Autor Tópico: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)  (Lida 3535 vezes)

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Offline Mr. Lupa

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Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Online: 14 de Fevereiro de 2007, 16:13:52 »
Tendo em vista a necessidade esclarecer a todos sobre mitologia, que não tem nada a ver com a verdadeira ciência, recomendo a leitura e tradução, bem como a ampla divulgação dos livros:

- Richard Milton – Shattering the Miths of Darwinism
 
- Jonathan Wells – Icons of Evolution
 

Ao mesmo tempo, trago um pequeno artigo para ser amplamente divulgado, atualizando o livro “O Relojoeiro Cego”, sob o título “Franken Dawkins”, do Prof. Roberto C. de Azevedo.






“Franken Dawkins”

Roberto César de Azevedo

Richard Dawkins é considerado como o maior propagandista atual do evolucionismo, autor de várias obras também em português, dentre as quais “O Relojoeiro Cego”.
O objetivo deste artigo compacto é analisar este livro sob o ponto da evidência científica atual.
Ao lado das citações textuais de Dawkins, aparece o número da página do livro “O Relojoeiro Cego”, tendo em vista facilitar sua localização.
Dawkins insiste que “é preciso ter sempre em mente que não existe nenhuma sugestão de planejamento deliberado”. (234)
“A vida não tem um objetivo a longo prazo. Não existe um alvo muito distante, nenhuma perfeição final, embora a vaidade humana acalente a idéia absurda de que nossa espécie é o objetivo final da evolução”. (84)
Esta idéia absurda foi defendida por Darwin: “Por isso, podemos antever com confiança um futuro seguro... e como seleção natural trabalha exclusivamente em prol e função de cada ser, tudo o que cada qual adquiriu, seja no que se refere ao corpo, seja no que se refere à mente, tenderá a evoluir no sentido de alcançar a perfeição”. (350)
Dawkins nem percebe que a idéia de ir alcançando a perfeição é básica no pensamento darwiniano e no próprio conceito da evolução. Do simples para o complexo, do unicelular para o pluricelular, do pequeno para o grande, do bestial para o inteligente e da cegueira total para a visão plena.
Para Dawkins, a seleção natural é o relojoeiro cego (42), um processo cego. A seleção natural cumulativa é também um relojoeiro cego. (85) Ou seja, a seleção natural ou cumulativa, um processo cego, não leva a lugar algum.
Os ingredientes básicos da seleção cumulativa são:
a. Propriedade de auto replicação
b. Erros genéticos
c. Alguns replicadores deveriam exercer poder sobre o seu próprio futuro
Assim, como já observamos o DNA primitivo sofreu desde o início de um processo degenerativo de erros genéticos.
Se isto é verdade então a evolução se tornaria inviável, pois não teria como avançar no processo.
A evolução necessita obrigatoriamente das mutações degenerativas e erros genéticos. Isto conduz à extinção.
Percebendo o fracasso da explicação, transfere o poder do Criador para o DNA!
Só que este DNA deverá aumentar a sua capacidade e ação para cegamente e sem intenção, propósito ou objetivo, por zilhões de milagres chegar ao tempo atual formando os complexos seres vivos.
Depois de argumentar insistentemente na idéia do acaso cego, pois “todo este livro (O Relojoeiro Cego) foi dominado pela idéia do acaso”, fica a sensação de que não há qualquer indício de método científico nestas confusas tentativas de explicação.
Ou seja, o livro pode ter se demonstrado completamente inútil.
Para tentar consertar este paradoxo, Dawkins sugere o seguinte mecanismo:
Acaso cego + geração espontânea + incapacidade + bilhões de milagres + infinitas probabilidades + bilhões de anos = surge o primeiro ser vivo primitivo, num planeta sem oxigênio e pouca água.
Seu DNA é rudimentar. Então começam a surgir erros genéticos, pois “evolução... é a reprodução com erros”. (93)
Desde o começo portanto são necessários os Franken  Dawkins (monstros de Dawkins, que são monstros ou monstrinhos genéticos, e zilhões e milakrins-milagres de Dawkins).
Como vemos, esta postulação não é apenas anticientífica, mas um turbilhão de idéias desconexas e alucinantes que não explicam nada.
Imaginem a confusão mental na mente dos estudantes. Este ensino enganoso, no entanto é imaginado como científico. A que ponto chegamos!
A proposta criacionista é mais sólida. Os seres vivos são como relógios. São obras de arte do Criador.
O argumento de Paley de que o relógio deve ter tido um criador, e que o olho certamente teve um designer, não é uma falsa analogia.

Os seres vivos foram criados perfeitos e plenos, porém o “poderoso agente” (como diz Darwin) do mal atuou no passado e agora, degenerando.
O Criador é o Relojoeiro, o Designer, e as evidências se acumulam nesta direção.
O genoma de cada ser vivo no início era pleno, e por isto pôde suportar o processo degenerativo no decorrer dos séculos e milênios.
Apresentaremos na seqüência algumas considerações sobre o livro O Relojoeiro Cego de Richard Dawkins, à luz das evidências científicas com os seguintes títulos:

1. O Peixe com pernas
2. Raríssimos fósseis
3. Pulxiga ou beximão?
4. Planetas desolados
5. Os 1000 passos da visão
6. Maior tamanho do corpo
7. O milagre da geração espontânea
8. A origem milagrosa da inteligência
9. O Lamarckismo de Dawkins
10. Pulando de galho em galho
11. Pobres embriões
12. O código genético

1. O Peixe com pernas
Para Dawkins, as barbatanas do peixe celacanto eram “parecidas com pernas”. (362)
O primeiro passo da aplicação do método científico requer uma observação cuidadosa.
Ainda no tempo de Darwin, os evolucionistas imaginaram que teria existido um peixe com pernas ou patas, um elo de transição para a existência dos quadrúpedes, que caminhava em terreno lodoso de lagoas primitivas. E o celacanto foi escolhido. Ele seria primitivo, e teria quase 400 milhões de anos, segundo a evolução.
O celacanto nesta ocasião era um peixe fóssil extinto, encontrado em todos os continentes.
Quase 80 anos depois da publicação do livro de Darwin, quando este “elo imaginário” já estava consolidado, em 1938 foi encontrado um celacanto vivo.
Após um exame cuidadoso, ficou absolutamente claro que este peixe não tem patas ou pernas, como vive a 400 metros de profundidade em água do mar, e não evoluiu.
Como o fóssil do celacanto era encontrado no interior de todos os continentes, e é de água marinha, isto apontava para a invasão do mar em todos os continentes. Catástrofe universal, o oposto do uniformismo evolucionista.
Só que ao examinarmos com cuidado este fóssil e o peixe atual, realmente não tinha nem pernas nem patas. Uma observação mal feita.
Na década de 1990, novamente este peixe foi filmado no seu habitat natural com suas nadadeiras perfeitamente adequadas para o ambiente aquático. Não havia pernas ou patas. Eu assisti, junto com milhões de pessoas o celacanto nadando tranquilamente.
Desde 1938, passaram-se mais de 65 anos, e desde Darwin quase 150 anos. É inadmissível que mesmo um ignorante em ciências possa continuar afirmando tal absurdo. E como Dawkins é zoólogo significa que além da observação ser descuidada, pode desqualificá-lo como cientista.
E além disto continuar a insistir nos livros atuais que o Celacanto, Ichthyostega ou qualquer outro peixe tenha pernas ou patas, é ensino enganoso.

2. Raríssimos fósseis
“Muito raramente um animal ou planta morta se fossiliza”. (278)
Dawkins está repetindo a afirmação de Darwin de que os fósseis seriam raríssimos.
Para os evolucionistas, o número de fósseis obrigatoriamente é mínimo porque num ambiente uniforme, sem catástrofes, por acaso algum animal ou pedaço de folha morta vai para o fundo de uma lagoa ou de um rio e com algumas partículas de areia sobre os mesmo, resultará por casualidade num fóssil.
O que porém vemos na evidência fóssil, nos dados coletados pela ciência, é uma quantidade de fósseis que se medem às toneladas, aos milhões.
O processo da formação de fósseis é: presença abundante de água, soterramento rápido na lama, morte repentina, catastrófica. Nada de uniformismo e lentidão. E o resultado é o sepultamento de milhões de animais e plantas.
Observe o carvão fóssil vegetal. São bilhões de toneladas. E cada tonelada fóssil resultou de 8 a 10 toneladas de massa vegetal fresca. As turfeiras do Alasca e região ártica com 900 quilômetros cúbicos de animais e vegetais fósseis, os dinossauros enormes, pesando cada um de 5 a 20 toneladas, sepultados, enterrados no mundo todo, assim como peixes. E as bilhões de toneladas do petróleo, o combustível fóssil?
A afirmação de Dawkins não corresponde à evidência fóssil. Está rejeitando os dados.
Na página 330 afirma que “os fósseis são os únicos testemunhos diretos sobre animais e plantas do passado distante”. Concordamos. Por isto apenas a quantidade de fósseis, aos milhões contradizem a afirmação do autor. Mas, além disto, há fósseis tão bem conservados que apontam para o sepultamento em vida, em poucas horas.

3. Pulxiga ou beximão?
Uma idéia curiosa de Dawkins, de que a bexiga natatória dos peixes “tenha começado com um pulmão, ao longo da evolução tornou-se uma bexiga natatória”. (135) Ou seja, era um pulmão e se tornou uma bexiga a “pulxiga”.
Para Darwin, era a bexiga natatória que se tornou pulmão “não tenho dúvidas quanto a este fato”afirma o pai do evolucionismo. É o “beximão”.
Quem estaria certo? Nenhum dos dois! É uma dedução mal feita, baseada numa idéia inadequada.
A bexiga natatória do celacanto atual, que teria “evoluído” para pulmão, apresenta em seu interior substancias gordurosas. Não é a precursora do pulmão.
Em outra palavras, tanto Dawkins como Darwin fizeram uma dedução inadequada, fruto de uma idéia equivocada.
Note a irresponsabilidade destes autores, lançando idéias imaginárias como se fossem verdadeiros fatos. Isto não é ciência.

4. Planetas desolados
Foi Oparin, no início do século passado, que ao observar os planetas do sistema solar, completamente desolados e sem vida, imaginou que seriam semelhantes à terra primitiva. Este planetas, teriam 4,6 bilhões de anos e são impróprios à vida.
Dawkins toma a mesma idéia destes “planetas sem vida e primitivos”(215), e raciocina que a partir desta situação, por acaso, cego e sem nenhuma intenção surgiu o planeta água, de cor verde e azulada, ao qual chamamos de Terra.
É evidente que a partir do fato que até hoje estes planetas não têm vida, não é possível deduzir que pudessem originar vida!
É uma dedução absurda, defendida por um “cientista” que não vê o óbvio.
O contraste é monumental. A Terra foi planejada, preparada para abrigar a vida por um Criador inteligente.
As pré-condições para a vida são: oxigênio livre e água abundante.
Mas Dawkins insiste que “é quase certo que não havia oxigênio livre na atmosfera primitiva”. (219)
Ora, desde 1980, os cientistas já sabem que é certo que havia oxigênio na atmosfera terrestre, chamada de primitiva. Isto desqualifica não só Dawkins, como as experiências de Miller.
Mas, muito antes disto, era óbvio que a idéia não se baseava na observação científica, pois as algas cianofícias ou cianobactérias, que teriam segundo a evolução 4 bilhões de anos, faziam fotossíntese (ou seja usavam bióxido de carbono) e respiravam (ou seja, teria que haver oxigênio livre).
A questão, porém, é mais complicada. Se a terra e os planetas surgiram a 4.6 bilhões de anos, e as cianobactérias aparecem prontas a 4 bilhões, restas apenas 600 milhões de anos sob altíssima temperatura, inviável à vida.
E as cianobactérias são muito semelhantes às atuais.
A maior autoridade neste assunto é o Dr James William Schopf, que esteve no Brasil em 1994 e declarou que elas “se parecem tanto com as algas azuladas, que existem atualmente. Seria isto uma prova de que a teoria da evolução precisa reparos e que não houve evolução com esses seres” (Ciência Hoje, agosto 1994).
Note que as cianobatérias, ou algas azuladas, surgiram prontas, completas, como as de hoje. Nada de “milagrinhos ou milakrins” e evolução lenta.
Insistir neste erro e continuar a ensiná-lo é ensino enganoso.

5. Os 1000 passos da visão
O autor do livro “O Relojoeiro Cego” afirma que o olho humano é um “design tão primoroso, que não pode ter surgido por acaso”. (455)
Imediatamente, afirma que houve 1000 acasos cegos, sem desígnio, intenção ou propósito para surgir o olho.
Estes 1000 milagres sugeridos pelo autor, foram a partir de uma visão de apenas 0,001% e foram cumulativas, felizes, vantajosas e seqüenciais. Mas como a maioria destes “milagres” era prejudicial, impróprio ou degenerado, ocorreram milhões de monstros com olhos em qualquer lugar do corpo, como “na sola dos pés” (459). Estes pseudo olhos não estavam conectados ao sistema nervoso central. Certamente necessitaríamos de outros milhares de milagres para fazer tal conexão.
Podemos chamar estes monstros de “Franken Dawkins” ou para simplificar “Frakins”.
Só que não se encontraram estes fósseis monstruosos.
Dawkins fala em uma “série grande de intermediários” (460) e Darwin de “incontáveis elos”. Imaginando que Darwin precisava de 10 elos para passar de uma espécie para outra, com Dawkins o número é muito maior. Só para o olho, 1000 passos ou mais. Temos 200 órgãos, sistemas ou tecidos diferentes, então já agregaríamos mais alguns milhares e elos felizes e seqüenciais. Para cada milagre, seriam outros milhares de “Frakins”.
Outro monstro sugerido é o da formação do ouvido “qualquer pedaço de pele... detectando vibrações... facilmente... daria origem ao ouvido”.(138)
Esta afirmação não é apenas um absurdo. É irresponsável, indigna de um cientista. Imaginem ouvido estourando na pele de animais ou na planta dos pés. Um monstro atrás do outro. E usa a palavra facilmente. É um insulto!
Este delírio evolutivo não encontra nenhum respaldo na evidência fóssil ou atualmente.
Até agora os elos não foram encontrados, e a lista mal chega a três dezenas, metade deles são observações mal feitas, deduções equivocadas e até fraudes. Para mais detalhes veja a lista sugestiva de elos no livro Genoma, deste autor. 
Como as espécies fósseis surgem repentinamente e completas, plenas, esta evidência corrobora a idéia do surgimento em apenas um só passo, fruto de um plano objetivo do Criador, e não estes milhões de milagres, os “milakrins” de Dawkins.

6. Maior tamanho do corpo
Para Dawkins, há uma “tendência... no maior tamanho do corpo com o passar das eras”. (388)
Este pensamento vem de Darwin. “Do simples para o complexo, do unicelular para o pluricelular, do pequeno para o grande... da cegueira para a visão...”
Esta concepção não tem base nos fósseis, que em geral apresentam uma evidência oposta à declaração de Dawkins.
Veja alguns exemplos:

   Fósseis    Atuais    *Proporção do tamanho
Atual em relação ao fóssil
1. Licopódios (vegetal)   20 a 30 m   2 m   10%
2. Pteridófitas (samambaia)   2 a 5 m    0,5 a 3 m   25%
3. Aranha   60 cm   15 cm   25%
4. Libélula   70 cm   14 cm   20%
5. Tubarão (carcharodon)   25 m   6m   24%
6. Jacaré   18 m   6m   33%
7. Pingüins    1,70 m   0,60 cm   35%
8. Condor   7 m   3 m   43%
9. Tatu   3,5 m   1,5 m   43%
10. Preguiça   3 m   1 m   33%
11. Elefante   3,5 a 5 m   3 m   75%
Média total          33,3%

Portanto a evidência fóssil é o oposto da afirmação do autor do Relojoeiro Cego, pois a predominância de um fóssil de uma dada espécie, em geral é superior em tamanho em relação às atuais, que correspondem a 33% a 40% de sua antepassada.

7.   O milagre da geração espontânea
Segundo Dawkins, a “probabilidade da geração espontânea... é uma em 1 bilhão” “um evento fortuito e milagroso”. (214)
Poderia ser uma em alguns “zilhões” de anos. Darwin e todos os evolucionistas modernos aceitam o milagre da geração espontânea.
Mas em 1864, Louis Pasteur, um criacionista convicto, demonstrou cabalmente, experimentalmente e cientificamente que esta crendice popular é fruto de ignorância. Vida só provém de vida.
Este trabalho foi apresentado no dia 07 de abril de 1864 na Academia de Ciências de Paris, e Darwin recebeu uma cópia do mesmo.
E até hoje, sem evidência científica alguma, o ensino enganoso da geração espontânea é não só defendido por pseudo-cientistas, mas aparece em qualquer livro de biologia, tentando desqualificar Pasteur!
Como que Dawkins, 140 anos depois insiste neste gravíssimo erro?
Na tentativa desesperada de explicar a origem da vida sem o Criador, usa um argumento frágil. “Explicar a origem da máquina de DNA/proteína invocando um Designer sobrenatural é não explicar absolutamente nada, visto que a origem do Designer fica inexplicada. É preciso dizer algo como “Deus sempre existiu”.
Baseando-se nesta ingenuidade, quando Dawkins dirige o seu automóvel, ou viaja de avião, se não sabe a origem do engenheiro que imaginou estes veículos pode concluir que ele nunca existiu.
Mas ele afirma que é necessário dizer que “Deus sempre existiu”. Então vamos repetir: “Deus é eterno, sempre existiu”.
Nos dois casos o argumento de Dawkins é ingênuo de um lado e descabido no outro.
Mas pior do que isto, explicar a origem da máquina de DNA invocando um acaso cego e incapaz, aí sim, não é explicar absolutamente nada. Mais grave ainda é negar o milagre da geração espontânea e ao mesmo tempo dizer que o evento é “fantástico e milagroso”. (214)
Qual o resultado desta confusão mental para os estudantes?
Outra idéia exposta pelo autor é a “teoria da lama”, onde Dawkins, baseado em Graham, Cairns e Smith, segundo a qual, a partir da argila, cristais minerais tem propriedades de “replicação, multiplicação, hereditariedade e mutação”(228), acreditando na reprodução e árvores genealógicas de argila (231). São idéias destituídas da realidade e da evidência científica.


8.   A origem milagrosa da inteligência
O surgimento da inteligência foi um “colossal golpe de sorte” (216), ou um milagre. Mais um “milakrin”.
Darwin pergunta: “Porque teria o cérebro de estar encerrado numa caixa craniana composta por placas ósseas tão numerosas e de tão extraordinária conformação?”. (pg. 319 do livro Origem das Espécies).
Como que o cérebro foi parar onde está? Note que tudo é por um acaso cego, sem plano ou objetivo. A cegueira e a incapacidade são vitais no processo evolutivo.
Se para os olhos são necessários 1.000 passos ou milagres, quantos seriam precisos para o cérebro e a inteligência?
Quem sabe alguns “zilhões” de milagrinhos sucessivos.
Mas e se o cérebro surgisse não na caixa craniana mas “na sola do pé”em baixo do braço, ou a caixa craniana surgindo a esmo em qualquer lugar do corpo? Quantos “Franken Dawkins” monstruosos teriam de surgir?
E onde há fósseis com estas características?
Notem a dependência permanente de milagres e acasos felizes.
E Dawkins insiste que tudo resulta de acasos completamente cegos, incapazes, sem desígnio e propósito. Que tipo de raciocínio alucinante é este?

9.   O Lamarckismo de Dawkins
Apesar do Lamarckismo ser uma “idéia absolutamente falsa”(418), Darwin e os evolucionistas atuais, e especialmente Dawkins, acreditam nela!
Ao ler sobre como os seres humanos se tornaram bípedes ou inteligentes, aparece a “explicação” Lamarckista do uso ou desuso, e a intenção de que algum órgão ou característica evolua.
Mas Dawkins dá um passo ousado, insinuando que o cérebro é também Lamarckista, que o mesmo “acha conveniente” coordenar o sentido da visão, audição ou olfato”(61).
Os peixes “aperfeiçoaram” a bexiga natatória (136); os peixes elétricos “inventaram” sua técnica (149), os morcegos e algumas aves “inventaram a ecolocalização” (146), os golfinhos “desenvolveram um sofisticado equipamento de ecolocalização”. (147)
Acredita que as fêmeas dos pavões, aumentam das caudas, dos pavões machos (312); e que o DNA tem poder sobre o seu futuro (223) e até a argila “tem os seus propósitos”. (234)
Assim, a falsidade Lamarckista, além de continuar na mente dos evolucionistas, é transferida para animais, plantas, órgãos, sistemas, DNA e matéria bruta.
Todos estes milagres são aceitos e descritos como altamente científicos! Se assemelha a uma forma primitiva de panteísmo.
Sem perceber esta confusão, ele ataca um dos maiores Lamarckistas, evolucionistas que foi o notável T.D. Lysenko “seu fanatismo antimendeliano, sua crença fervorosa e dogmática na herança dos caracteres adquiridos... suas concepções ignorantes passaram as únicas permitidas no ensino das escolas soviéticas por toda uma geração. Um dano incalculável causado à agricultura soviética”. (423)
Vejam o desastre desta idéia falsa. Mas ela continua a ser ensinada nos livros de ciências e biologia atuais, está embutida no livro de Dawkins e está na mente dos evolucionistas.
É bom lembrar que Gregor Mendel, o pai da genética, era criacionista.
Como afirma Franklin Rumjanek: “no íntimo somos todos (os evolucionistas) Lamarckistas”. (Ciência Hoje, Janeiro-fevereiro 2004 – pg 15)

10.   Pulando de galho em galho
As asas começaram a “existir através de abas de pele crescendo a partir de ângulos das articulações”. (137)
Darwin também “não via qualquer dificuldade insuperável em acreditar na possibilidade de que a seleção natural continue desenvolvendo essa membrana (do lêmur voador) até transformá-lo num verdadeiro membro alado, à semelhança do que deve ter ocorrido com os morcegos”. (155/156)
Assim, animais pulando de galho em galho, começaram a planar e depois voar.
Este tipo de explicação além de ingênua, é hilariante.
Mais sério ainda é que sabemos hoje que os morcegos fósseis de 60 milhões de anos, de acordo com a evolução, tinham asas e voavam perfeitamente, como também tinham todo o sistema de ecolocalização. E os lêmures voadores somente surgiram 20 milhões de anos depois.
Não há nenhuma evidência de que esta idéia tem respaldo nos fatos, é uma pura invenção do autor.
E teria ocasionado milhões de mortes. A falha nos saltos poderia ser a morte dos animais pulando de galho em galho. Justamente os que caiam deveriam ter voado. Os que não voavam é que resolveram adquirir asas!

11.   Pobres embriões
Outra grave distorção é a questão embrionária. Dawkins acredita no conceito sepultado há um século, que o desenvolvimento embrionário recapitula a história da vida. E comete o erro de citar J.B. Haldane “algo semelhante à transição da ameba para o homem ocorre em todo útero materno em apenas 9 meses”.
O ser humano não se torna ser humano (não é uma ameba), mas é ser humano desde a fecundação. Ele se desenvolve como ser humano.
Dawkins imagina que as “mutações têm que atuar modificando os processos de desenvolvimento embrionário existentes”. (221)
Isto pode significar uma ampliação na criação de monstrengos embriológicos inviáveis.
O autor se detém em seus “biomorfos”, garatujas imaginárias resultante de um programa de computador planejado para ir ampliando formas e figuras. E elimina o autor de computador planejado para ir ampliando formas e figuras. Elimina também o autor do projeto (o próprio Dawkins) e o programador!
O que não podemos esquecer é que a fraude de Ernest Haeckel, supondo que os embriões humanos são muito parecidos com outros animais foi desmascarada em 1868. É inadmissível que depois de 140 anos se insista na mesma como “prova de ancestralidade comum”.
Os biomorfos representam uma distorção do método científico e uma forma inadequada e imaginária que não ocorre na natureza.
Os embriões de qualquer espécie se desenvolvem segundo o seu código genético, seguindo um rigoroso plano formulado pelo Criador.

12.   O código genético
Conforme Dawkins, “o cerne de todo o ser vivo... são informações, palavras, instruções”. (170)
Mas ao tentar explicar o seu surgimento, descamba para a ingênua e anti-científica idéia de cegueira, falta de objetivo ou desígnio. E quer eliminar o Designer.
Quem primeiro percebeu que a tecnologia da informação dos genes é digital, foi Gregor Mendel, um criacionista convicto que se opunha a Darwin, o qual recebeu o seu trabalho produzido em 1868 e estava em sua biblioteca.
Com isto Darwin retardou a genética por pelo menos 40 anos.
Felizmente, hoje o Dr. Francis Collins declarou com todas as letras que o genoma “é nosso livro de instruções previamente conhecido somente por Deus”.
A pergunta que Dawkins não quer responder é: Quem é o autor do código genético e da informação do genoma? O genoma tem um codificador, o qual planejou as informações, palavras e instruções da espécie.
Completando o seu livro, Dawkins sugere os seguintes elementos como essenciais no processo evolutivo:
a.   Uniformismo com lentidão máxima
b.   Uma série monumental de elos intermediários
c.   Milagres para guiar cada passo
d.   Tempo suficientemente grande, infinito, de preferência.


a.   Uniformismo com lentidão máxima
Alfred Wegener era um literalista bíblico que, a partir da história bíblica, sugeriu o conceito do afastamento dos continentes (deriva continental) que separou os mesmos, ocasionando mudanças geológicas catastróficas e tão terríveis que desfiguraram o planeta. E isto ele associou ao dilúvio bíblico universal. Foi duramente atacado e ridicularizado. Depois de três décadas, ainda em meados do século passado, os geólogos os evolucionistas humilhados reconheceram que o uniformismo lento estava fraturado.
Para Dawkins, o gradualismo lento é o “cerne da teoria da evolução”, que está comprometido há pelo menos cinco décadas.

b.   Uma série monumental de elos intermediários
Como já demonstramos, não mais de 30 elos foram sugeridos, metade dos quais são observações mal feitas, imprecisões e até fraudes.

c.   Milagres para guiar cada passo
Como Dawkins inventou os “Franken Dawkins” estes monstros condenados à morte em grande profusão, na base de 1 mil por passos de apenas um órgão ou sistema, tornou quase que inviável o processo evolutivo na base do erro genético permanente. Degeneração avassaladora. Ele nem se dá conta do prejuízo desta idéia infeliz.
Por isto, a quantidade de milagres, os “milakrins” propostos, devem ser na base de milhões para cada espécie dar certo.
E continua Dawkins a dizer que tenhamos sempre “em mente que não existe nenhuma sugestão de planejamento deliberado”. (232)
Isto quer dizer que evolucionismo é sinônimo de cegueira permanente e incapacidade plena de realizar qualquer coisa.

d.   Tempo suficientemente grande, infinito, de preferência.
Dawkins, ingenuamente acha que “dado um tempo infinito... qualquer coisa é possível”. (207). É uma afirmação temerária e perigosa. É também o argumento da ignorância, o qual pouco explica sobre o processo evolutivo. Mas concordamos que é uma tentativa de ganhar tempo!

Há, porém, algumas declarações importantes no livro “O Relojoeiro Cego”:
“Com certeza, a vida surgiu uma vez aqui nesta planeta”(212), com a qual concordamos. E a vida que surgiu foi num planeta preparado pelo Criador para que ela fosse plena e abundante.
Apresenta também um interessante desafio “Se um único crânio de mamífero bem examinado, por acaso aparecesse em rochas de 500 milhões de anos, toda a teoria moderna da evolução cairia por terra”. (330) É uma afirmação perigosa e comprometedora. Cuidado!
Outra declaração é de que “as andorinhas voam” (28), têm design. Aliás consideramos esta descoberta de Dawkins como primordial na compreensão das aves.
Para voar não bastam as asas. São as penas, o design do projeto, os ossos mais leves, os pulmões planejados para o vôo, a visão precisa dos objetos para o ato de voar, a capacidade inigualável de pousar num fio elétrico ou numa fina haste vegetal sem errar.
Portanto Dawkins já andou dois terços do caminho. Falta o mais inteligente e completo que é reconhecer que as andorinhas tem um Designer Inteligente, criativo, que aprecia o belo, as cores, é O ARTISTA MESTRE!
Cada ser vivo proclama a glória do Criador.


Roberto César de Azevedo
Bacharel e Licenciado em  Ciências
Biológicas pela USP
Mestre em Ciências da Comunicação - USP

Offline Charles

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #1 Online: 14 de Fevereiro de 2007, 17:13:07 »
Prezado Roberto,

Por mais que eu não goste do Dawkins, estas afirmações que vc está fazendo sobre o conteúdo do livro dele são absurdas.

Em primeiro lugar, como eu imagino que vc seja cristão, eu acho que vc realmente deveria checar suas fontes. Você sabia que Jonathan Wells, autor de um dos livros que vc cita no início, é membro da igreja da unificação, mais conhecida pelo seu líder, o reverendo Moon? Além disso, pelo que me lembro, o Milton voltou atrás de boa parte do que ele escreveu.

Além disso, o que vc faz neste texto é simplesmente repetir argumentos muito batidos, dignos do grande Adauto Lourenço. Todos já foram abordados ad nauseum e foram refutados inúmeras vezes. É tanta coisa que dá até preguiça de começar, por isso vou deixar pra outro responder.

Finalmente, gostaria de de dizer que o argumento do intelligent design é CONDENADO por muitos cristãos ortodoxos como má teologia, o chamado "God of the gaps". Ou seja, Deus só estaria nas falhas de nosso conhecimento. O conhecimento aumentaria, Deus diminuiria… isso é um absurdo para a maior parte dos teólogos sérios. E lembre que muitos cristãos, desde Billy Graham até Francis Collins, acreditam que a evolução foi o mecanismo utilizado por Deus na sua criação.

p.s.: Lembro da minha afirmação anterior, que a arrogância do Dawkins é lenha na fogueira do pessoal do ID.
« Última modificação: 14 de Fevereiro de 2007, 17:15:43 por charles »

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #2 Online: 14 de Fevereiro de 2007, 17:31:29 »
O icons of evolution é bem destrinchado aqui:

http://www.ncseweb.org/icons/

Valeria muito mais a tradução disso. Se tiver um tempo livre vou ver se entro em contato com eles e coloco na minha lista de artigos relacionados à traduzir.

O outro talvez até me lembre de nome, mas nada de específico. Não passa de mais um duma das muitas tentativas de fundamentalistas de depredar o conhecimento científico, já bem estabelecido há mais de um cético. Para uns, a interpretação fixista do gênesis tem mais valor que o "não mentirás", infelizmente. :(


Numa breve busca, encontrei ao menos isso:

Citar
14. Milton, Richard, Shattering the Myths of Darwinism, (Rochester, VT: Park Street Press, 1997).

This book has not been widely reviewed in the scholarly literature. We could, in fact, find only three reviews, counting one in Library Journal. The author is a British journalist who has something of a reputation as a crank. In his more recent book, Forbidden Science, he expressed enthusiasm for "Kirlian" photography, spoon- bending, Velikovskianism, cold fusion, and other oddities (a review is attached for your further information).

The full title of the book is The Facts of Life: Shattering the Myth of Darwinism and the actual date of publication is 1992, not 1997.
http://www.ncseweb.org/resources/articles/3282_analysis_of_the_melvindale_sci_10_30_1998.asp


De vez em quando os criacionismo vem misturado com pseudociências mais diversas...

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #3 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 12:34:06 »
Eu já tenho um artigo no meu blog que refuta o livro de Wells (Icons of Evolution) de cabo a rabo:

http://biologiaevolutiva.blogspot.com/2006/03/cones-da-anti-evoluo.html

Vamos a outro refutação (que inclusive estou pensando em expor no meu blog):


Para Dawkins, a seleção natural é o relojoeiro cego (42), um processo cego. A seleção natural cumulativa é também um relojoeiro cego. (85) Ou seja, a seleção natural ou cumulativa, um processo cego, não leva a lugar algum.
Os ingredientes básicos da seleção cumulativa são:
a. Propriedade de auto replicação
b. Erros genéticos
c. Alguns replicadores deveriam exercer poder sobre o seu próprio futuro
Assim, como já observamos o DNA primitivo sofreu desde o início de um processo degenerativo de erros genéticos.
Se isto é verdade então a evolução se tornaria inviável, pois não teria como avançar no processo.
A evolução necessita obrigatoriamente das mutações degenerativas e erros genéticos. Isto conduz à extinção.

Como estou com preguiça de refutar algo tão bobo com minhas próprias palavras, aí vai uma resposta de Rubens Pazza:

   "Embora o senso comum possa fazer parecer, a maioria das mutações não é deletéria, mas neutra. Isso é fácil de ser observado. Na maioria dos organismos eucariotos, é verificado grande quantidade de DNA não codificante. Como as mutações são em geral ao acaso, a probabilidade de uma mutação acontecer em uma região não codificante é muito grande, proporcional à relação entre genes e seqüências não codificantes do genoma. Mas não é só isso. Eucariotos apresentam uma constituição gênica composta por exons e íntrons, além de, em alguns casos em se tratando de genes repetitivos há também espaçadores não transcritos ou ainda espaçadores intergênicos. Os exons são as seqüências que efetivamente terão seus mRNAs traduzidos a proteínas. Já os íntrons são retirados do transcrito primário, não sendo traduzidas em proteínas, assim como os espaçadores intergênicos. Como o próprio nome já diz, os espaçadores não transcritos não são transcritos. Temos assim, mais uma forma de uma mutação não ser deletéria. Mas ainda não acabou. Alguns aminoácidos são codificados por mais de um códon. Logo, uma mutação que altere um códon que codifica alanina, por exemplo, para outro códon que codifica alanina, não vai apresentar problema algum. Se estes casos ainda não bastam, temos mais um. A função de uma proteína depende de sua estrutura tridimensional. Esta estrutura é definida de acordo com a seqüência de aminoácidos e as características individuais destes. Exceto na região de atividade ou regulação de enzimas e em alguns outros casos que comprometam a funcionalidade da proteína, é possível que um aminoácido seja trocado por outro de característica semelhante (polaridade, tamanho, etc.).

Se vocês pensam que acabou, estão enganados. Para que uma mutação seja passada adiante, ela deve acontecer nos tecidos germinativos, caso contrário não será transmitida aos descendentes. Uma mutação que acontece no estômago, por exemplo, pode ativar algum oncogene, mas jamais será transmitido aos descendentes do indivíduo. A menos que aconteça antes do indivíduo se reproduzir nem mesmo mutações no tecido germinativo são necessariamente transmitidos aos descendentes. Além disso, uma mutação num Gene que é expresso apenas no rim, por exemplo, só vai ter efeito no rim, em nenhum outro tecido.

Como se pode perceber, há inúmeras chances de uma mutação não alterar nada além da seqüência do DNA, não comprometendo, a priori, nenhuma atividade celular. Em se tratando de organismos unicelulares, entretanto, uma única mutação pode alterar bastante o fenótipo e contribuir para a modificação da espécie. No caso de organismos unicelulares, que não apresentam íntrons (ou são raros), nem espaçadores, a probabilidade de que uma mutação seja neutra é menor, certamente. Mas é bom lembrar que uma bactéria como a Eschirichia coli, dobra sua colônia a cada 20 minutos. Uma ou outra célula mutante inviável não faria o menor problema. "

http://www.biociencia.org/option=com_content&task=view&id=57&Itemid=81




Percebendo o fracasso da explicação, transfere o poder do Criador para o DNA!
Só que este DNA deverá aumentar a sua capacidade e ação para cegamente e sem intenção, propósito ou objetivo, por zilhões de milagres chegar ao tempo atual formando os complexos seres vivos.
Depois de argumentar insistentemente na idéia do acaso cego, pois “todo este livro (O Relojoeiro Cego) foi dominado pela idéia do acaso”, fica a sensação de que não há qualquer indício de método científico nestas confusas tentativas de explicação.
Ou seja, o livro pode ter se demonstrado completamente inútil.
Para tentar consertar este paradoxo, Dawkins sugere o seguinte mecanismo:
Acaso cego + geração espontânea + incapacidade + bilhões de milagres + infinitas probabilidades + bilhões de anos = surge o primeiro ser vivo primitivo, num planeta sem oxigênio e pouca água.
Seu DNA é rudimentar. Então começam a surgir erros genéticos, pois “evolução… é a reprodução com erros”. (93)
Desde o começo portanto são necessários os Franken  Dawkins (monstros de Dawkins, que são monstros ou monstrinhos genéticos, e zilhões e milakrins-milagres de Dawkins).
Como vemos, esta postulação não é apenas anticientífica, mas um turbilhão de idéias desconexas e alucinantes que não explicam nada.
Imaginem a confusão mental na mente dos estudantes.

Dawkins jamais disse que adaptações complexas são produzidas pelo acaso.O acaso tem papel neste tipo de evolução, mas ele é secundário.Seleção natural não é acaso e só quem diz o contrário é que não entende nada de evolução adaptativa.Se fosse acaso, ela se chamaria “sorteio natural” e não seleção natural.


1. O Peixe com pernas
Para Dawkins, as barbatanas do peixe celacanto eram “parecidas com pernas”. (362)
O primeiro passo da aplicação do método científico requer uma observação cuidadosa.
Ainda no tempo de Darwin, os evolucionistas imaginaram que teria existido um peixe com pernas ou patas, um elo de transição para a existência dos quadrúpedes, que caminhava em terreno lodoso de lagoas primitivas. E o celacanto foi escolhido. Ele seria primitivo, e teria quase 400 milhões de anos, segundo a evolução.
O celacanto nesta ocasião era um peixe fóssil extinto, encontrado em todos os continentes.
Quase 80 anos depois da publicação do livro de Darwin, quando este “elo imaginário” já estava consolidado, em 1938 foi encontrado um celacanto vivo.
Após um exame cuidadoso, ficou absolutamente claro que este peixe não tem patas ou pernas, como vive a 400 metros de profundidade em água do mar, e não evoluiu.

Os peixes crossopterigianos não são considerados intermediários apenas por causa das nadadeiras ósseas e sim por causa das muitas características esqueletais parecidas com as dos anfíbios.O fato desses peixes terem órgãos distintos aos anfíbios não retiram sua
característica de transicionalidade.Celacantídeos são transicionais sim, eles são os animais mais próximos entre os peixes em relação aos proto-tetrápodos.Entretanto, não existe a espécie "celacanto".Os celacantos atuais são da família Latimeriidae, que se especializaram
em águas profundas e os Eusthenoptheron (considerado os mais próximos aos tetrápodes) são de OUTRA família e que se adaptaram a águas mais rasas.

Como o fóssil do celacanto era encontrado no interior de todos os continentes, e é de água marinha, isto apontava para a invasão do mar em todos os continentes. Catástrofe universal, o oposto do uniformismo evolucionista.
Só que ao examinarmos com cuidado este fóssil e o peixe atual, realmente não tinha nem pernas nem patas. Uma observação mal feita.
Na década de 1990, novamente este peixe foi filmado no seu habitat natural com suas nadadeiras perfeitamente adequadas para o ambiente aquático. Não havia pernas ou patas. Eu assisti, junto com milhões de pessoas o celacanto nadando tranquilamente.
Desde 1938, passaram-se mais de 65 anos, e desde Darwin quase 150 anos. É inadmissível que mesmo um ignorante em ciências possa continuar afirmando tal absurdo. E como Dawkins é zoólogo significa que além da observação ser descuidada, pode desqualificá-lo como cientista.
E além disto continuar a insistir nos livros atuais que o Celacanto, Ichthyostega ou qualquer outro peixe tenha pernas ou patas, é ensino enganoso.

Existem sim fósseis de peixes-tetrápodes com nadadeiras quase transformadas em membros(Jennifer Clack, "Com os Pés em Terra Firme", Scientific American Brasil de Janeiro de 2006), e os dados paleoambientais mostram que o ambiente em que eles viviam eram mal-oxigenados e assim se levantar para flexionar o corpo fora d´água respirar podia ser muito útil, coisa já é útil em alguns peixes que complementam sua respiração com oxigênio do ar.Alguns fósseis mostram membros capazes de flexionar o corpo fora-d´água, mas se revela inadequado para qualquer caminhada.Por outro lado, existem peixes-tetrápodos que tem um ombro, um cotovelo e pulso.Tudo isso pode ser visto na reportagem de Clack citada.A alegação que o Icthyostega não tem pernas ou patas não passa de PURA IGNORÂNCIA.


2. Raríssimos fósseis
“Muito raramente um animal ou planta morta se fossiliza”. (278)
Dawkins está repetindo a afirmação de Darwin de que os fósseis seriam raríssimos.
Para os evolucionistas, o número de fósseis obrigatoriamente é mínimo porque num ambiente uniforme, sem catástrofes, por acaso algum animal ou pedaço de folha morta vai para o fundo de uma lagoa ou de um rio e com algumas partículas de areia sobre os mesmo, resultará por casualidade num fóssil.
O que porém vemos na evidência fóssil, nos dados coletados pela ciência, é uma quantidade de fósseis que se medem às toneladas, aos milhões.
O processo da formação de fósseis é: presença abundante de água, soterramento rápido na lama, morte repentina, catastrófica. Nada de uniformismo e lentidão. E o resultado é o sepultamento de milhões de animais e plantas.
Observe o carvão fóssil vegetal. São bilhões de toneladas. E cada tonelada fóssil resultou de 8 a 10 toneladas de massa vegetal fresca. As turfeiras do Alasca e região ártica com 900 quilômetros cúbicos de animais e vegetais fósseis, os dinossauros enormes, pesando cada um de 5 a 20 toneladas, sepultados, enterrados no mundo todo, assim como peixes. E as bilhões de toneladas do petróleo, o combustível fóssil?

Partes moles de organismos só se conservam em situações excepcionais.Algumas partes moles formam “fósseis de compressão”.Em um cenário pode ser formado através de aglomerados de samambaias comprimidas em posição estendida.Mesmo assim, sementes e esporos resistentes deixam mais fósseis que estas partes moles (Ridley, M.2006.Evolução,3ª edição, Editora Artmed,p.546)

Usualmente, a fossilização só preserva um animal se ele morrer num ambiente com muitas condições favoráveis a fossilização (presença de sedimentação favorece) e ainda por cima, esses sedimentos devem se compactar em rochas e não sofrerem erosão por milhares de anos.Porque você acha que no Oriente Médio está cheio de petróleo e no Japão não?


A afirmação de Dawkins não corresponde à evidência fóssil. Está rejeitando os dados.
Na página 330 afirma que “os fósseis são os únicos testemunhos diretos sobre animais e plantas do passado distante”. Concordamos. Por isto apenas a quantidade de fósseis, aos milhões contradizem a afirmação do autor. Mas, além disto, há fósseis tão bem conservados que apontam para o sepultamento em vida, em poucas horas.
 

Se existem 300.000 espécies fósseis, isso significa que existem fósseis aos milhões.Qual a contradição nisso?Dawkins disse que os fósseis são raríssimos EM COMPARAÇÃO COM O NÚMERO DE ESPÉCIES QUE DEVEM TER EXISTIDO NA TERRA.




3. Pulxiga ou beximão?
Uma idéia curiosa de Dawkins, de que a bexiga natatória dos peixes “tenha começado com um pulmão, ao longo da evolução tornou-se uma bexiga natatória”. (135) Ou seja, era um pulmão e se tornou uma bexiga a “pulxiga”.
Para Darwin, era a bexiga natatória que se tornou pulmão “não tenho dúvidas quanto a este fato”afirma o pai do evolucionismo. É o “beximão”.
Quem estaria certo? Nenhum dos dois! É uma dedução mal feita, baseada numa idéia inadequada.
A bexiga natatória do celacanto atual, que teria “evoluído” para pulmão, apresenta em seu interior substancias gordurosas. Não é a precursora do pulmão.
Em outra palavras, tanto Dawkins como Darwin fizeram uma dedução inadequada, fruto de uma idéia equivocada.
Note a irresponsabilidade destes autores, lançando idéias imaginárias como se fossem verdadeiros fatos. Isto não é ciência.

As conjecturas de Darwin sobre órgãos complexos não têm a menor relevância nos dias atuais.Qualquer conjectura era arriscada demais, porque isso envolvia conhecimento avançado demais para a época.

Quanto ao argumento de Dawkins, ele permaneceu intacto.Isso porque alguns peixes atuais têm uma cavidade no interior da boca e as vezes essa cavidade é ampliada formando uma bolsa respiratória rica em vasos sanguíneos, fazendo o papel de protopulmão.E daí que a “bexiga natatória do celacanto atual apresenta em seu interior substancias gordurosas”? A questão relevante é que uma cavidade que tenha gás no seu interior permita que o peixe fique igual um hidróstato em equilíbrio.É justamente por ela não ter tido aparência de bexiga natatória no início é que Dawkins disse que o protopulmão evoluiu para uma bexiga natatória.


4. Planetas desolados
Foi Oparin, no início do século passado, que ao observar os planetas do sistema solar, completamente desolados e sem vida, imaginou que seriam semelhantes à terra primitiva. Este planetas, teriam 4,6 bilhões de anos e são impróprios à vida.
Dawkins toma a mesma idéia destes “planetas sem vida e primitivos”(215), e raciocina que a partir desta situação, por acaso, cego e sem nenhuma intenção surgiu o planeta água, de cor verde e azulada, ao qual chamamos de Terra.
É evidente que a partir do fato que até hoje estes planetas não têm vida, não é possível deduzir que pudessem originar vida!
É uma dedução absurda, defendida por um “cientista” que não vê o óbvio.
O contraste é monumental. A Terra foi planejada, preparada para abrigar a vida por um Criador inteligente.

Outra distorção.Dawkins simplesmente disse que houve quem calculasse que o número de planeta minimamente adequados para abrigar vida é de 10 quintilhões.Baseado nisso, ele deduz que SE os cientistas calculassem que a probabilidade espontânea de geração de vida durante 1 bilhão de anos fosse, por exemplo, de 1 em 1 bilhão e SE a vida surgiu no Universo uma única vez, então poderíamos dizer que a vida seria um evento esperado no Universo.Ele analisou isso como uma possibilidade, não como um fato.O que ele está querendo dizer é que uma a Bioquímica pode concluir que o surgimento da vida é extremamente improvável e ainda assim ser possível dizer que esse evento tenha probabilidade grande de ocorrer por acaso, SE A VIDA SURGIU APENAS UMA VEZ NO UNIVERSO.Ele mesmo considera que esse argumento não é válido se a vida surgiu várias vezes no Universo.  

As pré-condições para a vida são: oxigênio livre e água abundante.
Mas Dawkins insiste que “é quase certo que não havia oxigênio livre na atmosfera primitiva”. (219)
Ora, desde 1980, os cientistas já sabem que é certo que havia oxigênio na atmosfera terrestre, chamada de primitiva. Isto desqualifica não só Dawkins, como as experiências de Miller.

É muito fácil dizer “os cientistas já sabem” sem citar nenhuma fonte. Na verdade, quase todos os investigadores que trabalham no estudo da atmosfera primitiva alegam que o oxigênio era essencialmente ausente durante o período em que vida originou (Copley, 2001. The Story of O. Nature 410:862-864) e conseqüentemente o oxigênio não poderiam um papel para impedir a síntese química. As fontes dos dados incluem depósitos fluviais arenosos de uraninite (Rasmussen & Buick,1999. Redox state of the Archean atmosphere; evidence from detrital heavy minerals in ca. 3250-2750 Ma sandstones from the Pilbara Craton, Australia. Geology 27: 115-118) e formações unidas do ferro (Copley, 2001.Ibid.), que não poderia ter sido depositado sob circunstâncias de oxidação. Há também os dados da química da crosta que sugerem que o oxigênio era essencialmente ausente da atmosfera primitiva (Kump et al., 2001. Rise of atmospheric oxygen and the "upside-down" Archean mantle. Geochemistry, Geophysics, Geosystems -G3, 2, Paper number 2000GC000114).Outros dados mostram que o nível de oxigênio não começou a se elevar significativamente até 1,5 bilhões de anos depois que a vida foi originada (Copley,2001.Ibid).

 

Mas, muito antes disto, era óbvio que a idéia não se baseava na observação científica, pois as algas cianofícias ou cianobactérias, que teriam segundo a evolução 4 bilhões de anos, faziam fotossíntese (ou seja usavam bióxido de carbono) e respiravam (ou seja, teria que haver oxigênio livre).
A questão, porém, é mais complicada. Se a terra e os planetas surgiram a 4.6 bilhões de anos, e as cianobactérias aparecem prontas a 4 bilhões, restas apenas 600 milhões de anos sob altíssima temperatura, inviável à vida.
E as cianobactérias são muito semelhantes às atuais.
A maior autoridade neste assunto é o Dr James William Schopf, que esteve no Brasil em 1994 e declarou que elas “se parecem tanto com as algas azuladas, que existem atualmente. Seria isto uma prova de que a teoria da evolução precisa reparos e que não houve evolução com esses seres” (Ciência Hoje, agosto 1994).
Note que as cianobatérias, ou algas azuladas, surgiram prontas, completas, como as de hoje. Nada de “milagrinhos ou milakrins” e evolução lenta.
Insistir neste erro e continuar a ensiná-lo é ensino enganoso.

Não existe evidências de organismos “que se parecem tanto com as algas azuladas” com 4 bilhões de anos de idade e sim com 3,6 bilhões de anos de idade.Esse arredondamento é mais outra distorção absurda do autor do artigo.Vejam:
“MODERN STROMATOLITES (left photograph), structures built by cyanobacteria(blue-green algae), grace Shark Bay, Australia. Elsewhere in Australia, J. William Schopf of the University of California at Los Angeles has found remnants of 3.6 billion-year- old stromatolites lying near fossils of 3.5-billion-year-old cells that resemble modern cyanobacteria; the fossils (right photograph) apparently represent strings of microscopic cells (diagram). Schopf's discoveries indicate that, regardless of how life got started, it was well established within just a billion years after the earth first formed.”
 (Orgel, L. E. 1994. The origin of life on the earth. Scientific American 271(4) (Oct): 76-83).
http://proxy.arts.uci.edu/~nideffer/Hawking/early_proto/orgel.html
O achado de Schopf implica que a vida já estava bem estabelescida há 3,6 bilhões de anos de idade.Mas a aparição de organismos com células que LEMBRAM a das algas azuis não significa que as algas azuis já existiam e nem que esses organismos tinham fotossistema e respiravam.Os primeiros achados de fósseis que possuem o que parece ser filamentos fotossintéticos datam de 3,4 bilhões de anos de idade.Veja esta notícia neste paper:http://www.newscientist.com/article/mg19125654.200.html Veja que esta data é bem anterior ao surgimento do primeiro organismo vivo e assim não haveria oxigênio livre impedindo a síntese química pré-biótica.




5. Os 1000 passos da visão
O autor do livro “O Relojoeiro Cego” afirma que o olho humano é um “design tão primoroso, que não pode ter surgido por acaso”. (455)
Imediatamente, afirma que houve 1000 acasos cegos, sem desígnio, intenção ou propósito para surgir o olho.
Estes 1000 milagres sugeridos pelo autor, foram a partir de uma visão de apenas 0,001% e foram cumulativas, felizes, vantajosas e seqüenciais. Mas como a maioria destes “milagres” era prejudicial, impróprio ou degenerado, ocorreram milhões de monstros com olhos em qualquer lugar do corpo, como “na sola dos pés” (459). Estes pseudo olhos não estavam conectados ao sistema nervoso central. Certamente necessitaríamos de outros milhares de milagres para fazer tal conexão.

Estudos de citologia comparativa mostram que as células sensíveis a luz que se encontram em nossos olhos, os bastonetes e cones, procedem de uma população antiga de células deste tipo que se encontravam inicialmente no cérebro. De fato, isso não surpreende, uma vez que ainda temos células fotossensíveis em regiões cerebrais que detectam e influem nossos ritmos diários de atividade.Nos animais, existiam dois tipos de fotorreceptores: rabdoméricas e ciliares. Na maioria dos animais,as rabdoméricas entraram para formar parte dos olhos, enquanto que as ciliares permaneceram integradas no cérebro.

Não houve 1000 passos de acaso, porque cada passo na série transicional postulada na evolução do olho habilitaria o animal a colher mais luz ou a formar melhores imagens, ajudando ambos os aspectos à sobrevivência. Alguns unicelulares possuem um ponto fotossensível, e atrás dele um pequeno filtro de pigmento.O filtro protege o ponto da luz proveniente de uma direção, o que lhe dá alguma 'idéia' de onde a luz provem.Em pluricelulares, uma região de células pigmentadas com uma dobra aumentaria o número de células sensíveis por unidade de área.É isso o que acontece nas lapas.Mas algumas espécies de vermes e crustáceos vão além. Possuem uma estrutura semelhante, mas as células fotossensíveis e o pigmento protetor dispõem-se em forma de uma pequena taça, o que amplia a capacidade de detectar direções.Basta que exista uma taça profunda e com as bordas reviradas, e aí terá um exemplo de câmera obscura sem lente.Esse é outro exemplo de aperfeiçoamento óptico.Existe uma série de melhoras gradativas que vai de uma lâmina plana de células fotossensíveis, passa por uma taça rasa e chega a uma taça profunda, cada passo na série representando um aperfeiçoamento óptico.E continua, ficando cada vez mais côncavo , no caso em que a concavidade vai aumentando gradualmente, formando uma câmera, quando chega num determinado limite e a câmera está suficientemente fechada, por razões de ótica a imagem do ambiente em miniatura é projetada no fundo da câmera.



Podemos chamar estes monstros de “Franken Dawkins” ou para simplificar “Frakins”.
Só que não se encontraram estes fósseis monstruosos.
Dawkins fala em uma “série grande de intermediários” (460) e Darwin de “incontáveis elos”. Imaginando que Darwin precisava de 10 elos para passar de uma espécie para outra, com Dawkins o número é muito maior. Só para o olho, 1000 passos ou mais. Temos 200 órgãos, sistemas ou tecidos diferentes, então já agregaríamos mais alguns milhares e elos felizes e seqüenciais. Para cada milagre, seriam outros milhares de “Frakins”.

Outro monstro sugerido é o da formação do ouvido “qualquer pedaço de pele… detectando vibrações… facilmente… daria origem ao ouvido”.(138)
Esta afirmação não é apenas um absurdo. É irresponsável, indigna de um cientista. Imaginem ouvido estourando na pele de animais ou na planta dos pés. Um monstro atrás do outro. E usa a palavra facilmente. É um insulto!

Vejam as reticências na citação de Dawkins sobre a evolução do ouvido e percebam que esses cortes nos trechos são usados unicamente para tornar possível um “argumento boneco-de-palha”.O curioso é o autor do artigo está indignado com o próprio espantalho de Dawkins que ele criou!

O que Dawkins quis dizer na citação não é requerida muita complexidade para a existência de um ouvido funcional. Tudo que é necessário é um nervo conectado a algo que possa vibrar. Os insetos evoluíram os "ouvidos" ao menos em onze porções diferentes de seus corpos, das antenas aos pés (Hoy, R. R. and D. Robert. 1996. Tympanal hearing in insects. Annual Review of Entomology 41: 433-450.). Mesmo os seres humanos detectam freqüências muito baixas através do sentido tátil, não através de suas orelhas.

Uma linhagem de organismos sem ouvidos poderia facilmente aperfeiçoar via seleção natural essa habilidade de captar essas vibrações até que tivéssemos um ouvido funcional.  
  
Este delírio evolutivo não encontra nenhum respaldo na evidência fóssil ou atualmente.
Até agora os elos não foram encontrados, e a lista mal chega a três dezenas, metade deles são observações mal feitas, deduções equivocadas e até fraudes. Para mais detalhes veja a lista sugestiva de elos no livro Genoma, deste autor.


Não é surpresa que essas transições de órgãos não tenham respaldo na evidência fóssil.É quase um milagre uma mísera parte mole de qualquer animal fossilizar.Quem encontrarmos uma seqüência de múmias representando a evolução de órgãos complexos.Mas não é verdade que inexistem transições de olhos câmera na natureza.Veja:

"Uma possível sequência de tais mudanças começa com manchas oculares pigmentadas (como se vêem nos platelmintas), seguidas por uma invaginação da pele para formar uma concavidade para proteger a mancha ocular e permitir localizar melhor a imagem (como nas lapas), seguida por um posterior estreitamento da abertura da concavidade para produzir uma imagem melhorada (o náutilo), seguido pela evolução de uma cobertura protetora transparente para proteger a abertura (poliquetas), seguida pela coagulação de parte do líquido do globo ocular no cristalino para ajudar a focar a luz (haliotes), seguida pela cooptação de músculos próximos para mover o cristalino e diversificar a focagem (mamíferos). A evolução de uma retina, de um nervo óptico e assim por diante poderia verificar-se por seleção natural.Cada passo desta 'série' transicional confere uma adaptação acrescida ao seu possuidor, porque habilita o animal a colher mais luz ou a formar melhores imagens, ajudando ambos os aspectos à sobrevivência. " (Coyne, J. 2005. A fé que não tem coragem de se mostrar: O processo contra o "desígnio inteligente". The New Republic -22 e 29 de Agosto de 2005)

Além disso, é totalmente falsa a alegação que só existem 30 formas transicionais no registro fóssil.

 
Como as espécies fósseis surgem repentinamente e completas, plenas, esta evidência corrobora a idéia do surgimento em apenas um só passo, fruto de um plano objetivo do Criador, e não estes milhões de milagres, os “milakrins” de Dawkins.

As espécies fósseis surgem repentinamente no registro fóssil porque a moderna teoria genética prediz que a mudança morfológica entre uma espécie e outra via seleção natural seria esperada para ocorrer em no máximo 50 mil gerações (Futuyma, D. J. (1992). Biologia Evolutiva, 2ª edição.Sociedade Brasileira de Genética & CNPq, Ribeirão Preto-SP.p.425,426).Isso é um tempo ínfimo em termos de tempo geológico e do registro fóssil.

6. Maior tamanho do corpo
Para Dawkins, há uma “tendência… no maior tamanho do corpo com o passar das eras”. (388)
Este pensamento vem de Darwin. “Do simples para o complexo, do unicelular para o pluricelular, do pequeno para o grande… da cegueira para a visão…”
Esta concepção não tem base nos fósseis, que em geral apresentam uma evidência oposta à declaração de Dawkins.
Veja alguns exemplos:

   Fósseis    Atuais    *Proporção do tamanho
Atual em relação ao fóssil
1. Licopódios (vegetal)   20 a 30 m   2 m   10%
2. Pteridófitas (samambaia)   2 a 5 m    0,5 a 3 m   25%
3. Aranha   60 cm   15 cm   25%
4. Libélula   70 cm   14 cm   20%
5. Tubarão (carcharodon)   25 m   6m   24%
6. Jacaré   18 m   6m   33%
7. Pingüins    1,70 m   0,60 cm   35%
8. Condor   7 m   3 m   43%
9. Tatu   3,5 m   1,5 m   43%
10. Preguiça   3 m   1 m   33%
11. Elefante   3,5 a 5 m   3 m   75%
Média total          33,3%

Portanto a evidência fóssil é o oposto da afirmação do autor do Relojoeiro Cego, pois a predominância de um fóssil de uma dada espécie, em geral é superior em tamanho em relação às atuais, que correspondem a 33% a 40% de sua antepassada.

Outra citação FRAUDELENTA e MENTIROSA.O que Dawkins disse é que a seleção de espécies pode explicar certas tendências a longo prazo, COMO POR EXEMPLO, a tendência MUITO COMUMENTE OBSERVADA do maior tamanho das espécies ao longo das eras.Um exemplo que ele cita é a evolução dos cavalos, já que estes são muito maiores que os seus ancestrais de 30 milhões de anos atrás.

7.   O milagre da geração espontânea
Segundo Dawkins, a “probabilidade da geração espontânea… é uma em 1 bilhão” “um evento fortuito e milagroso”. (214)

Dawkins não disse que a probabilidade de geração espontânea era de 1 em 1 bilhão.Eu já dissertei sobre isso.

« Última modificação: 17 de Fevereiro de 2007, 17:27:38 por Huxley »
"A coisa mais importante da vida é saber o que é importante". Otto Milo

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« Resposta #4 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 12:36:37 »
Parte 2 da refutação:


Poderia ser uma em alguns “zilhões” de anos. Darwin e todos os evolucionistas modernos aceitam o milagre da geração espontânea.
Mas em 1864, Louis Pasteur, um criacionista convicto, demonstrou cabalmente, experimentalmente e cientificamente que esta crendice popular é fruto de ignorância. Vida só provém de vida.
Este trabalho foi apresentado no dia 07 de abril de 1864 na Academia de Ciências de Paris, e Darwin recebeu uma cópia do mesmo.
E até hoje, sem evidência científica alguma, o ensino enganoso da geração espontânea é não só defendido por pseudo-cientistas, mas aparece em qualquer livro de biologia, tentando desqualificar Pasteur!Como que Dawkins, 140 anos depois insiste neste gravíssimo erro?

A geração espontânea que Pasteur e outros refutaram era a idéia que tipos de vida tais como os ratos, as larvas, e as bactérias podem rapidamente aparecer inteiramente formados. Refutou uma forma de criacionismo . Não há nenhuma lei da biogênese que vida muito primitiva não pode se dá através de tipos de moléculas cada vez mais complexas.

Se a lei da biogênese dissesse que a vida só pudesse vir de vida, teríamos uma regressão infinita de criações desde o infinito passado para fugir de um paradoxo.

Na tentativa desesperada de explicar a origem da vida sem o Criador, usa um argumento frágil. “Explicar a origem da máquina de DNA/proteína invocando um Designer sobrenatural é não explicar absolutamente nada, visto que a origem do Designer fica inexplicada. É preciso dizer algo como “Deus sempre existiu”.
Baseando-se nesta ingenuidade, quando Dawkins dirige o seu automóvel, ou viaja de avião, se não sabe a origem do engenheiro que imaginou estes veículos pode concluir que ele nunca existiu.
Mas ele afirma que é necessário dizer que “Deus sempre existiu”. Então vamos repetir: “Deus é eterno, sempre existiu”.
Nos dois casos o argumento de Dawkins é ingênuo de um lado e descabido no outro.
Mas pior do que isto, explicar a origem da máquina de DNA invocando um acaso cego e incapaz, aí sim, não é explicar absolutamente nada. Mais grave ainda é negar o milagre da geração espontânea e ao mesmo tempo dizer que o evento é “fantástico e milagroso”. (214)
Qual o resultado desta confusão mental para os estudantes?
Outra idéia exposta pelo autor é a “teoria da lama”, onde Dawkins, baseado em Graham, Cairns e Smith, segundo a qual, a partir da argila, cristais minerais tem propriedades de “replicação, multiplicação, hereditariedade e mutação”(228), acreditando na reprodução e árvores genealógicas de argila (231). São idéias destituídas da realidade e da evidência científica.

É uma ingenuidade acreditar que “quando Dawkins dirige o seu automóvel, ou viaja de avião, se não sabe a origem do engenheiro que imaginou estes veículos pode concluir que ele nunca existiu.”Essa analogia é inválida.Quando Dawkins dirige um carro, ele vê um padrão de design que ele conhece.Ele conhece a partir de observações a priori que são padrões que os designers humanos produzem.Algo semelhante não ocorre no Criacionismo.




8.   A origem milagrosa da inteligência
O surgimento da inteligência foi um “colossal golpe de sorte” (216), ou um milagre. Mais um “milakrin”.
Darwin pergunta: “Porque teria o cérebro de estar encerrado numa caixa craniana composta por placas ósseas tão numerosas e de tão extraordinária conformação?”. (pg. 319 do livro Origem das Espécies).
Como que o cérebro foi parar onde está? Note que tudo é por um acaso cego, sem plano ou objetivo. A cegueira e a incapacidade são vitais no processo evolutivo.
Se para os olhos são necessários 1.000 passos ou milagres, quantos seriam precisos para o cérebro e a inteligência?
Quem sabe alguns “zilhões” de milagrinhos sucessivos.

Não existe nenhuma afirmação de Dawkins postulando que o surgimento da inteligência foi um golpe colossal de sorte.É só ler o trecho de “O Relojoeiro Cego” citado com atenção.Mais espantalhos sem sentidos, que nem vale a pena comentar.

Mas e se o cérebro surgisse não na caixa craniana mas “na sola do pé”em baixo do braço, ou a caixa craniana surgindo a esmo em qualquer lugar do corpo? Quantos “Franken Dawkins” monstruosos teriam de surgir?
E onde há fósseis com estas características?
Notem a dependência permanente de milagres e acasos felizes.
E Dawkins insiste que tudo resulta de acasos completamente cegos, incapazes, sem desígnio e propósito. Que tipo de raciocínio alucinante é este?

O cérebro surgirá na caixa craniana e não na sola do pé porque a localização deste órgão é algo que está correlacionado com o sucesso reprodutivo.

9.   O Lamarckismo de Dawkins
Apesar do Lamarckismo ser uma “idéia absolutamente falsa”(418), Darwin e os evolucionistas atuais, e especialmente Dawkins, acreditam nela!
Ao ler sobre como os seres humanos se tornaram bípedes ou inteligentes, aparece a “explicação” Lamarckista do uso ou desuso, e a intenção de que algum órgão ou característica evolua.
Mas Dawkins dá um passo ousado, insinuando que o cérebro é também Lamarckista, que o mesmo “acha conveniente” coordenar o sentido da visão, audição ou olfato”(61).
Os peixes “aperfeiçoaram” a bexiga natatória (136); os peixes elétricos “inventaram” sua técnica (149), os morcegos e algumas aves “inventaram a ecolocalização” (146), os golfinhos “desenvolveram um sofisticado equipamento de ecolocalização”. (147)
Acredita que as fêmeas dos pavões, aumentam das caudas, dos pavões machos (312); e que o DNA tem poder sobre o seu futuro (223) e até a argila “tem os seus propósitos”. (234)
Assim, a falsidade Lamarckista, além de continuar na mente dos evolucionistas, é transferida para animais, plantas, órgãos, sistemas, DNA e matéria bruta.
Todos estes milagres são aceitos e descritos como altamente científicos! Se assemelha a uma forma primitiva de panteísmo.
Sem perceber esta confusão, ele ataca um dos maiores Lamarckistas, evolucionistas que foi o notável T.D. Lysenko “seu fanatismo antimendeliano, sua crença fervorosa e dogmática na herança dos caracteres adquiridos… suas concepções ignorantes passaram as únicas permitidas no ensino das escolas soviéticas por toda uma geração. Um dano incalculável causado à agricultura soviética”. (423)
Vejam o desastre desta idéia falsa. Mas ela continua a ser ensinada nos livros de ciências e biologia atuais, está embutida no livro de Dawkins e está na mente dos evolucionistas.
É bom lembrar que Gregor Mendel, o pai da genética, era criacionista.
Como afirma Franklin Rumjanek: “no íntimo somos todos (os evolucionistas) Lamarckistas”. (Ciência Hoje, Janeiro-fevereiro 2004 – pg 15).

É aqui onde todo o festival de ignorância descamba para a pura incapacidade de interpretar texto.Quando Dawkins diz “algumas aves inventaram a ecolocalização” e outras afirmações do tipo, está apenas fazendo uma metáfora com a evolução.

10.   Pulando de galho em galho
As asas começaram a “existir através de abas de pele crescendo a partir de ângulos das articulações”. (137)
Darwin também “não via qualquer dificuldade insuperável em acreditar na possibilidade de que a seleção natural continue desenvolvendo essa membrana (do lêmur voador) até transformá-lo num verdadeiro membro alado, à semelhança do que deve ter ocorrido com os morcegos”. (155/156)
Assim, animais pulando de galho em galho, começaram a planar e depois voar.
Este tipo de explicação além de ingênua, é hilariante.
Mais sério ainda é que sabemos hoje que os morcegos fósseis de 60 milhões de anos, de acordo com a evolução, tinham asas e voavam perfeitamente, como também tinham todo o sistema de ecolocalização. E os lêmures voadores somente surgiram 20 milhões de anos depois.
Não há nenhuma evidência de que esta idéia tem respaldo nos fatos, é uma pura invenção do autor.
E teria ocasionado milhões de mortes. A falha nos saltos poderia ser a morte dos animais pulando de galho em galho. Justamente os que caiam deveriam ter voado. Os que não voavam é que resolveram adquirir asas!

A evidência fóssil e da biologia do desenvolvimento sugerem que a evolução de asas de morcego não foi devida a mudanças nos genes dos ossos, mas a uma mudança no gene que regula a expressão destes genes dos ossos.Realmente, as asas dos morcegos não parecem ter crescido gradualmente ao longo do tempo, elas evoluíram repentinamente.Isso não quer dizer que os morcegos e roedores apareçam completamente formados no registro fóssil.Apenas que o comprimento relativo destes três dígitos em relação ao tamanho de corpo mudou pouco ao longo do curso de evolução do morcego.Todas essas informações são vistas aqui: http://news.softpedia.com/news/How-Did-Rats-Grow-Wings-and-Became-Bats-21804.shtml

Obviamente, as abas de pele não se fossilizam.Dizer que os fósseis mostram que há 60 milhões de anos atrás, os morcegos já existiam com todo o sistema de ecolocalização é uma verdadeira piada!Nem existiam morcegos naquela época, quem dirá “todo o sistema de ecolocalização” (aliás, ninguém em sã consciência imaginaria como “todo o sistema de ecolocalização” se fossilizaria!)O espécie mais antigo de morcego tem 50 milhões de anos.É só consultar o link da reportagem citada.

Entretanto, o raciocínio de Dawkins é perfeitamente válido no caso das aves.Vejamos:

"Como as asas começaram?Muitos animais saltam de galho em galho e, às vezes caem ao chão.Especialmente em um animal de pequeno porte, toda a superfície corporal capta o ar,ajudando o salto ou amortecendo a queda ao funcionar como uma asa de aeroplano rudimentar.A partir daí existe uma série contínua de gradações até as asas que planam, e delas até as asas que adejam.(…)Mais uma vez, não importam quanto as primeiras abas-asas foram pequenas e pouco parecidas com as asas.Deve haver alguma altura, que chamaremos de h, tal que um animal quebraria o pescoço se caísse dela, mas sobreviveria por um triz se caísse de uma altura ligeiramente maior.Nessa zona crítica, qualquer aperfeiçoamento, por menor que fosse, na capacidade da superfície corporal para captar o ar e amortecer a queda poderia ser a diferença entre a vida e a morte" (Dawkins,2001. p.137).

Se é possível planar com abas de pele e até sem membros(cobras), quem dirá os ancestrais do Archaeopteryx, que muito provavelmente tinha a morfologia dos celosauros.Celosauros e a primeira ave conhecida compartilham muitas sinapomorfias, tais como ossos pneumáticos e clavículas fundidas.Essas características que fornecem leveza e força estrutural ao esqueleto (requisitos do vôo), já eram características dos ágeis bípedes.Um pré-requisito crítico para o vôo é a capacidade de gerar a ascenção para baixo e para frente dos membros anteriores.Celosauros tinham membros anteriores longos capazes exatamente de gerar esses movimentos.Se área superficial fosse levemente expandida, seu movimento para baixo e para frente possibilitaria o animal permanecer momentaneamente em suspensão após uma corrida e um salto no ar.

Por fim, é necessário esclarecer que Darwin NÃO DISSE que lêmures evoluíram de morcegos.Qualquer pessoa que saiba interpretar textos de modo significativamente superior ao de um analfabeto funcional sabe que o que Darwin disse foi que um lêmur evoluiria uma asa se sofresse a mesma com mesma intensidade a pressão seletiva dos morcegos.


E teria ocasionado milhões de mortes. A falha nos saltos poderia ser a morte dos animais pulando de galho em galho. Justamente os que caiam deveriam ter voado. Os que não voavam é que resolveram adquirir asas!

Aqui, o autor não disse nada com nada.Basta ver a citação da página 137 para entender tudo o que Dawkins quis dizer.Na verdade, não é preciso nem ter asas para ter uma queda relativamente suave de um galho.Obviamente, se saltar de galho em galho ajudasse na sobrevivência, os que saltavam e não caíam tinham vantagem sobre os demais e a conseqüência disso seria que apareceriam descendentes com abas-asas cada vez maiores.É isso que a hipótese de Dawkins postula.



11.   Pobres embriões
Outra grave distorção é a questão embrionária. Dawkins acredita no conceito sepultado há um século, que o desenvolvimento embrionário recapitula a história da vida. E comete o erro de citar J.B. Haldane “algo semelhante à transição da ameba para o homem ocorre em todo útero materno em apenas 9 meses”.
O ser humano não se torna ser humano (não é uma ameba), mas é ser humano desde a fecundação. Ele se desenvolve como ser humano.

Outra demonstração de ignorância sobre o pensamento evolutivo de Dawkins e de outros biólogos.O que a evolução diz é que a ontogenia de um descendente é a modificação da ontogenia de seus ancestrais.Se isso ocorre, logo a semelhança entre as ontogenias de diferentes animais será inevitável.Isso não implica necessariamente que a ontogenia recapitula a filogenia.A embriologia moderna diz que a maioria das mudanças evolutivas no desenvolvimento ocorrendo na periferia do desenvolvimento, ou em aspectos prematuros do desenvolvimento que não tenham repercussões posteriormente.Ou na situação onde benefício da alteração prematura supera as conseqüências que tenha na continuação do desenvolvimento, porque elas geralmente tem efeito cascata.Mas todas as idéias de Haeckel sobre embriologia não estão ultrapassadas porque estimativas indicam que mais de 70% das transformações evolutivas de uma espécie para outra envolvem acréscimo ou subtração de um passo no final de uma trilha de desenvolvimento (Zimmer, C. 1999.A Beira D’água: Macroevolução e a Transformação da Vida, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro-RJ.p.82).A verdade é que Haeckel identificou apenas um tipo de a mudança embriológica produzida pela alteração no timing de desenvolvimento.Se pensarmos o desenvolvimento embrionário como algo regulado não por um, mas por vários cronômetros, um pode controlar a maturidade sexual, enquanto o outro controla o crescimento.Assim, reajustando esses cronômetros é possível que um novo organismo venha ser produzido. É por isso que as cabeças humanas se parecem mais com a dos jovens chimpanzés que as dos adultos.


Dawkins imagina que as “mutações têm que atuar modificando os processos de desenvolvimento embrionário existentes”. (221)
Isto pode significar uma ampliação na criação de monstrengos embriológicos inviáveis.
O autor se detém em seus “biomorfos”, garatujas imaginárias resultante de um programa de computador planejado para ir ampliando formas e figuras. E elimina o autor de computador planejado para ir ampliando formas e figuras. Elimina também o autor do projeto (o próprio Dawkins) e o programador!
O que não podemos esquecer é que a fraude de Ernest Haeckel, supondo que os embriões humanos são muito parecidos com outros animais foi desmascarada em 1868. É inadmissível que depois de 140 anos se insista na mesma como “prova de ancestralidade comum”. Os biomorfos representam uma distorção do método científico e uma forma inadequada e imaginária que não ocorre na natureza.
Os embriões de qualquer espécie se desenvolvem segundo o seu código genético, seguindo um rigoroso plano formulado pelo Criador.

 

Quanto aos biomorfos, aqui vai uma resposta interessante publicada no Observatório da Imprensa por José Coluccini Jr:

“Nos algoritmos usados por Dawkins para gerar os biomorfos, apresentados em O relojoeiro cego, o operador supre o parâmetro chamado função de aptidão (fitness function). A ação do operador representaria não o criador, mas as pressões ambientais. As variações continuam sendo aleatórias, como não querem ver os criacionistas. Dawkins manipulou a função de aptidão para favorecer figuras semelhantes a criaturas vivas e tornar a demonstração mais dramática. Isso não tira o mérito da análise, pois outros critérios poderiam ser adotados, alguns sem intervenção humana direta. Na natureza, o ambiente produz as condições que favorecem a sobrevivência de um bico mais longo, um pescoço mais comprido, um cérebro maior. Desde a simulação de Dawkins, algoritmos genéticos mais aperfeiçoados foram desenvolvidos e aplicados com sucesso a problemas que não se parecem em nada com criaturas vivas.”
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=286OFC002
Só lembramdo que nos algoritmos genéticos atuais, a informação que guia a um algoritmo evolutivo até um objetivo é sustancialmente más fácil que encontrar o objetivo diretamente mediante una busca cega. A função aptidão contém menos informação que a solução que evoluiu.Veja: http://www.talkorigins.org/faqs/genalg/genalg.html

Quanto a fraude de Haeckel, nenhum biólogo de renome (Dawkins incluído) usa os diagramas de Haeckel como “prova de ancestralidade comum”.Mas é verdade que as quatro classes de vertebrados se assmelham muito no estágio filotípico da ontogenia.


12.   O código genético
Conforme Dawkins, “o cerne de todo o ser vivo… são informações, palavras, instruções”. (170)
Mas ao tentar explicar o seu surgimento, descamba para a ingênua e anti-científica idéia de cegueira, falta de objetivo ou desígnio. E quer eliminar o Designer.
Quem primeiro percebeu que a tecnologia da informação dos genes é digital, foi Gregor Mendel, um criacionista convicto que se opunha a Darwin, o qual recebeu o seu trabalho produzido em 1868 e estava em sua biblioteca.
Com isto Darwin retardou a genética por pelo menos 40 anos.
Felizmente, hoje o Dr. Francis Collins declarou com todas as letras que o genoma “é nosso livro de instruções previamente conhecido somente por Deus”.
A pergunta que Dawkins não quer responder é: Quem é o autor do código genético e da informação do genoma? O genoma tem um codificador, o qual planejou as informações, palavras e instruções da espécie.

Também reconheço que a teoria da abiogênese de Cairns-Smith divulgada por Dawkins é frágil.Mas a questão é que todos os organismos atuais têm um código genético universal.Logo, se não temos certeza que existiu um ancestral com um código menos complexo, então é possível que o primeiro organismo já tivesse surgido na Terra com o código genético conhecido e qualquer afirmação sobre a existência de um código genético primitivo não passa de especulação.Como a teoria da evolução só se aplica as coisas vivas, então sua obrigação é explicar a evolução a partir do último ancestral comum universal.

A informação do genoma pode ser aumentada pelos mecanismos evolutivos.A informação é o que permite a redução da incerteza prévia (a gama inicial de possibilidades) para a certeza posterior (a escolha "bem sucedida" entre as probabilidades prévias).Como disse Dawkins:

"Mas ainda continua sendo verdade que a seleção natural é um estreitamento de um campo de possibilidades inicial mais amplo, incluindo na maioria as que não são bem sucedidas, até um campo mais estreito com as bem sucedidas."

http://www.str.com.br/Scientia/desafio.htm

A maneira como surgiu o código genético é desconhecida, mas isso não implica que ele teve um autor.Assim como no passado era desconhecido como os morcegos enxergavam no escuro, isso não significava que Deus os fazia enxergar.Deus-das-lacunas não é argumento consistente.

« Última modificação: 17 de Fevereiro de 2007, 17:30:32 por Huxley »
"A coisa mais importante da vida é saber o que é importante". Otto Milo

Meu blog: http://biologiaevolutiva.blogspot.com

Offline Charles

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« Resposta #5 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 13:19:51 »
Aliás, o "Deus-das-lacunas" também é rejeitado pela maior parte dos teólogos e cientistas cristãos. Infelizmente, os criacionistas da terra jovem (os que de longe fazem mais barulho) não representam a esmagadora maioria dos cientistas e pensadores cristãos. O mais curioso ainda é que eles não cansam de citar Behe, mesmo o Behe aceitando um universo de bilhões de anos e quase toda a biologia evolutiva.

Offline Alenônimo

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« Resposta #6 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 13:33:34 »
Dei uma espiada no IP e parece vir de um centro adventista de estudo…

Sodré? :hihi:
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Felius

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« Resposta #7 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 13:53:51 »
Esse avatar nao e reservado?
"The patient refused an autopsy."

Offline Charles

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« Resposta #8 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 15:19:02 »
Dei uma espiada no IP e parece vir de um centro adventista de estudo…

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Será que sou só eu que acho isso um absurdo? Só pq o cara está equivocado quanto à biologia evolutiva, ele não precisa ter sua privacidade respeitada?


Offline Hold the Door

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« Resposta #10 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 16:51:32 »
O Sodré havia sido banido?
Não. Ele só deixou de postar no fórum. Parece que atualmente ele prefere o orkut, que é terra de ninguém.
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Offline Alenônimo

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #11 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 23:07:37 »
Dei uma espiada no IP e parece vir de um centro adventista de estudo…

Sodré? :hihi:

Será que sou só eu que acho isso um absurdo? Só pq o cara está equivocado quanto à biologia evolutiva, ele não precisa ter sua privacidade respeitada?

Mas se for o Sodré, por que ele não usa sua conta, que não está banida nem nada? Criar uma conta tendo outra para fazer com que pensemos tratar de outra pessoa vai contra as regras do fórum.

Se ele não é o Sodré, então quem é?
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Offline Hold the Door

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #13 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 14:49:50 »
Dei uma espiada no IP e parece vir de um centro adventista de estudo…

Sodré? :hihi:

Será que sou só eu que acho isso um absurdo? Só pq o cara está equivocado quanto à biologia evolutiva, ele não precisa ter sua privacidade respeitada?

Mas se for o Sodré, por que ele não usa sua conta, que não está banida nem nada? Criar uma conta tendo outra para fazer com que pensemos tratar de outra pessoa vai contra as regras do fórum.

Se ele não é o Sodré, então quem é?
Criar uma segunda conta é motivo para banimento imediato. Mas não parece ser o Sodré, não é o estilo dele postar as coisas anônimo e o tal centro adventista em questão é famoso pelo seu currículo criacionista, onde lecionam algumas figurinhas carimbadas do criacionismo brasileiro. Não é de se estranhar, portanto, que apareça algum aluno mais afoito achando que refutou o evolucionismo.
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Offline Hold the Door

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #14 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 15:10:00 »
Prezado Roberto,

Por mais que eu não goste do Dawkins, estas afirmações que vc está fazendo sobre o conteúdo do livro dele são absurdas.

Em primeiro lugar, como eu imagino que vc seja cristão, eu acho que vc realmente deveria checar suas fontes. Você sabia que Jonathan Wells, autor de um dos livros que vc cita no início, é membro da igreja da unificação, mais conhecida pelo seu líder, o reverendo Moon? Além disso, pelo que me lembro, o Milton voltou atrás de boa parte do que ele escreveu.

Além disso, o que vc faz neste texto é simplesmente repetir argumentos muito batidos, dignos do grande Adauto Lourenço. Todos já foram abordados ad nauseum e foram refutados inúmeras vezes. É tanta coisa que dá até preguiça de começar, por isso vou deixar pra outro responder.

Finalmente, gostaria de de dizer que o argumento do intelligent design é CONDENADO por muitos cristãos ortodoxos como má teologia, o chamado "God of the gaps". Ou seja, Deus só estaria nas falhas de nosso conhecimento. O conhecimento aumentaria, Deus diminuiria… isso é um absurdo para a maior parte dos teólogos sérios. E lembre que muitos cristãos, desde Billy Graham até Francis Collins, acreditam que a evolução foi o mecanismo utilizado por Deus na sua criação.
Charles, o tal Roberto César de Azevedo é um caso clássico de duplipensar, biólogo formado na USP mas criacionista da Terra jovem. Esse tipo de refutação não funciona nesse caso.

Não adianta você chamar atenção para as falhas das fontes dele, os erros dos argumentos ou a posição de várias igrejas como se ele fosse um daqueles vários debatedores mal informados vítimas da propaganda criacionista. Ao contrário, ele é antes um dos perpetradores de tal propaganda. Ele conhece muito bem as falhas e incoerências dos próprios argumentos e escolheu simplesmente ignorá-las em nome de sua fé.

Dê uma olhada nestes textos do mesmo autor:

http://www.scb.org.br/htdocs/periodicos/licoes/RCA-Aguas.html

http://www.scb.org.br/controversia/epoca.htm#rca

p.s.: Lembro da minha afirmação anterior, que a arrogância do Dawkins é lenha na fogueira do pessoal do ID.
Se não fosse Dawkins seria qualquer outro autor que estivesse em evidência. O texto em questão sequer é uma defesa do ID, mas do criacionismo da Terra jovem.
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Offline Charles

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #15 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 19:10:22 »
Na verdade, meus comentários era mais pro "Mr. Lupa" mesmo. Realmente me parece que o Roberto César de Azevedo está tão afundado no argumento dele que ficaria chato pra ele voltar atrás.

Offline Nina

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #16 Online: 23 de Fevereiro de 2007, 16:36:12 »
Dei uma espiada no IP e parece vir de um centro adventista de estudo…

Sodré? :hihi:

Será que sou só eu que acho isso um absurdo? Só pq o cara está equivocado quanto à biologia evolutiva, ele não precisa ter sua privacidade respeitada?

Mas se for o Sodré, por que ele não usa sua conta, que não está banida nem nada? Criar uma conta tendo outra para fazer com que pensemos tratar de outra pessoa vai contra as regras do fórum.

Se ele não é o Sodré, então quem é?
Criar uma segunda conta é motivo para banimento imediato. Mas não parece ser o Sodré, não é o estilo dele postar as coisas anônimo e o tal centro adventista em questão é famoso pelo seu currículo criacionista, onde lecionam algumas figurinhas carimbadas do criacionismo brasileiro. Não é de se estranhar, portanto, que apareça algum aluno mais afoito achando que refutou o evolucionismo.

Mas Sodré gosta de fazer passar por outras pessoas, inclusive mulheres! :D
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Suyndara

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #17 Online: 26 de Fevereiro de 2007, 15:25:47 »
O Sodré aqui?

Bem que o tópico é bem desonesto...no estilo :)


Offline Rodion

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #18 Online: 26 de Fevereiro de 2007, 15:49:42 »
meu deus, mr.lupa. conteste, mas faça-o sem ser tão vulgar. ai ai.
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Offline Vito

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #19 Online: 26 de Fevereiro de 2007, 18:13:56 »
Porque criacionistas mentem?
Como exemplo Roberto César de Azevedo?
« Última modificação: 26 de Fevereiro de 2007, 20:27:06 por Vito Álvaro »

Luz

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #20 Online: 26 de Fevereiro de 2007, 20:58:58 »
Porque criacionistas mentem?
Como exemplo Roberto César de Azevedo?

Eu não conheço criacionistas, mas tenho uma dúvida: criacionistas mentem ou acreditam numa mentira? Eu permaneço com essa dúvida!  :?  Acho que preciso conhecer um criacionista!  ::)

Offline Vito

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #21 Online: 26 de Fevereiro de 2007, 21:39:18 »
Porque criacionistas mentem?
Como exemplo Roberto César de Azevedo?

Eu não conheço criacionistas, mas tenho uma dúvida: criacionistas mentem ou acreditam numa mentira? Eu permaneço com essa dúvida!  :?  Acho que preciso conhecer um criacionista!  ::)
Com ambos.
Nem eu.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #22 Online: 27 de Fevereiro de 2007, 02:20:20 »
Porque criacionistas mentem?
Como exemplo Roberto César de Azevedo?

Eu não conheço criacionistas, mas tenho uma dúvida: criacionistas mentem ou acreditam numa mentira? Eu permaneço com essa dúvida!  :?  Acho que preciso conhecer um criacionista!  ::)
Acho que tem os dois tipos. A maioria dos que são "pessoas comuns", não autores, acho, talvez por otimismo, que acreditem em mentiras. Mas as vezes acho também que talvez tenham fenômenos psicológicos complexos por trás para que, diante da possibilidade de estarem acreditando numa mentira que é tão importante, preferirem não saber da verdade mesmo, não irem atrás, e ficarem mais em auto-afirmação.

Offline Hold the Door

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #23 Online: 27 de Fevereiro de 2007, 15:17:25 »
Mas Sodré gosta de fazer passar por outras pessoas, inclusive mulheres! :D
Ele só estava deixando aflorar o seu lado feminino. :D

O Sodré aqui?

Bem que o tópico é bem desonesto…no estilo :)
O Sodré tem vários tópicos postados aqui no CC em que ele apanha mais que Jesus Cristo em filme de Mel Gibson. É só pesquisar pelo nome dele e se divertir com os posts.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline HSette

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Re: Esclarecimentos (sugestões de livros e artigos)
« Resposta #24 Online: 08 de Abril de 2007, 17:28:04 »


Ao mesmo tempo, trago um pequeno artigo para ser amplamente divulgado, atualizando o livro “O Relojoeiro Cego”, sob o título “Franken Dawkins”, do Prof. Roberto C. de Azevedo.
(...)


Cada ser vivo proclama a glória do Criador.


Roberto César de Azevedo
Bacharel e Licenciado em  Ciências
Biológicas pela USP
Mestre em Ciências da Comunicação - USP

Aleluia, irmão.
A Igreja ZooBotânica do Sétimo Dia convida a todos para os cultos de domingo.

PS: cuidado com o leão.
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

 

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