Igreja Católica de Nova York condena distribuição de preservativos
A Igreja Católica de Nova York condenou o preservativo e declarou uma guerra aberta à Câmara da cidade pelo seu anúncio de distribuir gratuitamente milhões de preservativos.
A decisão de distribuir milhões de preservativos é trágica e equivocada, disse a cúpula católica nova-iorquina vinte e quatro horas depois da Câmara apresentar a sua campanha no Dia de São Valentim.
O arcebispo de Nova York, Edward Cardinal Egan, e o bispo da diocese do Brooklyn, Nicholas DiMarzio, denunciaram: Os nossos lideres políticos não protegem o tom moral da nossa comunidade.
Degradam os padrões sociais e estimulam uma actividade sexual inadequada, enchem os nossos bairros de preservativos, afirmaram os religiosos, que criticaram que o dinheiro do contribuinte seja utilizado para fabricar e distribuir preservativos.
A resposta do presidente da Câmara Michael Bloomberg foi: Com o devido respeito ao arcebispo Egan e ao bispo DiMarzio, pensamos de maneira diferente. O que fazemos é salvar vidas humanas, e que isso é o importante, disse o presidente nova-iorquino, que não é a primeira vez que lança uma campanha de distribuição gratuita de preservativos.
Cerca de 100.000 nova-iorquinos, segundo dados da Câmara, não utilizaram preservativos nos seus esporádicos encontros sexuais durante 2006, numa uma cidade que regista o maior índice de SIDA do país. A SIDA é a terceira causa de morte entre os menores de 65 anos na zona urbana, após o cancro e as doenças cardíacas.
Só em 2005, último ano em que há dados, foram contabilizadas em Nova York 1.400 mortes por SIDA, que tem particular incidência na população afro-americana.
O servidor municipal anunciou que encomendou por enquanto 26 milhões de preservativos, mas advertiu: Se necessitarmos de mais, encomendaremos mais!
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