Autor Tópico: Os Muçulmanos e a Democracia  (Lida 1507 vezes)

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Pug2

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Os Muçulmanos e a Democracia
« Online: 28 de Fevereiro de 2007, 18:40:38 »
Os Muçulmanos e a Democracia
Texto Maria Moreira


Com freqüência é atribuído ao passado um peso decisivo nos chamados países islâmicos, particularmente em relação à sua receptividade à democracia. Este passado seria tão forte que poderia canalizar, limitar ou até bloquear os efeitos de mudanças tecnológicas, econômicas e sociais. Mas o passado que é mais relevante neste caso não é, como se acredita, os primeiros séculos da história islâmica, mas o encontro ocorrido entre estes países e os países do Ocidente, no século 19.

O encontro intelectual entre muçulmanos árabes e europeus ocorreu através de confrontos duros. Jamal-Eddin Al-Afghani (1838-1897), um dos primeiros e mais destacados pensadores e ativistas na luta contra o despotismo, ficou famoso ao se engajar em uma controvérsia contra europeus secularistas. Sua reputação foi adquirida especialmente por seus esforços em refutar as críticas européias à religião em geral e ao Islam em particular. Ele usou o termo "dahriyin" que significa literalmente "temporalistas" para se referir aos secularistas. A palavra, de origem corânica, tinha sido aplicada originalmente aos ateus. Desta forma Al-Afghani implicitamente equiparou os positivistas do século 19 aos oponentes do Profeta (SAWS) do século 7. A partir daí o secularismo se tornou intimamente relacionado com o ateísmo e o sentimento que tem prevalecido entre os muçulmanos de países do Oriente é de que existe uma estrita e irredutível oposição entre dois sistemas - o islâmico e o não-islâmico.

No final do século 19 e início do século 20, o confronto com os poderes coloniais, considerados como portadores e defensores de uma mistura de um proselitismo cristão agressivo e um novo secularismo, desempenhou papel importante no fortalecimento deste dualismo. Nos diversos conflitos que a população local empreendeu para defender sua independência, identidade e religião se fundiram. A oposição entre local e intruso, entre muçulmano e europeu, entre crente e secularista foram, de um modo ou de outro, instituídas. A polarização resultante passou a dominar todas as atitudes e abordagens às questões ligadas à religião, política e ordem social.

Uma das mais impressionantes conseqüências desta evolução é que o Islam na atualidade parece ser a religião mais hostil à secularização e à modernidade em geral, embora intrinsecamente o Islam seja a religião mais próxima das opiniões e ideais modernos e portanto, aquela que mais facilmente se acomodaria à secularização. Os desenvolvimentos históricos entretanto fizeram com que as sociedades de maioria muçulmana se desenvolvessem na direção oposta - a da perda da autonomia individual e da total submissão à comunidade e ao Estado.

Esta evolução gerou dicotomias do tipo "Islam e Ocidente", "Islam e modernidade", "Islam e direitos humanos", "Islam e democracia" e outros do gênero. O fato de que continuamos elaborando questões do tipo "O Islam é compatível com democracia?" mostra o quanto esta polarização se fortaleceu.

De fato, mesmo os muçulmanos que adotam uma posição digamos, mais conservadora ou ortodoxa, aceitam a idéia de que o Islam não se opõe à democracia. Alguns argumentam que adotando o princípio de "shura" (ou consulta mútua), o Islam sempre favoreceu o tipo de relacionamento entre governante e governados que a democracia acarreta. A democracia poderia até ser descrita como uma adaptação ocidental de um princípio originariamente islâmico.

Como conceito e princípio, "shura" no Islam não difere da democracia. Tanto "shura" quanto democracia partem da noção de que a deliberação coletiva leva a um resultado mais adequado ao bem social do que a preferência individual. Ambos os conceitos pressupõem que o julgamento da maioria tende a ser mais apurado do que o julgamento da minoria e ambos provém da idéia de que todas as pessoas são iguais em direitos e responsabilidades. Tanto o conceito de democracia quanto o de "shura" rejeitam qualquer governo que não se origine em eleições livres e que negue ao povo, através de um processo constitucional, o direito de substituir o governante por violação de confiança. A lógica da "shura", como a lógica da democracia, não aceita governo hereditário, uma vez que sabedoria e competência não são monopólio de um indivíduo ou família. Da mesma forma, ambos rejeitam o governo imposto pela força porque qualquer governo mantido através de coação é ilegítimo, e ambos proíbem privilégios - políticos, sociais e econômicos - baseados em linhagem tribal ou prestígio social. Portanto, o conceito proposto seria de uma "democracia orientada", baseada nos preceitos éticos e morais estabelecidos no Alcorão e na "sunnah" e portanto, na Charia.

Para o não-muçulmano a idéia de que a democracia e a aplicação da Charia possam ser compatíveis parece improvável. Entretanto, é importante ter em mente que o termo Charia se refere exclusivamente às determinações existentes no Alcorão e na "sunnah" do Profeta (SAWS) e não nas interpretações destas fontes desenvolvidas por juristas muçulmanos do passado, que são chamadas de Leis de "Fiqh". As Leis de "Fiqh", por se basearem em interpretações humanas, não são consideradas imutáveis e nem infalíveis e podem ser revistas de modo a se adequar às necessidades da atualidade.

O Irã pode ser considerado um caso onde este tipo de doutrina foi implementada. Em acréscimo às instituições comuns a todas as democracias, como eleições presidenciais e parlamentares, o governo também incorpora um conselho de especialistas em religião que asseguram que as leis e decisões tomadas por aqueles que foram eleitos pelo povo estejam em conformidade com as normas e princípios religiosos. Embora o Irã ainda tenha grande dificuldade em aplicar de forma correta este conceito, a idéia geral prevalece.

Se uma grande parte da população dos países de maioria muçulmana hoje em dia invoca religião mais que democracia como alternativa ao despotismo e outros consideram a democracia, pelo menos implicitamente, como um novo tipo de crença religiosa, não é devido a características especiais do Islam ou dos muçulmanos. É função de circunstâncias históricas particulares.

Nenhuma característica do Islam explica o nível de degeneração cívica com a qual estes países são afligidos na atualidade e não é uma particularidade árabe nem um artigo da fé islâmica que a liberdade de expressão esteja sufocada na maioria destes países, que o povo tenha negado o direito de eleições livres, que as decisões do governo sejam conduzidas sem o benefício do consenso e que a atividade política pacífica seja proibida. Não é árabe ou islâmico que o destino das nações árabes esteja nas mãos de umas poucas pessoas que ignoram limites constitucionais.

O confronto entre a população destes países e poderes coloniais europeus no século 19 gerou grandes e duradouros mal-entendidos. O resultado foi a rejeição de aspectos chaves da modernidade considerados uma alienação e uma submissão de seu eu histórico ao "Outro". Os princípios de justiça, igualdade e dignidade humana existem em ambos, democracia e "shura", e na realidade o termo escolhido não faz diferença. O importante é que estes princípios possam novamente ser implementados nas nações onde os muçulmanos são maioria.

Offline Rodion

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #1 Online: 28 de Fevereiro de 2007, 20:24:15 »
democracia não pode ser reduzida a "a massa governar a si mesma", ou seja, governos escolhidos pelo povo; esse é só um dos aspectos. democracia também significa direitos e garantias individuais, como o respeito à dignidade humana e igualdade jurídica para mulheres e homens, cristãos, ateus e islâmicos. e em qualquer, qualquer democracia também é essencial o elemento laicismo.
felizmente no mundo ocidental chegamos há séculos à conclusão de que há um poder temporal e um divino, noção essencial em qualquer sociedade que se queira democrática. como o próprio texto diz, no islã este ponto de vista é praticamente inexistente.
não adianta chamar por essência do islã partes das escrituras ou o modo como os islâmicos se comportaram alguns séculos atrás, o islã é o que é hoje e não o que poderia ter sido.
mas há exceções, acho; o líbano ou a turquia, cujo autoritarismo que se nota decorre mais de nacionalismos do que do islamismo, ou pelo menos é essa a impressão minha que sou pouco conhecedor da situação por lá.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Pug2

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #2 Online: 01 de Março de 2007, 05:05:54 »

Pug2

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #3 Online: 01 de Março de 2007, 05:09:32 »
Bruno,
Deixe de ser vesgo.

PATRIOT ACT…ah! já sei, trata-se de uma lei não vinculativa e temporária.

Aceitação legitima da tortura nos EUA…Execução de menores de idade.

Segundo sua visão EUA não serão uma democracia. Aliás ninguém será.

E ainda perco o meu tempo, afinal é sabido, cada um vê o que deseja ver…


God Bless You!


Offline Alegra

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #4 Online: 01 de Março de 2007, 10:17:55 »
Pug! Calma rapaz!!

Não é assim que você vai conseguir mostrar o outro lado da moeda a nós pobres ignorantes e ávidos de aprender!
Para entender temos que saber!

Assim fico até constrangida de fazer perguntas básicas sobre o tópico sem parecer provocação!... :vergonha:
Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

Offline Dr. Manhattan

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #5 Online: 01 de Março de 2007, 11:44:00 »
E Pug, você não ajuda em nada a defesa do seu argumento ao criticar um exemplo específico de democracia ocidental. Hoje em dia chega a ser uma falácia do espantalho citar os EUA como exemplo de democracia... Concordo, no entanto, com a idéia geral desse texto, de que a ausência de democracia nos países árabes (e não estou confundindo árabes com muçulmanos) tem mais a ver com circunstâncias históricas do que com o Islã em si. Por outro lado, o Bruno citou algo importante: democracia não é só direito a voto, é também igualdade perante a lei e a garantia de direitos. Acho também estranho esse trecho:
Citar
O Irã pode ser considerado um caso onde este tipo de doutrina foi implementada. Em acréscimo às instituições comuns a todas as democracias, como eleições presidenciais e parlamentares, o governo também incorpora um conselho de especialistas em religião que asseguram que as leis e decisões tomadas por aqueles que foram eleitos pelo povo estejam em conformidade com as normas e princípios religiosos. Embora o Irã ainda tenha grande dificuldade em aplicar de forma correta este conceito, a idéia geral prevalece.

Ou seja: os representantes do povo votam, mas quem toma a decisão final é um conselho religioso. Acho estranho a autora tomar esse caso como um exemplo de democracia islâmica. Isso parece mais uma teocracia querendo fingir que é democracia.

E, francamente:
Citar
A democracia poderia até ser descrita como uma adaptação ocidental de um princípio originariamente islâmico.
De onde ela tirou essa idéia? Que eu saiba, o período clássico da Grécia antiga antecede Mohammed. :wink:
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Alan Watts

Offline Luis Dantas

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #6 Online: 01 de Março de 2007, 11:54:03 »
Segundo a tradição islâmica o primeiro muçulmano foi Adão, Manhattan.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Pug2

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #7 Online: 01 de Março de 2007, 12:07:50 »
Não estou a convencer ninguém de nada.
Toda a minha mensagem após a resposta do Bruno foi-lhe inteiramente dirigida.

Espero que o texto vos interesse, não tenho nada a dizer sobre o mesmo.
Coloquei-o apenas por me ter cruzado com ele enquanto olhava meus arquivos…

Agora, se me permitem estou fora…

Offline Luis Dantas

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #8 Online: 01 de Março de 2007, 12:10:47 »
Pug, o pessoal aqui não está te destratando. Não vejo motivo para essa sua reação.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Pug2

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #9 Online: 01 de Março de 2007, 12:24:04 »
Pug, o pessoal aqui não está te destratando. Não vejo motivo para essa sua reação.


Luís, Já lhe expliquei em mp.

Nada contra o pessoal daqui...

fui...

Offline Dr. Manhattan

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #10 Online: 01 de Março de 2007, 12:26:27 »
Segundo a tradição islâmica o primeiro muçulmano foi Adão, Manhattan.
Ah, bom... :)
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Alan Watts

Offline Alegra

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #11 Online: 01 de Março de 2007, 13:01:02 »
Pug, o pessoal aqui não está te destratando. Não vejo motivo para essa sua reação.


Luís, Já lhe expliquei em mp.

Nada contra o pessoal daqui…

fui…

 :(
Tá bem...
Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

Offline O ENCOSTO

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #12 Online: 01 de Março de 2007, 14:10:40 »
Imaginava que o PUG tinha essas crises só quando eu respondia seus textos.

Entendam o PUG: Ele não gosta de ver seus artigos refutados. Parem de responder. Leiam, aceitem tudo  e calem-se.

http://oencosto.rv.cnt.br
Onde houver fé, levarei a dúvida.

Offline Quereu

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #13 Online: 01 de Março de 2007, 18:18:21 »
Esse texto deforma a história e atribui às nações ocidentais a culpa pelo atraso institucional, social e econômico em que se encontra a população muçulmana. Ora, povos sempre entraram em contanto com outros, na maioria das vezes em confronto. Grécia, Roma, Pérsia, Egito antigo, a história desses países poderia ser resumida na história de suas guerras. Mesmo tribos lutam umas com as outra. Aliás, outra não é a história do islã do que tribos unificando-se em guerra e pilhagem.

Dizer que o confronto islã/ocidente definiu as características do primeiro é ir longe demais em especulações vazias. As sociedades muçulmanas são rurais, dominadas pelos senhores de terras. Não há indústria. Aliás, a indústria que possuem atualmente devem ao ocidente. A religião é o grande unificador social ditando as normas de comportamento. O sistema de governo deles não é democrático porque a democracia é para eles um conceito estrangeiro distante de todas as suas concepções. Não que não possam desenvolvê-lo - mas não fizeram. Ainda estão atrelados às idéias tribais dos fundadores de sua religião. As nações ocidentais não tem culpa disso.


A Irlanda é uma porca gorda que come toda a sua cria - James Joyce em O Retrato do Artista Quando Jovem

Offline Quereu

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #14 Online: 01 de Março de 2007, 18:20:55 »
Mas há quem interessa culpar o atraso do islã às nações ocidentais?
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Offline Felius

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #15 Online: 02 de Março de 2007, 16:17:57 »
Citar
Em um país muçulmano, as minorias religiosas, no que se refere às suas questões civis e pessoais, terão o direito de escolher serem regidas pela Lei Islâmica ou por suas próprias leis.
Acredito que os mulcumanos compreedam que este artigo nao foi e nem sera importado para outros paises. Num pais laico todos devem ter o direito de seguir a sua propria cultura e suas tradicoes desde que nao violem as leis seculares do lugar.

Citar
Toda a pessoa tem o direito de expressar seus pensamentos e crenças desde que permaneça dentro dos limites estabelecidos pela Lei. Ninguém, no entanto, terá autorização para disseminar a discórdia ou circular notícias que afrontem a decência pública ou entregar-se à calúnia ou lançar a difamação sobre outras pessoas.
Como curiosidade ja que nao sei muito sobre isso, quais seriam as leis sobre esse assunto, e o que seria considerado afronta a decencia publica.

P.S. Serio, por favor responda, eu realmente quero saber isso.

Citar
É direito e dever de todo muçulmano protestar e lutar (dentro dos limites estabelecidos em Lei) contra a opressão, ainda que implique em desafiar a mais alta autoridade do estado.
De novo, quais seriam as leis.

Citar
Não haverá qualquer obstáculo para a propagação de informação, desde que não prejudique a segurança da sociedade ou do estado e que esteja dentro dos limites impostos pela Lei.
Idem.

Citar
O pobre tem direito a uma parte prescrita na fortuna do rico, conforme estabelecido pelo Zakat, cobrado e arrecado de acordo com a Lei.
Poderia me explicar o Zakat.

Citar
Todo marido é obrigado a manter sua esposa e filhos, de acordo com suas possibilidades.
Um tanto machista mais tudo bem.

"The patient refused an autopsy."

Offline Luis Dantas

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Re: Os Muçulmanos e a Democracia
« Resposta #16 Online: 02 de Março de 2007, 16:32:56 »
Imaginava que o PUG tinha essas crises só quando eu respondia seus textos.

Entendam o PUG: Ele não gosta de ver seus artigos refutados. Parem de responder. Leiam, aceitem tudo  e calem-se.

Você é bem-vindo, Encosto, e eu concordo que o Pug está exagerando.

No entanto, espero que você entenda que aqui não é o fórum RV.  Zombaria tem o seu lugar, mas é um lugar restrito e vai continuar sendo.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

 

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