Os cientistas nunca tiveram dificuldades em explicar o orgasmo masculino, já que é associado à reprodução. No entanto a lógica darwiniana por trás do orgasmo feminino nunca foi elucidada. As mulheres podem ter relações sexuais e ficarem grávidas --fazendo sua parte na perpetuação da espécie-- sem terem orgasmos.
Também podem os machos de vários animais, e as plantas machos. Mas não é por isso que o orgasmo masculino não têm vantagem adaptativa, oras
Para ela a teoria mais convincente é a do antropólogo Donald Symons, de 1979, que diz que os orgasmos femininos são simples artefatos --subprodutos do desenvolvimento paralelo dos embriões feminino e masculino nas primeiras oito ou nove semanas de vida.
Isso não é exatamente algo que anula a possibilidade adaptativa
, ou porque estão convencidos que todas as características devem ser "adaptações", ou seja, devem servir uma função evolucionária.
Observação: não é porque algo não é adaptativo que não condiz com a evolução. Essa frase meio que mistura um pouco, acho.
Um ponto central de sua tese é a questão da freqüência com que as mulheres têm orgasmos nas relações sexuais. Ela analisou 32 estudos da freqüência do orgasmo feminino durante o sexo, conduzidos no curso de 74 anos. Quando a relação não era acompanhada da estimulação do clitóris, somente um quarto das mulheres estudadas tinha orgasmos freqüentemente ou muito freqüentemente durante o sexo, concluiu.
De 5 a 10% nunca tinham orgasmos.
Como na minha mensagem anterior, acho que isso não contraria em nada a idéia do orgasmo ser uma forma de selecionar sexualmente os parceiros, e não útil em si mesmo, apenas, quanto mais fácil melhor. Se fosse fácil, não serviria para selecionar ninguém, porque selecionaria a todos.
No entanto, "o orgasmo não pode ser uma adaptação, pois não tem uma ligação com a fertilidade ou com a reprodução", disse ela.
ALguém pode confirmar isso? Vai direto contra algumas das coisas que citei.....
Nem todos concordam.
ops, talvez nem seja necessário...
Por exemplo, o Dr. John Alcock, professor de biologia na Universidade Estadual do Arizona, criticou uma versão anterior da tese de Lloyd, apresentada em 1987, quando apareceu em um artigo de Stephen Jay Gould na revista "Natural History".
Em entrevista telefônica, Alcock disse que não tinha lido o novo livro da estudiosa, mas que ainda acreditava que o fato de "o orgasmo não ocorrer toda vez que a mulher tem uma relação sexual não serve como prova de que não é uma adaptação".
"Fico pasmado com a sugestão de que o orgasmo tem que ocorrer sempre para ser uma adaptação", acrescentou.
Para Alcock, a fêmea pode usar o orgasmo como "uma forma inconsciente de avaliar a qualidade do macho", sua aptidão genética e se é adequado para ser pai de seus filhos.
"Assim, é natural que não ocorra todas as vezes", disse Alcock.
E era desnecessário eu ter escrito algo do que escrevi.
Entre as teorias que Lloyd aborda em seu livro está uma de 1993 proposta pelos Drs. R. Robin Baker e Mark A. Bellis, da Universidade de Manchester. Em dois artigos publicados pela revista "Animal Behaviour" eles argumentam que o orgasmo feminino é uma forma de manipular a retenção de esperma, criando uma sucção no útero. Quando a mulher tem um orgasmo entre um minuto antes do homem ejacular até 45 minutos depois, ela retém mais esperma, disseram.
Taí!
Além disso, quando uma mulher tem uma relação com um homem diferente de seu parceiro sexual, ela tem maior probabilidade de ter um orgasmo naquele espaço de tempo e assim reter mais esperma, presumivelmente facilitando a concepção. Eles postularam que as mulheres buscam outros parceiros para obter genes melhores para seus filhos.
Um pouco na linha do que eu vinha dizendo
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outra pergunta:
alguém já ouviu alguma pesquisa sobre se mulheres que tem orgamos mais comumente são filhas de mulheres que também tinham, e o oposto?