Pra quem não assistiu o estrago que foi Santos x São Paulo: era um jogo que definia a liderança do campeonato, que começou com o Santos em 1o e o São Paulo em 2o. O tricolor acabou o primeiro tempo ganhando por 1 gol; daí, o Santos fez um que foi anulado, e fez outro nos 46 do 2o tempo.
E tudo se mantém como era antes, tirando o fato de o 3o ter virado 4o e vice-versa - mas isso não tem nada a ver com o jogo em questão.
O que interessa é que a Ana Paula Bandeirinha anulou um gol que trocaria de mãos a ponta da tabela, não fosse o menininho ter ido lá depois e garantido o empate. A pobre foi cercada por uns 8 marmanjos santistas gritando tudo o que podiam e não podiam pra ela, aguentou firme, e depois até segurou a mãozinha do Luxemburgo e pediu desculpas.
A pergunta que fica é: o que tem que fazer pra evitar de cair no choro, e, ainda mais, ser razoável e justo, quando a pressão é forte demais?
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Também tem aquelas que não querem calar: se fosse bandeirinha homem, o Luxemburo ia chegar de boa e "tudo bem, acontece"? O que significa para quiçá a única mulher em arbitragem do Brasil fazer uma cagada dessas? E se fosse em semi-final, onde uma dessas CERTAMENTE traria resultados drásticos?