As maiores cargas tributárias do mundo, se consideradas relativas ao PIB/PNB, estão nos países escandinavos (quase 50% do PIB). Na zona do Euro, a média está em pouco mais de 40% do PIB (a nossa, em torno de 37%).
O problema é que aqui, como foi dito, não se tem nenhuma contrapartida social. A maior parte do gasto público, financiado pela carga, vai cobrir:
a) déficit previdenciário;
b) juros do endividamento (o maior vilão da parada).
Outro problema: há uma má distribuição generalizada do gasto administrativo (ministérios e secretarias d+, burocracia estatal d+, etc.). O que sobra para o que realmente interessa - obras de infra estrutura, saúde e educação pública de qualidade - é uma merreca!
Ressalve-se que isso não é uma criação do governo Lula-lá (como parecem sempre sugerir as revistinhas de merda do Grupinho Abril de merda do cabeção de merda Roberto Civita). É uma herança que remonta ao período Vargas (que agigantou o etado brasileiro), passou aos militares (que o incharam, via estatais), Sarney, Collor e FHC (que aumentou a carga tributária para cobrir o déficit da previdência e e juros do endividamento por ele fabricado).