Tópico: Comida e Biocombustíveis

[Eriol]

The corn trading pit of the Chicago Board of Trade is an extraordinary place.

People yell orders and give frantic hand signals to seal their bargains.

The traders wear garish jackets, so that someone across the floor will know who he or she is dealing with.

The latest prices of consignments of corn for future delivery are displayed on giant electronic boards along the walls.

And, although the price fluctuates minute by minute, over the last year wholesale corn prices have roughly doubled.

A fifth for ethanol

The reason for the surging price is increasing demand from refineries that are buying corn - or maize as it is sometimes called - to turn it into ethanol.

The ethanol is then blended with conventional fuels for use in ordinary cars.

"We are using 20% of our corn for ethanol," says Roy Huckabay, executive vice president of the Linn Group, which advises commodity investors.

"When the energy markets went bananas over the last year, the value of corn as an energy source sky-rocketed."

Lucrative work

The US Government is promoting the use of ethanol with subsidies.

And President George W Bush has set ambitious targets for increasing the use of bio-fuels in future.

Ethanol produces lower greenhouse gas emissions than conventional fossil fuels.

But many observers think that the big attraction of bio-fuels for the Bush administration is that they will reduce America's dependence on imported oil.

The policy is also making some American farmers very happy.

Sam Martin manages 19,000 acres of land, mainly in Illinois.

He has always used some of the land to grow corn, but is now adding to the area that will be seeded with corn this spring.

"2007 should be a wonderful year," he says with an optimism uncharacteristic of the often hard-pressed farming community.

"At the coffee-shop people were talking about doctors quitting and taking up farming."

Cheap food no more

But the impact of soaring corn prices on consumers is likely to be less beneficial.

Corn is used directly by the food industry in things like corn flakes.

It is also widely used for feeding animals like pigs and chickens.

And food companies are warning that high corn prices will feed through to everyone's grocery bills.

In Mexico, there have been street demonstrations about the rising cost of tortillas, which are made from corn.

And rising food costs are unlikely to be the only impact of biofuel refineries buying into the corn market.

In places like Illinois, the price of agricultural land has started to rise.

That will eventually feed into the cost of other agricultural commodities.

Sam Martin puts it succinctly.

"I think that cheap food is history," he says.

Perverse consequences

This trade-off between greener fuels and higher food prices is one of several difficult issues thrown up by the rapid development of the biofuels industry.

The world has already witnessed the absurdity of virgin rainforests in Asia being torn down to make way for palm oil plantations.

Palm oil, like corn, has become hugely profitable because of demand from biofuel producers.

But the environmental benefits of the biofuels are outweighed by the loss of the rainforests.

Biofuels can make a contribution to reducing greenhouse gas emissions.

But the processes by which they are produced need to be kept under constant review to make sure that they do not have perverse consequences.

And that includes forcing up the price of essential foods.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/6481029.stm

[Raphael]

Pelo pouco que entendi no tradutor, o texto mostra que há um certa preocupação em querer consumir o milho para ser fonte primária biocombustível.

O problema é que o milho tem que ser utilizado as toneladas para gerar uma quantidade viável de biocombustível, e isso geraria muito custo, muitas terras pra cultivo, etc.

Por isso, o Bushit está pro fazer acordos com muitos paízes para cultivar e importar tal biocombustível.

Acertei?

Se não, desculpem, o tradutor não foi bom.

[Buckaroo Banzai]

Segundo uns, o aumento nos preços do milho no México não se deveu à valorização do etanol propriamente, mas à baixas na produção local do tipo de milho utilizado para as tortillas, que não é o mesmo do etanol - geralmente o único tipo que o México importa dos EUA, sendo o para tortillas vindo de produção interna. O México teve que importar para suprir a demanda e encarece inevitavelmente. Acho que li em algum lugar que outros preços de coisas totalmente não relacionadas à produção de etanol também aumentaram pelas mesmas causas.

http://marketplace.publicradio.org/shows/2007/01/12/PM200701126.html



O ideal será se desenvolverem a tecnologia para produção de combustíveis a partir da celulose, permitindo a produção a partir do que atualmente é lixo agrícola, não consumido, e adicionalmente, seriam combustíveis melhores em si mesmo. Acho até que pode inclusive tornar a reciclagem de papel algo que economicamente viável de verdade, mas é esoeculação minha, não li sobre isso.

Sobre o desflorestamento para produção de biocombustíveis, ao menos a Marina Silva num programa na Bandeirantes disse que no caso do Brasil há área cultivável suficiente para não se precisar desmatar mais nada, ela deu números inclusive de área cultivável não aproveitada, mas não faço idéia do quanto seria suficiente (por outro lado, no Roda Viva, na cultura, outra pessoa disse que atualmente o que ocorre é que a mata atlântica é devastada para produção de qualquer coisa).

Eu tenho ouvido falar mesmo coisas no sentido de que para que os EUA e Europa trocassem só 5% do consumo de gasolina por etanol, teriam que cultivar áreas inviavelmente grandes (diziam em porcentagem, e era sugerido, ainda que implicitamente pelo contexto, que seria problemático, ainda que eu não saiba exatamente qual é a situação).