O que acho engraçado é que o Brasil, apesar de quarto maior poluente não parece sofrer a parte proporcional, devida das críticas que os EUA recebem sob esse aspecto. E olha que a poluição emitida pelo Brasil é muito mais condenável, não é oriunda de necessidades do desenvolvimento, mas de descaso.
Não que eles não pudessem ter feito mais do que fizeram, mas o comprometimento da economia deles com isso é bem maior que o nosso, uma situação difícil de se mudar sem causar pobreza para muitos - incluindo, na maioria, pessoas comuns, de todas as classes, não só grandes capitalistas mesquinhos e sádicos em suas torres de marfim.
E apesar de maior poluente, a situação deles em termos de poluição/produção é muito melhor do que por exemplo, a da China (segundo maior poluidor, caminhando para ser a primeira, tão ou mais relutante em mudar a situação), o que torna muito mais difícil, proporcionalmente, a redução na poluição. É um tanto irônico que o mais próximo de justiça de julgamento seja a a China estar sendo chamada por uns de "o novo EUA", pejorativamente.
Sobre o protocolo de Quioto, tanto melhor não assinar e mesmo assim fazer o possível do que hipocritamente assinar mais por imagem e não reduzir as emissões de acordo, como alguns países fizeram (acho que Espanha, se não me engano).