Tópico: Patentes de software: contra ou a favor?

[Snake]

Mais tarde, talvez eu escreva algo elaborado em relação ao assunto. Mas existem esses sites que parecem ter informações interessantes:

http://lpf.ai.mit.edu/Patents/industry-at-risk.html
http://www.nosoftwarepatents.com/
http://www.google.com/

[GMGall]

http://www.google.com/

 

[Jasig Aurumalfa]

Software num é uma forma de trabalho?

[Rodion]

de fato, há quem esteja disposto a fazer software de graça. mas ainda assim, não houvesse a patente, as opções de software que teríamos seriam muito mais escassas.

[Snake]

de fato, há quem esteja disposto a fazer software de graça. mas ainda assim, não houvesse a patente, as opções de software que teríamos seriam muito mais escassas.

Na verdade, as patentes de software prejudicam o desenvolvimento até do software proprietário. Um exemplo é a Microsoft, que de vez em quando é processada devido a patentes ridículas*.

* que ela mesma ajuda a criar, como a patente sobre o duplo-clique ou ler partições FAT.

[Rodion]

de fato, há quem esteja disposto a fazer software de graça. mas ainda assim, não houvesse a patente, as opções de software que teríamos seriam muito mais escassas.

Na verdade, as patentes de software prejudicam o desenvolvimento até do software proprietário. Um exemplo é a Microsoft, que de vez em quando é processada devido a patentes ridículas*.

* que ela mesma ajuda a criar, como a patente sobre o duplo-clique ou ler partições FAT.

sem patentes eu não jogaria civilization III ou age of empires, mas linux solitaire....

[Snake]

de fato, há quem esteja disposto a fazer software de graça. mas ainda assim, não houvesse a patente, as opções de software que teríamos seriam muito mais escassas.

Na verdade, as patentes de software prejudicam o desenvolvimento até do software proprietário. Um exemplo é a Microsoft, que de vez em quando é processada devido a patentes ridículas*.

* que ela mesma ajuda a criar, como a patente sobre o duplo-clique ou ler partições FAT.

sem patentes eu não jogaria civilization III ou age of empires, mas linux solitaire....

Por que não jogaria?

[Aronax]

Sou a favor do software livre, desejo seu desenvolvimento, mas entendo que alguém que se atire a fazer um tem o direito de ter a patente do mesmo.
Afirmaram aqui que as vezes o próprio é prejudicado....pois isto é da opção de quem quer. Se o cara aceitaser prejudicado em razão disto, e opta por isto... é problema dele.

[Snake]

Sou a favor do software livre, desejo seu desenvolvimento, mas entendo que alguém que se atire a fazer um tem o direito de ter a patente do mesmo.

Sim, tem direito. Mas há como protestar contra a lei.

Afirmaram aqui que as vezes o próprio é prejudicado....pois isto é da opção de quem quer. Se o cara aceitaser prejudicado em razão disto, e opta por isto... é problema dele.

Não é opção de quem quer. Se eu crio um programa em que se utiliza o duplo-clique e depois o duplo-clique é patenteado pela empresa que o criou, não é essa empresa que será prejudicada, e sim eu.

[Aronax]

de fato, há quem esteja disposto a fazer software de graça. mas ainda assim, não houvesse a patente, as opções de software que teríamos seriam muito mais escassas.

Na verdade, as patentes de software prejudicam o desenvolvimento até do software proprietário. Um exemplo é a Microsoft, que de vez em quando é processada devido a patentes ridículas*.

* que ela mesma ajuda a criar, como a patente sobre o duplo-clique ou ler partições FAT.

Você escreveu aqui que a Micrososft as vezes é prejudicada pela patente ridicula!!!
E se você usar...é opção sua!

[Snake]

Você escreveu aqui que a Micrososft as vezes é prejudicada pela patente ridicula!!!

Não pela patente que ela mesma criou.

E se você usar...é opção sua!

Acontece que existem várias patentes de coisas essenciais, que não podem simplesmente serem substituídas por idéias diferentes (ou que, se fossem substituídas, tornariam o programa inútil). É por isso que até mesmo grandes empresas são prejudicadas por patentes.

[Poindexter]

Viva as patentes de software! Vivemos em um sistema capitalista. O muro de Berlim já caiu. Graças à estas patentes, saímos do estágio de tela verde!

[Alenônimo]

Olha, acho que as patentes deveriam ser mais elaboradas. Um duplo clique não pode ser patenteado pois é ridículo demais! Agora um sistema inteligente de prevenção de vírus que ainda não existem (heurística) já é algo a se pensar. Patentear algo que diz "qualquer música comprada na Internet e distribuída na Internet" é imbecil, mas patentear o sistema que utiliza um protocolo especial que garante a segurança da música e que ela vá para o usuário final mesmo em caso de queda de conexão é algo que valeria a pena.

Não se pode patentear idéias, mas sim trabalhos ou códigos. É isso o que eu penso.

[APODman]

de fato, há quem esteja disposto a fazer software de graça. mas ainda assim, não houvesse a patente, as opções de software que teríamos seriam muito mais escassas.

Que bom que alguém paga.  


[ ]´s

[Pregador]

Sou a favor de Patentes... É a salvaguarda do autor.

[GMGall]

Notícia sobre o assunto:

648 a 14: Parlamento europeu rejeita patentes de software
Publicado por brain em Qua, 2005-07-06 10:34.

“Esta notícia não precisa de maiores apresentações: o Parlamento Europeu rejeitou a diretiva de patentes de software. Segue um trecho da notícia publicada no PSL Brasil: 'Após anos de trabalho, o Parlamento Europeu finalmente rejeitou a diretiva de patentes de software: Um sinal forte contra a lógica das patentes de software, um sinal de perda de fé na União Européia e a necessidade clara de mudança na política do Escritório de Patentes Europeu (EPO): o EPO deve parar de emitir patentes de software hoje.'” A nota foi enviada por André Moraes (andrelmoraes at gmail dot com), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.

Parlamento europeu rejeita majoritariamente a proposta de unificação de legislação de patentes: “Por 648 a 14 com 18 abstenções, o parlamento europeu rejeitou a proposta de unificação de legislação de patentes na Europa. Essa proposta era muito criticada pela comunidade de software livre pois permitia a patente de software, favorecendo a grandes grupos econômicos em detrimento a pequenas e médias empresas e projetos de software livre.” A nota foi enviada por Gustavo Araujo Bittencourt (gbittenΘgmail·com), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.

Segundo a nota do The Register que divulga e comemora a notícia, ainda não está claro se a idéia de patentes de software morreu definitivamente ou se irá renascer no próprio parlamento, em outro formato. Mas a proposta em discussão nosúltimos anos está definitivamente morta - e encerra um pesadelo, no comentário de um dos principais envolvidos na campanha anti-patentes de software.

Fonte: http://br-linux.org/linux/?q=node/1232

[Marcelo Terra]

Sou a favor de Patentes... É a salvaguarda do autor.

Patente não é direito autoral.

[Marcelo Terra]

Já pensaram se as estruturas de decisão (se...então) e de repetição tivessem sido patenteadas?

Se a granularidade das patentes for muito fina toda a industria ficaria emperrada, perdidas em infindáveis listas de patentes a serem pagas pra se fazer um software qualquer.

A minha dúvida nessa questão é: o que pode ser patenteado e o que não pode?

[Quasar]

O problema de patentes é que pode se patentear o que ainda não existe, emperrando o desenvolvimento de muitas tecnologias, isso é comum em software e em pesquisa genética.

O que deve ser discutido é o direito a patente, por exemplo, eu invento um software com um processo revolucionário, neste caso registro a patente do processo, mas, eu teria que realmente criar e viabilizar o processo, não bastaria somente tar a idéia, senão vemos absurdos como empresas na Bélgica que patentearam veneno de jararaca, sendo que não foram eles que inventaram a jararaca nem o veneno dela.

No caso do software livre, não é preciso se preocupar com falta de programas, não faltam programas rodando em Linux, uns gratis, outros pagos, mas variedade tem, e em pouco tempo vai ter de tudo para todas as plataformas.

[Oceanos]

Viva as patentes de software! Vivemos em um sistema capitalista. O muro de Berlim já caiu. Graças à estas patentes, saímos do estágio de tela verde!

[Marcelo Terra]

Viva as patentes de software! Vivemos em um sistema capitalista. O muro de Berlim já caiu. Graças à estas patentes, saímos do estágio de tela verde!

Já que você está comemorando, será que você poderia nos explicar como funcionam essas patentes. O que pode e o que não pode ser patenteado em software?

[Mussain!]

Esse tópico é de 2005 e já se tinha indagações como estas.... Uma resposta em 2013:

Em votação histórica, Nova Zelândia proíbe patentes de software no país

10 de setembro de 2013 Por Aldo Anizio


Após cinco anos de debate, um grande projeto de lei voltado no Parlamento da Nova Zelândia baniu as patentes de software. Com 117 votos a quatro, a votação entrou para a história da tecnologia por excluir os programas de computador da lista de itens cobertos por pedidos de patente.

Na verdade, a cláusula mais importante do projeto de lei afirma que “um programa de computador não é uma invenção”. Algumas pessoas sugeriram que era uma maneira de contornar o texto do tratado de propriedade intelectual, que requer que patentes sejam “disponíveis para quaisquer invenções, seja de produtos ou processos, em todos os campos da tecnologia”.

Processos ainda podem ser patenteados, caso o programa de computador seja apenas uma forma de implementar um processo patenteável. Porém, pedidos que indiquem um software como o objeto principal da patente não serão mais permitidos no país.

Mas ainda existe margem para uma manobra que libere os programas de computador diretamente ligados a melhorias de hardware. Para exemplificar a situação, o projeto cita uma máquina de lavar roupa. Caso as melhorias sejam implementadas por meio de um software, como quando “a contribuição é uma maneira nova e melhorada de operar uma máquina de lavar que deixa as roupas mais limpas e usa menos energia elétrica”, então uma patente pode ser concedida.

Clare Curran, um dos membros do Parlamento neozelandês que estava profundamente ligado ao debate, disse que diversas empresas de software estavam reclamando sobre como o processo de patenteamento permitia que “coisas óbvias” fossem patenteadas, e que essas patentes de software eram, em geral, “contra-produtivas”. “É quase impossível desenvolver um software sem violar algumas das centenas de milhares de patentes concedidas em todo o mundo para o trabalho óbvio”, alegou o parlamentar.

Ainda não é possível saber se outros países vão tomar a decisão da Nova Zelândia como exemplo, mas uma proibição total de patentes de softwares nos Estados Unidos, por exemplo, parece algo realmente improvável, principalmente devido às grandes corporações de tecnologia que adotam esse tipo de ação.

http://www.tecnogeek.com.br/em-votacao-historica-nova-zelandia-proibe-patentes-de-software-no-pais/