Não é por nada, mas acho que o Egito precisa de um programa de controle de natalidade, mas não sei como isso seria recepcionado em um país com maioria muçulmana.
Parecer sobre contraceptivos"Sheikh Munir, Representante da comunidade islâmica, imã da Mesquita Central de Lisboa
«Os juristas muçulmanos concordam, unanimemente, que, depois de o feto estar formado e receber uma alma (120 dias após a fecundação) é ilícito abortá-lo.» Aborto é considerado crime «tal como uma ofensa contra um ser humano completo e vivo».
Mas se a continuação da gravidez resultar inevitavelmente na morte da mãe, então, de acordo com o princípio geral de Shariah (o de escolher o menor entre
dois males), o aborto pode ser realizado. «A mãe é a origem do feto, além do
mais, ela está consolidada na vida, com deveres e responsabilidades, e constitui um pilar da família.» Ao contrário do feto, que «não adquiriu personalidade, nem tem responsabilidades nem obrigações a cumprir».
O planeamento familiar é permitido no Islão. «O casal tem de ponderar muito bem se quer ter filhos ou não e quantos deseja ter. Não se justifica abortar, sem uma razão válida ou sagrada.»
"
Fonte