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Prefeitura veta marcha de evangélicos, mas libera parada gay na Paulista PublicidadeLÍVIA SAMPAIOdo AgoraUm termo assinado entre o Ministério Público Estadual e a gestão Gilberto Kassab (DEM) prevê que haja apenas três grandes eventos por ano na avenida Paulista. A escolha ficou a cargo da prefeitura, que elegeu a Corrida de São Silvestre, o Réveillon e a Parada do Orgulho GLBT. Ficaram de foram a Marcha para Jesus e a comemoração do Dia do Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores).Enquanto a CUT aceitou substituir a avenida para fazer a festa no parque da Independência, no Ipiranga (zona sul de SP), a Igreja Renascer em Cristo, que organiza a Marcha, diz que "lutará" para que o evento continue na Paulista.Os critérios de seleção da prefeitura levaram em conta fatores como tradição e necessidade ou de não montagem de palco, como é o caso da Marcha para Jesus e do 1º de Maio da CUT. "O Réveillon precisa de palco, mas é montado no final do ano, com a cidade mais vazia. E a São Silvestre é no mesmo dia", afirmou ontem o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho. Além disso, ele enfatizou que esse tipo de celebração deve ocorrer em um local símbolo da cidade. "Em Nova York é na Times Square, por exemplo", disse.Quanto à escolha da Parada Gay, ele afirma que é um evento que "projeta uma cidade moderna", "nasceu na Paulista", tem mais de dez anos de tradição e não precisa de montagem de palco. O evento é o maior do mundo do gênero e atraiu 2,5 milhões no ano passado.O diretor da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo), Xande Santos, diz que "lamenta" que a Paulista fique restrita à parada. "Para nós, foi uma luta muito grande para ficar. Mandaram e-mails do mundo inteiro. A parada não é um evento, é uma manifestação. Assim como a São Silvestre, ficaria descaracterizada fora da Paulista." Em 2006, a APOGLBT foi obrigada a assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) em que se comprometia a abandonar a avenida neste ano. Também o fizeram a Renascer e a CUT. A prefeitura, no entanto, voltou atrás em relação à parada. A idéia inicial era a de achar um local alternativo para o evento.O TAC é um mecanismo condicionante para utilização da avenida. Caso descumprido, seja pela prefeitura ou pela organização do evento, implica o pagamento de R$ 30 mil.Segundo o promotor José Carlos Freitas, hospitais do entorno reclamaram que os eventos na avenida dificultavam o acesso de pacientes e funcionários. "Um dos hospitais chegou a dizer que parturientes eram orientadas a não ter filhos nesses dias." Ele afirmou, ainda, o TAC não fere o direto de manifestação e que elas poderão continuar ocorrendo. "A intenção do TAC é a de disciplinar o uso prolongado de vias".
Enquanto a CUT aceitou substituir a avenida para fazer a festa no parque da Independência, no Ipiranga (zona sul de SP), a Igreja Renascer em Cristo, que organiza a Marcha, diz que "lutará" para que o evento continue na Paulista.
"A Fundação Renascer, surpreendida com a notícia de que o Ministério Público Estadual prevê a realização de apenas três grandes eventos na Avenida Paulista, e de que essa escolha excluiu a Marcha para Jesus, evento que reúne milhões de fiéis de todo o país, vem a público esclarecer:1 - A Marcha para Jesus é um movimento popular religioso de massa, aberto a todos os que aceitam Jesus como seu Mestre e Senhor; que já se transformou em tradição paulistana, nos tantos anos em que foi realizada com sucesso, ordem e tranqüilidade, reunindo, sem preferências ou preconceitos, todas as denominações evangélicas.2 - A Fundação Renascer, coordenadora da Marcha, firmou em 4 de maio de 2006 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, no qual ficou garantido o direito de, se houvesse qualquer outro evento de massa na Avenida Paulista, ali também seria realizada a Marcha para Jesus.3 - A Fundação Renascer reafirma sua plena confiança no equilíbrio, isonomia e discernimento das autoridades competentes e na palavra empenhada pelo Ministério Público, garantindo que está disposta a obedecer às normas gerais que forem estabelecidas para todas as grandes manifestações tradicionais na cidade de São Paulo.4 - Dessa forma, a Marcha para Jesus será realizada na data prevista, 7 de junho, de preferência na Avenida Paulista, o lugar mais adequado para receber a multidão que proclama sua fé no Senhor, inclusive por facilidades de acesso, logística e segurança. Toda essa argumentação e documentação serão levadas às autoridades municipais, em busca de uma solução justa e consensual. Ou, caso haja real, verdadeiro e justificado impedimento legal, o evento se realizará na área que for indicada pelas autoridades competentes.O importante é que o povo de Deus possa se manifestar livremente, louvando o Senhor, agradecendo-Lhe, proclamando sua fé, sem preconceitos, sem perseguições."
isonômico?
Citação de: Fabulous em 13 de Abril de 2007, 14:28:34isonômico? isonomia, igualdade etc…
Qual passeata gera mais lucro?
Não faz muito sentido perguntar se uma atividade não-lucrativa, sozinha, gera lucro.
Não faz muito sentido perguntar se uma atividade não-lucrativa, sozinha, gera lucro[1].
CitarNão faz muito sentido perguntar se uma atividade não-lucrativa, sozinha, gera lucro[1].Notem o "sozinha". Em si, ela é uma manifestação política/social/etc. Ela pode trazer turistas e a atividade turística gerar lucro, mas não a passeata. A passeata gera "lucro (?!) político/social/etc".Quanto ao termo "lucro" [1], falei no sentido financeiro, pois acho que era o sentido a que o Rhyan se referia.
Podiam trazer o Village People.Lucros astronômicos
[espero que não nos banam por desvirtuar]Hoje em dia eles estão velhos e gordinhos. Mas é playback, então… Quem liga?Quanto ao cannibal corpse, acho que o povo gay hardcore from hell curtiria, sim. I CUM BLOOD!