Galthaar, as suas ideias são muito interessantes e acho que deviam ser exploradas. Se os animais têm a tendência de desejar a sobrevivência, a religião pode ser um caso extremo que surgiu como efeito secundário. Pode ter surgido com a consciência da própria morte inevitável.
Também concordo com a conclusão, e não tinha pensado nela. A possibilidade da imortalidade como realidade pode ser um substituto da religião (ou formar uma religião com características diferentes, talvez tecnocrata, num "Admirável Mundo Novo").
Mancha Negra, procura informações sobre os savant. Eles acumulam informação de forma extraordinária, por exemplo decorando livros palavra a palavra, inclusivé a numeração das páginas, e fazem cálculos com uma rapidez e velocidade surpreendentes. Se o que dizes é verdade, então eles deveriam desejar a morte por acumulação de informação. Mas, afinal, eles parecem ter gosto pela vida, apreciam as novidades e os desafios constantes.
Sobre a ideias de transferir a consciência para uma máquina, já tinha pensado nisso e expôs a ideia a Espíritas. Até já imaginei uma estória do género DC e Marvel, onde um cientista coloca a informação do seu cérebro numa máquina. Essa máquina começa a sentir-se confusa, pois pensa ser o criador, e desenvolve uma personalidade diferente. Com a morte do cientista, passa a usar a sua identidade, num mundo cyber-punk, onde a tecnocracia e teocracia colidem. Essa máquina constroi diversas máquinas, que servem como extensão e tornam-se independentes, com diversos poderes sobrehumanos. São melhores que os humanos, na visão, audição, velocidade de processamento, força, rapidez. As cabeças podem destacar-se do corpo, voar, transformar-se e a morte de um é notificada por um servidor para construir uma nova máquina. Na prática, são imortais. Alguém quer ajudar numa HQ?