"a obsessão antiamericana, causas e inconseqüências", jean-françois revel, da academia francesa, editora univercidade.
p.64. vou transcrever o trecho:
"[...]Por exemplo, os dirigentes africanos, na reunião da Organização da Unidade Africana, em junho de 2001, em Lusaka, na Zâmbia, declaram seu desejo por "um Plano Marshall para a África." "Plano Marshall evoca evidentemente o precedente histórico de origem americana, uma iniciativa que tirou a Europa das ruínas causadas pela Segunda Guerra Mundial. Contudo, quase todos os chefes mendicantes que "governam" (se é que se pode dizer assim!) a África professam um antiamericanismo usualmente frenético. Acusam os Estados Unidos de serem os culpados pela pobreza do continente ou pela epidemia de AIDS. O antiamericanismo funciona, logo, como um agente de transferência de responsabilidade. Porque, os auxílios internacionais recebidos pela África após a independência equivalem a 4 ou 5 Planos Marshall, montante que foi desperdiçado, dilapidado ou desviado, quando não engolido por incessantes guerras ou inutilizado em reformas agrárias estúpidas, copiadas do sufocante coletivismo soviético ou chinês. [...]"