Autor Tópico: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa  (Lida 1433 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Online: 04 de Junho de 2007, 07:21:31 »

Putin ameaça voltar mísseis contra Europa

Por Oleg Shchedrov
Da Reuters, em Moscou

O presidente russo Vladimir Putin disse que Rússia vai retomar a sua posição da época da Guerra Fria de voltar seus mísseis contra a Europa se Washington mantiver seu plano de construir o escudo antimísseis próximo às fronteiras da Rússia.

Em uma entrevista divulgada na noite de domingo, Putin admitiu que a reação da Rússia pode representar o risco de fazer reviver uma corrida armamentista na Europa, mas afirmou que Moscou não pode ser responsabilizada pelas consequências porque Washington deu início à escalada.

Putin fez essa dura declaração pouco antes da cúpula do G8 na Alemanha, que será aberta em 6 de junho e que provavelmente será um encontro gelado e onde ele ficará cara a cara com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assim como com outros líderes mundiais.

A Rússia não fez da Europa seu alvo específico desde o fim da Guerra Fria, mas, ao ser perguntado se poderia fazer isso se o plano de escudo antimísseis dos EUA tiver prosseguimento, Putin disse: "Claro que voltaremos àquele tempo. Está claro que se uma parte da capacidade nuclear dos EUA aparecer na Europa e, na opinião dos nossos especialistas militares, nos ameaçar, então somos obrigados a tomar as medidas correspondentes como reação".

"Quais serão essas medidas? Naturalmente, teremos que ter novos alvos na Europa."

A reação combativa da Rússia ao escudo antimísseis dos EUA provocou comparações com a Guerra Fria. Putin já fez ataques retóricos contra a Casa Branca e na semana passada chamou de "imperialista" a política norte-americana.

A Rússia fez um teste de lançamento com um novo míssil balístico, e afirmou que essa iniciativa tem ligação com os planos de mísseis dos EUA. Além disso, suspendeu a sua conformidade com o tratado que limita a instalação de forças convencionais perto das fronteiras ocidentais da Rússia.

Gesto político
A advertência feita por Putin de que pode apontar mais uma vez mísseis contra alvos europeus tem uma mensagem política clara, mas poucas implicações práticas.

Mesmo depois do fim da Guerra Fria, a Rússia manteve a capacidade de atingir alvos na Europa e nos EUA. O treinamento de mísseis balísticos contra um alvo em particular é uma tarefa técnica relativamente simples, que pode ser feita em questão de minutos.

Esses comentários foram feitos por Putin em uma entrevista dada por ele na sexta-feira a veículos de imprensa selecionados dos países do G8. O Kremlin divulgou uma transcrição da entrevista em seu site, www.kremlin.ru, no domingo.

A reação da Rússia às iniciativas dos EUA relativas a mísseis desenvolveriam "sistemas ofensivos mais eficientes", disse Putin na entrevista.

"Sabemos que isso tem o risco de reiniciar uma corrida armamentista, pela qual não seríamos os responsáveis. Não fomos nós que começamos a alterar o equilíbrio estratégico."

Putin acrescentou: "Hoje estamos advertindo: se um novo sistema de defesa com mísseis for instalado na Europa, haverá uma reação. Somos obrigados a garantir a nossa segurança".

Washington quer instalar elementos de seu plano de escudo —inclusive uma estação de radar e mísseis interceptadores— na Polônia e na República Tcheca.

O governo dos EUA afirma que o escudo não é uma ameaça à Rússia e tem o objetivo de proteger contra possíveis ataques de países como o Irã e a Coréia do Norte.

Putin disse que isso não tem credibilidade. "Não há mísseis iranianos com o alcance necessário", afirmou. "Por isso, fica óbvio que essa inovação se refere a nós, russos."

Putin reiterou que uma escalada militar não é a escolha da Rússia. "Não somos a favor de um confronto", disse. "Somos a favor do diálogo. Queremos ser ouvidos, queremos que a nossa posição seja compreendida", acrescentou.

"Não descartamos que os nossos parceiros dos EUA revejam a sua decisão (de construir os escudos antimísseis)."

"Mas se isso não acontecer, nós nos furtamos à responsabilidade das medidas que tomaremos em resposta, porque não somos nós que estamos começando o ressurgimento da corrida armamentista na Europa", concluiu o presidente russo.


Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/06/03/ult27u61562.jhtm
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Offline Rodion

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #1 Online: 04 de Junho de 2007, 16:12:58 »
ele não para de dar motivos pra receber uma ogiva na testa...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Spitfire

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #2 Online: 04 de Junho de 2007, 18:16:05 »
ele não para de dar motivos pra receber uma ogiva na testa…

Quem??? O Bush?  :hihi:

Offline Hugo

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #3 Online: 04 de Junho de 2007, 20:56:36 »
ele não para de dar motivos pra receber uma ogiva na testa…

Quem??? O Bush?  :hihi:
:histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
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Offline Rodion

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #4 Online: 05 de Junho de 2007, 06:00:50 »
 ::)
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Spitfire

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #5 Online: 05 de Junho de 2007, 12:14:18 »
Tá Bruno... O que foi que o Putin fez de errado ou questionável?

Tava lá na dele, tomando vodka e curtindo a tonturinha... os caras vem e colocam mísseis apontados para o nariz dele... e tu pensa que ele deve ficar quieto???

Tá certo ele... apontou os mísseis dele de volta. Ou dele deveria ficar com "medinho" e ir se esconder embaixo da saia da mamãezinha?

Quem é que tem culhones para tocar uma nuke na testa dele? Os EUA??? Os EUA só chutam cachorro morto... Bush não tem tonacidade testícular para isto.

Offline Rodion

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #6 Online: 05 de Junho de 2007, 17:28:43 »
Tá Bruno… O que foi que o Putin fez de errado ou questionável?

Tava lá na dele, tomando vodka e curtindo a tonturinha… os caras vem e colocam mísseis apontados para o nariz dele… e tu pensa que ele deve ficar quieto???

Tá certo ele… apontou os mísseis dele de volta. Ou dele deveria ficar com "medinho" e ir se esconder embaixo da saia da mamãezinha?

Quem é que tem culhones para tocar uma nuke na testa dele? Os EUA??? Os EUA só chutam cachorro morto… Bush não tem tonacidade testícular para isto.

ele fez tudo de errado. não sei se anda acompanhando as notícias que tratam da rússia nos últimos anos, mas o putin não para de mandar assassinar gente em londres, ameaçar jornalista, pisar em direito civil, chantagear o ocidente com o gás, chutar algumas ex-repúblicas soviéticas e agora… essa. no início da década de 90 ainda éramos otimistas; agora fica claro que a rússia resolveu trilhar o pior caminho (ou então foram alguns ex-agentes da kgb que escolheram isso pra ela, de qualquer forma...).
ninguém botou míssel apontado pra rússia. trata-se sim de um sistema antimísseis destinado a guardar o ocidente de países como o irã ou mesmo da rússia, que não é lá flor que se cheire.
a rússia mostra-se, de novo, inimiga do ocidente.
« Última modificação: 05 de Junho de 2007, 17:30:46 por Bruno »
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Spitfire

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #7 Online: 05 de Junho de 2007, 19:11:27 »
Eu acredito que isto (a morte de ex-espiões) seja de ex-integrantes da KGB (se bem que Putin era chefe da KGB :hihi: )que com o fim do regime comunista ficaram montados na grana. Também é público que muitos destes espiões migraram para a área de espionagem industrial…  :wink:
Neste caso, em específico, acredito que envolveu mais a questão de $$$ do que de política.  :wink:


Mesmo assim, esta estória de sistema anti-mísseis não cola... quem é que vai gastar uma grana federal para montar um sistema para proteger contra aquilo que, pelo menos na teoria, não existe (os mísseis russos apontados para o ocidente)?

Irã??? Mísseis??? Ah... para, né! Se ainda fosse a Coréia do Norte, ainda acreditaria... mas o Irã??? Irã é cachorro morto.

muito mal contada esta estória.
« Última modificação: 05 de Junho de 2007, 19:17:29 por Spitfire »

Offline Diegojaf

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #8 Online: 12 de Junho de 2007, 11:05:02 »
12/06/2007
O movimento de xadrez do radar de Vladimir Putin
O presidente da Rússia colocou Bush na defensiva na questão do sistema de defesa antimísseis planejado pelos Estados Unidos com a oferta de uma estação no Azerbaijão. Mas especialistas dizem que a proposta é tecnicamente inviável

Ralf Beste e Alexander Szandar

George W. Bush é normalmente um homem que fala sem rodeios. Mas na tarde da última quinta-feira, no encontro de cúpula do G-8 na ensolarada Heiligendamm, o presidente americano parecia de forma não característica indeciso.

EFE   
A proposta surpresa de Putin representa um novo movimento na disputa entre Rússia e EUA

Ele estava sorrindo, como normalmente está, mas Bush parecia incapaz de apresentar uma declaração clara enquanto estava ao lado de Vladimir Putin e tentava relatar a conversa que os dois tinham acabado de ter.

O presidente russo tinha feito "algumas sugestões interessantes", disse Bush, acrescentando que os dois agora iniciariam "um diálogo estratégico" sobre o assunto. "Será um conjunto sério de discussões estratégicas", disse. "Este é um assunto sério." Foi o máximo de clareza que ele conseguiu expressar.

Então foi a vez de Putin. Em poucas palavras, o presidente russo explicou a oferta que aparentemente deixou seu par americano sem fala. A Rússia, disse ele, estava oferecendo aos americanos um sistema de radar no Azerbaijão, onde os dois países poderiam operar em conjunto um sistema de alerta antecipado contra ataques de mísseis de Estados inamistosos como o Irã. O sistema cobriria "toda a Europa, sem qualquer exceção", disse Putin, e acrescentou que o presidente do Azerbaijão ficaria "feliz em contribuir para a causa da segurança e estabilidade global".

Após longos meses de uma guerra agressiva de palavras entre Washington e Moscou, a proposta surpresa de Putin representa um novo movimento na disputa entre as duas superpotências. Até então, a Rússia rejeitava categoricamente os planos americanos de construção de um sistema de defesa antimísseis na República Tcheca e na Polônia para proteção dos Estados Unidos e de grande parte da Europa de um possível ataque de mísseis iraniano.

A iniciativa de Putin deixou confusos os especialistas em política externa da Europa sobre suas verdadeiras intenções. Seria uma "reversão tática" e até mesmo um possível "truque", como suspeita Karl-Theodor zu Guttenberg, um especialista em política externa do partido conservador União Social Cristã (CSU)? Ou é um passo que pelo menos trouxe "movimento à discussão", como acredita o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier? Acima de tudo, será que uma instalação de radar na cidade de Gabala, no Azerbaijão, seria capaz de interceptar mísseis iranianos?

Quase todos os observadores concordam que a proposta de Putin é um hábil movimento de xadrez político. O presidente russo, que passou os últimos meses na defensiva, agora recuperou a vantagem. Agora é a vez dos americanos - os americanos, que consistentemente pediam pela cooperação de Moscou. Isto por si só elimina a opção de rejeitar imediatamente a proposta de Putin.

Mas do ponto de vista técnico, a sugestão de Putin apresenta sérios problemas. Os especialistas em Washington, na Otan e em Berlim têm pouco conhecimento sobre Gabala. Mas há uma coisa que notaram imediatamente: Putin deixou de mencionar que a instalação é atualmente usada para rastrear mísseis americanos que poderiam ser lançados por submarinos americanos no Oceano Índico, sobrevoarem o Irã e seguirem para a Rússia.

O sistema de alerta "Daryal" em Gabala entrou em operação em 1985, durante a Guerra Fria. Após a queda da União Soviética e a independência do Azerbaijão, os russos pagam atualmente cerca de US$ 7,5 milhões por ano pelo aluguel da instalação, que faz parte do sistema de alerta das unidades de mísseis estratégicos da Rússia. O acordo com o Azerbaijão expira em 2012, momento em que o sistema de radar provavelmente estará pronto para virar sucata. Os especialistas ocidentais presumem que ele não tenha sido atualizado nos últimos anos.

Com sua proposta de Gabala, Moscou pretende frustrar os planos americanos de posicionar mísseis na Polônia e na República Tcheca. Na verdade, o radar no Azerbaijão e o sistema planejado para a República Tcheca têm funções completamente diferentes. A instalação em Gabala é puramente um sistema de alerta, enquanto o principal propósito do radar na República Tcheca seria o de um chamado sistema de controle de disparo. Os mísseis iranianos seriam monitorados em vôo e suas coordenadas enviadas para 10 mísseis interceptores posicionados na Polônia. Assim, o radar americano seria mais que um sistema de alerta; ele seria também um sistema guia para os mísseis.

Especialistas militares duvidam que a instalação de radar russa possa ser compatível com o sistema de mísseis americano. Os padrões de troca de dados eletrônicos dos dois países são completamente diferentes - sem contar que são segredos altamente protegidos de ambos os lados.

Oficiais militares da Otan sabem por amarga experiência o quanto este sigilo pode atrapalhar a cooperação. A Otan e a Rússia há muito pretendiam desenvolver uma rede conjunta para os vários sistemas de defesa antimísseis e antiaérea para proteção de suas próprias tropas durante missões internacionais conjuntas. Mas quando chegou o momento de revelar os dados técnicos, disse um oficial alemão da Otan, "ambos os lados levantaram uma muralha de pedra".

Tradução: George El Khouri Andolfato
Visite o site do Der Spiegel

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2007/06/12/ult2682u483.jhtm
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Quasar

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #9 Online: 15 de Junho de 2007, 17:15:09 »
Tá Bruno… O que foi que o Putin fez de errado ou questionável?

Tava lá na dele, tomando vodka e curtindo a tonturinha… os caras vem e colocam mísseis apontados para o nariz dele… e tu pensa que ele deve ficar quieto???

Tá certo ele… apontou os mísseis dele de volta. Ou dele deveria ficar com "medinho" e ir se esconder embaixo da saia da mamãezinha?

Quem é que tem culhones para tocar uma nuke na testa dele? Os EUA??? Os EUA só chutam cachorro morto… Bush não tem tonacidade testícular para isto.

ele fez tudo de errado. não sei se anda acompanhando as notícias que tratam da rússia nos últimos anos, mas o putin não para de mandar assassinar gente em londres, ameaçar jornalista, pisar em direito civil, chantagear o ocidente com o gás, chutar algumas ex-repúblicas soviéticas e agora… essa. no início da década de 90 ainda éramos otimistas; agora fica claro que a rússia resolveu trilhar o pior caminho (ou então foram alguns ex-agentes da kgb que escolheram isso pra ela, de qualquer forma…).
ninguém botou míssel apontado pra rússia. trata-se sim de um sistema antimísseis destinado a guardar o ocidente de países como o irã ou mesmo da rússia, que não é lá flor que se cheire.
a rússia mostra-se, de novo, inimiga do ocidente.

Mas este sempre foi o bom e velho estili russo de fazer as coisas, nada de estranho nisso.
"Assim como são as pessoas, são as criaturas" -  Didi Mocó

Offline uiliníli

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #10 Online: 15 de Junho de 2007, 17:49:21 »

Mesmo assim, esta estória de sistema anti-mísseis não cola… quem é que vai gastar uma grana federal para montar um sistema para proteger contra aquilo que, pelo menos na teoria, não existe (os mísseis russos apontados para o ocidente)?

Irã??? Mísseis??? Ah… para, né! Se ainda fosse a Coréia do Norte, ainda acreditaria… mas o Irã??? Irã é cachorro morto.

muito mal contada esta estória.

Os EUA não vão esperar até o Irã e a Coréia do Norte desenvolverem ICBM's para aí então eles começarem a planejar um escudo anti-mísseis, não é? É totalmente lógico querer se antecipar ao inimigo.

Offline Unknown

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Re: Putin ameaça voltar mísseis contra Europa
« Resposta #11 Online: 26 de Maio de 2010, 16:00:45 »
Mísseis dos EUA na Polônia não ajudam na confiança, diz Rússia

A Rússia criticou os Estados Unidos nesta quarta-feira pelo posicionamento de mísseis Patriot na Polônia, dizendo que a ação não contribuía para a segurança e a confiança entre os países.

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo disse: "Tal atividade militar não ajuda a fortalecer nossa segurança mútua, a desenvolver relações de confiança e previsibilidade nessa região".

Uma bateria de mísseis Patriot superfície-ar chegou na segunda-feira à Polônia e foi posicionada no norte do país, próximo à fronteira com o enclave russo de Kaliningrado.

"Já afirmamos diversas vezes que não entendemos a lógica e o sentido da cooperação entre os Estados Unidos e a Polônia nessa esfera", disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia.

"Observamos com pesar que nossas perguntas à Polônia e aos EUA permaneceram sem resposta, assim como nossos argumentos a favor da transferência temporariamente do posicionamento para o mais longe possível das fronteiras russas."

Não houve sugestão imediata de qualquer medida de retaliação por parte da Rússia contra a mobilização dos mísseis no comunicado do ministério.

A bateria, operada por até 150 soldados norte-americanos, será instalada durante aproximadamente um mês, quatro vezes ao ano, em Morag, norte da Polônia, próximo a Kaliningrado. Sua principal missão, segundo os EUA, é treinar militares poloneses.

A Rússia está cautelosa sobre a mobilização de tropas norte-americanas e equipamentos militares próximo às fronteiras, apesar de seu Ministério de Defesa ter negado em janeiro sugestões de que poderia fortalecer sua frota naval no Báltico em resposta ao posicionamento dos mísseis na Polônia.

Moscou depende fortemente de seus mísseis nucleares estratégicos para a defesa, por causa da condição fraca de suas tropas convencionais. O país é, portanto, particularmente sensível a qualquer mobilização de sistemas anti-mísseis como o Patriot.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24368170

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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