Autor Tópico: Second Life  (Lida 1066 vezes)

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Offline ByteCode

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Second Life
« Online: 05 de Junho de 2007, 15:59:00 »
Há meses acompanho com atenção as reportagens e matérias que pipocam por todos os meios de comunicação sobre a tal realidade virtual, mais recentemente associada ao programa Second Life; o conceito já é familiar, embora dessa vez o nome seja tão pretensioso e emblemático que não resisti à curiosidade e quis sentir na pele por que já somam quase dois milhões de adeptos só aqui no Brasil.
Para começar, é preciso baixar um software que, depois de instalado, nos leva à etapa seguinte: constituir as características do seu avatar, denominação dos personagens que encarnamos no programa. Visto que não me foi dado o direito de escolher como vim a esse mundo, pensei que seria uma oportunidade no mínimo interessante poder criar na íntegra meu representante no plano virtual. Primeira decepção. A escolha do meu nome precisava ser feita a partir de uma lista contendo algumas poucas opções. Dentre as possibilidades, acabei optando por me chamar Hugo Paderborn. O nome é esquisito, eu sei, e não foi escolhido com base em nenhuma referência afetiva, histórica ou literária, mas essa sina também acomete a tantos na vida real, nada com que não se acostume.
Avatar batizado, é chegada a vez de confeccionar os atributos de sua aparência; as possibilidades de escolha são amplas: do nariz aos sapatos. O programa – aqui em casa pelo menos – rodava muito lento, e a vaidade cedeu lugar à impaciência, o que deixou meu avatar com um visual bem chocho. Para incrementar seu personagem, existem butiques com modelos personalizados, mas, isso não é grátis, exige um cartão de crédito, e o desembolso de dinheiro de verdade. Linden Dollar é a moeda comum que torna fluida essa fronteira entre o real e o virtual. Como não pretendia empenhar recursos nessa experiência, minhas possibilidades de estilo ficaram bastante limitadas. No meio do processo, por conta do antigo hábito, acabei esquecendo de me criar de bigode, e daria tanto trabalho consertar que preferi ficar de barba mesmo.
Meu avatar estava pronto para ganhar o mundo virtual, e eu, ansioso para conhecê-lo. Era chegado o momento de me lançar às novas e convidativas experiência, e decidi por um lugar cujo nome soou familiar, a Ilha Brasil. Imaginei que encontraria representados nossos pontos turísticos mais conhecidos: uma fauna multicolorida, exótica e abundante, avatares vestidos com trajes tipicamente nacionais. Nova decepção. Algumas poucas avenidas vazias, muitas lojas, e a brasilidade representada apenas por uma pedra que, pelo que me pareceu, pretendia ser o Pão de Açúcar.
Marinheiro de primeira viagem, paguei o primeiro mico achando que todos falavam comigo. Sentia-me bastante popular e bem recebido, quando percebi que é preciso ler a quem se dirige cada comentário quando se está num ambiente com outras pessoas. Lição aprendida segui para o “point“ da ilha, onde alguns tomavam sol recostados em pufes, olhando para o nada no meio de uma quadra polivalente. Não me perguntem por que motivo, também não entendi. A maioria das conversas a que tive acesso diziam respeito a ganhar e acumular os tais lidens. Trabalha-se por créditos a serem gastos com roupas, carros, casas e o que mais conseguirem inventar.
Os empregos não são nada edificantes. Um deles oferecia trinta e cinco lindens para quem se dispusesse a ficar sentado num determinado bar, acho que era para aparentar popularidade. Outro trabalho muito comum é servir de homem-sanduíche, aqueles outdoors humanos, normalmente divulgando serviços dos designers de roupas e de outros apetrechos. Aliás, tem muita gente ganhando dinheiro muito real produzindo bens de consumo para os usuários do programa.
Aos poucos, aqui e ali, começaram a surgir as propriedades particulares, onde não é permitido transitar. Enquanto caminhava, o cenário ia se formando a minha frente, lento, incompleto, quadrado e feio. Perambulava pelas avenidas sem destino, entrava nas lojas onde as paredes invisíveis me detinham, as casas não tinham teto, e ninguém falou comigo. Talvez porque minha roupa era simples demais, tipo padrão, e isso me denunciava para os mais experientes como um novato cheio de perguntas, um excluído das tribos que ali coexistem.
Os trajes de certos avatares com quem cruzei intimidavam o contato, mais pareciam super-heróis. Vez ou outra, esbarramos naqueles que se empolgam com o figurino, e chega a ser engraçado analisar até que ponto pode ir a imaginação das pessoas e seu comprometimento, digamos, estético. Escolhem representações bastante complexas e exóticas de si próprias. Tentei puxar conversa, não obtive muito sucesso. Parece que o grande assunto do Second Life é mesmo como ganhar lindens para incrementar cada vez mais o próprio visual.
Existem marcas, e empresas que já compraram seus quinhões em terras virtuais. O programa começa a virar palco para reuniões profissionais, onde executivos engravatados espalhados em cidades distantes podem, por exemplo, agendar um almoço; em situações como essa valem as mesmas regras do mundo real; decide-se aonde ir e quem vai pagar a conta.
Sem dinheiro, trabalho, amigos ou casa comecei a me sentir profundamente infeliz. Encontrei meu refúgio numa espécie de praia, uma paisagem que deveria ser bela e tranqüila, e perambulei por lá por alguns minutos, observando o mar. Essa experiência só agravou minha sensação de solidão, inclusive por pensar que, para muitos usuários, esse programa, não muito diferente de um joguinho de computador, represente a possibilidade de se reinventar. Ilusoriamente, torna-se acessível ser bonito, bem vestido ou andar de carrão.
No mais, o programa incentiva o consumo, o culto narcísico à auto-imagem e à conversa fiada. A proposta de segunda vida não me convenceu, é tediosa e vazia. O intuito dos responsáveis por essa fabulosa invenção pode até ser o de criar mais um ambiente de interação, mas o conceito implícito é apenas um: a questionável possibilidade de controlar todos os aspectos relacionados a sua existência. Não chega a surpreender que a noção de felicidade esteja profundamente relacionada ao consumo, afinal, por trás dessa realidade fantástica estão pessoas que vivem no mundo real, e, em última análise, são elas as responsáveis por tudo que pude presenciar na minha tela.
Poderia daí partir para constatações apocalípticas sobre a época atual e a percepção, míope, que temos sobre o sentido da vida. No entanto, prefiro acreditar que os avatares são bonecos, Second Life, apenas um jogo, e que por trás de cada um dos computadores existem pessoas que têm plena consciência disso. Infelizmente tudo leva a crer que estou errado, e que o sucesso desse programa se relaciona com tempos muito estranhos.
A consciência do que é real em pouco tempo pode se tornar relativa, em todos os aspectos, dos mais banais aos mais significativos. Viveremos para testemunhar uma provável substituição de valores, se é que isso já não está acontecendo. Um pouco antes de me desconectar do programa, resolvi dar um vôo panorâmico, ainda em busca de alguma poesia naquele cenário.
A realidade virtual nos propicia a sensação de que, dentro de seus domínios, quase tudo é possível e permitido, inclusive voar. Imbuído desse espírito, sobrevoei ruas, notei que os avatares se tornavam cada vez mais diminutos, pouco nítidos, semelhantes, uma guinada e estava sobre o mar. Voando cada vez mais rápido, fui deixando a ilha para trás, a espera do que me impediria de chegar até o sol. De forma abrupta meu vôo foi interrompido, o cenário congelou. Fiquei flutuando sobre o nada, sem saber como voltar, como se a minha trajetória nunca tivesse sido prevista pelos programadores. Acima do horizonte, que de perto parecia um desenho de criança, e perdido, a sensação poderia ser a de um pesadelo. Felizmente havia um menu, hora de desconectar.

Bruno Medina é músico da banda Los Hermanos e escritor nas horas vagas. Nascido no Rio de Janeiro, formou-se em comunicação pela PUC-RJ, mas a música nunca permitiu que chegasse ao mercado publicitário. Começou a tocar piano e escrever histórias ainda criança, sendo que as duas aptidões o acompanham desde então.

http://g1.globo.com/Noticias/Colunas/0,,8276,00.html

Offline Diego

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Re: Second Life
« Resposta #1 Online: 05 de Junho de 2007, 23:57:35 »
:histeria::histeria::histeria:
falou tudo..

Ja baixei o second life, e desisti na hora de criar o personagem.
extremamente complicado, e nada prático. Desinstalei o jogo.... 15 minutos depois de ter baixado.

Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #2 Online: 20 de Março de 2009, 17:23:06 »
Sinto pelas opiniões contrárias, mas frequento diariamente o SL há mais de 1 ano e gosto muito do programa. Só não encare como um jogo, mas como um primeiro passo concreto em direção a uma Matrix. Realmente o programa é pesado e exige computador e conexão rápidos, mas os gráficos e a interface têm melhorado significativamente.

É muito ruim para discussões, ele não é feito com esse objetivo, pois você não tem um fórum que funcione offline. Nos grupos, que seriam os equivalentes às comunidades do orkut, você só recebe mensagens instantâneas se estiver conectado no momento.

Em compensação, os eventos podem ser muito interessantes. Na semana retrasada assisti a uma palestra de pesquisadores japoneses sobre a construção de interfaces de realidade virtual para deficientes. Há algum tempo assisti a uma palestra do escritor de ficção científica David Brin. De vez em quando alguma personalidade interessante aparece por lá.
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Offline FxF

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Re: Second Life
« Resposta #3 Online: 20 de Março de 2009, 17:55:32 »
:histeria::histeria::histeria:
falou tudo..

Ja baixei o second life, e desisti na hora de criar o personagem.
extremamente complicado, e nada prático. Desinstalei o jogo.... 15 minutos depois de ter baixado.
O mesmo comigo. :) Tinham que ter seguido o exemplo do The Sims, na primeira vez você já sai jogando... tudo bem que a criação de modelos 3D é mais complicado, mas mesmo assim.
Em compensação, os eventos podem ser muito interessantes. Na semana retrasada assisti a uma palestra de pesquisadores japoneses sobre a construção de interfaces de realidade virtual para deficientes. Há algum tempo assisti a uma palestra do escritor de ficção científica David Brin. De vez em quando alguma personalidade interessante aparece por lá.
Parece interessante. Mas o programa não é prático, fazer o que...

Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #4 Online: 20 de Março de 2009, 18:09:47 »
Hoje você escolhe, ao criar a conta, entre uma série de avatares até que bem feitos, selecionados entre os melhores designers do SL. O problema maior, além dos requisitos técnicos, está na interface que ainda não é muito intuitiva, mas hoje em dia está longe de ser difícil.

Se alguém tiver interesse em tentar, hoje à noite depois das 21:30 estarei por lá e vou procurar manter o fórum ligado. Assim dá para ajudar nos primeiros passos.

Meu avatar principal é Stephanos Kowalski. Principal pois tenho mais de 20. Depois de algum tempo percebi que, ao invés de mudar de forma, é mais interessante para mim criar perfis diferentes para atividades diferentes. Tenho, por exemplo, eu, dois samurais, um vampiro, um demônio, um anjo, um dragão, um palhaço (It), um pistoleiro (da Torre Negra), um elfo, um feiticeiro, um cavaleiro medieval e por aí vai...
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Offline Gaúcho

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Re: Second Life
« Resposta #5 Online: 20 de Março de 2009, 19:53:41 »
O que se faz nesse jogo?
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #6 Online: 20 de Março de 2009, 20:28:03 »
Não é jogo. É um mundo virtual. Quanto ao que fazer, depende dos seus interesses.

Hoje de manhã no Science Center, por exemplo, houve um semirário do Evert Glebbeek, da McMaster University, sobre "Coupling stellar evolution and stellar dynamics: the evolution of stellar collision remmants.". amanhã há outro sobre "Black Holes, Bright Lights: Quasars as Probes of the Early Universe".

Também há muitas "ilhas" de roleplay, algumas de combate.

PS: até o momento, o SL é restrito PARA ADULTOS.
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Offline FxF

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Re: Second Life
« Resposta #7 Online: 20 de Março de 2009, 22:40:56 »
Eu acho que existe sessões diferentes, algumas para adultos e outra para menores. Não?

Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #8 Online: 20 de Março de 2009, 22:45:08 »
Há 2 mundos diferentes, o SL e o SL Teens. Adultos não podem entrar no teens e vice-versa. Mas eles serão unificados em breve...
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Offline yud

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Re: Second Life
« Resposta #9 Online: 26 de Março de 2009, 17:18:34 »
Além das colocações de Stéfano, acrescento que o SL utiliza ferramentas fantasticas para quem esteja interessado em criar e programar itens em uma linguagem amigável (mono). O SL se mostra uma ferramenta fantástica tanto para inciantes quanto para programadores e modeladores avançados.

Um exemplo prático disso são amigos que estão pagando faculdade particular no canadá apenas com suas criações no SL, e um em particular que não faz mais nada alem de criar roupas, armas e armaduras para interação virtual, fazendo de seu modo de vida uma diversão real.

Para quem quiser conhecer os mundo "loucos" e machinimas (normalmente curtas feitos em interface de games (SL, GTA, e outros games open-world), indico um site: http://www.second-news.net/  que a Patou, uma jornalista RL (real life) escreve materias sobres os locais mais criativos e inusitados do SL.

Meu nick no SL é Yud Wezzog, se alguem quiser dicas de lugares para visitar e não ficar nos mundo banais como Ilha Brasil (citado no primeiro post) e sandbox nacionais é só me chamar quando estiver on.  :ok:

"You may bury my body, down by the highway side
So my old evil spirit can catch a Greyhound bus and ride"

Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #10 Online: 26 de Março de 2009, 17:47:36 »
Eu geralmente fujo de brasileiros no SL. Aliás, também fujo de brasileiros quando estou no exterior...
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Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #11 Online: 03 de Abril de 2009, 18:12:51 »
Outro aspecto bem positivo no SL é o seu uso como plataforma criativa, em especial design de moda e arquitetura (o que também pode render um bom dinheiro).
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Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #12 Online: 20 de Abril de 2009, 23:04:22 »
Science Learning Opportunities in Second Life (o vídeo é de 2007):

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Offline Nina

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Re: Second Life
« Resposta #13 Online: 20 de Abril de 2009, 23:19:31 »
Hoje você escolhe, ao criar a conta, entre uma série de avatares até que bem feitos, selecionados entre os melhores designers do SL. O problema maior, além dos requisitos técnicos, está na interface que ainda não é muito intuitiva, mas hoje em dia está longe de ser difícil.

Se alguém tiver interesse em tentar, hoje à noite depois das 21:30 estarei por lá e vou procurar manter o fórum ligado. Assim dá para ajudar nos primeiros passos.

Meu avatar principal é Stephanos Kowalski. Principal pois tenho mais de 20. Depois de algum tempo percebi que, ao invés de mudar de forma, é mais interessante para mim criar perfis diferentes para atividades diferentes. Tenho, por exemplo, eu, dois samurais, um vampiro, um demônio, um anjo, um dragão, um palhaço (It), um pistoleiro (da Torre Negra), um elfo, um feiticeiro, um cavaleiro medieval e por aí vai...

Fiquei curiosa com o sobrenome "Kowalski"... que eu saiba a origem é da região do império Austro-Húngaro.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Stéfano

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Re: Second Life
« Resposta #14 Online: 20 de Abril de 2009, 23:23:04 »
Fiquei curiosa com o sobrenome "Kowalski"... que eu saiba a origem é da região do império Austro-Húngaro.
Quando você faz o registro no SL, escolhe o seu primeiro nome (Stefano não estava disponível na época) e recebe uma lista de sobrenomes disponíveis para o seu nome. Escolhi o Kowalski por casa deles:



Adoro o Kowalski  :lol:
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Offline Nina

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Re: Second Life
« Resposta #15 Online: 20 de Abril de 2009, 23:44:46 »
Boa!

:ok:
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Offline Fernando Silva

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Re: Second Life
« Resposta #16 Online: 21 de Abril de 2009, 10:53:31 »
Em 1996, eu frequentava o AlphaWorld, que agora é Active Worlds

http://www.activeworlds.com/worlds/alphaworld/

Era meio lento e simplificado porque se baseava em linha discada, mas, de lá para cá, evoluiu bastante.
Em 1997, já havia grandes comunidades de brasileiros.

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Because of its vast size, and large population, there are thousands of places to visit and things to do in AlphaWorld. Shouting "Hey where's something cool?" at the AW GZ will get you many different recommendations and will certainly start you off on a unique adventure.

 

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