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mIGUxXxah…TI aMoDOlu…. ke tc??!?!Se o leitor não está acostumado à grafia adolescente da internet, estranha ao deparar-se com a frase acima. Não, ela não está escrita em nenhum dialeto de alguma ilha do Oceano Pacífico. É uma expressão bastante corriqueira de conversas pelo MSN em "miguxês", espécie de idioma derivado do "internetês" e afetado pela onda "Emo". É conhecido assim porque seus adeptos gostam de chamar os amigos e amigas de "miguxos e "miguxas". Também pode ser denominado de "fofolês". Em português, língua ocasionalmente falada por eles, a expressão significa apenas Amiga, te amo. Quer teclar?.A linguagem já extrapolou o ambiente de conversas pela internet e invadiu até a televisão. No canal de filmes por TV a cabo Telecine Premium, a l tem uma sessão semanal em que as legendas dos filmes transmitidos falam "a linguagem rápida típica da internet". O Cyber Movie é exibido às terças, na faixa das 23h. No site da Globosat, há até um dicionário com palavras e expressões usadas nas legendas. Os internautas podem sugerir novos vocábulos para o glossário.A moda do miguxês divide opiniões. Há os que consideram o dialeto uma afronta à língua portuguesa, ou até à inteligência humana. Alguns apenas não suportam ter que decodificar os complicados caracteres, e outros não vêem problema em que se escreva "aXxiM".Segundo Othero, é preciso "ser um poliglota na sua língua".– É saudável, com ressalvas. É saudável se você fala usa essa língua só na internet e com pessoas que também falam assim. Se a pessoa não fala, você precisa falar a língua dela. Tem que ser um poliglota na tua língua, isso é importante. Tem alunos que escrevem internetês em redações. O meu caso, quando comecei a pesquisa para o livro na internet, era o contrário. Eu era um lingüista, que domina a norma culta, em um ambiente onde só se falava o internetês, e eu não entendia nada! Tive que me alfabetizar de novo – exemplifica.A coordenadora-geral da correção das redações do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professora Sabrina Abreu, acha que a moda não afeta a vida escolar dos alunos. Afirma que pelo menos nunca encontrou casos de miguxês nas redações da UFRGS.Algumas formas típicas do internetês, no entanto, já foram detectadas. Foram poucos registros, segundo ela, mas o suficiente para a universidade incluir no seu manual de correção de redações o item “Internetês”, entre as categorias de erros ortográficos. Desde o ano passado, existe uma pontuação específica a ser descontada de quem usar abreviações como as que a professora Sabrina já encontrou: pq (porque), vc (você), tb (também) e qq (qualquer).– Sou contra qualquer cerceamento de liberdade lingüística. É uma forma de identidade entre os jovens, eles usam por um determinado período. O miguxês é mais usado por adolescentes. Se eles foram alfabetizados adequadamente e são bons leitores, não vejo problema algum. É como na infância, quando a gente tem uma linguagem infantil, que chamamos de “tatibitate”. Depois passa. Reprimir não é bom. A escola deve continuar fazendo seu papel, que é o de mostrar os diferentes níveis de linguagem, até para entender o português comparativamente. Claro que não se pode aceitar o miguxês numa prova, tem que saber o nível de linguagem a ser aplicado em cada momento."Jesus é vida
Vocês acham miguxês difícil de entender? Amigos, com certeza você não foram apresentados ao 1337 (leet)! 3L| ^/4() [-[\|73/V|)0 |\/@|)/\ |>35$/-\ |°()|2@ )3 1337!!!!!!!!!Tradução (sim, tem algo escrito aí em cima!): Eu não entendo nada dessa porra de leet!
O objetivo do leet speek foi justamente impedir a compreensao dos "de fora". MUITOS foruns da internet consideram o leet speek contra as regras, alguns como uma ofensa digna de banimento sumario.
Citação de: Felius em 02 de Julho de 2007, 00:11:51O objetivo do leet speek foi justamente impedir a compreensao dos "de fora". MUITOS foruns da internet consideram o leet speek contra as regras, alguns como uma ofensa digna de banimento sumario.Bom… esse aqui não é um deles, né?