Autor Tópico: Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa  (Lida 873 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Nightstalker

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.354
  • Sexo: Masculino
  • Suae quisque fortunae faber est
Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa
« Online: 09 de Julho de 2007, 13:36:16 »
Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa
por Graça Salgueiro em 09 de julho de 2007

© 2007 MidiaSemMascara.org

Há 48 anos Cuba vive sob um regime ditatorial despótico, dominada por um único psicopata e assassino frio, Fidel Castro. Há 48 anos Cuba parou no tempo, isolou-se do mundo civilizado e inventou guerras contra povos, enviando seus filhos para morrerem sem sentido feito buchas de canhão. Há 48 anos o mundo assiste indiferente a esta tirania sangrenta e nada faz, nada diz, como se nada tivesse a ver com isso.


Em fins de julho do ano passado o ditador Fidel, diante de uma doença grave e misteriosa passou o comando da Ilha a seu irmão Raúl, ratificando que ali vigora uma ditadura hereditária, do mesmo modo que ocorre na Coréia do Norte. Exilados mundo afora comemoraram e houve quem sonhasse com uma “mudança”, uma maior abertura à democracia acreditando que Raúl era mais “brando e flexível” do que Fidel.


Nunca tive ilusões, desde que assisti um vídeo onde estava gravado os momentos em que dois aviões do “Hermanos al Rescate” foram barbaramente abatidos em águas internacionais pelo regime cubano, em 24 de fevereiro de 1996. Neste vídeo, ouve-se as vozes esganiçadas e histéricas dos pilotos informando que haviam localizado as naves e solicitando permissão para disparar. A resposta é clara: “Atirem, atirem!” gritava de Havana o militar, subordinado a Raúl Castro. Em 25 de julho de 1996, o Conselho de Segurança da ONU condena Cuba pela violação dos direitos humanos e assassinato dos quatro jovens pilotos do “Hermanos al Rescate” mas, quem soube disso? Quem se importou com mais este crime cometido pelo ditador cubano?


Com Raúl no comando da nação, ao contrário das previsões que muitos fizeram a repressão aumentou, as perseguições aos opositores recrudesceram, a nova lei sobre a internet praticamente exclui do uso o cubano comum, a economia continuou a favor da Nomenklatura e a fome e a miséria, que já eram crônicas, continuam fazendo suas vítimas diárias. A calamidade nos hospitais para o cubano “a pé”, aquele que se opõe ao regime, é caso de polícia; no entanto, o Brasil e o mundo continuam defendendo como “logro da revolução”, as maravilhas da medicina cubana e enviando jovens comunistas, selecionados a dedo pelo regime, para estudarem na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).


Por que tanta gente em tantos países ainda defendem, fazem acordos comerciais com a Ilha e falam maravilhas de uma revolução criminosa? Um regime que já afugentou mais de 2 milhões de pessoas de sua pátria amada e faz com que tantos outros arrisquem suas vidas para fugir de Cuba, deveria, no mínimo, suscitar dúvidas de que há algo de errado aí. Um país onde o sonho de toda criança quando crescer é ser “turista estrangeiro” (porque tem direitos que o cubano comum não tem) em vez de “ser como Che”, como lhes é ensinado desde os primeiros anos de vida, não pode ser um país que proclama a igualdade entre todos os seus habitantes.


Em 13 de agosto Fidel Castro completará 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer. O mundo inteiro certamente festejará e muitos rastejarão como bichos peçonhentos subservientes aos caprichos de um monstro, como se alguma honraria merecesse quem tantas mortes e desgraça causou a um povo indefeso, amordaçado, encarcerado dentro do próprio país.


Não só no Brasil mas em quase toda a América Latina as notícias que chegam de Cuba são convenientemente filtradas, de modo que o público continue acreditando nas mentiras que tanto o ditador cubano quanto os presidentes dos países governados por comunistas (delcarados ou disfarçados, como o sr. Lula) divulgam como sendo a realidade. Já passou da hora de se derrubar esta máscara horrenda, de se endeusar monstros assassinos, como Fidel e Guevara, e de se ficar bajulando um regime sanguinário e tirano.


Quem nunca viveu numa ditadura comunista de fato, não é capaz de avaliar em toda sua dimensão os horrores provocados pela supressão absoluta da liberdade, a perda do direito de ir e vir, de ter amigos, de ler o que quer ou de assistir o programa de televisão que deseje.


Há na dissidência cubana exilada nos Estados Unidos, pessoas que trabalham bravamente para mostrar ao mundo os frutos dessa revolução e desmontar esses falsos mitos. São muitos escritores, jornalistas, pessoas que, a seu modo e dentro das suas possibilidades tentam sacudir as consciências dos povos livres para esta realidade funesta. Selecionei três extraordinários cubanos, todos meus amigos pessoais, para homenagear e divulgar, pela excelência dos seus abnegados trabalhos .


Pablo Carvajal, proprietário do site PayoLibre, que informa diariamente sobre os presos-políticos que já passam dos 300, a maioria por ser cristão e não aceitar os ditames de um regime comunista. As mentiras propagadas pelo regime cubano de que não há presos-políticos na ilha, são desmascaradas fartamente e com provas, inclusive denunciando os abusos e torturas a que são submetidas aquelas pobres vítimas.


Pedro Corzo, presidente do Instituto de la Memoria Historica Cubana contra el Totalitarismo, documentarista que já produziu 5 documentários sobre os crimes de Fidel e do seu regime desde o início da revolução. Esses vídeos são de uma riqueza extraordinária, pois além de trazer depoimentos de ex-presos políticos, de sobreviventes e de ex-comandantes que participaram da guerrilha em Sierra Maestra, apresentam películas filmadas na época, onde se pode ver dentre outras preciosidades, os fuzilamentos ocorridos em La Cabaña, muitos deles sob o comando de Guevara. O mais recente deles chama-se “Assassinaram Camilo?”, que tenta desvendar os mistérios que envolveram o desaparecimento do Comandante Camilo Cienfuegos, uma provável vítima de Castro por seu magnetismo pessoal e grande popularidade, que não aprovava o comunismo nascente e que claramente fazia sombra ao “grande líder”. Estes documentários estão à venda no site da entidade ou através de pedidos pelo e-mail instituto@cubamemorial.com.


E, finalmente, Agustin Blazquez, tido por muitos como o maior cineasta de curtas sobre a realidade cubana, autor de uma série de vídeos intitulados “Cobrindo Cuba”. Agustin, ao contrário de Pedro Corzo, retrata a realidade cubana na atualidade. Os ataques brutais sofridos pelo guitarrista concertista Carlos Molina e sua família, através das turbas raivosas dos CDR (Comando de Defensa de la Revolución), são tratadas em um desses vídeos, o “Cubriendo Cuba 5: Acto de Repudio”. O número 3 da série retrata a saga de Elian, o garoto que foi utilizado de forma vil e desumana pelo regime castrista para afirmar a sua revolução. A série completa de “Cobrindo Cuba” pode ser adquirida através deste site: http://www.cubacollectibles.com/Merchant2/merchant.mvc.


Em 31 de maio deste ano, Agustin foi convidado a participar do “II Palm Beach International Latin Film Festival”, um festival que é tido como o “oscar latino” e era um dos favoritos ao prêmio; entretanto, os mesmos cúmplices do velho tirano preferiram premiar outro autor, porque Agustin fala de uma verdade incômoda e que tem de ser mantida debaixo do tapete, mesmo sabendo o custo em vidas humanas que isto acarreta. É esta conivência mórbida e criminosa que não é mais aceitável, por nenhum ângulo que se queria analisar. Tudo isto tem que ser denunciado, incessantemente, diuturnamente por todas as pessoas de bem. Os cubanos merecem nosso respeito e não lhes fazemos favor nenhum em divulgar os crimes e atrocidades cometidos na Ilha há quase meio século: é dever de cada um de nós que gozamos de liberdade, que amamos a liberdade e que desejamos que todos os povos da terra tenham os mesmos direitos que nós temos

Fonte
Conselheiro do Fórum Realidade.

"Sunrise in Sodoma, people wake with the fear in their eyes.
There's no time to run because the Lord is casting fire in the sky.
When you make sin, hope you realize all the sinners gotta die.
Sunrise in Sodoma, all the people see the Truth and Final Light."

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.505
Re: Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa
« Resposta #1 Online: 14 de Junho de 2011, 19:56:38 »
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/06/o-mito-che-guevara.html
Citar
O mito Che Guevara

Rodrigo Constantino, O GLOBO    14/06/11

“Amo a humanidade; o que não suporto são as pessoas”. (Charles Schultz)

Estivesse vivo, Ernesto “Che” Guevara completaria hoje 83 anos de idade. O guerrilheiro tornou-se ícone das esquerdas, e é visto como um idealista disposto a dar a vida pela causa. Adorado em Hollywood e Paris, Che foi eternizado pela foto tirada por Korda, que virou estampa de camisetas e biquínis. A ironia do destino transformou o comunista em lucrativa marca de negócios.

Mas, como alertou Nietzsche, a morte dos mártires pode ser uma desgraça, pois seduz e prejudica a verdade. Pouca gente sabe quem Che foi de fato. Se soubessem, talvez sentissem vergonha de defendê-lo com tanta paixão. Seus fãs deveriam ler “O verdadeiro Che Guevara”, de Humberto Fontova, e ver o documentário “Guevara: Anatomia de um mito”, de Pedro Corzo. É impossível ficar indiferente diante de tantos relatos sombrios das vítimas de Che.

Nem deveria ser preciso mergulhar mais fundo nos fatos. Basta pensar que Che foi um grande colaborador da revolução cubana, que instaurou a mais longa ditadura do continente, espalhando um rastro de morte, miséria e escravidão na ilha caribenha. Mas uma pesquisa minuciosa gera ainda mais revolta. Aquele que gostaria de criar na América Latina “muitos Vietnãs” era mesmo um ser humano deplorável.

A cegueira ideológica alimentada pela hipocrisia prejudica uma análise mais isenta dos fatos. Não é preciso muito esforço para verificar que Che Guevara era justamente o oposto do santo que tentam criar. O homem sensível de “Diários de Motocicleta” era o mesmo que declarou que “um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar movida apenas pelo ódio”. Se ao menos os cineastas engajados tivessem lido o diário completo!

Até mesmo as supostas cultura e erudição de Che foram enaltecidas por intelectuais como Sartre. A realidade, uma vez mais, parece menos nobre: um dos primeiros atos oficiais de Che após entrar em Havana foi uma gigantesca queima de livros. Além disso, Che assinou as sentenças de morte de muitos escritores cujo único “crime” fora discordar do regime. Quanta paixão pela cultura!

As estimativas apontam para algo como 14 mil execuções sumárias na primeira década da revolução, sem nada sequer parecido com um processo judicial. Dezenas de milhares de cubanos morreram tentando fugir do “paraíso” comunista. Cuba tinha uma das maiores rendas per capita da região em 1958, e teve sua economia destroçada pelas medidas coletivistas do ministro Che. Nada disso impediu a revista “Time” de louvá-lo como um herói, ao lado de Madre Teresa de Calcutá.

Roqueiros como Santana gostam de associar sua imagem à de Che. Será que ainda o fariam se soubessem que sua primeira ordem oficial ao tomar a cidade de Santa Clara foi banir a bebida, o jogo e os bailes como “frivolidades burguesas”? O próprio neto de Che, Canek Sánchez Guevara, não escapou da perseguição. O guitarrista sofreu nas garras do regime policialesco que seu avô ajudou a criar, e preferiu fugir de Cuba. Homossexuais também foram vítimas de perseguição e acabaram em campos de trabalho forçado. Quanta compaixão!

Sobre a imagem de desapegado de bens materiais, a vida de Che também prova o contrário. Após a revolução, ele escolheu como residência a maior mansão cubana, em Tarara, uma casa à beira-mar com amplo conforto e luxo. A casa fora expropriada de um rico empresário. Além disso, quando Che foi morto na Bolívia ele ostentava um Rolex no pulso. Parece que nem os guerrilheiros resistem às tentações capitalistas.

Aqueles que conseguiram fugir do inferno cubano e não precisam mais temer a represália do regime, relatam fatos impressionantes sobre a frieza de Che. Foram centenas de execuções assinadas em poucos meses, e Che gostava de assisti-las de sua janela. Em algumas ele pessoalmente puxou o gatilho. Ao que tudo indica, Che parecia deleitar-se com a carnificina. Até mulheres grávidas foram executadas no paredão comandado por Che. Nada disso consta nas biografias escritas por aqueles que utilizam o próprio Fidel Castro como fonte. Algo como falar de Hitler usando apenas os relatos de Goebbels.

A ignorância acerca destes fatos explica parte da idolatria a Che Guevara. Mas, como lembra Fontova, “engodo e muita fantasia também o explicam, tudo alimentado de um antiamericanismo implícito ou explícito”. Che, assim como Fidel, desafiou o “império” ianque, e isso basta para ser reverenciado por idiotas úteis da esquerda. Que ele tenha sido uma máquina assassina, isso é um detalhe insignificante para alguns. 

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re: Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa
« Resposta #2 Online: 15 de Junho de 2011, 09:59:08 »
Essa adoração a Che Guevara é coisa de adolescente idiota (pleonasmo, eu sei). Pessoal que idolatra ele é o mesmo pessoal que acham que ele era cubano, ou que morreu lutando heróicamente. Não da pra levar a sério isso.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.505
Re: Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa
« Resposta #3 Online: 15 de Junho de 2011, 10:23:17 »
Essa adoração a Che Guevara é coisa de adolescente idiota (pleonasmo, eu sei). Pessoal que idolatra ele é o mesmo pessoal que acham que ele era cubano, ou que morreu lutando heróicamente. Não da pra levar a sério isso.
O mesmo pessoal que o louva por ter lutado contra os "imperialistas ianques", mas se vestem dos pés à cabeça com produtos americanos, ouvem música americana em iPods americanos, assistem a séries de TV e filmes americanos, jogam games americanos, comem fast food em redes americanas, usam carros projetados por americanos e voam em jatos americanos para passar as férias nos EUA.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!