Tópico: Lula: Brasil vai fazer hidrelétrica binacional com Bolívia

[Ricardo RCB.]

Do Terra/Invertia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil vai construir uma terceira hidrelétrica, no rio Mamoré, na divisa com a Bolívia, em conjunto com o governo daquele país. "Vamos fazer uma terceira hidrelétrica com a Bolívia, na divisa", afirmou o presidente à saída de um almoço no Palácio do Itamaraty, em homenagem à governadora-geral do Canadá, Michaella Jean.

Ele respondia a uma pergunta sobre a reação do presidente boliviano, Evo Morales, à liberação pelo Ibama nesta semana da licença ambiental para a construção das usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, formado a partir do encontro dos rios Beni e Mamoré, na Bolívia.

O presidente disse que não chegou a conversar sobre as hidrelétricas brasileiras com o presidente boliviano, mas confirmou o projeto da binacional, que forneceria energia elétrica para os dois países. A usina já está em estudo pelo governo e teria capacidade para produção de 3 mil MWs, metade da capacidade projetada das usinas do rio Madeira.

Notícia completa : Aqui

[Rodion]

puta que pariu. agora deu vontade de bater no lula com uma mandioca, de verdade.

[Diego]

Vamos fazer um bolão para adivinhar quanto tempo o Morales demorar para nacionalizar ela?

[Rodion]

olha, eu até ADMIRARIA o lula se isso tudo fosse parte de um plano para... construir a hidrelétrica lá apenar como forma de arma, de maneira que quando ficasse cheia a represa abríssemos a barragem e inundássemos a bolívia. lógico que ia precisar de muita água pra chegar a la paz...

[Porto]

Esse tipo de atitude nunca nos levaria a paz.

[n/a]

olha, eu até ADMIRARIA o lula se isso tudo fosse parte de um plano para.... construir a hidrelétrica lá apenar como forma de arma, de maneira que quando ficasse cheia a represa abríssemos a barragem e inundássemos a bolívia. lógico que ia precisar de muita água pra chegar a la paz....

No dia que a Bolívia inundar, será bom que todo o planeta já saiba nadar.

[Eleitor de Mário Oliveira]

Esse tipo de atitude nunca nos levaria a paz.

Por favor... diga que você sabe que La Paz é capital da Bolívia e que você só fez um trocadilho infame...

[Porto]

Yep, Pretty Much
 

(a paz/la paz, entendeu entendeu? )

[Worf]

Em um país inteligente, qualquer um apontaria para o Lula e diria: voce não nasceu nem pra gerir um circo, quanto mais um país.

Mas é o Brasil, fazer o quê? O dinheiro não é do Lula mesmo, pode jogá-lo no lixo.

[Alenônimo]

Olha a cagada, Lula!

[Unknown]

Não entendi qual o problema nisso.

[Rodion]

o problema nisso é que depois dos problemas com o gás, unknown, já deveria ter ficado claro que o evo não é muito de respeitar acordos. não é a melhor pessoa com que ter projetos conjuntos.

[Unknown]

o problema nisso é que depois dos problemas com o gás, unknown, já deveria ter ficado claro que o evo não é muito de respeitar acordos. não é a melhor pessoa com que ter projetos conjuntos.

Hidrelétrica é algo que demora muito p/ se construir. A primeira só deve ficar pronta em 2012, a segunda nem previsão tem ainda; então quando essa binacional (que é a terceira) ficar pronta, muito provavelmente o Evo já não estará mais no poder.

[Rodion]

o problema nisso é que depois dos problemas com o gás, unknown, já deveria ter ficado claro que o evo não é muito de respeitar acordos. não é a melhor pessoa com que ter projetos conjuntos.

Hidrelétrica é algo que demora muito p/ se construir. A primeira só deve ficar pronta em 2012, a segunda nem previsão tem ainda; então quando essa binacional (que é a terceira) ficar pronta, muito provavelmente o Evo já não estará mais no poder.

não dá pra prever o futuro, mas nada garante que o evo também não ache que um ou dois mandatos é pouco.
bolívia = incerteza. e é cheia de turbulência desde muito antes do evo. hidrelétricas exigem bilhões de reais. bilhões de reais em um lugar tão incerto não me parece bom.

[Partiti]

Bom, o Paraguai era tão ou mais incerto que a Bolivia e nunca tivemos problemas com Itaipu.

[uiliníli]

Hidrelétrica é algo que demora muito p/ se construir. A primeira só deve ficar pronta em 2012, a segunda nem previsão tem ainda; então quando essa binacional (que é a terceira) ficar pronta, muito provavelmente o Evo já não estará mais no poder.

Se ele for um discípulo aplicado do Chávez, pode ter certeza de que em 2012 ele vai ainda estar no poder sim

[Unknown]

não dá pra prever o futuro, mas nada garante que o evo também não ache que um ou dois mandatos é pouco.
bolívia = incerteza. e é cheia de turbulência desde muito antes do evo. hidrelétricas exigem bilhões de reais. bilhões de reais em um lugar tão incerto não me parece bom.

Justamente por ser mais incerto, não creio que o Evo Morales se sustente tanto. O Chávez sempre manteve grande apoio popular enquanto esteve no poder, e ainda mantém. Só que o Evo já sofre várias pressões políticas, muitas delas oriundas de sua antiga base de apoio, porque fez uma campanha radical mas quando se elegeu, percebeu que as coisas não seriam tão simples como ele pensava. Tanto que demitiu o ministro dos hidrocarburos que era o membro mais radical de sua equipe. Mas os sindicatos ainda o pressionam p/ voltar ao programa mais radical, então provavelmente irá enfrentar protestos até o fim do mandato. Mesmo que se reeleja uma vez, acho pouco provável, ainda mais se analisarmos o histórico eleitoral da Bolívia, que ele consiga se reeleger mais que uma vez como o Chávez.

[Tarcísio]

Bom, o Paraguai era tão ou mais incerto que a Bolivia e nunca tivemos problemas com Itaipu.

Não?

[Diego]

Bom, o Paraguai era tão ou mais incerto que a Bolivia e nunca tivemos problemas com Itaipu.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?id=662898

[Pregador]

Bom, o Paraguai era tão ou mais incerto que a Bolivia e nunca tivemos problemas com Itaipu.

Não?

Bom, o Paraguai era tão ou mais incerto que a Bolivia e nunca tivemos problemas com Itaipu.

Não?

Claro que temos, eles sempre reclamam que não estão sendo pagos o suficiente pela energia que vendem ao Brasil. Ultimamente a pressão paraguaia tem aumentado. Aliás, é comum ver nos jornais paraguaios ataques diretos ao Brasil, como neocolonialista, imperialista, explorador etc. Eles ainda cumpam o Brasil pela devastação na guerra do Paraguai. Claro que eles esquecem de mencionar que quem invadiu o território brasileiro foi o próprio Paraguai que teve a resposta merecida.

Se subir ao governo um presidente radical teremos muiiiitos problemas. E Itaipu é tão vital par ao Brasil, que teríamos que nos envolver até em um conflito maior com o vizinho. Já imaginaram tropas paraguaias ocuparem a binacional? O Brasil não teria saída senão expulsá-los a força e recuperar a usina, se envolvendo numa guerra.

[Rodion]

ou então arrebentar a barragem. muahaha

[Partiti]

Ah, vai, falar que o Paraguai ataca o Brasil por causa de uma guerra de mais de 100 anos atrás é um dos motivos para ter problema com Itaipú é ridículo. Parem pra pensar por um só instante: Itaipú gera toda a energia que o Paraguai precisa e muito mais, é um dos países com maior produção per capta de eletricidade. Portanto entrar numa briga com o Brasil é botar esse ivestimento a perder. Lógico que, para a população em geral brigar com o Brasil é uma medida popular, mas na hora do negócio, do lucro que aquilo traz pro país, trata-se a usina do mesmo modo que o Chavez trata o petróleo: amigos amigos, negócios à parte...

[Vito]

E não quer

Bolívia levará queixa contra hidrelétricas brasileiras

Parlamentares dos departamentos bolivianos do Beni e de Pando vão levar ao Parlamento Amazônico uma queixa contra a construção das hidrelétricas do rio Madeira que Furna pretende construir perto da fronteira. A deputada Marisol Abán, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR, de direita), alega que as obras provocarão inundações em 530 quilômetros quadrados da região de fronteira.

O projeto prevê a construção das represas de Santo Antônio e Jirau sobre o rio Madeira, que faz limite entre os dois países. As duas hidroelétricas poderiam gerar 6.450 megawatts, equivalentes a quase 8% da demanda nacional. Na semana passada, o Governo da Bolívia solicitou ao Brasil uma reunião entre ministros dos dois países para analisar os possíveis danos das obras ao meio ambiente em território boliviano.

Em resposta, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, propôs ao colega boliviano, David Choquehuanca, que equipes dos dois países se reúnam no final do mês para discutir o tema. O Ibama estendeu para início de julho a licença ambiental para as obras.

Na carta enviada a Choquehuanca, o Itamaraty ressalta que as hidrelétricas são um projeto "de fundamental importância para atender às necessidades energéticas brasileiras" e que a decisão de construí-las foi tomada "com base em completos e análises fundamentadas dos seus impactos econômicos, sociais e ambientais".

O Parlamento Amazônico, fundado em 1989, é formado pelos congressos nacionais de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Segundo a deputada Abán, também será pedido o comparecimento do embaixador do Brasil na Bolívia, Frederico Cezar de Arauco, como "convidado", para explicar detalhes do projeto ao Parlamento Amazônico.

O Senado da Bolívia, dominado pela oposição, convocará o Choquehuanca para ser sabatinado sobre o "excessivo atraso e negligência" ao lidar com o assunto. O senador Roger Pinto, do opositor Poder Democrático e Social (Podemos), disse que a exigência de Choquehuanca ao Brasil foi "péssima e excessivamente tardia", já que o país já anunciara há um ano e meio a decisão de construir as represas.

Fonte: Terra

Eles estão com medos.

[Daniboy]

Vamos fazer um bolão para adivinhar quanto tempo o Morales demorar para nacionalizar ela?

Um ano depois da construção.

[Pregador]

Ah, vai, falar que o Paraguai ataca o Brasil por causa de uma guerra de mais de 100 anos atrás é um dos motivos para ter problema com Itaipú é ridículo. Parem pra pensar por um só instante: Itaipú gera toda a energia que o Paraguai precisa e muito mais, é um dos países com maior produção per capta de eletricidade. Portanto entrar numa briga com o Brasil é botar esse ivestimento a perder. Lógico que, para a população em geral brigar com o Brasil é uma medida popular, mas na hora do negócio, do lucro que aquilo traz pro país, trata-se a usina do mesmo modo que o Chavez trata o petróleo: amigos amigos, negócios à parte...

Isso é óbvio. Entretanto, não significa que estamos longe de problemas. Além de que pagamos barato pelo energia, muito barato e por isso os paraguaios reclamam tanto. A questão é que deve ser evitado a todo custo estas obras binacionais. O Brasil tem muitos rios com potencial energético, não precisa se sujeitar a isso.