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E os amigos foristas o que acham? A pena de morte num caso desses é válido??
Citação de: Alegra em 12 de Julho de 2007, 08:57:43E os amigos foristas o que acham? A pena de morte num caso desses é válido??Não sei. Mas "infermeiras" é uma palavra inválida.
Putz, por que iriam injetar o vírus intencionalmente?
Intencional?Mas o que garante que eles não foram de alguma maneira coagidos a afirmar isso?
E temos certeza de que eles foram apurados de forma imparcial?
Durante o julgamento, peritos internacionais convocados a testemunhar declararam que as deficientes condições sanitárias do hospital de Benghazi poderiam explicar o contágio e alertaram que o VIH poderia estar presente no hospital antes de as enfermeiras búlgaras terem começado a trabalhar ali, em 1998. A maioria das crianças em causa estava infectada com os vírus da hepatite B e C, o que sugere que as práticas médicas no hospital não eram adequadas. Refira-se que entre os especialistas ouvidos está o francês Luc Montaigner, um dos cientistas que descobriu o vírus da sida. Apesar disso, o juiz Mahmoud Hawissa condenou-os à morte.
Ah me desculpe, mas resolve sim.
Citação de: Lela em 13 de Julho de 2007, 12:24:29E temos certeza de que eles foram apurados de forma imparcial?Como podemos ter a certeza disso....mas a questão é que 426 crianças saíram prejudicadas.
Sempre quando se defende a pena de morte alguém diz que "não resove nada". Mas o que é "resolver", afinal? Algo será "resolvido" se a pena for mais leve? Há crimes com os quais simplesmente não se pode arcar com os danos, tamanha a gravidade.
E por isso deve-se haver punição?Mesmo que para pessoas que não sabemos se são culpadas ou inocentes?CitarDurante o julgamento, peritos internacionais convocados a testemunhar declararam que as deficientes condições sanitárias do hospital de Benghazi poderiam explicar o contágio e alertaram que o VIH poderia estar presente no hospital antes de as enfermeiras búlgaras terem começado a trabalhar ali, em 1998. A maioria das crianças em causa estava infectada com os vírus da hepatite B e C, o que sugere que as práticas médicas no hospital não eram adequadas. Refira-se que entre os especialistas ouvidos está o francês Luc Montaigner, um dos cientistas que descobriu o vírus da sida. Apesar disso, o juiz Mahmoud Hawissa condenou-os à morte.
Death sentences on six foreign medics convicted of infecting Libyan children with HIV have been commuted to life in prison by Libya's top legal body.
Líbia revoga pena de morte para equipe médica estrangeira Cinco enfermeiras búlgaras e um médico palestino que haviam sido condenados à morte em maio de 2004 por supostamente infectar com o vírus HIV crianças em um hospital da Líbia tiveram nesta terça-feira a sentença transformada em prisão perpétua.A mudança foi anunciada pelo Alto Conselho Judicial líbio após a decisão dos familiares das 438 crianças infectadas de aceitar uma indenização de US$ 1 milhão por criança.Depois de aceitar o dinheiro, os parentes retiraram o pedido para que os réus fossem executados.Na semana passada, a Suprema Corte do país havia confirmado a sentença de morte contra os acusados e colocado o destino da equipe médica nas mãos do conselho.ProtestosA prisão dos profissionais causou protestos internacionais. A Bulgária, a União Européia e os Estados Unidos acusaram o regime líbio de usar o caso para desviar a atenção dos problemas no sistema público de saúde do país.Originalmente, 19 profissionais da área da saúde da Bulgária, além do médico palestino, haviam sido acusados de infectar as 438 crianças em um hospital da cidade de Benghazi.Posteriormente, 13 dos acusados foram libertados, e 56 das crianças morreram.Os seis condenados dizem que foram submetidos a torturas para admitir os crimes.Especialistas de fora da Líbia disseram que as crianças foram infectadas antes da chegada dos profissionais ao hospital e que as infecções são mais provavelmente resultado das condições impróprias de higiene no local.No último fim de semana, os profissionais condenados divulgaram uma carta em que pedem clemência e um documento em que se comprometem a não mover nenhuma ação contra o Estado líbio devido ao período que permaneceram presos, caso sejam libertados.http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/07/070717_libia_hivrg.shtml
A mudança foi anunciada pelo Alto Conselho Judicial líbio após a decisão dos familiares das 438 crianças infectadas de aceitar uma indenização de US$ 1 milhão por criança.