Autor Tópico: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer  (Lida 1913 vezes)

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Offline Herf

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A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Online: 14 de Julho de 2007, 19:54:34 »
O texto que segue não fala por mim.  :nao3:

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Lagosta suada

Que fazer com Sarkozy? Eu não sei. A França também não. Nas últimas semanas, Paris despertou com polêmica feia sobre os hábitos desportivos do presidente. Sarkozy, ou "Speedy Sarko" (para os íntimos), gosta de correr. Diariamente. As imagens são conhecidas: Sarkozy acelera pela cidade e chega ao Eliseu de camisola suada. O horror, o horror.

E a França está horrorizada. Nas televisões e nos jornais, colunistas vários perguntam se o jogging é coisa decente. Não é, dizem, não é. O jogging é uma prática tipicamente capitalista, importada dos Estados Unidos e contrária à existência de qualquer pessoa civilizada. Alain Finkielkraut, filósofo e sedentário (uma redundância, eu sei), vai mais longe e aconselha Sarkozy a caminhar, de preferência lendo Rimbaud. E o sociólogo Patrick Mignon vai ainda mais longe: só regimes totalitários elegem o corpo como princípio e fim de todas as demandas. O culto do corpo é o culto da força e da vontade.

Eu sei que os meus leitores vão abandonar este artigo com a próxima frase. Mas, por uma vez sem exemplo, eu estou com a França pensante, e não com "Speedy Sarko". E não apenas por experiência pessoal - sim, fiz jogging uma vez na vida, a convite de amigos; no final, cortei relações com eles; até hoje. Mas eu estou com a França pensante porque o jogging, que eu abandonei à primeira, ainda não me abandonou a mim. Moro junto à praia e todos os dias, quando o sol se põe, hordas de alucinados invadem o calçadão para esticarem o corpo durante três ou quatro quilômetros de sofrimento e inutilidade. Observo tudo, de preferência sentado. O problema não é apenas estético. O problema é sobretudo ético: o jogging é uma declaração de guerra à decadência do corpo, mesmo sabendo que o corpo, no final, vai ganhar. Ou, se preferirem, perder.

Mas o caso ganha contornos particularmente deprimentes em França. Bem sei que Paris deu ao mundo o paradigma da revolução totalitária. Mas Paris deu também o "flâneur", o ocioso caminhante, de Baudelaire a Serge Gainsbourg. Foi Baudelaire, aliás, quem melhor resumiu o espírito da "flânerie", em peça clássica sobre o "dandy". Para Baudelaire, o "dandy" não se define apenas por uma preocupação excessiva com o vestuário. Para o "dandy", vestuário não é mais do que a expressão simbólica da sua mente aristocrática.

Porque o "dandy" é um aristocrata espiritual. Ele é a última expressão de heroísmo romântico numa era massificada. Como um astro que foi perdendo algum do seu brilho vital, conservando ainda um calor de fim de tarde.

E se os outros não perdem tempo em suas vidas mecânicas e utilitárias, o "dandy" perde todo o tempo do mundo. Como Beau Brummel, a quem devemos a invenção tão simples da calça e do casaco, e que demorava três horas matinais só para apertar o laço.

E se os outros correm para cumprir um dever, seja profissional ou sanitário, o "dandy" caminha. De preferência, levando uma lagosta pela trela, como Gérard de Nerval pelas ruas de Paris.

As ruas de Paris? Nem mais. A "flânerie" é uma forma respeitosa de respeitar uma cidade. E Paris é uma cidade que merece ser respeitada. Correr como um demente pelas mais perfeitas avenidas que existem, pingando suor e desinteresse pelas calçadas, é como jantar com uma bela mulher sem tirar os olhos do prato. É triste. É insultuoso. É, numa palavra, a barbárie.

Exatamente como as corridas de Sarkozy. Quem corre não perde tempo; quem não perde tempo, não contempla. E um político incapaz de olhar a Cidade, e aqueles que a habitam, será também incapaz de a entender e governar.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult2707u310314.shtml

Offline Worf

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #1 Online: 14 de Julho de 2007, 20:09:25 »
Citar
aconselha Sarkozy a caminhar, de preferência lendo Rimbaud.
heuheuheuehu

colunista (eu escrevi comunista sem querer) blasé.
« Última modificação: 14 de Julho de 2007, 20:12:57 por Worf »

Offline uiliníli

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #2 Online: 14 de Julho de 2007, 21:03:34 »
Razão nº 637 para não ler a Folha.

Offline Rodion

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #3 Online: 14 de Julho de 2007, 21:08:35 »
que isso, wilái. jpcoutinho é a única coisa que eu leio da folha.
mas se o mito quiser correr, acho que deve correr mesmo.
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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #4 Online: 14 de Julho de 2007, 21:23:21 »
O texto é pura autoafirmação de sendentário justificando seu estilo de vida.

E Paris poderia ser transformada em aterro sanitário pelos alemães, que eu não daria a mínima.

Offline Porto

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #5 Online: 14 de Julho de 2007, 22:35:01 »
Como tem gente que perde tempo criticando inutilidades.

Não há relação nenhuma entre a preferência do presidente em praticar jogging e suas capacidades administrativas. Como entre o presidente trair a esposa e ser capaz de comandar a nação.

Isso só dificulta minha posição quando defendo a educação de argumentos do tipo: "os intelectuais não se importam com os problemas do povo"

(Eu abro uma exceção para a relação entre o presidente ser bêbado e sua capacidade de comparecer a eventos publicos...)
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Offline Südenbauer

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #6 Online: 14 de Julho de 2007, 22:48:21 »
Sexo para João Coutinho.

Offline Porto

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #7 Online: 14 de Julho de 2007, 22:50:38 »
E quem vai querer um gordo ocioso destes??
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Offline Südenbauer

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #8 Online: 14 de Julho de 2007, 22:52:26 »
Que ele vá ao puteiro.

Offline uiliníli

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #9 Online: 15 de Julho de 2007, 11:10:43 »
Que ele vá ao puteiro.

Se ele já não se exercita nem de graça, por que iria pagar por 30 segundos de atividade física? ::)

Offline Südenbauer

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #10 Online: 15 de Julho de 2007, 23:47:39 »
Pior... esse cara não tem solução mesmo.

Offline Spitfire

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #11 Online: 16 de Julho de 2007, 12:39:47 »
Um recalcado... não tem condições de praticar nenhuma atividade física e sabe que jamais seria eleito nem a síndico de um prédio... mas existe um viés autoritário nas entrelinhas, que é o de não respeitar a vontade soberana da maioria dos eleitores franceses. 

Offline Alegra

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #12 Online: 16 de Julho de 2007, 13:36:37 »
Que texto safado.... :hihi:
Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #13 Online: 16 de Julho de 2007, 17:40:48 »
Só para ninguém dizer que somos escarnecedores sem razão, vamos refutar essa idéia ultrapassada defendida pelo Coutinho de que existe uma dicotomia entre zelo pelo corpo e zelo pelo intelecto.

Para começar, a atividade física não impede a atividade intelectual. Neils Bohr participava de regatas. Graham Priest (lógico e filósofo australiano) pratica artes marciais. Minha namorada passa horas na biblioteca estudando, gabarita provas de cálculo, e a noite vai praticar musculação.
O tempo gasto praticando atividades físicas poderia ser usado para estudar e ler ainda mais. OK! Mas ficamos acordados 16 horas por dia, quanto deste tempo deve ser gasto estudando e lendo? Excesso de leitura é como excesso de comida. Ler demais impede a reflexão sobre o que foi lido, assim como comer demais impede que a digestão absorva todos os nutrientes do que foi ingerido. Nada como uma boa atividade física para descansar a mente, liberar endorfinas de forma saudável e se preparar para estudar e ler mais.

Citar
As ruas de Paris? Nem mais. A "flânerie" é uma forma respeitosa de respeitar uma cidade. E Paris é uma cidade que merece ser respeitada. Correr como um demente pelas mais perfeitas avenidas que existem, pingando suor e desinteresse pelas calçadas, é como jantar com uma bela mulher sem tirar os olhos do prato. É triste. É insultuoso. É, numa palavra, a barbárie.

Exatamente como as corridas de Sarkozy. Quem corre não perde tempo; quem não perde tempo, não contempla. E um político incapaz de olhar a Cidade, e aqueles que a habitam, será também incapaz de a entender e governar.

Sarkozy é parisiense. Conhece muito bem a cidade. Por que ele deveria ficar o tempo todo a olhando como se fosse um turista? Aliás, ele poderia ser criticado por comprar uma esteira e correr dentro de um cômodo fechado quando poderia correr pela cidade. Aliás, não sei no caso do Coutinho, mas o intelecto e a percepção das pessoas não são tão afetadas apenas por se locomover um tanto mais rápido.


Offline Porto

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #14 Online: 16 de Julho de 2007, 21:10:15 »
E além do que mostra que o primeiro ministro é um cidadão também, apesar de sua posição e de seu posto como governante, ele frequenta as mesmas ruas que os parisienses e está aberto a ser alvo de criticas ou vaias enquanto corre pelas ruas da cidade.

Quão diferente não seria a situação política do Brasil se nossos governantes não se escondessem em seus carros blindados e saissem as ruas, abertos a vaias, ovadas ou até mesmo, quem sabe, apoio e sugestões.

Nosso "querido" presidente mesmo tem muito o que aprender com este exemplo.
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Offline Herf

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #15 Online: 19 de Agosto de 2007, 12:25:15 »
Diogo Mainardi
Corre, Diogo, corre

"O conceito de direita e de esquerda foi criado pelos franceses 200 anos atrás. Se eles dizem que correr é de direita, acredite: correr é de direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam"

Correr é de direita? Quem se perguntou isso foi o jornal Libération. Os franceses entendem do assunto. O conceito de direita e de esquerda foi criado por eles 200 anos atrás. Se eles dizem que correr é de direita, acredite: correr é de direita. Um especialista citado pelo jornal declarou que a corrida passa a idéia de desempenho e de individualismo, valores tradicionalmente associados à direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam. Maria Antonieta corria. Robespierre andava.

O que desencadeou a reportagem do Libération foi o fato de o presidente Nicolas Sarkozy ter o costume de correr. Pior: ele costuma correr com a camiseta do Departamento de Polícia de Nova York. Sarkozy é um representante da direita. Logo, correr é de direita. Descartes se orgulharia do rigor intelectual de seus compatriotas. Eu nunca li o Libération, um jornal de esquerda. Eu soube de sua inspiradora reportagem sobre o caráter reacionário da corrida por meio do Times, um jornal rigorosamente de direita. O artigo do Times foi publicado em 4 de julho. Naquele mesmo dia, decidi começar a correr. Se José Dirceu me classifica como o "agitador de todas as direitas do Brasil", só me resta correr. Como sofro de uma certa fraqueza ideológica, acabei adiando por mais de quatro semanas o início de minha atividade física. Na última quarta-feira, na falta de uma camiseta do Departamento de Polícia de Nova York, coloquei uma camiseta da Drogaria Pacheco e corri pela orla até o fim do Leblon. Descobri que o tornozelo inchado é de direita. A bolha no pé é de direita. O ácido láctico é de direita.

A esquerda francesa pode contar com a ajuda da esquerda brasileira em sua grandiosa tarefa de redefinir os atributos dos dois campos políticos. Até outro dia, quando tinham de se posicionar ideologicamente, os petistas recorriam ao pobre Norberto Bobbio, abastardando um ou dois enunciados mais rasteiros de sua obra. Agora isso mudou. Para os propagandistas do PT, um direitista é aquele que arremessa ovos podres pela janela e surra empregadas domésticas. Por mais direitista que eu seja, segundo José Dirceu e seus amigos, ainda reluto em adotar a prática de arremessar ovos pela janela. Por outro lado, penso em surrar minha empregada sempre que ela se esquece de comprar manteiga no supermercado. Os repórteres esquerdistas que cobriram a última passeata contra Lula revelaram também que os direitistas só se referem ao presidente da República com termos grosseiros como "ca-cha-cei-ro" e "va-ga-bun-do". O esquerdista Luis Fernando Verissimo repete todas as semanas que os direitistas rejeitam Lula por ele ser um metalúrgico. Mais: um pau-de-arara. Rejeitar Lula seria uma forma de preconceito de classe. Eu gosto de ler o Verissimo porque ele me trata como um aristocrata. É como se eu, com toda a minha vira-latice, me tornasse momentaneamente um personagem de P.G. Wodehouse. Um Bertie Wooster. Corre, Diogo, corre.

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/150807/mainardi.shtml

Offline Adriano

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #16 Online: 19 de Agosto de 2007, 12:36:22 »
O problema que eu vejo nessa direita, principalmente a radical, não é o interesse em correr, mas o rumo que se toma. Não adianta nada correr em alta velocidade mas em rumo contrário. Muito melhor andar no caminho correto, o da justiça social.
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Offline Rodion

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #17 Online: 19 de Agosto de 2007, 19:11:32 »
o correr de que o mainardi fala é literal, adriano. é que o sarkozy faz jogging.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Adriano

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #18 Online: 19 de Agosto de 2007, 19:18:49 »
o correr de que o mainardi fala é literal, adriano. é que o sarkozy faz jogging.

Citar
Um especialista citado pelo jornal declarou que a corrida passa a idéia de desempenho e de individualismo, valores tradicionalmente associados à direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam. Maria Antonieta corria. Robespierre andava.
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Offline Pregador

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #19 Online: 19 de Agosto de 2007, 20:23:00 »
o correr de que o mainardi fala é literal, adriano. é que o sarkozy faz jogging.

Citar
Um especialista citado pelo jornal declarou que a corrida passa a idéia de desempenho e de individualismo, valores tradicionalmente associados à direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam. Maria Antonieta corria. Robespierre andava.


... Adriano, você acredita mesmo que o Sarkozy faz "jogging" por ideologia política???? :o
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Offline Adriano

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #20 Online: 19 de Agosto de 2007, 20:37:10 »
o correr de que o mainardi fala é literal, adriano. é que o sarkozy faz jogging.

Citar
Um especialista citado pelo jornal declarou que a corrida passa a idéia de desempenho e de individualismo, valores tradicionalmente associados à direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam. Maria Antonieta corria. Robespierre andava.


... Adriano, você acredita mesmo que o Sarkozy faz "jogging" por ideologia política???? :o
A corrida é apenas um gancho para o texto. O que isso tem a ver com o meu comentário?
Estou falando do sentido atribuído a direita e esquerda de que trata o texto.

"O conceito de direita e de esquerda foi criado pelos franceses 200 anos atrás. Se eles dizem que correr é de direita, acredite: correr é de direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam"

A esquerda francesa pode contar com a ajuda da esquerda brasileira em sua grandiosa tarefa de redefinir os atributos dos dois campos políticos.
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Temma

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Re: A que ponto pode chegar o excesso da falta do que fazer
« Resposta #21 Online: 21 de Agosto de 2007, 15:03:03 »
o correr de que o mainardi fala é literal, adriano. é que o sarkozy faz jogging.

Citar
Um especialista citado pelo jornal declarou que a corrida passa a idéia de desempenho e de individualismo, valores tradicionalmente associados à direita. Se o direitista corre, o esquerdista só pode andar. É outro jeito de analisar a história. Os monarquistas corriam. Os jacobinos andavam. Maria Antonieta corria. Robespierre andava.


... Adriano, você acredita mesmo que o Sarkozy faz "jogging" por ideologia política???? :o

políticos estão o tempo todo vendendo sua imagem. Collor andava de Jet-ski pra se mostrar jovem, arrojado.


mas só pra um gordo preguiçoso mesmo correr é algo restrito à direita. textinho besta

 

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