Primeiro um Resumo: Aqui vou propor um problema (Que nomeio de problema do operador), elucidar esse problema , propor uma solução ao problema e finalizar a idéia com uma noção de possibilidade de se tornar deus.
-Possibilidade da inteligencia artificial
-Problemas encontrados numa filosofia da inteligência artificial.
-Solução do problema com nova compreensão do que vem a ser inteligência
-Ensaio pra virar deus na nova concepção da palavra
Definição:
Uma inteligência artificial só pode ser considerada inteligênte e consciênte, na concepção humana da palavra, se essa for capaz de responder a pergunta "Como é que o cerebro funciona?" Com a resposta exata e absoluta.
Como poderia ela funcionar sem que antes tenha sido projetada com as mais fiéis formas e funcionamento do cerebro, pois se assim não fosse não seria uma inteligência artificial.
Problema:
Primeiro problema que se apresenta pra construir tal maquina: Não sabemos como é que o cerebro funciona com exatidão absoluta, temos apenas teorias rascunhadas sobre o funcionamento, mas em todas elas encontramos sempre uma infinidade de eventos cerebrais que não podem ser explicado por elas, portanto não somos ainda capazes de programar e projetar (e incluir nela todas instruçãos necessárias pra virar "gente") uma maquina pra responder essa pergunta.
Porque isso é problema?:
Sem que o homem saiba como isso acontece, e por conseguinte saiba de como age também toda e qualquer micropartícula do universo, será impossível programar um computador a fazer a mesma coisa.
Pois se o homem fosse capaz de conhecer todo o funcionamento do cerebro, por uma simples questão lógica de extensão para esse conhecimento, teria de conhecer todo o funcionamento do universo < Ou seja, ser um Deus.
Solução: Criar uma inteligência menos inteligênte, que segue parâmetros ja conhecidos pelos seres humanos a despeito do comportamento da mente e da inteligência e da criatividade e do intelecto... enfim...
Regra Prática pra relação inteligência x inteligência (a criadora e a criação, o humano e a maquina):
Todo sistema que simule uma inteligência deve obedecer uma razão: A maquina nunca terá mais instruções OU nunca terá instruções mais eficiêntes que aquele que a programou primeiramente.
Isso é o resultado de uma investigação simples que podemos fazer acerca do funcionamento de um sistema inteligênte. Podemos perceber intuitivamente que um operador nunca poderia criar um algoritmo mais eficaz do que algum algoritimo que ele sabe, pois se ele fosse capaz também teria capacidade desse algorítimo.
Então culminamos para uma conclusão estraordinária: Tomando um ser humano qualquer como operador e a lógica que apresentei somado com a lógica de que pensamentos são nada mais que resoltade de uma "tabulação" cerebral e excluíndo a hipótese de um deus dentro do cerebro, podemos fazer proposições a respeito desse sujeito: O ser humano não é capaz de compreender como seu cerebro funciona, em outras palavras o ser humano não pode compreender como é que age o operador dentro do cerebro dele, pois se assim fosse ele seria tal operador primário, mas sendo esse operador primário passa agora a não compreender um operador mais primário ainda a esse que ele compreendeu.
Podemos assim dizer categoricamente que o ser humano NÃO é capaz de conhecer TUDO, porque sempre faltaria algo que compreendesse o que ele compreendeu.
O ser humano assim passa ser entendido como uma maquina que tem um operador - o EU - e esse operador é CAPAZ de pular níveis de operação na forma de adquirir conhecimento, pode pular níveis mas restringe-se a todo operador a capacidade de chegar no último nivel de operação, ou se tornar deus.
O ser humano não pode se tornar um cerebro-deus, pois nunca saberia quem opera esse cerebro-deus.
Mudança na concepção de deus:
Deus muda de concepção, para de ser o ser invisível, imaterial, enfim que não existe. Agora deus é uma relação entre operadores.
Com isso a concepção de deus passa a ser muito mais definida, deus agora é todo e qualquer operador, mas sempre comparado a um outro operador de um nível inferior nessa escala.
Isso concorda em parte com uma idéia bastante conhecida na filosofia a tese de Niet do Übermensch, um ser tão capaz que é criador de valores.
A diferença é que todo o operador (ou todo EU pensante dentro de qualquer pessoa) pode e provavelmente É Deus para uma porção de outros operadores (outros EU's pensantes pelo mundo) que sejam necessáriamente menos desenvolvidos e num patamar abaixo na escala (que vou nomear de escala de compreensão).
Assim como para cada operador provavel e terá uma outra porção de EU's que são a rigor Deus para ele, pois são capazes de ditar as regras a que ele se submete em alguma atividade humana.
Conclusão: É possível ser Deus, é possível ser o Übermensch profetizado por Niet, é só ser melhor do que todo mundo. Assim compreenderá todo mundo, assim ditará todo mundo, pois essas são rigorosamente a definição do que pode vir a ser deus.
Tópico: "O Problema do Operador" e mais algumas coisitas.... (Lida 670 vezes)