Meuz Zeus ! Nunca pensei que haviam copilado isto, quanto mais estar publicado na net !
Abaixo o texto de uma de minhas palestras dos tempos de espírita. Esta foi feita no centro que eu frequentava, a "Seara Bendita" para um auditório com cerca de 400-500 pessoas, algo assim.
Nesta palestra eu tratatava, em sua maior parte, do terceiro capítulo do LE ( "Criação" ) comparando as respostas das pelos espíritos a Kardec com o que a ciência atual afirmava sobre os mesmos assuntos ssim mostrandoa precedência do coenhciemnto através do espiritismo o que provaria a existência de espíritos pois as respsotas refletiriam um conhecimento acima de sua época.
Lá vai:
EVOLUÇÃO DA PERSONALIDADE HUMANA: A FORMAÇÃO DO UNIVERSO - O "BIG BANG" E O CRIACIONISMO
Carlos Augusto Bella*
Introdução
Os cientistas afirmam que a matéria é constituída de átomos, por sua vez formados de partículas ainda menores de energia pura. Os Espíritos superiores ensinam que o fluido cósmico universal, espécie de energia primordial, dá origem a toda matéria, criada por uma inteligência superior - Deus.
A ciência atual aceita a teoria do big bang, a grande explosão inicial que deu origem a toda a matéria do universo. Em determinado ponto do espaço universal, um "ovo cósmico" concentrava a energia existente sob temperatura e pressão infinitas. Num dado momento, houve a grande explosão, originando galáxias, estrelas, planetas e demais corpos siderais.
Os pesquisadores acreditam que essa explosão aconteceu há 18 bilhões de anos aproximadamente. Graças à temperatura altíssima que a sucedeu, a matéria espalhou-se no espaço expandindo-se em todas as direções, como um balão inflando-se de ar. A partir desse momento, resfriando-se e aglutinando-se, a matéria deu origem às galáxias, que continuam a expandir-se em todas as direções. A radiação emitida por essa explosão nós a captamos até hoje no centro da tela de nossa TV, em meio ao chuvisco que aparece nos canais que não estão transmitindo.
E o que existia antes da explosão? Os cientistas preferem pensar que não existia nada. O tempo, o espaço, o universo, tudo o que existe foi criado no momento do big bang. Para eles, esse é o momento da criação, não importando a origem. A tendência de alguns cientistas na atualidade, porém, é em direção ao chamado criacionismo, ou seja, eles buscam a causa da criação do Universo, o que existia antes do big bang. Einstein, em diversas oportunidades, declarou acreditar em Deus por força mesmo daquilo que ele evidenciava a partir das próprias pesquisas. De onde veio toda essa matéria, toda essa energia? Surgiu do nada? Os Espíritos superiores dizem que não. Tudo foi criado por Deus. Tudo vem de Deus.
Segundo a Cosmologia - ciência que estuda a formação e a evolução do universo -, o big bang também deu origem a outros universos, onde as leis da Física seriam completamente diferentes das que conhecemos. Esses universos poderiam ser invisíveis aos nossos sentidos, formados de matéria mais sutil que a nossa. Do ponto de vista científico, essa matéria se aproxima mais de energia do que propriamente de matéria. A ciência admite a possibilidade de se transitar por esses universos, o que a tecnologia conhecida atualmente não permite.
Dentro da teoria espírita, esses podem ser os universos para onde vão os Espíritos ao desencarnar. Seria a passagem de nossa alma para outra dimensão, para o mundo espiritual, como chamamos. Sabemos que o perispírito é formado de matéria muito etérea, ou seja, de energia quase pura, compatível com a natureza desses universos paralelos.
Surgimento e evolução dos mundos
O universo se cria sempre; não houve apenas um momento de criação. A ciência, hoje, já sabe que a matéria está se formando continuadamente no universo. Houve um momento em que ela se criou de uma forma brutal, no big bang, mas até hoje a matéria se cria, surgindo aparentemente do nada. Já na época da Codificação, muito antes dos avanços científicos da atualidade, os Espíritos falavam que Deus nunca teve um momento de ociosidade, criando sempre.
Ao tempo de Kardec, a ciência não havia descoberto ainda o átomo e muito menos as partículas subatômicas. A cada segundo, aproximadamente cem milhões de partículas, vindas do espaço na forma de radiações, atravessam nosso corpo e nós nem percebemos. Podemos também considerar a matéria que forma os universos paralelos, citados anteriormente, como exemplos de estados diferentes da matéria em relação aos que conhecemos.
Hoje, a ciência sabe que o hidrogênio é o elemento químico mais espalhado no universo e existe desde o momento do big bang. Ela aceita que os mundos se formam pela condensação da matéria existente no interior das nebulosas (nuvens constituídas de hidrogênio e poeira cósmica). Num primeiro momento, formam-se as estrelas. À medida que elas vão aglutinando matéria, tornam-se até centenas de vezes maiores que o Sol. Quanto maior a estrela, maiores a pressão e a temperatura internas. Em conseqüência, os átomos simples fundem-se em átomos mais complexos como o carbono, o ferro etc. Assim são fundidos todos os elementos químicos que conhecemos. Quando a pressão e a temperatura atingem limites insuportáveis, a estrela explode e parte de seus restos originarão, mais tarde, sistemas iguais ao nosso, formados de estrelas menores, como o Sol. Como a pressão e a temperatura no interior dessas estrelas menores são mais baixas, nelas só se fundem os átomos de hidrogênio, dando origem ao hélio, o que libera quantidades descomunais de energia. Dentro do Sol, por exemplo, essa fusão atômica resulta em toda a energia luminosa que mantém a vida na Terra. A luz que chega até nós hoje foi fundida a cerca de 1 milhão de anos atrás, ou seja, na época em que surgiram os primeiros antepassados do homem moderno.
Os planetas e outros astros que compõem os sistemas solares formam-se pela condensação da matéria que se desprende da superfície do astro ou astros centrais - o sol ou sóis do sistema. Dos planetas, por sua vez, resulta toda matéria mais complexa que conhecemos; a madeira, por exemplo, decorre da aglutinação de elementos químicos retirados do solo. É o que ocorre também com os alimentos em geral, os corpos físicos dos animais e dos homens e uma infinidade de outras substâncias, orgânicas e inorgânicas.
Todos os cometas são um começo de condensação da matéria. A Terra, no início, também foi um cometa. Havia muita matéria disponível que se desprendia da calota solar para ser englobada por ela e tornar-se um planeta. Assim, formaram-se todos os planetas do nosso sistema solar, inclusive a Lua. Isso já não é possível na atualidade. Os cometas de hoje serão eternamente cometas. São blocos de rochas cobertas de gelo com poucos quilômetros de diâmetro. Sua cauda é o resultado da vaporização do gelo à medida que há uma aproximação maior do Sol. É possível que junto com essa vaporização existam elementos orgânicos captados pelo cometa em seu passeio ao redor do Sol. Ao passar pela região onde essa vaporização existiu, um planeta pode capturar esses elementos, ocorrendo verdadeira semeadura de vida. Os cometas seriam, então, os semeadores do espaço.
É um absurdo acreditar em presságios por ocasião do aparecimento de um cometa, como ocorria na época de Kardec. Há alguns anos, quando o cometa Hallypop passou pela Terra, houve um suicídio coletivo de adeptos de uma seita nos EUA, porque acreditavam que o cometa estava passando para levar seus espíritos para outra dimensão. Setenta pessoas morreram inutilmente por uma crendice sem razão de ser. Todas as galáxias, estrelas, nebulosas, planetas etc., toda matéria existente no universo é energia condensada e, esteja em que forma estiver, foi criada por Deus com uma finalidade útil.
Hoje sabemos disso, mas na época de Kardec os cientistas achavam que as estrelas eram permanentes. Quando uma estrela gigante explode, a matéria que a constitui volta a espalhar-se pelo espaço. A parte de matéria aperfeiçoada, formada de elementos químicos mais complexos, vai formar novos sistemas solares. Outra parte pode vir a formar um buraco negro. Grande porção dessas estrelas, porém, é devolvida ao espaço na forma de matéria mais simples e vai formar nebulosas, que por sua vez vão formar estrelas, estabelecendo-se um ciclo perpétuo de criação de astros ao qual podemos aplicar a famosa frase de Camille Flamarion, astrônomo francês, proferida por ocasião do sepultamento de Kardec: NASCER, VIVER, MORRER, RENASCER NOVAMENTE, TAL É A LEI.
O despertar da vida na Terra - Transpermia
A teoria mais aceita atualmente pelos cientistas, a respeito do aparecimento da vida na Terra, é a chamada transpermia que aceita que a vida no planeta foi importada de outros mundos. Não só a matéria orgânica já formada, mas também os elementos químicos que a integram vieram com os meteoritos capturados pela força da gravidade da Terra e trazidos pelos cometas que cruzam a órbita terrestre.
Nos primórdios de sua formação, o planeta Terra não possuía água. A atmosfera começou a se formar somente há aproximadamente 3 milhões de anos. A água existente nela foi trazida do espaço através de meteoritos que a absorviam e, uma vez capturados pela força da gravidade do planeta, incorporavam essa água em nossa atmosfera, inicialmente na forma de vapor. Transcorreram aproximadamente 2 milhões de anos para que toda a água existente no planeta fosse absorvida por esse processo. A água evaporava em virtude da alta temperatura, e as primeiras chuvas torrenciais foram resfriando o planeta, permitindo o aparecimento da vida.
Atualmente, a ciência já detectou a presença de água nos pólos do planeta Mercúrio. Suspeita-se que haja água na Lua. Em Marte, já se comprovou a existência de leitos de rios e oceanos secos, onde existia água há cerca de 3 bilhões de anos e, com muita probabilidade, havia formas de vida.
Segundo O Livro dos Espíritos, a Terra continha os germes, que esperavam o momento favorável para desenvolver-se. Os princípios orgânicos reuniram-se desde o instante em que cessou a força de dispersão, e formaram os germes de todos os seres vivos. Os germes permaneceram em estado latente e inerte, como a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propício à eclosão de cada espécie; então, os seres de cada espécie se reuniram e se multiplicaram. Atualmente, os cientistas discutem e encaram isso como verdade.
Pluralidade dos mundos habitados
Existem planetas rochosos, constituídos de rochas, e planetas gasosos, constituídos de gases. Mercúrio, Vênus, Terra, e Marte são rochosos. Júpiter, Saturno, Netuno e Urano são gasosos. Se quisermos encontrar vida semelhante à da Terra, teremos de procurar em planetas rochosos.
No começo do século, os cientistas achavam que as galáxias eram apenas nuvens no espaço. Pietro Ubaldi, no livro A Grande Síntese, escrito nessa época, já cogitava que as galáxias eram aglomerados de estrelas, o que a astronomia comprovou na atualidade. A galáxia em que vivemos, por exemplo, considerada pequena, tem cerca de cem bilhões de estrelas. O Sol é uma delas. Existem galáxias distantes dez vezes maiores que a nossa, com cerca de 1 trilhão de estrelas. Atualmente, a ciência já detectou mais de cem trilhões de galáxias espalhadas pelo universo. Se multiplicarmos essa cifra pelo número médio de estrelas contidas em cada galáxia, chegaremos a um montante fantástico de sóis e possíveis planetas existentes no cosmo. Por esses números, podemos ter ligeira noção da grandiosidade da obra de Deus.
Será que existiria vida só na Terra? Acreditamos que não. A lei das probabilidades nos diz que não. Os cientistas acreditam que só em nossa galáxia, chamada de Via Láctea, devem existir por volta de 100 bilhões de planetas e, que, em cerca de 200 a 300 milhões deles, devem existir formas de vida definidas. Por isso, Jesus nos ensinou: "Existem muitas moradas na casa do meu Pai".
Atualmente, a astronomia já detectou a existência de planetas fora do sistema solar. Não foram vistos, mas detectados pela radiação que emitem. Os cientistas pensam em lançar, mais ou menos daqui a dez anos, um telescópio espacial com a missão específica de fotografar esses planetas. Em seguida, deverão ser identificados aqueles que mais se parecem com o nosso e a partir daí começar a procurar vida.
Os Espíritos superiores nos dizem que, além de existirem em outros planetas seres fisicamente diferentes de nós, eles são adaptados às características materiais e biológicas de cada mundo. As teorias de Darwin sobre a evolução das espécies comprovaram que espécies diferentes podem evoluir de espécies mais simples. A fauna e a flora da Terra hoje diferem bastante das existentes há alguns milhões de anos. O próprio homem moderno evoluiu de um dos ramos dos primatas, de onde evoluíram também os macacos. Os Espíritos nos informam ainda que existem mundos cujos habitantes são, intelectual e moralmente, mais evoluídos que nós, e outros cujos habitantes são inferiores a nós.
Por volta de 1970, descobriu-se no fundo dos oceanos um tipo de bactéria primitiva. Ela se alimenta de elementos químicos presentes na lava de pequenos vulcões que, periodicamente, é lançada do interior da Terra para o leito dos oceanos. Descobriu-se também que nós, humanos, possuímos genes dessa bactéria, comprovando que a evolução da vida na Terra partiu desses seres no fundo dos oceanos, longe da luz do sol e de qualquer probabilidade de surgimento de vida.
Hoje já se sabe que há vida fora da Terra. A grande questão que permanece entre os cientistas é: Onde está a vida? Ela é ou não inteligente? Se for vida inteligente, está em nível igual, inferior ou superior ao nosso?
Considerando a idade do nosso sistema solar - cerca de 5 bilhões de anos -, em que a vida na Terra já atingiu um estágio inteligente, e que existem sóis com o dobro da existência do nosso, podemos deduzir que existem no universo tipos de vida inteligente bem superior à nossa. Vamos imaginar uma civilização 5 bilhões de anos mais avançada intelectual e moralmente em relação à Terra. Já atingiu um estágio e uma condição de vida que nós temos enorme dificuldade de entender.
O projeto SETI (The Search for Extra Terrestrial Intelligence at home) há 30 anos aproximadamente tenta captar sinais de rádio de outros planetas. Seus computadores analisam mais de 100 trilhões de freqüências por segundo. Até hoje, selecionaram dez sinais de rádio como estranhos e somente um como sugestivo.
O Rádio Observatório e Telescópio de ARECIBO, pertencente ao projeto, tem uma antena de rádio (cerca de 300 metros de ângulo) ligada à Internet (http://setiathome.ssl.berkley.edu). Aqueles que dispõem de Internet em casa podem colaborar com o projeto. Até o presente momento, cerca de 6 milhões de computadores estão cadastrados no sistema.
Com a tecnologia de 1 milhão de anos, não temos ainda condições de chegar a outros planetas, mas uma civilização 5 bilhões de anos mais avançada do que a nossa, provavelmente deve conhecer algum meio de fazer isso.
Extraterrestres já visitaram a Terra?
Existem inúmeros relatos de pessoas que avistaram OVNIS - objetos voadores não identificados -, considerados por muitos como sendo naves interplanetárias, mas nada ficou comprovado cientificamente. Esses relatos aparecem, também, na tradição e nos rituais de inúmeros povos: os Maias, no México, as tribos aborígenes da Austrália e, mais atualmente, as tribos selvagens da África e as tribos do Xingu, no Brasil.
Os cientistas especulam sobre o motivo da alta velocidade das naves, que aparecem e desaparecem instantaneamente. É possível que elas produzam um campo magnético muito alto à sua volta o que arranca elétrons do ar atmosférico tornando-o mais rarefeito. Quanto mais leve for o ar, maior será a velocidade adquirida. As naves viajariam dentro de uma bolha de vácuo criada por elas mesmas. O campo magnético muito forte em volta das naves explicaria, também, por que os OVNIS brilham.
É necessário não só ler constantemente os livros da Codificação espírita, mas também confrontá-los sempre com os avanços da ciência, para que possamos entender realmente o que os Espíritos superiores nos quiseram ensinar. Tudo o que os cientistas dizem hoje, os Espíritos já disseram há 140 anos. Basta verificar em O Livro dos Espíritos.
*Astrônomo amador e estudante de biologia da Universidade de São Paulo,
ministra aulas no Grupo Augusto Cesar Netto da Seara Bendita.
fonte ( procurem a palestra do dia 28/08/1999 ) :
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http://www.searabendita.org.br/_Cultural/_Palestras/_conteudo/textos/cabella_220899.htm-
http://www.searabendita.org.br/_Cultural/_Palestras/palestras.aspCuriosamente foi elaborando esta palestra que em certos momentos percebi que teria que omitir informações para que todo o contexto de minha palestra não ruisse dados os erros inerentes em afirmações do LE e outras obras. Mas juro que não avaliava o peso de minha ação, não achava que estava fazendo algum "mal". Queria apenas mostrar a todos "a grande verdade espírita".
Percebi tb que minhas afirmações sobre os certos dos espírtos era apens livre-associações, nada indicava que eles haviam afirmado aquilo que eu afirmei que afirmaram ( uau, que volta
). senti como se estivesse "forçando a barra" e percebi que na verdade todas as minhas palestras sobre associações da ciência com o espiritismo eram "forçações de barra" que soavam lógicas aos ouvintes e até mim mesmo o que bastava para glorificar a DE como aquilo que nos elevava mais próximos da verdade divina e do sentido do Universo.
Estes forma os primieors movimentos que me levaram a começar a repensar a DE e ao adotar a honestidade intelectual ( sem filtros de fé ou da condescendência que "necessidades pessoais" me fziam ter na avaliação da DE até então como o medo da inexistência que me causava pânico, horror completo e absoluto ) na avaliação de todo o restante do corpo doutrinário tudo desabou, peça após peça até não sobrar nada.
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