Diversas ocorrências marcantes de habilidade mediúnica foram relatadas sobre Swedenborg. Três delas foram as mais famosas, tendo sido analisadas por Immanuel Kant.
Dentre estas, a primeira foi quando, durante um jantar em Gothenburg, ele, excitadamente, contou aos presentes às seis horas da tarde que estava havendo um incêndio em Estocolmo (a 405 km de onde estavam) e que ele consumia a casa de um vizinho seu, estando a ameaçar a sua própria. Duas horas mais tarde, ele exclamou, com alívio, que o fogo tinha parado a três portas da sua casa. Dois dias mais tarde, relatórios confirmaram cada declaração que ele tinha feito a ponto de coincidir com exatidão quanto à hora em que Swedenborg tinha recebido sua primeira impressão.
A segunda foi quando ele visitou a Rainha Louisa Ulrika da Suécia, que lhe pediu que contasse a ela algo sobre seu irmão falecido, o Príncipe Augustus William da Prússia. No dia seguinte, Swedenborg cochichou algo em seu ouvido, o que fez a Rainha ficar pálida, tendo ela explicado tratar-se de algo de que somente ela e seu irmão podiam ter conhecimento. A terceira foi uma mulher que tinha perdido algo importante e veio a Swedenborg perguntando se uma pessoa morta poderia dizer a ele onde estava o objeto, o que ele também fez na noite seguinte.
Immanuel Kant, então no início de sua carreira, ficou impressionado com tais relatos e fez investigações para saber se eram verdadeiros. A princípio, ele não encontrou falha nos relatos, mas, em 1765, ele concluiu que dois deles tinham "nenhum outro fundamento que não a lenda popular" (gemeine Sage). Ver Träume eines Geistersehers, de Kant.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emanuel_Swedenborg#M.C3.A9diumFiquei surpreso de saber desse fato, Kant no início de sua carreira atuando como cético
