Autor Tópico: A Comunidade Científica  (Lida 1851 vezes)

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Offline Adriano

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A Comunidade Científica
« Online: 02 de Agosto de 2007, 20:14:51 »
Uma definição simples e direta do que seria uma comunidade científica seria aquela que a considera uma “associação de pessoas vinculadas pela comunicação de informações” (cf. Kneller, 1980) Apesar de se tratar de uma definição correta ela é demasiadamente ampla, pois todas as comunidades se vinculam de uma forma ou de outra para a comunicação de informações. Poderíamos acrescentar, portanto, que nas comunidades científicas não é qualquer informação que é comunicada, mas somente a informação “cientificamente relevante”. Várias questões surgem daí, por exemplo: o que será considerado informação cientificamente relevante? Ou ainda: como se faz para ingressar e contribuir com o diálogo científico? E, finalmente: o que está em jogo na comunicação científica?

            O mesmo autor citado mais acima, George Kneller, nos apresentará algumas idéias interessantes para tentarmos chegar a algumas respostas. Em primeiro lugar, ele apoiará sua definição de comunidade científica nas tradições de pesquisa existentes em todas as ciências. Essas tradições de pesquisa são responsáveis por grande parte das investigações originais sobre um determinado tema, bem como pelo lançamento de novas linhas de pesquisa. O autor as definirá como “colégios invisíveis”. Em suas palavras:

“Um colégio invisível é um grupo ou escola de cerca de dez a uma centena de cientistas trabalhando numa tradição de pesquisa. Os seus membros mantém-se em contato assíduo, usualmente verbal, e evitam os canais mais lentos de comunicação formal. O grupo pode ser um de muitos que aplicam um programa abrangente de pesquisa a diferentes classes de fenômenos e problemas, como na ciência normal kuhniana. Ou pode ser uma das várias tradições que competem dentro de uma especialidade, como no caso dos grupos de Bohr, Rutherford e Fermi na física nuclear. Ou poderá ser deliberadamente revolucionário, lançando uma nova tradição de pesquisa contra uma já estabelecida.” (Kneller, 1980: 183)

 

            Como se pode perceber os “colégios invisíveis” na verdade são chamados assim porque o diálogo ocorrido entre pesquisadores e pesquisadoras das mais diversas “escolas” não é visto acontecendo. Seu caráter marcadamente verbal tende a ser momentâneo e acaba sendo capturado apenas em citações, referências bibliográficas e notas de rodapé dos trabalhos, monografias e artigos científicos, lugares onde também se vê com freqüência a competição entre pontos de vista acerca de uma determinada interpretação científica. A “informação cientificamente relevante” acaba sendo justamente aquela que é trocada entre pesquisadores de uma ou mais tradições de pesquisa que visam nesta “troca” reforçar ou derrubar uma interpretação acerca de um fenômeno. São nesses “colégios invisíveis”, portanto, que se dá a “seleção natural das teorias” (cf. Freire-Maia, 1991): a mais forte sobreviverá.

Porém, a metáfora de que comunidades científicas seriam “colégios invisíveis” pode acabar nos levando a pensar no debate dos cientistas como um debate entre fantasmas e não uma atividade feita por pessoas de carne e osso. Afinal, a ciência é uma atividade humana e como tal é necessariamente organizada por regras e valores. Tratar as comunidades científicas como “colégios invisíveis” pouco nos esclarece sobre como ingressar neles, para isso, vale a pena ler o que os “sociólogos da ciência” tem a dizer. Segundo W. O. Hagstrom:

“A socialização dos cientistas tende a produzir pessoas aderindo de tal forma aos valores centrais da ciência que, sem pensar, os aceitam. A investigação como atividade acaba por se tornar ‘natural’ para os cientistas: parece-lhes evidente as pessoas excitarem-se com descobertas, interessarem-se intensamente pelo funcionamento em pormenor da natureza e lançarem-se na construção de teorias que não tem qualquer aplicação na vida quotidiana. Desenvolvem uma hierarquia de motivações em que a curiosidade em relação à natureza e um interesse em a compreender surgem como um componente intrínseco, importante da personalidade humana.

            Essas adesões são o resultado de um longo processo de aprendizagem, que se prolonga pela vida adulta, em que o estudante é efetivamente isolado de outros interesses intelectuais ou vocacionais, ficando extremamente dependente dos seus professores. O professor não só controla a sorte do seu estudante, determinando se lhe será permitido ou não entrar numa profissão científica e, no caso afirmativo, para que tipo de instituição, mas até o conceito que o estudante faz dele mesmo depende da reação do professor; a apreciação do professor tende a ser tomada pelo estudante como uma indicação daquilo que ele é.” (1974: 81-82)

            E, mais adiante, Hagstrom completa:

“Os efeitos da socialização científica são reforçados por um sistema de recrutamento altamente seletivo. Da fração da população que entra no ensino superior, só a uma fração dos que estão interessados é permitido inscrever-se e seguir um curso superior complementar. A competição tende a ser muito dura nesses cursos, e só os estudantes com mais motivações e mais competentes conseguem alcançar o doutoramento. Entre os que obtém doutoramento em ciência, só a uma fração é permitido entrar em carreiras de investigação pura; os restantes tornam-se professores secundários, administradores, e cientistas das ciências aplicadas. Os cientistas puros formam pois um grupo de elite altamente selecionado e altamente socializado.” (idem: 83-84)

 

            O que Hagstrom nos aponta é para a autonomia relativa da ciência (e dos cientistas) frente à sociedade na qual a mesma se realiza. Dito de outro modo, as comunidades científicas possuem uma independência limitada diante das condições econômicas, sociais e políticas que a tornam viável. Este é também um fator de hierarquização das próprias ciências no interior de uma sociedade.

Olhando para nossa sociedade brasileira somos obrigados a concordar que atualmente as Ciências Exatas (ou da Natureza) são mais valorizadas e prestigiadas do que as Ciências Sociais. Um olhar mais atento sobre a vida nas respectivas comunidades a que se referem estas modalidades do pensamento científico chamaria nossa atenção para o valor que os cientistas atribuem às publicações em artigos e livros e à luta pela prioridade das “descobertas”. Tudo isso nos faz pensar até que ponto o que está em jogo na comunicação científica é apenas o interesse pelo “funcionamento em pormenor da natureza”. Se a ciência é uma atividade humana e se os cientistas são membros de comunidades científicas tanto quanto de sociedades particulares, sejam elas capitalistas ou socialistas, democráticas ou ditatoriais, teocráticas ou leigas, então só podemos concordar que as pessoas que fazem ciência regem-se tanto pelos valores de suas tradições de pesquisa quanto pelos valores, crenças e motivações de sua sociedade.

A constatação deste fato gera cenários interessantes de diálogo e competição sobre o conhecimento cientificamente válido (pensemos, por exemplo, na disputa entre Peter Duesberg e Robert Gallo quanto ao descobrimento do HIV). No fundo trata-se de um campo de competição pelo monopólio da competência científica, ou ao menos é o que nos sugere o sociólogo Pierre Bourdieu em seu texto: “O campo científico” (s/d). Para Bourdieu os campos se apresentam como espaços estruturados de posições (ou de postos) cujas características dependem do arranjo destas posições nestes espaços para serem analisadas. Cada uma das posições também pode ser analisada independentemente das qualidades de seus ocupantes. E finalmente, devemos ter em mente que existem leis gerais que se aplicam aos campos, por mais diferentes que eles sejam entre si.

Esta definição de “campo” soa um pouco difícil, é verdade, mas estou certo de que ao entendermos seu significado perceberemos o quanto ela é útil para descrevermos e analisarmos o “campo científico” engendrado nas e entre as comunidades científicas. Por isso vamos aplicar a “teoria dos campos” de Bourdieu ao campo de futebol.

Neste caso, vemos dois times, com seus respectivos jogadores, um juiz, a bola e as torcidas. Cada um ocupa uma posição no espaço do gramado e cada posição desempenha funções que podem ser percebidas independente de qual jogador a esta ocupando, por exemplo, a posição de atacante, de zagueiro, de goleiro e etc. É evidente que o desempenho do jogador em cada uma dessas posições determinará grande parte de seu prestígio e reconhecimento. Não é difícil para quem entende de futebol lembrar de grandes goleadores, goleiros, laterais, cobradores de falta, e por aí vai. Agora, o que é mais importante é que cada um deve desempenhar sua função a partir de determinadas regras. Estas regras não são visíveis. Elas estão dentro da cabeça de cada um dos participantes e mesmo das torcidas que só podem se emocionar com o jogo porque sabem o que significa uma bola dentro das armações retangulares em cada extremidade do gramado. É seguindo as regras, ou até dobrando-as, que se consegue provar a qualidade ou competência do jogador, isto quer dizer que é reconhecendo a estruturação prévia das posições, funções e regulamentos do jogo que se pode desenvolver e conquistar as habilidades necessárias para superar os demais jogadores. Não é raro, porém, que se quebre as regras ou se jogue deslealmente.

Vamos voltar agora às comunidades científicas e colocar no lugar dos jogadores de futebol os pesquisadores das mais diversas ciências. Cada um ocupa uma posição específica no campo científico. Cada posição é mais ou menos valorizada em função das regras estabelecidas, porém os cientistas têm o poder de investir sua posição de autoridade ou a menos lutam para conquistar este poder. Assim como no jogo de futebol, faz-se necessário que os jogadores concordem com as regras, promovendo uma certa cooperação. É esta cooperação que viabiliza a competição. Por isso podemos dizer, que as comunidades científicas, como os times de futebol, são comunidades de cooperação competitiva. (cf. Merton, 1974: 46) Tanto num caso como no outro, os cientistas e os jogadores estão expostos a valores contraditórios, quais sejam, superar a competência dos adversários que jogam o mesmo jogo que eles. Para isso devem contar com colaboração dos próprios adversários que por sua vez se esforçam na mesma direção. É isto que torna o jogo viável e o conhecimento científico dinâmico. Trocam-se informações como trocam-se passes. É impossível propor uma jogada sem a aceitação de cada um dos parceiros concorrentes.

Vemos assim, como, em cada comunidade científica, não se produz nada sem supor uma forma específica de interesse por parte dos cientistas-jogadores e que este interesse será considerado legítimo ou não em função do conhecimento da posição ocupada pelo cientista nas hierarquias instituídas (as universidades federais X faculdades particulares, no caso do Brasil, ou os laboratórios americanos X europeus, etc.). Nas palavras de Bourdieu: “O que é percebido como importante e interessante é o que tem chances de ser reconhecido como importante e interessante pelos outros; portanto, aquilo que tem a possibilidade de fazer aparecer aquele que o produz como importante e interessante aos olhos dos outros.” (s/d: 125)

            Poderíamos levar a comparação entre o campo científico e os campos de futebol mais adiante e perceber que enquanto uns visam acumular “capital científico” ou autoridade, outros visam acumular “capital esportivo” ou troféus. Em suma, todos visam obter alguma forma de reconhecimento, para, através deste reconhecimento, impor sua maneira de jogar. Cada um tem os “títulos” que merece...

http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/textos_comunidade.htm

Interessante a abordagem sociológica, e a comparação com o futebol.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

APODman

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Re: A Comunidade Científica
« Resposta #1 Online: 02 de Agosto de 2007, 22:37:11 »

Por isto acho que deveriamos derrubar os preconceitos e enfrentar esta rigidez gerada unicamente por conspirações políticas que determinam o que é ciência ou não e aceitar resultados de Projeciologia na NATURE, nada pode competir com evidências e provas tão rotundas e robustas quanto o "acreditem em minha palavra". da Projeciologia !!

Projeciologia e Astrologia como ciência JÁ !


[ ]s

Offline Porto

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Re: A Comunidade Científica
« Resposta #2 Online: 02 de Agosto de 2007, 22:51:24 »
 :stunned:
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Offline Dr. Manhattan

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Re: A Comunidade Científica
« Resposta #3 Online: 03 de Agosto de 2007, 12:18:09 »
Análise interessante. Mas falha, a meu ver.
A comparação com os times de futebol, por exemplo, não é muito boa. Por
vários motivos, por exemplo: os jogadores de cada time são facilmente identificáveis, enquanto que na
dita comunidade científica existe um "movimento social" constante, devido ao fluxo constante de
pesquisadores e colaborações. Além disso, não é tão fácil dividir os "times": existem casos em que "times"
rivais em que os pesquisadores principais de cada lado estão no mesmo departamento, mas cujos
membros se espalham em vários países. O erro principal dessa analogia vem do fato de que, ao contrário
da competição entre grupos de pesquisa, uma partida de futebol é um jogo de soma zero [1]. Em ciência,
o grupo "perdedor" quase sempre se beneficia também da "vitória" do outro grupo.
Finalmente: o que determina a proeminência de um grupo sobre outro não são as regras, nem a
hierarquia, nem o tamanho de um grupo, sua cultura ou sua habilidade. O que determina isso são os
fatos que ele observa. Os resultados. A natureza.

Citar
Em suma, todos visam obter alguma forma de reconhecimento, para, através deste reconhecimento, impor sua maneira de jogar. Cada um tem os “títulos” que merece...
Tolice. Os "títulos" dos cientistas não têm nada a ver com merecimento, mas com a adequação de
suas idéias à realidade. Roentgen, por exemplo, era um físico medíocre, mas que topou com um resultado
novo (os raios X) e o estudou. Existem muitos casos de pesquisadores ditos de segunda linha que
obtém resultados importantes.

A ciência é uma atividade humana sim, mas restrita e vinculada às leis da natureza, as quais são
independentes de crenças, medos e preconceitos humanos. É essa obediência aos fatos, aos dados
experimentais replicáveis, que separa a atividade científica da pseudo-ciência e da religião [2]. Isso
não quer dizer que fatores humanos como inveja, rivalidades e pressão de grupos não existam. Mas
nesse caso isso se configura uma patologia, algo a ser evitado e que costuma ser criticado [3].
Esses aspectos mais humanos não deixam de ser importantes, no entanto, para entendermos a
relação entre os cientistas e a sociedade, e para avaliarmos de que forma a ciência é financiada e
a sua importância política. Por exemplo, as briguinhas mesquinhas e a rivalidade mais tacanha podem
aparecer na elaboração de políticas de fianciamento de pesquisas e de alocação de bolsas. Mas essas
são atividades associadas à ciência, não são a prática científica per se.


[1] Do jargão da teoria de jogos. Um jogo de soma zero é aquele em que, sempre que um dos lados
ganha (+1), o outro perde (-1). Daí a soma é zero.

[2] Isso é algo que muitos sociólogos parecem ter dificuldade de entender, talvez por lidarem com
regras que existem apenas no contexto da humanidade.

[3] Algumas pessoas dizem que isso está ocorrendo atualmente na pesquisa da "teoria" das supercordas.

P.S. E que besteira foi essa de o autor escrever a palavra descoberta com aspas?
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Thufir Hawat

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Re: A Comunidade Científica
« Resposta #4 Online: 03 de Agosto de 2007, 12:37:14 »
Citar
Olhando para nossa sociedade brasileira somos obrigados a concordar que atualmente as Ciências Exatas (ou da Natureza) são mais valorizadas e prestigiadas do que as Ciências Sociais
Discordo. É só ver que até nos grandes jornais do país a seção de ciência, além de minúscula se comparada às outras, as vezes nem é publicada.
Além disso, quantos cientistas têm sua opnião publicada? Quantos são entrevistados? Já sociólogos enchem as páginas dos jornais e programas de TV, expondo os males do capitalismo, do neo-liberalismo, questões de classe, entre outras.

De resto, acho que o Dr. Manhattan já colocou quase tudo. Outra boa crítica, mais à idéia por trás do texto do que ao texto em si, é a de Sokal e Bricmont em "Imposturas Intelectuais" (particularmente o capítulo 3).

Aliás, a respeito de questões de autoridade nas áreas do conhecimento em geral, lembrei de um trecho de um texto do Noam Chomsky, em que ele relata suas experiências em ambos os campos (ciências exatas e sociais):

Citação de: Chomsky, Linguagem e Responsabilidade, 1979
   No meu próprio trabalho profissional abordei uma variedade de campos distintos. Trabalhei na lingüística matemática, por exemplo, sem nenhuma credencial profissional am matemática; nessa área sou totalmente autodidata, e não muito bem formado. Porém sempre fui convidado pelas universidades para falar sobre lingüística matemática em seminários e colóquios de matemática. Ninguém nunca me perguntou se eu tinha credenciais apropriadas para falar sobre esses assuntos[...]a discussão gira em torno do assunto em si, não sobre meu direito de discutí-lo.
   Em contrapartida, nas discussões ou debates concernentes a questões sociais ou à política externa norte-americana, Vietnã ou Oriente Médio, por exemplo, o tema invariavelmente esquenta, freqüentemente com considerável virulência. Sou repetidamente desafiado a respeito de minhas credenciais, ou questionado: "Que preparo especial tem você que o habilite a falar sobre estas matérias?" A suposição é que pessoas como eu, intrusas do ponto de vista profissional, não estão habilitadas a falar sobre esses assuntos.
   Compare matemática e ciências políticas - é bastante surpreendente. Na matemática, na física, as pessoas estão preocupadas com o que você diz, não com seu diploma. Porém, a fim de falar sobre a realidade social, você deve portar credenciais apropriadas, particularmnete se diverge do modelo de pensamento aceito.
« Última modificação: 03 de Agosto de 2007, 13:01:38 por Thufir Hawat »
Archimedes will be remembered when Aeschylus is forgotten, because languages die and mathematical ideas do not. "Immortality" may be a silly word, but probably a mathematician has the best chance of whatever it may mean.
G. H. Hardy, in "A Mathematician's Apology"

Offline Adriano

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Re: A Comunidade Científica
« Resposta #5 Online: 03 de Agosto de 2007, 13:50:05 »
Ótimas críticas. São pontos de vistas diferentes, apesar de muita coisa em comum. E sobre a citação de Chomsky, foi surpreendente para mim, pois entendia de modo contrário.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

 

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