Autor Tópico: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim  (Lida 4024 vezes)

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Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Online: 08 de Agosto de 2007, 12:56:20 »
Pequim abre contagem regressiva de 365 dias para Jogos Olímpicos

A contagem regressiva do grande relógio de Praça da Paz Celestial anuncia hoje que faltam 365 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, iniciando um ano decisivo para a história da capital chinesa.

Em meio a uma floresta de guindastes e poluição, Pequim corre para que tudo esteja pronto a tempo e a China consiga organizar os melhores Jogos da era moderna. Desde 2001, quando foi escolhida como sede olímpica, a cidade vem trabalhando nos preparativos. As obras foram lentas e silenciosas nos primeiros anos, mas atualmente o ritmo é frenético.

Tudo parece girar em torno da competição, desde as simulações de ataques terroristas da polícia até as campanhas cívicas para que os moradores não furem filas nem cuspam no chão. A cidade está coberta de logotipos olímpicos e relógios que marcam a contagem regressiva. Ao mesmo tempo, arranha-céus se erguem onde havia bairros antigos.

Depois do mal-estar em Atenas, em 2004, onde os estádios só ficaram prontos na última hora, Pequim tenta não repetir o erro. Já estão finalizadas todas as 20 novas instalações esportivas.

Os Jogos já construíram uma imagem muito nítida, com grandes símbolos arquitetônicos, entre eles o estádio de atletismo, conhecido como "o Ninho". Eles se misturam a detalhes orientais que vão desde o emblema olímpico, imitando antigos selos dos calígrafos, às cinco mascotes, cheias de simbologia tradicional.

Técnicos de todo o mundo em informática, cronometragem de corridas, telecomunicações e logística finalizam centenas de detalhes para o maior evento esportivo do planeta.

As primeiras inquietações vêm da dificuldade de coordenação e comunicação dos técnicos estrangeiros com os colegas chineses.

"Além do problema do idioma, enfrentamos a burocracia. Quando há um problema ou imprevisto, você nunca lida com quem pode resolver, e sim com um subalterno, que só atua seguindo ordens", queixou-se uma espanhola que trabalha nos sistemas de informática do Comitê Organizador.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), preocupado com a descoordenação, garante publicamente, porém, que em Pequim tudo ficará pronto a tempo e haverá sucesso de organização. Mesmo reconhecendo que resta muito a resolver.

As maiores preocupações são com o trânsito e a poluição, os dois grandes males de Pequim. Como o resto da China, a capital cresceu demais e de forma caótica.

Nesta época do ano, como sempre, a capital está coberta por uma cinza e úmida camada de poluição. A poeira das obras e a fumaça dos 3 milhões de automóveis que circulam pela cidade contribuem para formar a nuvem escura.

O próprio presidente do COI, Jacques Rogge, reconheceu hoje a gravidade da poluição em Pequim. Ele deixou entrever que o problema pode prejudicar algumas provas esportivas.

"Em esportes de resistência, como ciclismo, nos quais é preciso competir durante seis horas, poderemos ter que adiar as provas", admitiu.

Pequim reconhece os problemas. Mas, sem tempo para resolver a situação de verdade, terá que recorrer a soluções de curto prazo.

Para reduzir os engarrafamentos, proibirá a circulação de um terço dos carros em agosto de 2008. Além disso, tentará conseguir céus azuis bombardeando as nuvens com iodeto de prata e provocando chuvas artificiais.

Uma parte muito importante dos preparativos é o conjunto de campanhas de civismo. Em Pequim, as pessoas costumam mostrar um comportamento rude.

O prefeito Wang Qishan criticou em numerosas ocasiões a atitude de seus concidadãos. E seus conselhos parecem surtir efeito. Nos últimos meses, as pessoas não se empurram tanto para entrar nos vagões dos trens, e aceitam fazer filas.

Mas a principal dor-de-cabeça para o comitê organizador (Bocog) talvez não esteja na cidade, e sim fora do país. Diversas organizações usam os Jogos Olímpicos para criticar constantemente as violações de direitos humanos na China.

À medida que se aproxima a data de início dos Jogos, 8 de agosto de 2008, aumentam os protestos. Esta semana, ativistas das ONGs Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Estudantes por um Tibete Livre burlaram a segurança e protestaram em dois lugares emblemáticos: a Grande Muralha e a sede do Bocog.

Em Hollywood, artistas como Steven Spielberg, George Clooney e Mia Farrow empunham a bandeira dos direitos humanos para criticar a China por apoiar ao governo do Sudão. A atriz chegou a pedir o boicote dos Jogos Olímpicos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/esportes/outros_esportes/2007/08/08/pequim_abre_contagem_regressiva_de_365_dias_para_jogos_olimpicos_955918.html

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #1 Online: 08 de Agosto de 2007, 13:14:29 »
A China prometeu melhorar os Direitos Humanos para poder sediar esses jogos, mas está evidente que pouco fizeram até agora, e o que fizerem será maquiado.

Quanto a poluição, o mundo acaba e eles não abrirão os olhos.

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #2 Online: 08 de Agosto de 2007, 13:17:04 »
O interessante é ver que no começo preocuparam apenas com a infra-estrutura, para depois de tê-la pronta, perceberem que há muitas outras coisas com o que se preocupar. Coisas essas que podem manchar a imagem dos jogos tanto quanto um atraso nas obras, e olha que nem estou considerando as questões políticas.

Citar
Poluição pode atrapalhar Jogos em Pequim, diz COI
 
Enquanto os relógios começam a fazer a contagem regressiva oficial para as Olimpíadas de Pequim, a um ano do evento, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, se mostrou alarmado com a gravidade da poluição em Pequim.

Ele e outros membros do COI estão na capital chinesa, participando da celebração marcando o tiro de largada para as Olimpíadas, que conta com mais de 10 mil convidados, entre líderes políticos, celebridades e autoridades olímpicas.

Durante entrevistas com a imprensa, Rogge chegou a afirmar que a poluição pode prejudicar algumas provas esportivas.

"Em esportes de resistência, como ciclismo, nos quais é preciso competir durante seis horas, poderemos ter que adiar as provas", admitiu.

Em entrevista ao canal de televisão americano CNN, Rogge afirmou ainda que colocará "a saúde dos atletas em primeiro lugar'. "Teremos planos de contingência", disse.

Estada prolongada

Seu colega John Coates, presidente do Comitê Olímpico Australiano, que também está na China, chegou a reconhecer que recomendará aos esportistas australianos viajarem a Pequim só cinco dias antes do início de suas modalidades.

Coates calcula que uma estada prolongada num ambiente tão contaminado como este pode interferir no desempenho físico dos atletas.

"Isso só iria aumentar as chances de eles contraírem doenças respiratórias ou gástricas, ainda mais se você não está adaptado ao lugar", justificou.

Os governantes chineses estão se desdobrando para resolver o problema. Mas reconhecem que não há muito tempo até a cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 8 de agosto de 2008.

Entre as medidas anunciadas para o período das competições, Pequim reduzirá em mais da metade o tráfego de carros no centro da cidade e bombardeará as nuvens com iodeto de prata para provocar chuvas artificiais.

A idéia é conseguir um céu mais azul, já que nesta época do ano é notória a cinza e úmida camada de poluição que envolve a paisagem.

Anfitriã

Desde que foi escolhida sede olímpica, em 2001, Pequim está obstinada em passar à história como a anfitriã dos melhores Jogos Olímpicos da Era Moderna. Para isso, a cidade vem trabalhando nos preparativos de forma frenética.

Com um batalhão de operários terminando a infra-estrutura, a cidade já tem quase todas as instalações esportivas acabadas – inclusive o suntuoso estádio de atletismo "o Ninho", uma das obras mais ousadas do país, toda projetada em anéis de aço.

Mas o preço de tanta eficiência é uma selva de guindastes e poluição que se formou em Pequim.

Como a China tem crescido rápido demais e de forma caótica, nos últimos anos, é difícil conter os efeitos colaterais. Na cidade convivem a fumaça de inúmeras fábricas, os dejetos da construção civil, uma crescente frota de carros e quase 20 milhões de habitantes, que mantêm hábitos ainda pouco ecológicos.

Entretanto, apesar de parecer um cenário espantoso para o resto do mundo, o presidente do BOCOG (Comitê Organizador dos Jogos), Liu Qi promete que Pequim não mostrará essa cara feia durante os Jogos.

Pelo menos entre os dias 8 e 24 de agosto de 2008, ele garante que será feito o possível para manter a poluição em níveis mínimos. "Nem que seja necessário adotar medidas drásticas, como fechar temporariamente as indústrias", informa.

Custo

O governo chinês reconheceu no mês passado que 60% das cidades do país sofrem regularmente com a poluição do ar e não têm tratamento adequado de esgoto.

Além disso, 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo são chinesas, segundo o Banco Mundial.

O organismo internacional inclusive publicou, em março, um relatório intitulado "O Custo da Poluição na China", informando que os altos níveis de poluição do ar na China provocariam entre 350 mil e 400 mil mortes prematuras ao ano.

Outras 300 mil mortes prematuras anuais seriam provocadas pela má qualidade do ar em ambientes fechados, enquanto que doenças como diarréia e cânceres provocados pela má qualidade da água, principalmente nas áreas rurais, provocariam a morte de cerca de 60 mil pessoas ao ano.

Segundo denúncias do jornal inglês Financial Times, a versão final do documento teria sofrido cortes pela censura chinesa. Mesmo assim, o informe preliminar já dizia que o custo total da poluição para o país representa cerca de 5,8% do Produto Interno Bruto da China. Além da sua imagem arranhada.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070808_olimpiadapequimpoluicaofn.shtml

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China quer evitar comida estragada durante Olimpíadas
   
O governo chinês disse que vai aplicar "medidas sofisticadas" para garantir que toda a comida destinada aos atletas que participarão das Olimpíadas no ano que vem esteja livre de contaminação.

Segundo os organizadores, todos os carregamentos de comida serão acompanhados por satélite desde o momento em que deixarem as fábricas até chegarem aos locais dos jogos.

Toda a comida com destino à Vila Olímpica precisará de autorização oficial para entrar no local.

Órgãos de comunicação do governo divulgaram recentemente que amostras de comida serão testadas em ratos e que restaurantes e barraquinhas também serão monitorados de perto.

Escândalos

As medidas são anunciadas depois que a China foi abalada por uma série de escândalos envolvendo casos de contaminação alimentar.

No início do mês passado, os Estados Unidos suspenderam importações de alguns tipos de frutos do mar e pescados oriundos da China, alegando que os produtos continham substâncias químicas cancerígenas.

A China rebateu, chamando a proibição de "inaceitável" e "indiscriminada".

Ainda nos EUA, vários animais de estimação morreram desde o início do ano por causa de rações feita com ingredientes chineses contaminados com produtos químicos industriais.

No Panamá, pelos menos 50 pessoas morreram ao ingerir um xarope contra gripe contendo falsa glicerina importada da China.

Pasta de dente com dietilenoglicol, uma substância tóxica, usada na refrigeração de radiadores de carros, foi exportada para República Dominicana, Panamá e Estados Unidos.

Na própria China foram encontradas irregularidades. Em alguns hospitais públicos, as autoridades detectaram o uso de albumina falsa, um remédio utilizado para aumentar a concentração de proteína no sangue.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/08/070806_contaminacaochina_fp.shtml

Já não é segredo p/ ninguém que a qualidade dos produtos chineses não é grande coisa, e isso sem contar a pirataria, mas isso chega às raias do absurdo.

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China publica guia de restaurantes 'limpinhos'
 
Preocupados em receber bem os visitantes durante os Jogos Olímpicos de 2008, autoridades sanitárias de Pequim vão publicar um guia gastronômico em que restaurantes serão listados por critérios de higiene.

Até o final do ano o governo espera inspecionar e categorizar 35 mil estabelecimentos na capital, segundo o jornal South China Morning Post de Hong Kong.

As casas que não se enquadrarem nos padrões mínimos de limpeza serão convidadas a passar por uma reforma ou terão de fechar as portas.

A ação sanitária foi desencadeada por uma avaliação da Secretaria de Saúde e do comitê local de organização dos jogos.

Intoxicação

Um estudo enumerou 45 problemas de saúde pública que poderiam prejudicar o evento e alertou para o risco real de intoxicação alimentar em massa.

"Intoxicação alimentar é um problema sério e recorrente. Histórias deste tipo têm acontecido com freqüência" explicou à BBC Brasil Jack Weller, consultor em organização de grandes eventos e professor da faculdade de hotelaria e turismo da Universidade Politécnica de Hong Kong.

"Mas acho que Pequim está tomando providências práticas e conseguirá acabar com os maus estabelecimentos até 2008", avalia o professor Weller.

Outros perigos como a eclosão de uma epidemia de gripe aviária e o retorno da SARS também foram apurados no estudo, mas a conclusão é de que há pouca probabilidade destas ameaças se concretizarem.

A Secretaria de Saúde não pretende adotar medidas de precaução extremas contra estas doenças.

"As pessoas por si só vão estar vigilantes. Já aprendemos que epidemias na Ásia são uma questão séria" avalia Weller.

O uso indiscriminado de câmeras térmicas em lugares públicos para monitorar e isolar os visitantes que estejam com febre, por exemplo, foi descartado pelas autoridades.

"Nós tiramos lições valiosas da epidemia de SARS e estamos em uma melhor posição para lidar com ameaças à saúde pública", justificou o diretor da secretária de Saúde de Pequim, Jin Dapeng, ao South China Morning Post.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070316_restaurantelimpochinamw.shtml

"Serão convidadas" a passar por uma reforma......imagino como será o "convite"

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #3 Online: 08 de Agosto de 2007, 13:33:51 »
E como não podia faltar, a questão política.

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Obras para Olimpíadas destróem casas tradicionais de Pequim

   
Casas da época imperial dão lugar a prédios modernos.

Faltando cerca de um ano para as Olimpíadas de Pequim, as obras de infra-estrutura e modernização da capital têm causado transtorno e desespero em muita gente.

Os hutongs, casas tradicionais construídas pelos mongóis há mais de 300 anos, vêm sendo sistematicamente demolidos para dar lugar a construções modernas.

Os hutongs ficam numa área nobre de Pequim, uma região cobiçada por especuladores do mercado imobiliário.

Moradores despejados reclamam que não têm contado com ajuda da polícia nem das autoridades e acabam ficando à mercê de construtoras gananciosas que não hesitam em demolir os prédios.

Mas o advogado He Shuzhong, da Organização Não-Governamental Proteção Cultural, disse que o governo tem se empenhado em proteger as áreas antigas: "Graças ao esforço do governo, a destruição indiscriminada dos hutongs tem diminuído."

Mas nem todo mundo em Pequim reclama dos Jogos Olímpicos. Muitos comerciantes aguardam ansiosos a chegada dos cerca de 500 mil turistas que as autoridades estimam que serão atraídos pelas Olimpíadas.

O governo calcula que os Jogos Olímpicos vão gerar uma receita de cerca de meio bilhão de dólares para o país.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070529_olimpiadasmarina.shtml

E como era de se esperar...

Citar
China prepara lista de 'indesejáveis' para Olimpíadas, diz jornal
 
Os serviços de inteligência chinesa estariam preparando uma lista de estrangeiros que não serão bem-vindos ao país durante os jogos olímpicos por serem potenciais 'manifestantes' aos olhos das autoridades locais.

A informação foi divulgada pelo jornal South China Morning Post, que é baseado em Hong Kong.

De acordo com a reportagem, que afirma ter ouvido fontes próximas ao governo chinês, espiões e consultorias contratadas pelo governo estariam reunindo informações sobre ativistas do mundo todo que poderiam tentar organizar protestos durante as Olimpíadas.

Ainda segundo a reportagem, as autoridades chineses pretendem impedir a entrada desses ativistas no país.

O governo chinês não deu nenhuma declaração oficial sobre o assunto confirmando ou negando a existência da lista.

Os principais alvos da campanha seriam organizações não governamentais que lutam pela liberdade religiosa, proteção ao meio ambiente, respeito aos direitos humanos e pelo fim da crise de Darfur, no Sudão (país onde a China tem grandes investimentos em petróleo).

O partido comunista estaria querendo se certificar de que a imprensa internacional não testemunhará durante os jogos manifestações que possam manchar a imagem da China, como foi o caso dos protestos da praça da Paz Celestial em 1989.

'Limpeza'

"É surpreendente. Não esperávamos isso das autoridades", disse à BBC Brasil Mark Allison, pesquisador especialista em China do escritório da organização Anistia Internacional em Hong Kong. Allison ficou sabendo sobre a iniciativa pela imprensa.

Segundo Allisson, afirma que o governo chinês está fazendo algo semelhante internamente. De acordo com ele, Pequim está promovendo uma “campanha de limpeza" da cidade para que não haja dissidentes pelas ruas durante os jogos.

Ele acredita que a lista de “pessoas indesejáveis é apenas mais uma das muitas ações das autoridades para passar ao mundo uma idéia de que existe uma sociedade mais harmônica na China”.

"Pessoas estão sendo mantidas em prisão domiciliar ou em campos de trabalho forçado sem julgamento além do tempo necessário só para garantir que não vão estar por perto na época dos jogos."

Força-tarefa

A reportagem do jornal South China Morning Post afirma que a elaboração da lista seria um dos maiores levantamentos de inteligência já feitos pelo país sobre membros de ONGs estrangeiras.

Parte da coleta de informações estaria sendo conduzida pelo Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas, uma consultoria ligada ao Ministério da Segurança Nacional que dispõe de uma força-tarefa exclusiva para assuntos relacionados às Olimpíadas.

Os corpos consulares e missões diplomáticas da China no mundo todo também deverão contribuir “para a seleção dos nomes dos visitantes indesejáveis”.

O jornal não diz quando a lista ficaria pronta, nem se ela seria anunciada à imprensa.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070725_chinalistanongrata_mwpu.shtml

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #4 Online: 27 de Setembro de 2007, 17:52:33 »
Chineses exibem ginásio para Olimpíada de 2008
 

National Indoor Stadium receberá competições preparatórias

A China apresentou mais uma instalação para receber os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Nesta quinta-feira, o National Indoor Stadium, no Complexo Olímpico de Pequim, foi exibido.

O local será um dos principais para o evento do ano que vem. No entanto, já a partir deste ano, em novembro, o complexo será utilizado para competições preparatórias de ginástica, trampolim, handebol e basquete de cadeira de rodas.

Com mais um local praticamente pronto para receber os Jogos, Pequim mostra pontualidade no cronograma de obras.

Até o momento, o único sobressalto ocorreu com o incêndio no Ginásio Universitário de Pequim, local que abrigará a competição de tênis de mesa, no dia 2 de julho. Porém, já foi superado o imprevisto.

Com menos de um ano para o início da Olimpíada, o Brasil já tem garantido uma delegação com mais de 100 atletas.

http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI1943581-EI2242,00.html

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National Indoor Stadium







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Pequim segue construção de palco dos jogos


Trabalhadores fazem ajustes no principal estádio da Olimpiada de Pequim, conhecido por "Ninho"


Jornalistas são convidados a conhecerem o interior do Estádio Nacional, que passará por vários testes


O Estádio Nacional receberá eventos de ginástica, handebol, ginástica de trampolim e basquete em cadeiras de rodas


As bandeiras da China já estão hasteadas no estádio; os Jogos Olímpicos começam em agosto de 2008


Enquanto isso, trabalhadores não param do lado de fora para que o estádio esteja perfeito para a Olimpíada


Na praça Tiananmen, trabalhador instala um painel de flores que também faz parte das preparações para os jogos

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #5 Online: 27 de Setembro de 2007, 20:49:41 »
Os jogos poderiam ser em Burkina Faso.
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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #6 Online: 29 de Setembro de 2007, 15:04:48 »
 :o Que estrutura.





(não tinha método melhor pra empregar o dinheiro?  :sleepy:)

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #7 Online: 27 de Janeiro de 2008, 02:44:24 »
Comentário: a Olimpíada do genocídio da China

A Olimpíada de Pequim nesse verão era para ser a festa de revelação da China, celebrando o fim de quase dois séculos de fraqueza, pobreza e humilhação.

Mas, ao contrário, os líderes da China estão manchando sua própria Olimpíada sendo cúmplice do genocídio em Darfur e atrapalhando o posicionamento militar da ONU lá. O resultado é uma campanha internacional cada vez maior para taxar de “Olimpíada do Genocídio”.

Isso não é um boicote à Olimpíada. Mas espere protestos relacionados a Darfur em embaixadas chinesas, assim como cartazes e tarjas nos braços dos atletas e dos espectadores. Há um reconhecimento crescente que talvez a melhor maneira de prevenir mais milhares de mortes no Sudão é usar a influência da Olimpíada para envergonhar a China a ponto do país adquirir um comportamento mais responsável.

O problema central é que em troca ao petróleo sudanês, Pequim está financiando, protegendo diplomaticamente e fornecendo as armas para o primeiro genocídio do século 21. A China é o maior fornecedor de armas para o Sudão, vendendo oficialmente US$ 83 milhões em armamento, aviões e partes excedentes para o Sudão em 2005, de acordo com a Anistia Internacional dos EUA. Esse foi o último ano com números disponíveis.

A China deu ao Sudão bombardeiros aéreos A-5 Fantan, porta-helicópteros, aeronaves militares K-8 de treinamento e ataque e armas leves usadas na invasão sudanesa ao Tchade no ano passado. A China também usa a ameaça do veto no Conselho de Segurança para bloquear a ação da ONU contra o Sudão, criando o risco de uma catastrófica humilhação para as próprias Nações Unidas.

O Sudão se sente tão confiante com o apoio chinês que no dia 7 de janeiro, o Exército sudanês atacou um comboio de forças de paz da ONU em Darfur. O Sudão afirmou que foi apenas um erro, mas diplomatas e profissionais da ONU têm certeza que isso foi um ataque deliberado ordenado por líderes sudaneses para colocar as Nações Unidas em seu lugar.

O Sudão já impediu que unidades da Suécia, Noruega, Nepal, Tailândia e outros países se unissem à força da ONU. Já baniu vôos noturnos, hesitou em um acordo de estado de forças, reteve equipamentos de comunicação e se recusou a deixar o órgão a trazer helicópteros estrangeiros. O crescente medo é que a força da ONU seja humilhada no Sudão, como foi em Ruanda e na Bósnia, causando um enorme dano às missões de paz internacionais.

Outro possível sinal da confiança do Sudão: um diplomata americano, John Granville, foi assassinado em Cartum no começo desse mês. Muitos da comunidade de inteligência e diplomática acreditam que tal assassinato não aconteceria na capital a não ser que pessoas do governo estivessem envolvidas.

Oficiais chineses argumentam que eles estão em um processo de diplomacia silenciosa com os líderes do Sudão e que essa é a melhor maneira de buscar uma solução em Darfur. Eles afirmaram que o Sudão tem outros apoiadores e a influência chinesa é limitada.

É verdade que desde o começo da campanha “Olimpíada do Genocídio”, há um ano, a China tem sido mais prestativa, e é somente por causa da pressão chinesa em Cartum que as missões de paz da ONU puderam entrar em Darfur. Mas a realidade é que a China continua a se alinhar com o Sudão – apoiou o país de novo após a emboscada à ONU – e o Sudão se sente protegido o suficiente para enfiar seu nariz na comunidade internacional.

Há apenas alguns dias, o Sudão nomeou Musa Hilal, líder fundador da milícia árabe conhecida como janjaweed, para uma posição no governo central. Esse é o homem que já foi citado expressando gratidão “pelas armas e munição necessárias para exterminar as tribos africanas em Darfur”.

Outros países também precisam fazer muito mais, mas a China é crucial. Se Pequim suspendesse toda a transferência de armas e partes excedentes para o Sudão até que o acordo de paz seja alcançado em Darfur, então isso mudaria a dinâmica. O presidente Omar al-Bashir ficaria apavorado – especialmente agora que ele está prestes a reiniciar a guerra com o sul do Sudão – e perceberia que a China não deseja mais deixar sua Olimpíada ser manchada com o sangue de Darfur.

Sem essa cobertura chinesa, seria mais fácil de Bashir fazer concessões aos rebeldes de Darfur e negociar seriamente com ele, além de não dar mais cobertura política para retomar a guerra contra o sul do Sudão. Isso tornaria a paz a longo prazo mais provável em Darfur e no sul do país.

Eu sou um grande fã das conquistas chinesas, e muitas vezes defendi Pequim da retórica protecionista injusta de políticos americanos. Mas aqueles de nós que admiram as realizações do país acham difícil dar crédito quando Pequim, simultaneamente, patrocina o crime máximo que é o genocídio.

A China merece uma comemoração internacional para marcar sua ressurreição como uma grande potência. Mas enquanto o país insistir em fornecer armas para manter um massacre baseado em tribos e cor de pele, essa permanecerá, infelizmente, a “Olimpíada do Genocídio”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_times/2008/01/24/comentario_a_olimpiada_do_genocidio_da_china__1165203.html

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #8 Online: 23 de Fevereiro de 2008, 06:01:37 »
Citar
Situação dos direitos humanos não melhorou na China a seis meses dos Jogos

A situação dos direitos humanos na China não evoluiu com a organização dos Jogos Olímpicos, reafirmou nesta terça-feira Anistia Internacional (AI) por ocasião da publicação de um livro intitulado "Direitos humanos na China, o outro lado da moeda".

"A idéia segundo a qual a liberdade e a democracia progrediram na China durante a organização das Olimpíadas é completamente falsa", denunciou o jornalista Pierre Haski, autor do prefácio do livro, durante um debate na sede da AI, em Paris.

Para Haski, o indiciamento do dissidente chinês Hu Jia por "incitação à subversão" constitui "um desafio ao mundo inteiro" lançado pelas autoridades de Pequim, a seis meses dos Jogos.

Nesta terça-feira, um "ciberdissidente", Lu Gengsong, foi condenado a quatro anos de prisão pelos mesmos motivos. Já o jornalista Ching Cheong, condenado a cinco anos de prisão por "espionagem", foi libertado.

Haski, ex-correspondente na China do jornal francês Libération, considerou que Pequim não cumpriu "as exigências mínimas, como a ratificação do Pacto dos direitos civis e políticos da ONU".

"Eu não acho que os Jogos vão mudar alguma coisa", declarou, por sua vez, o pesquisador e especialista da China Jean-Philippe Beja.

Em seu livro, AI denuncia um controle maior sobre a imprensa nacional antes das Olimpíadas, enquanto que a imprensa estrangeira tem mais liberdade para fazer suas reportagens. A organização de defesa dos direitos humanos também menciona o controle da internet, a pena de morte, as condições de vida dos trabalhadores imigrantes e a "desintoxicação obrigatória" dos viciados.

AI anunciou o lançamento de uma campanha "J-100", cem dias antes das Olimpíadas, para alertar as pessoas sobre a situação dos direitos humanos na China.

Nesta terça-feira, uma porta-voz do comitê chinês de organização dos Jogos informou que a China estava estudando um projeto de flexibilização do controle sobre a internet durante as competições para autorizar o acesso a sites proibidos, como o da BBC.

Os projetos para derrubar a "Grande muralha eletrônica" (Great Firewall) da China são debatidos atualmente e uma decisão será tomada em breve, disse Wang Hui, chefe de relações com a imprensa do comitê de organização.

"Estamos cogitando a possibilidade com base nas sugestões dos jornalistas e em um estudo das experiências em outros países, de forma que durante os Jogos Olímpicos poderia haver algumas mudanças", declarou . "É uma das formas de promover o progresso na China".

A China exerce um controle rígido na rede. Os internautas chineses têm acesso a uma versão 'light' da internet, com páginas censuradas, especialmente as de notícias, como a BBC, aquelas que pertencem a organizações de defesa dos Direitos Humanos e todas as consideradas subversivas pelo poder comunista.

Wang Hui declarou que as mudanças deveriam ser postas em marcha a tempo para os Jogos Olímpicos, quando 20.000 jornalistas estrangeiros estarão presentes para cobrir o evento.

A possibilidade de que os cidadãos chineses possam se beneficiar também desta medida é confusa, já que a extensão da liberdade de reportagem dos jornalistas estrangeiros realizada no ano passado não se estendeu aos repórteres locais.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/2008/02/05/situacao_dos_direitos_humanos_nao_melhorou_na_china_a_seis_meses_dos_jogos_1179273.html

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Programas de saúde dos Jogos de 2008 deixarão um importante legado, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta que os programas de saúde pública elaborados por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, deixarão um importante legado para a China, informou hoje o jornal "China Daily".
Estes programas, assim como as instalações construídas ou os postos de trabalho criados, representarão um presente para os chineses que durarão mais que as seis semanas de competição dos Jogos Olímpicos e Para-olímpicos, disse a OMS.

A China fez muitos esforços para melhorar o meio ambiente, a segurança alimentar e da água e sua capacidade para responder a possíveis focos de doenças infecciosas, declarou em entrevista o representante da OMS no país, Hans Troedsson.

Com relação ao tabaco, desde junho estará proibido fumar nos hotéis nos quais se hospedem atletas ou outros funcionários dos Jogos e nas instalações esportivas e restaurantes da Vila Olímpica, o que Troedsson considera uma medida que deve ser mantida.

No entanto, muitos pensam que estas medidas não permanecerão vigentes além da duração do evento esportivo caso o Governo chinês não dê maior atenção ao tema, algo no que confia o líder da OMS.

"A OMS mantém contatos regulares com as autoridades de saúde chinesas para contribuir conjuntamente a deixar um legado na saúde pública", declarou Troedsson, antes de afirmar que o Governo chinês "está disposto" a isto.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/2008/02/13/programas_de_saude_dos_jogos_de_2008_deixarao_um_importante_legado_diz_oms_1189150.html

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Congresso compara Olimpíada da China à da Alemanha nazista

Depois da desistência de Steven Spielberg de participar da comissão artística da Olimpíada de Pequim pela ligação do regime chinês com a ditadura do Sudão, mais uma polêmica política atingiu a organização dos Jogos nesta sexta-feira. Em um congresso internacional de direitos humanos realizado em Taiwan, os debatedores condenaram as grandes potências internacionais por ignorar as violações dos direitos humanos e das liberdades políticas na China, chegando à compararação dos Jogos deste ano com os realizados em 1936, em Berlim, em plena vigência do III Reich do regime nazista de Adolf Hitler, na Alemanha.

'As autoridades nazistas esperavam muito dos Jogos de Berlim em 1936, para mostrar ao mundo o conhecido milagre econômico alemão e exigir o reconhecimento como uma grande potência', contextualizou o ex-presidente da Comunidade de Direitos Humanos da Austrália, Seweryn Ozdowsk.

Comparando as duas ocasiões, com competições esportivas sediadas por partidos ditatoriais, Ozdowsk ainda afirmou que as pessoas de visibilidade internacional que poderiam estar influindo no debate sobre a sociedade chinesa durante a Olimpíada estão fazendo vista grossa para os problemas internos do país.

'As autoridades mundiais não reagiram diante das violações dos direitos humanos na China, tal como fizeram no caso de Berlim', sentenciou Ozdowski.

O congresso, chamado 'Os Direitos Humanos na China e os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008', foi organizado por uma seita budista, a Falun Gong, que é sediada na própria China. No final da reunião, os organizadores enviaram um pedido oficial ao Comitê Olímpico Internacional (COI), para que este faça a China cumprir a promessa que fez para poder se tornar sede dos Jogos de 2008.

'A China segue sem cumprir a sua promessa de melhorar a situação dos direitos humanos antes dos Jogos. A situação está piorando e o COI deveria exigir mudanças', dizia o comunicado oficial do grupo, que ainda decidiu organizar uma excursão pela China para 'apoiar o povo chinês em sua luta por liberdade e pelos direitos humanos básicos”.

O relatório final ainda citou Spielberg e o papel das “celebridades” no debate público. 'Muitos países, empresas e famosos temem ofender Pequim e não se atrevem a tocar no tema dos direitos humanos, com a exceção do diretor de cinema, Steven Spielberg e de umas poucas organizações', concluiu Peter Westmore, do Conselho Cívico Nacional da Austrália, para quem os interesses econômicos estão tirando o foco da discussão da Olimpíada.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/2008/02/22/congresso_compara_olimpiadas_da_china_a_da_alemanha_nazista_1202351.html

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #9 Online: 24 de Fevereiro de 2008, 18:17:10 »
E o boicote heim? :o
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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #10 Online: 28 de Abril de 2008, 16:47:53 »
Interpol alerta China para ameaça de ataques nos Jogos de Pequim
 
O secretário-geral da Interpol, a agência policial internacional, Ronald Noble, disse nesta sexta-feira em Pequim que existe uma "possibilidade real" de um ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos em agosto.

Noble afirmou que todos precisam estar preparados "para a possibilidade de a Al-Qaeda ou outro grupo terrorista tentarem lançar um ataque terrorista contra estes Jogos Olímpicos".

Para Noble, a ameaça existe devido à própria "natureza dos Jogos".

"A China vai abrir suas portas a centenas de milhares de visitantes estrangeiros e jornalistas. Isto pode dar uma cobertura fácil para terroristas e também garante que qualquer ataque durante as Olimpíadas tenha um impacto global imediato", disse.

O secretário-geral da Interpol afirmou que uma equipe da organização vai treinar policiais chineses para o gerenciamento de crises e operações em grandes eventos, antes dos jogos.

"Uma equipe da Interpol de Apoio a Grandes Eventos vai chegar a Pequim antes do início dos jogos para treinar os policiais chineses (...). Os conhecimentos da equipe foram acumulados em mais de 20 missões na maioria dos grandes eventos esportivos internacionais desde a primeira missão em 2004", disse.

Ameaça

"Baseado em informações da imprensa chinesa sobre ataques que foram evitados, inclusive uma tentativa de derrubar um avião que estava indo para Pequim, parece claro que a ameaça aumentou", afirmou.

Noble também afirmou que os manifestantes pró-Tibete que interromperam, em várias cidades do mundo, a passagem da tocha olímpica também podem complicar a situação de segurança nos Jogos Olímpicos.

"Quando ataques frustrados são combinados com os recentes protestos violentos testemunhados no mundo todo, reconhecemos a possibilidade real de que grupos e indivíduos possam fazer seus protestos durante os jogos."

"Estas atividades podem ir de causar desordem, como o bloqueio de importantes rotas de transporte ou interferência nas competições, a atos mais violentos como ataques a autoridades olímpicas ou atletas, ou destruição de propriedade", afirmou.

Falando na última conferência sobre os preparativos para a segurança para os Jogos Olímpicos de agosto, Ronald Noble afirmou que a Interpol e seus 186 países-membros continuam comprometidos a ajudar as autoridades chinesas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/04/080425_pequimameacafn.shtml

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #11 Online: 04 de Junho de 2008, 18:06:35 »
O Tempo

Choveu hoje em Pequim, coisa rara. Aliás, o tempo em Pequim é uma tragédia. Venta muito, chove pouco e, para piorar, há a famosa tempestade de areia. Acho que todo mundo já viu imagens de Pequim sob uma camada espessa de neblina.

Parte é poluição, parte é a areia trazida do deserto de Góbi, por um corredor de vento que passa por Pequim e leva seus efeitos até o mar amarelo.

Para garantir a qualidade do ar foi criado há alguns anos o Escritório de Mudanças Climáticas! Em suma: o governo faz chover quando é necessário.

Como? Bombardeando as nuvens com uma composição química de iodeto de prata, causando precipitação onde e quando for mais conveniente. Agora a técnica está sendo usada para evitar secas e garantir o crescimento de várias árvores que estão sendo plantadas para enfeitar a cidade. Em agosto deve ser feito o contrário: as cidades ao redor de Pequim terão mais chuvas, para evitar que as nuvens carregadas fechem o tempo e garantir céu aberto nos dias de Jogos.


Em dias de areia, Pequim fica assim.


Mas o céu nas Olimpiadas deve ser assim.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/blog/index.html?act=lkpost&arquivohtml=2008_23&postanch=post_19142494&ext=true

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #12 Online: 04 de Junho de 2008, 22:40:13 »
 :) Isso é algo que admiro muito no Unknown, a preocupação dele em atualizar os tópicos que criou.

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #13 Online: 06 de Junho de 2008, 15:28:55 »
Pequim 2008 será marco para a China e para a história da Olimpíada

Investimentos são estimados em cerca de 40 bilhões de dólares em obras de infra-estrutura, instalações esportivas e meio-ambiente

PEQUIM (China) – Os XXIX Jogos Olímpicos de Pequim 2008 certamente irão marcar a história. Não só a da China, mas também a das Olimpíadas. Os investimentos, estimados em cerca de 40 bilhões de dólares em obras de infra-estrutura, instalações esportivas, meio-ambiente, dentre outros, fazem jus à importância da realização do mais tradicional evento esportivo mundial no país mais populoso, que mais tem crescido economicamente nos últimos anos e onde vive a civilização mais antiga do planeta.

Além disso, a China, que desde que voltou a disputar as Olimpíadas vem mantendo-se entre os cinco primeiros colocados no quadro geral de medalhas, tem agora a chance de consolidar-se como potência mundial no cenário esportivo e isto só eleva as expectativas em torno de Beijing 2008.


O inovador Centro Aquático Nacional, ou "Cubo de Gelo"

Segundo fontes oficiais, os chineses enviaram alguns atletas para Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, de Berlim, em 1936, de Londres, em 1948, e de Helsinque, em 1952, porém jamais haviam conquistado resultados expressivos até voltarem às disputas, após um período de afastamento das competições. Isto porque, entre 1948 e o fim da década de 70, o país vivenciou questões políticas internas que resultaram em sua ausência das oito edições seguintes dos Jogos e de outros eventos oficiais do Comitê Olímpico Internacional.

Após uma resolução do COI em 1979, quando a política do país já havia se estabilizado, a China foi novamente convidada a enviar atletas para as competições, um ano antes dos Jogos de Moscou, em 1980. Entretanto, em protesto a invasão soviética no Afeganistão, os chineses só voltaram a participar dos Jogos Olímpicos de Verão em Los Angeles, em 1984.

Foi então que os chineses conquistaram sua primeira medalha em Olimpíadas de verão, que foi também a primeira medalha de ouro daquela edição dos Jogos. Quem subiu ao pódio representando a China na ocasião foi Xu Haofeng, que competiu no evento de pistola livre masculino. Além desta medalha, os chineses faturaram mais 14 de ouro, oito de prata e nove de bronze.

No quadro geral de medalhas, a China ficou em quarto lugar e manteve esta colocação nas três edições seguintes dos Jogos, em Seul (1988), em Barcelona (1992) e em Atlanta (1996). Nas Olimpíadas de Sydney 2000 a China melhorou sua colocação, terminando em terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Em Atenas, na última edição dos Jogos, os chineses surpreenderam e terminaram em segundo lugar, com 63 medalhas no total, atrás dos Estados Unidos, que faturou 103.

Vale destacar que, apesar da diferença no total de medalhas, os americanos ganharam apenas três a mais de ouro. Foram 35 contra 32 dos chineses, o que gerou especulação de que, com a torcida a favor em Pequim, os anfitriões dos Jogos de 2008 podem superar os americanos, que poucas vezes perderam a primeira colocação no quadro geral de medalhas na história dos Jogos Olímpicos.

Especulações a parte, o que se vê em Pequim no que se trata da preparação para os Jogos Olímpicos, é um grande senso de patriotismo e colaboração em relação à viabilização de Beijing 2008. Os chineses compareceram em massa aos eventos-teste realizados nas instalações esportivas e acreditam em resultados que vão além da esfera esportiva.

“Não sei se temos condições de superar os Estados Unidos no quadro geral de medalhas, mas acredito que o esporte consolida a vitória de muitos povos enquanto nação e com a China não poderia ser diferente. É uma grande vitória para o país poder sediar uma edição dos Jogos Olímpicos. Isto mostra que a China quer ser um modelo para outros países e que independentemente de problemas vivenciados no passado, conseguiu se impor como nação”, diz o chinês-brasileiro Zhang Xuyuan, 30 anos, consultor em estratégia de uma empresa petrolífera estatal.

Para a americana Sarah Jennings, 26 anos, que mora em Pequim há um ano e presta serviços para uma empresa ligada aos Jogos Olímpicos, são nítidos os avanços estruturais e culturais proporcionados pelos investimentos nos Jogos.

“Hoje existem mais shopping centers e restaurantes de comida ocidental do que quando eu cheguei. Existe uma oferta maior de comida saudável e o incentivo do governo para que as pessoas fumem menos parece estar funcionando. Antes todos fumavam em qualquer lugar e jogavam as guimbas no chão. Isso melhorou bastante”, destaca.

A chinesa Li Hua, 28 anos, que trabalha para uma multinacional em Pequim, acredita tratar-se da realização de um sonho para muitos de seus conterrâneos e diz que os Jogos vão deixar um legado cultural importante para a China.

“Lembro-me bem o dia em que o anúncio de que Pequim seria a cidade a sediar os Jogos deste ano foi feito. Eu estava na Faculdade de Ciências Sociais e os alunos se reuniram para assistir ao anúncio pela televisão. Demos as mãos e esperamos a confirmação. Depois nos abraçamos e comemoramos. Acredito que será bom para a China pois o governo investiu bastante em transportes e passou a prestar mais atenção ao meio-ambiente. Além disso, a população de modo geral passou a se preocupar mais em interagir com estrangeiros e aprender a falar inglês”, ressalta.

Diante da importância que o país, de cultura milenar e diferenças gritantes em relação ao ocidente, vem ganhando no cenário  mundial, este intercâmbio torna-se tão interessante quanto necessário.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/noticia/2008/06/06/pequim_2008_sera_marco_para_a_china_e_para_a_historia_da_olimpiada_1342535.html

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #14 Online: 06 de Junho de 2008, 15:35:22 »



Offline Nightstalker

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #15 Online: 06 de Junho de 2008, 18:56:34 »
E o boicote heim? :o

Ficou só no discurso...

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There's no time to run because the Lord is casting fire in the sky.
When you make sin, hope you realize all the sinners gotta die.
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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #16 Online: 19 de Junho de 2008, 19:26:59 »
Povo chinês culpa mascotes olímpicos por tragédias

A população acusa os cinco mascotes a provocarem maldições e serem os responsáveis por cinco tragédias diferentes no país



PEQUIM (China) - Após o terremoto que matou cerca de 70 mil pessoas na China, em maio, a população chinesa começou a acreditar que os cinco mascotes das Olimpíadas provocam maldição e são os responsáveis por cinco tragédias diferentes no país. A última praga que os chineses indicam são as inundações que ameaçam a população.

Os rumores e as hipóteses sobre a suposta relação dos mascotes olímpicos com as catástrofes começaram a ser manifestados em blogs de toda a China pela população do país.

O primeiro mascote da lista é o panda, símbolo da província de Sichuan, zona que mais sofreu com o terremoto. Em seguida, os chineses notaram que o mascote da chama olímpica, que lembra uma tocha, estaria ligado aos protestos que acompanharam a passagem da tocha olímpica pelo mundo.

Já o antílope-tibetano se relaciona diretamente ao Tibete e aos protestos da população daquela região contra o governo chinês. O quarto mascote, uma andorinha com detalhes que remetem a uma pipa, foi associado a um acidente de trem em Shandong.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/noticia/2008/06/19/povo_chines_culpa_mascotes_olimpicos_por_tragedias_1375493.html

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #17 Online: 03 de Agosto de 2008, 00:21:08 »
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COI admite ingenuidade em relação ao acesso à Internet na China

"Eu diria que somos idealistas. Idealismo tem uma certa dose de ingenuidade", afirmou Rogge

PEQUIM (China) - O Comitê Olímpico Internacional (COI) admitiu neste sábado que pode ter sido ingenuidade de sua parte esperar que a China permitisse à imprensa acesso livre à Internet durante a Olimpíada de Pequim.

Mas o presidente o COI, Jacques Rogge, afirmou em uma coletiva de imprensa que houve melhorias e que o acesso dado pela China não tem precedentes em países comunistas.

Autoridades chinesas bloquearam portais no início da semana, mas concordaram em desbloquear um certo número quando o COI, que havia dito que o acesso seria irrestrito, chegou ao país, na quinta-feira.

"Eu diria que somos idealistas. Idealismo tem uma certa dose de ingenuidade", afirmou Rogge em resposta a uma pergunta se o COI havia sido ingênuo ao acreditar que a China mudaria sua maneira de lidar com a Internet.

"Nós não somos os responsáveis pela Internet na China. Eu não vou fazer uma apologia por algo que o COI não tem nenhuma responsabilidade", declarou o presidente.

"Acredito que o acesso atual não tem precedente neste país. Houve uma melhora e isso é o que conta."

Rogge negou acusações de que dirigentes do COI haviam feito um acordo com as autoridades chinesas para aceitar as restrições.

Quando o COI entrou em ação, a China desbloqueou vários sites, incluindo o serviço da BBC em mandarim e o da Anistia Internacional. A Anistia considerou a restrição à Internet como 'traição aos ideais olímpicos'.

A questão causou um grande tumulto dias antes do início dos Jogos, que acontecem de 8 a 24 de agosto, com o Comitê Organizador dos Jogos de Pequim (Bocog, da sigla em inglês) afirmando que sites delicados permaneceriam bloqueados pelas autoridades comunistas.

Embora o acesso à Internet seja relativamente livre para jornalistas durante o período dos Jogos, ele ainda é totalmente controlado para o resto do país.

Portais relacionados ao movimento espiritual Falun Gong e a outras questões que desagradam as autoridades comunistas são totalmente bloqueados.

O Bocog é o responsável direto pelo controle dos Jogos Olímpicos de Pequim, sob controle do COI, que estabelece as políticas gerais.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/noticia/2008/08/02/coi_admite_ingenuidade_em_relacao_ao_acesso_a_internet_na_china_1490049.html

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China se irrita com sambistas brasileiros e censura batucada

"Quando batucamos em um bar do outro lado do hotel onde ficamos veio polícia e tudo", disse um membro da Vila Isabel

PEQUIM (China) - Dias de clausura, alimentação limitada a sanduíches e proibição de batucada dentro de um bar pela polícia chinesa. Os integrantes da velha guarda da escola de samba Vila Isabel dizem que não esperavam por isso ao serem convidados para uma nada política apresentação na sede da 29ª Olimpíada.

Em mais um esforço pré-Olímpico para promover diferentes culturas, o Ministério da Cultura chinês organizou na sexta-feira e no sábado o show 'Noite Latino-americana' no Grande Salão do Povo, em Pequim, onde se reúne anualmente o Congresso Nacional do Partido Comunista. Mas, segundo os sambistas, não soube lidar com os convidados estrangeiros.

"Na quinta-feira chegamos às 9 da manhã e tivemos de esperar dez horas para ensaiar. Não podia sair. No dia seguinte foi a mesma coisa. Não aguento mais ver sanduíche e água, que foi tudo que comemos. E comemos no chão, porque não podia sair nem do camarim", disse à Reuters o mestre Adilson Pereira após o show do sábado.

"Batucar também não podia. Nem aqui nem na rua. Quando batucamos em um bar do outro lado do hotel onde ficamos veio polícia e tudo. O que a gente passou aqui não é mole", comentou outro membro da delegação da Vila Isabel.

Segundo ele, os policiais consideraram 1 da manhã um horário inapropriado para manifestações culturais barulhentas dentro do bar.

Uma fonte da diplomacia brasileira em Pequim afirmou que a embaixada deve divulgar uma nota oficial nos próximos dias para lamentar o tratamento dedicado aos sambistas, que seguirão no país para outras apresentações.

PASTICHE

Além dos problemas fora do palco, os sambistas brasileiros também sofreram com o pouco tempo que tiveram para, possivelmente pela primeira vez na história, colocar quatro mulatas para dançar seminuas em um palco onde se reúnem membros do governo chinês.

Visivelmente frustrados, os membros da Vila Isabel tocaram 'Kizomba' e 'Aquarela Brasileira' em cinco minutos, após esperarem 1h20 ao som dos artistas de Argentina, Cuba, Colômbia, Peru e Bahamas.

Para o sonolento público chinês presente, não fez diferença quando os brasileiros entraram no palco para sua breve performance. Houve quem saísse do salão e quem se espantasse com os trajes sumários das mulatas.

Ao lado da reportagem da Reuters, uma moça colocou as duas mãos sobre a boca, em sinal de incredulidade. Um senhor preferiu ir embora e voltar apenas quando começou a apresentação dos mariachis mexicanos.

Muitos homens olharam sem demonstrar nenhum desejo, nem mesmo quando as moças desciam sensualmente até o chão. O Carnaval não é transmitido na China, por ser considerado lascivo demais. No final, aplausos não mais do que formais.

O ápice da programação oficial foi quando o grupo de mexicanos entoou a canção chinesa 'Molihua'. Aplausos quase delirantes.

Para os brasileiros, a recepção do público foi boa o suficiente.

"É um público que mal sabe o que fazemos e que, levando isso em conta, foi muito bacana com a gente. Mas espero que tocando nos bares a gente consiga chamar a atenção um pouco mais para o samba de verdade do Brasil", disse mestre Adilson, campeão do Carnaval do Rio de Janeiro de 2006.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/noticia/2008/08/02/china_irrita_sambistas_brasileiros_e_censura_batucada_1490197.html

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Offline Felius

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #18 Online: 03 de Agosto de 2008, 00:49:18 »
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Segundo ele, os policiais consideraram 1 da manhã um horário inapropriado para manifestações culturais barulhentas dentro do bar.
¬¬ Tambem neh, o tapado ta achando que so porque que a China restringe tantos direitos tambem restringe o direito ao sono?  <_<
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Offline Vito

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #19 Online: 03 de Agosto de 2008, 01:23:34 »
Cada país têm suas culturas, porque levaria para lá na China? Eu hein!

Offline Orbe

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #20 Online: 03 de Agosto de 2008, 02:10:57 »
Eu já acho essa batucada nojenta inaceitável aqui no Brasil...

Levar essa tortura para os chineses deveria render uma extradição para essa gentinha sem educação.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Týr

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #21 Online: 04 de Agosto de 2008, 08:08:09 »

Muitos homens olharam sem demonstrar nenhum desejo, nem mesmo quando as moças desciam sensualmente até o chão. O Carnaval não é transmitido na China, por ser considerado lascivo demais. No final, aplausos não mais do que formais.

http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/noticia/2008/08/02/china_irrita_sambistas_brasileiros_e_censura_batucada_1490197.html


Não queria ter perdido isso por nada! Esse povo me enoja, aliás, me envergonha!

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #22 Online: 04 de Agosto de 2008, 18:14:23 »
Conheça cinco blogs chineses para visitar durante os Jogos Olímpicos

Pequim - Saiba o que está rolando na capital chinesa pelos olhos de blogueiros que falam de notícias locais, bares, tecnologia e muito mais.

Vai ficar em casa em vez de ir para Pequim nesta Olimpíada? Sem problemas, quando seu interesse em handebol ou luta greco-romana começar a diminuir, a web está à disposição para informá-lo sobre o que está rolando na capital chinesa pelos olhos dos blogueiros.

Conheça alguns dos mais famosos:

Beijing Boyce: Com um Martini em uma mão e um laptop na outra, o canadense expatriado Jim Boyce se propõe a dar uma visão do consumidor do cenário de bares de Pequim, com seu blog “trocadilho” (Jim, Beijing, hein, hein?).

Com a reputação de ser objetivo, Boyce oferece um panorama das novidades na vida noturna e no entretenimento de Pequim, incluindo reviews de drinks, comida, serviço e atmosfera. No seu site Grape Wall of China (ele não resiste...), ele dá aos enófilos uma visão sobre o mercado de vinhos na China.

Mais recentemente, Boyce foi atrás da história de que negros e mongóis seriam banidos de bares em Pequim durante a Olimpíada como política de segurança durante os jogos.

Fique de olho neste blog para sabre o que se passa nas noites de Pequim.

Danwei: Literalmente, significa “unidade de trabalho” em Chinês. O Danwei nasceu durante o ultimo grande evento que envolveu Pequim – a epidemia de Sars (Severe Acute Respiratory Syndrome) e se tornou um dos sites mais lidos da China.

O Danwei é a principal fonte para saber sobre sites bloqueados pelas autoridades, manchetes na China e eventos literários na capital.

Como a China está se vendo durante a Olimpíada e como está sendo vista será o foco principal do site durante os jogos.

EastWestSouthNorth: Feche a janela do Google Transale. Este blog baseado em Hong Kong apresenta em inglês fluente como a imprensa chinesa está reportando eventos que ganham as manchetes internacionais.

Roland Soong traduz a cobertura local de revoltas, desastres naturais, infortúnios de celebridades e, certamente, a Olimpíada.

Esta é a melhor chance que um não-leitor de chinês terá de entender a visão local dos fatos.

Imagethief: Combinando acidez e lições aprendidas no jogo das relações públicas, Will Moss garante ao leitor boas risadas e bons conselhos. Sua especialidade é descrever os sucessos e fracassos de multinacionais que fazem negócios na China, mas ele também cobre absurdos da mídia e do governo.

Comentando um escândalo envolvendo fotos do ator/cantor de Hong Kong Edison Chen nu, Moss deu o seguinte conselho: “A internet é como a gravidade da nudez, e há 100% de chance de que essas fotos vão parar lá. Provavelmente na semana do seu casamento”.

Silicon Hutong: O consultor em marketing e comunicações David Wolf (os autores do Imagethief e do Silicon Hutong são ex-colegas) usa o Hutong como ponto de observação para fazer os posts mais legais sobre o desenvolvimento tecnológico da China.

Recentemente eles fez excelentes comentários sobre as tentativas de levar o iPhone para a China. Os internautas só devem ficar atentos porque seu site normalmente é bloqueado, pois é hospedado pelo serviço Typepad. Só será possível acesso o blog a partir da China se o país cumprir a promessa de abrir a internet neste período.

http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/07/24/conheca-cinco-blogs-chineses-para-visitar-durante-os-jogos-olimpicos/paginador/pagina_2

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #23 Online: 05 de Agosto de 2008, 15:46:33 »
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Olimpíada 'mais cara da história' é pouco polêmica na China

Com gastos totais provavelmente superando os US$ 42 bilhões, os Jogos Olímpicos de Pequim podem ser os mais caros da história - mais que o dobro dos US$ 16 bilhões investidos nos Jogos de Atenas, há quatro anos. A China gastou dinheiro em estádios novos, projetos de infra-estrutura e para limpar o ambiente poluído da capital.

Em outros lugares do mundo, o alto custo teria criado um polêmico debate público, mas na China houve pouca controvérsia.

Em um país onde a informação nem sempre é acessível, grande parte das pessoas parece não saber quanto está sendo gasto.

Dinheiro público e privado

Segundo o comitê de organização de Pequim (Bocog, na sigla em inglês), a cidade gastou US$ 1,9 bilhão construindo 12 novos estádios e reformando outros.

Muitos foram construídos com investimentos públicos e privados.

Autoridades municipais botaram metade do dinheiro para construção do novo estádio nacional, conhecido como Ninho de Pássaro. Um consórcio privado pagou o resto.

Em troca, as empresas privadas terão o direito de administrar o estádio por 30 anos. Após esse período, ele voltará para as mãos do governo.

Organizadores de Pequim 2008 estimam que gastarão US$ 2,1 bilhões com custos operacionais, como a cerimônia de abertura e os eventos esportivos.

Parte do dinheiro vem do Comitê Olímpico Internacional (COI), que recebe dinheiro da venda de patrocínio e direitos de televisão.

Além destes custos, a cidade gastou US$ 20,5 bilhões nos últimos 10 anos em projetos ambientais, segundo os organizadores.

Houve melhoras nos sistemas de água e esgoto e em projetos para limpar o poluído ar da cidade.

Pequim também gastou bilhões de dólares em novos projetos de infra-estrutura, como o novo terminal de aeroporto e mais linhas de metrô. Só o terminal de aeroporto em formato de dragão custou US$ 4 bilhões.

"Catalisador"

Os organizadores argumentam que muitos dos projetos não têm relação com as Olimpíadas e teriam sido realizados de qualquer forma.

"A preparação para os Jogos Olímpicos serviu como catalisador para Pequim", afirma o porta-voz do Bocog, Sun Weide. "Moradores de Pequim são os que mais vão se beneficiar".

Ao olhar-se o investimento final, é de se esperar que em qualquer outro país haveria polêmica em relação aos custos.

Em Londres, que sediará os Jogos de 2012, já existe grande polêmica em torno do alto investimento. As estimativas de custos operacionais e de infra-estrutura já ultrapassaram os US$ 11,3 bilhões.

Uma porta-voz dos organizadores das Olimpíadas de Londres admitiu que os custos "são um assunto que preocupa os contribuintes".

Falta de transparência

Mas na China, houve pouco debate sobre quanto se gasta nas Olimpíadas.

E isso em um país que, segundo dados de 2005 do Banco Mundial, existem mais de 135 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia.

O professor de jornalismo Zhan Jiang, da faculdade de Ciências Políticas da Universidade da Juventude da China, disse que a falta de debate sobre os custos é causada em parte pela falta de informação.

"No momento, o governo chinês não é completamente aberto e transparente sobre como ele gasta seu dinheiro".

Houve algum debate sobre o custo das Olimpíadas, ele disse, mas isso ficou restrito a acadêmicos.

Nas ruas, as pessoas parecem ter pouca idéia de quanto as Olimpíadas estão custando - ou parecem não se importar.

O morador de Pequim Wang Na, de 26 anos, disse que não sabe quanto está sendo investido nos Jogos.

"Vale a pena investir, porque esta é uma oportunidade para o mundo compreender a China e para nós entretermos o mundo".

Outro residente da capital, Zhang Ke, de 30 anos, diz: "Nós não deveríamos avaliar as Olimpíadas olhando apenas para quanto elas custam".

O professor Zhan acredita que a atitude das pessoas em relação a gastos governamentais pode mudar no futuro. Ele diz que quanto mais as pessoas souberem sobre os gastos do governo, mais debate haverá sobre o dinheiro público.

Mas isso não deve acontecer antes dos Jogos Olímpicos que começam nesta semana.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/08/04/olimpiada_mais_cara_da_historia_e_pouco_polemica_na_china_1492365.html
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China suspende parcialmente censura à internet após pressões do COI

A China suspendeu hoje parcialmente a censura sobre a internet e, após as pressões do Comitê Olímpico Internacional (COI), liberou sites de várias organizações de direitos humanos, apesar de continuar vetando todo o conteúdo "sensível" relacionado a Tibete, povoado uigur e Falun Gong.

Desta forma, quem esta manhã se conectava à internet em Pequim podia entrar na página da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), encomendar uma camiseta de denúncia contra os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e se inteirar de uma convocação para protestar contra as embaixadas chinesas no mundo todo.

Citada pelo jornal "South China Morning Post", a vice-presidente do COI, Gunilla Lindberg, disse hoje que "o problema foi resolvido". "A Comissão de Coordenação do COI e o Bocog (Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim) se reuniram na noite passada (quinta-feira) e chegaram a um acordo. A internet será usada como em qualquer dos outros Jogos", acrescentou.

No entanto, enquanto os sites da Anistia Internacional (AI), Human Rights Watch ou da própria RSF podiam ser acessados, as páginas de dissidentes chineses, de grupos independentistas tibetanos e da região uigur de Xinjiang, e do movimento espiritual Falun Gong permaneciam censuradas.

Este último, um "culto maligno" que atenta contra os interesses nacionais, segundo a China, demarca a fronteira entre os conteúdos que se beneficiaram ou não da "medida de graça".

Falun Gong, a independência do Tibete ou de Xinjiang e os movimentos pró-democracia de cidadãos chineses, todos eles "assuntos internos", não parecem negociáveis para o Bocog.

O órgão, por isso, segue sem cumprir a promessa de um acesso "livre" à internet que o COI estabeleceu desde que, em 2001, a capital chinesa assumiu a organização dos Jogos.

Neste sentido, a AI festejou em comunicado o relaxamento da censura e a suspensão do veto sobre o site da organização no Centro de Imprensa Olímpico e em toda a capital chinesa, mas lembrou que o Bocog segue sem cumprir seu dever.

"O bloqueio e desbloqueio arbitrário de algumas páginas não satisfaz o dever de cumprir os padrões internacionais de liberdade de informação e expressão", afirmou no texto Roseann Rife, subdiretora do Programa Ásia-Pacífico da AI.

"Como o resto do mundo, os cidadãos chineses têm direito a ter acesso à informação e a se expressar em linha em todas as áreas de informação pública legítima, incluindo os direitos humanos", lembrou Rife.

Sobre o papel do COI no relaxamento da censura por parte da China, Rife destacou que "lá onde a diplomacia calada em matéria de direitos humanos falha, uma forte pressão pública pode ter efeito".

A Agência Efe verificou que páginas como as anteriormente citadas, junto com o serviço em mandarim da "BBC" e a da "Radio Free Asia", podiam ser visitadas hoje de Pequim, mas não de outros pontos do país, e inclusive na capital o acesso é lento.

O relaxamento da censura ocorre depois que os jornalistas estrangeiros que foram a Pequim para cobrir os Jogos Olímpicos descobriram que o "acesso livre" prometido pelo COI tinha passado a ser um acesso "suficiente e conveniente" estabelecido pelo Governo chinês.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/08/01/china_suspende_parcialmente_censura_a_internet_apos_pressoes_do_coi_1486805.html

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Re: Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Pequim
« Resposta #24 Online: 05 de Agosto de 2008, 19:00:01 »
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China proíbe palavrões e nudez nas Olimpíadas

Ficar bêbado e fazer apostas também estão entre as 26 ações reprováveis.

Palavrões e nudez estão na lista de comportamentos não recomendáveis e até proibidos divulgados pelo Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos de Pequim na segunda-feira (14).

Ao todo, 22 restrições e 4 proibições foram incluídas num livreto, que está sendo distribuído aos torcedores junto com os ingressos olímpicos.

Dentro das áreas onde ocorrerão os jogos é definitivamente proibido vestir-se com roupas iguais (a exceção dos atletas competidores e da equipe de torcida oficial), levantar faixas, mostrar pôsteres comerciais e sacudir bandeiras de países que não estejam participando das Olimpíadas, informou a agência de notícias estatal Xinhua.

Ficar bêbado, fazer apostas, tocar instrumentos musicais, tirar fotos com flash, acender isqueiros, ficar de pé na área das arquibancadas sentadas, proteger-se do sol com sombrinhas e gravar imagens com câmera de vídeo profissional também são considerados comportamentos inadequados, que perturbam a "harmonia" do evento.

Os torcedores também não poderão fazer das arquibancadas um lugar de protesto. Faixas, camisetas e panfletos com os dizeres de conteúdo crítico estão estritamente vetados.

A lista de proibições explica que é considerado conteúdo proibido tudo que fizer menção a religião, política, Exército, direitos humanos, direitos dos animais e proteção ao meio-ambiente.

Segurança e ordem

"Todos espectadores estão sujeitos às regras que têm por objetivo manter a segurança e a ordem no local dos jogos", afirmou Huang Keyin, um representante do comitê Olímpico à Xinhua.

Latinhas de refrigerante e outros vasilhames com líquidos também não poderão ser trazidos ao estádio.

As comidas e bebidas consumidas pelos torcedores devem ser compradas nos bares e restaurantes localizados dentro das instalações.

As autoridades desaconselham aos pais levar bebês aos jogos e animais de estimação não podem entrar, à exceção cães guias para cegos.

Para garantir que a torcida local não tenha uma vantagem excessiva sobre os visitantes, faixas com o popular slogan "Vai China" também serão proibidas, explicou o Comitê Olímpico.

Os estrangeiros que não estiverem de acordo com as limitações podem chamar e linha direta "12308" das 7h às 22h para tirar dúvidas.

Torcida oficial

Apenas a equipe de torcida oficial treinada pela China terá permissão para se vestir com roupas esportivas iguais.

A equipe conta com cerca de 800 mil chineses voluntários, que foram treinados no mês passado para comemorar com coreografia especial quando os atletas marcam pontos.

Os chineses aprenderam até a dar gritos de empolgação em inglês, para estimular também as equipes estrangeiras.

Além de torcer, os voluntários terão a obrigação de ficar de pé quando os hinos nacionais tocarem e permanecer no estádio após as competições para ajudar na limpeza das arquibancadas.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL646929-5602,00.html

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