COMO COISA DO TIPO TAMBEM SE APLICA EM DUBAI
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.
"Eu aderi ao boicote. Ninguém vai insultar minha religião e sair impune", afirmou Ahmed Tolba, um comerciante de origem egípcia em Sharjah, nos Emirados. "Não vou comprar nem um alfinete feito por esses países. Esta é nossa forma de mostrar ao mundo que não podem passar por cima da gente", disse, por sua vez, Ayman Sheriff, um jordaniano especialista em informática radicado em Dubai. Entretanto, outros discordam da medida. "Eu não sei se esses boicotes ou atos de violência são a resposta adequada. Talvez devessem ter sido precedidos por um diálogo aberto e negociações", afirmou Rolla Ismail, um libanês que trabalha como gerente de uma empresa em Dubai.
Por outro lado, a postura de muitos intelectuais islâmicos se viu refletida nos jornais. O diário saudita Al Watan defendeu o boicote em sua edição do dia 2: "Não há poder na Terra capaz de nos forçar a comprar sua manteiga, assim como eles (os dinamarqueses) dizem que não podem obrigar o jornal a impedir a publicação de determinados assuntos". No entanto, Mona al Bahr, um intelectual dos Emirados, expressou, no jornal Al Bayan, seu descontentamento com a reação islâmica às caricaturas. "Fomos igualmente atingidos tanto pelos desenhos abusivos quanto pelas represálias contra os edifícios das embaixadas da Dinamarca e Noruega, pois esses ataques confirmaram a mensagem implícita nas caricaturas: que o Islã chama a violência",
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