Pera aí... alguém me explica como algo chega a um lugar antes de sair... qual o padrão lógico disso? como isso é observável? como é medido?
No caso do tubo de césio... como pode o feixe estar na saída do tubo sem ter passado por ele? que coisa é essa que ele sai do tubo e depois entra pela outra extremidade????
Ou ele passou pelo tubo ou então foi teleportado para a saída e daí duplicado na entrada.
A conclusão que me parece lógica: se ele saiu antes de entrar, significa que depois de entrar terá que sair novamente, logo, terêmos dois feixes???
Amon: o problema é que você está pensando em termos de partículas. Em lugar disso, pense num pacote de ondas que incide em uma barreira;
parte dele é refletida e outra parte é transmitida através da barreira (ver a ilustracao em
:
http://abyss.uoregon.edu/~js/glossary/quantum_tunneling.html - essa figura nao é muito boa. O correto seria aparecerem dois picos. Um, maior,
seria refletido, o outro seria transmitido.) No caso de uma partícula, a funcao de onda permite calcular a probabilidade de se medir a partícula em uma
regiao do espaco. Nesse tipo de medicao, o observador mede o instante em que o pacote de ondas sai do emissor, e o instante em que chega no
detector. Daí pode-se calcular a velocidade da partícula. Ainda nao li esse artigo, mas pelo que já vi antes, esse tipo de aparato nao permite a
transmissao de
sinais mais rápido que a luz. Vou dar uma lida sobre isso, pois parece interessante. Levando em conta as besteiras que a
Newscientist tem andado publicando nos últimos anos (uma pena, pois é uma das minhas revistas de divulgacao favoritas) penso que eles devem
ter exagerado ao extremo as alegacoes dos pesquisadores.