Autor Tópico: Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais  (Lida 626 vezes)

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Offline Fabi

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Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais
« Online: 18 de Agosto de 2007, 23:56:05 »
A organização internacional de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional anunciou sua decisão de passar a apoiar a prática de aborto em algumas circunstâncias especiais, deixando de lado sua tradicional neutralidade sobre o assunto.
A Anistia diz que fará campanha pelo direito ao aborto em casos como o de mulheres vítimas de aborto ou incesto.


A decisão inicial havia sido tomada em abril, mas somente foi ratificada nesta sexta-feira durante uma conferência anual, realizada neste ano no México.

A decisão do comitê executivo da Anistia, em abril, de apoiar o acesso ao aborto por mulheres vítimas de estupro, incesto ou violência ou em casos em que a gravidez significa risco de vida ou de saúde à mulher, havia sido recebida com fortes protestos por parte de organizações cristãs.

Ameaça

Algumas organizações, incluindo a Igreja Católica , ameaçaram retirar seu apoio à Anistia caso a decisão fosse ratificada.

Líderes da Igreja Católica em particular acusaram a Anistia de trair seus compromissos com os direitos humanos, e um alto membro do Vaticano pediu aos católicos que parem de financiar as atividades da ONG.

Mas os delegados da Anistia reunidos no México deram seu apoio unânime à decisão, insistindo que estavam defendendo a habilidade das mulheres de exercer seus direitos sexuais e reprodutivos livres de coerção e violência.

A Anistia vem trabalhando em países onde a ocorrência de estupros é disseminada e em outros nos quais as mulheres que fazem abortos podem ser severamente punidas.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070530_abortodb.shtml
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Offline Oceanos

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Re: Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais
« Resposta #1 Online: 19 de Agosto de 2007, 02:03:28 »
A Anistia diz que fará campanha pelo direito ao aborto em casos como o de mulheres vítimas de aborto ou incesto.
?

Offline Fabi

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Re: Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais
« Resposta #2 Online: 19 de Agosto de 2007, 02:07:53 »
não fui eu que escrevi...mas acho que ao invéz de aborto seria estupro... :umm:
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

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Offline Adriano

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Re: Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais
« Resposta #3 Online: 19 de Agosto de 2007, 11:29:25 »
A decisão do comitê executivo da Anistia, em abril, de apoiar o acesso ao aborto por mulheres vítimas de estupro, incesto ou violência ou em casos em que a gravidez significa risco de vida ou de saúde à mulher, havia sido recebida com fortes protestos por parte de organizações cristãs.

Vejo com muito ceticismo os protestos cristãos. <_<

Quais os argumentos?  :hein:

É contra as leis divinas?  ::)


Mas os delegados da Anistia reunidos no México deram seu apoio unânime à decisão, insistindo que estavam defendendo a habilidade das mulheres de exercer seus direitos sexuais e reprodutivos livres de coerção e violência. 
:clapping: :clapping:

A liberdade das mulheres tem um peso enorme nessa questão.
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Tarcísio

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Re: Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais
« Resposta #4 Online: 19 de Agosto de 2007, 14:39:02 »
Citar
Khan disse que a nova política, inspirada nos estupros em zonas de guerra como Darfur, pede aos governos que ofereçam abortos seguros às vítimas de estupro ou quando a vida da gestante está em risco. A orientação, debatida entre os 2,2 milhões de integrantes da Anistia desde 2005, foi adotada sem alarde em abril.

Já era de se esperar.

Offline Adriano

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Re: Anistia decide apoiar direito ao aborto em casos especiais
« Resposta #5 Online: 20 de Agosto de 2007, 23:06:44 »
Ministro da Saúde diz que aborto é 'tendência mundial'

20/08/2007
08h35-O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que o aborto é uma 'tendência mundial', mas que caberá à sociedade brasileira 'flexibilizar ou manter' a legislação em vigor no país. A declaração foi feita em Buenos Aires, na Argentina, onde Temporão participou da Conferência Internacional da Saúde para o Desenvolvimento ("De Alma Ata à Declaração do Milênio").

"Portugal demorou 12 anos entre um plebiscito e outro (para adotar a nova legislação). A Europa inteira, com exceção da Irlanda, já tem legislação especifica sobre essa questão. É uma tendência mundial", disse. "Mas em que momento a sociedade brasileira vai decidir pela flexibilização do que a lei determina hoje é uma interrogação. Pode ser que a população decida manter a legislação atual", afirmou Temporão.

O ministro conta que conversou sobre o assunto com seu colega de Portugal em um jantar nesta semana, em Buenos Aires. "Em Portugal, já foram instaladas 38 clínicas (de aborto) desde a aprovação da lei", disse. A interrupção da gravidez passou a ser autorizada em Portugal em março, após a realização de um plebiscito popular que aprovou a iniciativa, em fevereiro.

Temporão comenta que, no país europeu, a legislação definiu que o aborto é possível durante as dez primeiras semanas de gestação e que em outros países este limite chega a 12 semanas. "Mas o Brasil é o Brasil e Portugal é Portugal."

Saúde pública
Para Temporão, o importante é que foi aberto o debate no Brasil. "Tiramos o véu que cobria uma questão importante, e a sociedade está discutindo, de maneira madura, os prós e contras da questão", disse. O ministro afirma ainda que o governo brasileiro não vai intervir neste processo, que está sendo analisado no Congresso Nacional.

Quando questionado se acredita que o aborto será adotado no Brasil, o ministro responde: "Pode ser que sim e pode ser que não". Ele acredita que ‘ninguém é a favor do aborto, mas que ninguém pode negar que trata-se de um problema de saúde pública’.

"Se nós todos concordarmos que é problema de saúde pública, o governo pode adotar medidas de planejamento (familiar), e é evidente que isso vai reduzir o número de gravidez indesejada", disse. "As mulheres ricas e de classe média resolvem isso (aborto ou prevenção) da melhor maneira. As pobres se colocam em situação de risco e podem ficar estéreis ou acabar morrendo. E essa é a questão que deve ser discutida."

http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2716858&sub=Brasil
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