“A tragédia das massas muçulmanas é que esse processo de mudança, natural e irremediável, pelo qual passaram suas duas religiões-irmãs (o Judaísmo e o Cristianismo, aí incluídos o catolicismo e as igrejas protestantes), se dá em meio a um ambiente de miséria, corrupção e, fundamentalmente, opressão política, com forte ênfase na manipulação da religião, seja para mantê-la ou para negá-la, mas sempre em benefício de quem está no poder. (...) A maior parte dos muçulmanos da maior parte dos países muçulmanos não se deixa enganar pelo radicalismo religioso, mas o terreno passa a ser fértil para que uma massa de desesperados, na maior parte, jovens, veja nisso a solução para os seus males. E isso leva parte da juventude às práticas terroristas”.
Parte da juventude adota as práticas terroristas? E a outra parte o que faz? É peremptoriamente contra e não se manifesta? Ou é peremptoriamente a favor e aplaude? Ou nem liga e tanto faz?
O truque para defender uma cultura decadente é realçar os indivíduos, sua nobreza, seu bom coração e responsabilizar os fatores exógenos, a miséria, a fome, a opressão (interna e externa) - muito embora os fatores exógenos sejam os mesmos para todos já que nem deus ou alá fez homem algum rico. O autor pretende afirmar que o islã enquanto cultura não é responsável pela violência? Que ele não favorece as práticas tribais na qual foi criado? Conta outra porque essa já tá me dando sono.
Sabe por que as massas muçulmanas são miseráveis, esfomeadas e oprimidas? Porque abraçaram (alguns de coração) o ideário religioso. Era a mesma coisa com os cristãos e quando eles se livraram daquela porcaria progrediram.
Se o movimento fundamentalista fosse excessão no islã vozes se levantariam contra. Mas elas devem sofrer de silêncio crônico - o silêncio da concordância.
Ah, já me ia esquecendo. Quando se deu a revolução no ocidente as massas eram miseráveis, esfomeadas e oprimidas. Mas o islã é mais coitado...