Autor Tópico: Trabalho por comida (artigo em inglês)  (Lida 580 vezes)

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Offline Worf

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Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Online: 25 de Agosto de 2007, 23:30:48 »
Artigo muito interessante da Economist:

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Will work for food
Posted by: Economist.com | NEW YORK

Categories: Behavioural Economics
I HEARD a touching story recently about a now-dead financial economist. Following an extraordinary research career which including pioneering a Nobel-prize-winning idea, becoming something of a celebrity on Wall Street, and making a fair bit of cash, he took a position at a large investment bank. A colleague from academia asked him how he found the private sector—and all he wanted to talk about was the lunch provided for him every day. His assistant would bring him whatever he wanted to eat, and bill it to the firm. He did not order anything extravagant. Yet the “free lunch” gave him a great deal of pleasure, and not because it violated the foundations of financial theory.

I am sure he was not an anomaly. Many employers pay for meals when employees work evenings or weekends as an incentive to work the extra hours. You might not expect this to be an effective method of motivation, yet it often has the desired effect. As rational as I pride myself on being, there have been many occasions when, considering coming into the office on the weekend, the thought of free sushi was just the extra enticement I needed. If my boss offered the $12 cash in exchange for my Saturday I would not even consider it, yet the lure of the free lunch has repeatedly proved irresistible. For some reason free food becomes more valuable than its intrinsic value.

Why might this be? Neuroeconomists often attribute seemingly irrational behaviour, with respect to time preference, to a less evolved part of the brain dominating decision making. Could this be it? Can a primal desire to secure free rations transcend an otherwise rational decision process?

http://www.economist.com/blogs/freeexchange/2007/08/the_lure_of_the_free_lunch.cfm

Amigo meu estava comentando comigo: se a empresa pagasse pelo seu almoço, ele trabalharia mais feliz, também.
Dai perguntei: "mas não te dão ticket-refeição?"
"Sim, mas é você que paga, ué. Não é como ligar e receber na sala e não ter que entregar nada pro boy."

Faz sentido. Afinal, ganhar a comida "de graça" na empresa parece mais gratuito* do que ter que gastar um ticket com ela no restaurante.

*já que não existe almoço grátis

Offline Rodion

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #1 Online: 25 de Agosto de 2007, 23:50:21 »
haha
e é verdade. quando eu era moleque passei um ou dois dias com minha tia na empresa dela. ela varou a noite, com uns tantos funcionários, e o que eu achei mais legal de tudo foi a pizza que veio no meio da madrugada. eu não estava trabalhando, mas free food é sempre legal.
curiosidade; alguns grandes escritórios de advocacia fornecem o kit banho. como muita gente costuma varar a noite de tanto trabalhar, o escritório fornece sabonetinho, toalha, escova de dente, shampoo, etc. pra tomar banho por lá mesmo.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

rizk

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #2 Online: 26 de Agosto de 2007, 21:22:12 »
Eu nunca ganhei comida por ficar a hora extra, mas nada me deixa mais contente que entrar no cartório e ver um pote de pipoca quentinha, bolo do aniversário ou, valha-me, a Gi enchendo o pote com amendoim japonês. Ok que eu paguei o meu 1/30 por aquilo, mas ver ali prontinho e alguém dizendo "vai lá mi, tem aquele salgadinho porcaria que vc gosta" de enche de paz e contentamento.


Offline Rodion

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #3 Online: 26 de Agosto de 2007, 21:24:25 »
um amigo meu que faz forum levou um caixa de bombom pros cartorários um dia. no mesmo dia um processo que tinha sumido apareceu, hehe
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

rizk

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #4 Online: 26 de Agosto de 2007, 21:54:40 »
um amigo meu que faz forum levou um caixa de bombom pros cartorários um dia. no mesmo dia um processo que tinha sumido apareceu, hehe
Eu queria que os drs. me levassem CANETAS, porque eles sempre FURTAM as minhas. Eles ganham 500x mais que eu e nem se dignam a trazer as próprias, vtnc. Vou comprar aquele troço que tem uma base pra enfiar a caneta e uma correntinha pra amarrar, sabem, porque o que eu já gastei de dinheiro comprando caneta nesse ano não foi brincadeira.

Offline Rodion

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #5 Online: 26 de Agosto de 2007, 21:56:33 »
hm, faça como eu. nunca fui de ser cleptomaníaco, mas um dia resolvi roubar uma bic da atlética e depois peguei mais umas 3. já me roubaram tanta bic que agora eu desconto no mundo.
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Offline Worf

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #6 Online: 26 de Agosto de 2007, 22:36:20 »

Nintendo Nerd reclamando dessa história das canetas. Pelo menos lá nos EUA os bancos dão canetas. Então é só passar em um, pegar várias e largar lá no fórum pra mimi ficar feliz. :D

rizk

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Re: Trabalho por comida (artigo em inglês)
« Resposta #7 Online: 26 de Agosto de 2007, 23:40:48 »
Pior foi meu colega da outra sala, que ficou tão revoltado que amarrou a caneta com um barbante ao pé da mesa. É uma coisa super deselegante porque não só você esta conspurcando a beleza da sala com o barbantinho imundo quanto viola o princípio da presunção de inocência, afinal, não é porque lá só vai "acusado" que a gente tem que pressupor que eles vão furtar a caneta. Eu acho, né? Então fui à sala do colega fazer não-lembro-o-quê e sentei à mesa e fui puxar o barbante... e chegou ele com o nozinho, mas sem caneta nenhuma. NEM ASSIM!

Eu estou essa semana com a seguinte política: "os senhores viram uma caneta azul que eu deixei aqui na mesa para as pessoas que não trouxeram poderem assinar?" aí INVARIAVELMENTE é o defensor que devolve. Funcionou tão bem que pretendo, em breve, abusar da sorte e do ANIMUS ESCULACHANDI e sair-me com "imagina, de minimis non curat praetor". :lol:
(o chato é que praetor eu não sou e nem salário de praetor eu ganho)

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Amanhã eu volto com o caso das testemunhas que rasgam as páginas das revistas.

 

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