Tópico: Renan foi absolvido

[Alegra]

ê laiá....

Não sei pq estou indignado. Deveria saber que tudo iria acabar em pizza.

Eu também lamento... 
ops! entrei no tópico errado...

[Spitfire]

[Thufir Hawat]

Já mandaram e-mails aos senadores? Eu já mandei alguns, bem educados até a respeito da absolvição do Renan Roubalheiros...
Aliás, parece que a m***a toda vai feder mais ainda:
Relator de 2º processo contra Renan indica que arquivará denúncia
Mas pode ser que seja só especulação.

[Herf]

Bem esclarecedor o esquema aí em cima...

[Spitfire]

Site de Renan anuncia "milhares" de mensagens de parabéns
Fonte: Parlatório G1

O site do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informa que o senador tem recebido “milhares de mensagens de parabéns” por ter sido absolvido por 40 votos a 35 no plenário da Casa e escapado da cassação.

A página informa que o volume de mensagens “é tão grande que a caixa de e-mail do senador não teve capacidade de receber todas”. Até as 15h44 desta sexta-feira (14), estavam postadas 74 mensagens datadas desta sexta e duas com data de quinta (13), todas de apoio.

Em uma das mensagens, o autor diz ser “fã” de Renan. “Não quero que você saia da presidência do senado, pois sei que é tudo calunia o que falam de vsa excelência (sic)”.

Em outra, um padre informa que vai celebrar uma missa no próximo domingo (16), data do aniversário do senador, em agradecimento à decisão do plenário. Há também mensagens cumprimentando Renan Calheiros como “futuro presidente da República”.

“Vi evangélicos, católicos, kardecistas, umbandistas, candomblecistas, rezando e pedindo ao Pai que desse proteção ao senhor e serenidade aos senadores na hora da votação”, diz outro e-mail publicado em que o autor aconselha o presidente do Senado a “nunca sair de casa sem uma oração”. “Muitos ainda vão tentar detê-lo”.


Renan responde a outros dois processos no Conselho de Ética do Senado. Um apura suposto favorecimento à cervejaria Schincariol e outro investiga se o senador utilizou "laranjas" para adquirir veículos de comunicação em Alagoas.

Há também uma representação sobre um suposto esquema de arrecadação de dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB. A Mesa Diretora da Casa ainda não decidiu se esta representação será transformada em um novo processo. O presidente do Senado nega todas as acusações.
Maria Angélica Oliveira

[Spitfire]

Aliás...

http://www.senado.gov.br/web/senador/RenanCalheiros/mail.htm

Não funciona. 

[Unknown]

Vão no Google, digitem vergonha nacional e cliquem em "Estou com sorte!"

[Skorpios]

Adivinhem o que vai acontecer...

O senador João Pedro (PT-AM), relator do segundo processo de cassação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Conselho de Ética, diz que existem "poucos elementos", no caso. Desta vez, Renan é acusado de tráfico de influência para favorecer a instalação da cervejaria Schincariol em Alagoas.


Segundo o relator, isto não significa que o caso esteja encerrado. “Eu posso pedir para que a Receita Federal, por exemplo, aprofunde as investigações”, disse João Pedro nesta sexta-feira (14).

 

Dependendo da recomendação que o senador dará no relatório que vai ser apresentado ao Conselho de Ética nesta terça-feira (18), ele pode pedir mais um tempo para maior apuração dos fatos ou até mesmo o arquivamento do processo por falta de provas.


A ação da Receita seria para verificar se, de fato, houve o perdão de uma dívida de R$ 100 milhões da Schincariol com o INSS, conforme afirma a denúncia. O negócio, conforme reportagem da revista "Veja" e investigações do Ministério Público Federal, teve a participação do irmão de Renan, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL).

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL104488-5601-9219,00.html

[Skorpios]

O senador João Pedro (PT-AM) disse nesta sexta-feira (14), em discurso na sessão plenária, que apresentará, no início da próxima semana, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, seu relatório sobre o processo movido a partir de representação do PSOL contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, por suposto tráfico de influência em favor da cervejaria Schincariol.

Essa é a segunda representação contra Renan a ser analisada pelo Conselho de Ética. Segundo João Pedro, seu relatório será apresentado "sem interferência de ninguém e com a maior tranqüilidade".

- Meu relatório vai dignificar o Senado. Vou fazer meu parecer com a maior tranqüilidade, mergulhado nos dois pilares que envolvem esse debate: o técnico e o político, pois essa Casa é política - disse o senador, ao informar que está preparando o documento com assessores e advogados.

Depois dessa representação, o conselho ainda deverá analisar processo que acusa o presidente do Senado por suposto uso de "laranjas" para a compra de empresas de comunicação em Alagoas. Há também uma quarta representação, já protocolada na Mesa, que trata das denúncias segundo as quais Renan teria sido um dos beneficiários de um suposto esquema de desvio de recursos do caixa de ministérios comandados pelo PMDB.

João Pedro criticou Alexandre Garcia, da TV Globo, observando que, no noticiário desta sexta-feira (14), o jornalista teria dito que não é para esperar muita coisa do relatório do parlamentar. João Pedro registrou ainda o fato de Alexandre Garcia ter afirmado que ele teria votado em defesa de Renan Calheiros na sessão plenária que preservou o mandato do presidente do Senado.

Após criticar o jornalista, por "carimbar e dizer como se votou, sem verdadeiramente saber do voto de ninguém", o senador dirigiu-se ao povo do seu estado:

- Estou tranqüilo: votei com a minha história, votei certamente com a ética daqueles que acreditam na postura ética dos representantes do povo - destacou.

João Pedro disse que não quer vincular seu relatório à primeira representação, que já está encerrada, apesar de saber que politicamente elas estão coladas uma a outra.

- Alexandre Garcia não é Deus nem melhor do que ninguém. Ele tem o direito de comentar, mas não de dizer como devo escrever meu relatório. Além do mais, o Conselho de Ética terá o direito de rejeitar meu parecer, emendá-lo ou aprová-lo - afirmou o senador.
Helena Daltro Pontual / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=66192&codAplicativo=2

[Quereu]

Detalhes da operação sórdida que salvou Renan
Pois é, leitor. Está faltando algum detalhe sórdido da operação deflagrada para salvar Renan Calheiros? É claro que, em se tratando da qualidade de gente mobilizada na operação, ninguém passa vontade, certo? Reportagem de Otavio Cabral traz novos detalhes da vergonhosa pantomima protagonizada pelo governo e pelo PT. Sabe-se agora que não faltou, além da chantagem (e disso já sabíamos), também o suborno. Traições na oposição? Como aqui já escrevi, uma ou outra com certeza. A questão está na escolha política de salvar Renan. E ela nasceu na sala dele: Luiz Inácio Lula da Silva. Seguem trecho e link da reportagem:
“O tucano Papaléo Paes, por exemplo, chegou a dar entrevistas a favor da cassação. No plenário, ajudou Roseana Sarney a contabilizar votos a favor de Renan. Houve traições mais sórdidas. Um senador da oposição, que zelou como se fosse um xerife pela aprovação do processo de cassação, procurou o presidente do Congresso e lhe confidenciou que sua posição não passava de um teatro para seus eleitores. Ele estava agradecido pelo belo emprego no governo que Renan arrumou para um de seus filhos. Enquanto isso, em outro flanco, Gilberto Miranda, o empresário rico e recém-casado, pegou um jato para Brasília e continuou as conversas com os senadores. No plenário, o peemedebista Wellington Salgado avisava: "Tá rolando grana, tá rolando muito argumento". Um senador que ouviu o comentário ainda perguntou do que se tratava. Salgado repetiu: "Tá rolando argumento", explicou, esfregando o polegar no dedo indicador, sinal clássico que significa dinheiro.”

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

[Pregador]

É isso aí... eis o golpe de Estado...

[Ricardo RCB.]

Sinceramente, lendo sobre o circo que foi a absolvição do Rei-Nan de alagoas, eu acho que as denúncias contra ele deveriam mesmo ser arquivadas, TODAS. Para que repetir todo o circo (o negócio durou quase o dia todo, não?)

[Unknown]

CCJ do Senado aprova fim do voto secreto

Por unanimidade, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado acaba de aprovar uma proposta de emenda constitucional (PEC) do senador Paulo Paim (PT-RS) que acaba com o voto secreto em todos os casos no Legislativo.

O relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), defendia o fim do voto secreto apenas para os pedidos de perda de mandato. Mas mantinha a votação secreta para as indicações feitas pelo Executivo e para a análise dos vetos presidenciais.

Abertura do painel

Pressionado pelo PT, o relator decidiu aceitar a PEC de Paim com a condição de que o texto seja incluído como primeiro item da pauta após a desobstrução.

Ao mesmo tempo, Jereissati surpreendeu os colegas de CCJ ao convidar os demais senadores a assinarem um requerimento, a ser encaminhado à Mesa Diretora, que pede autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para a abertura do painel eletrônico da sessão secreta que absolveu o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), na quarta-feira passada (12).

"Na semana passada não vi essa paixão toda pelo voto aberto. Agora convido todos os senadores a assinarem o requerimento para abrir o sigilo da votação da semana passada", disse Tasso.

Quem votou com Renan

A controvérsia sobre como os parlamentares votaram na sessão que livrou Renan da degola ganhou força com as declarações de voto dos senadores. Enquete feita pela Folha de S. Paulo, por exemplo, mostra que 45 senadores declararam ter votado pela cassação do peemedebista. No entanto, o painel registrou o voto de apenas 35 senadores pela perda do mandato.

Ao todo, 40 votaram pela absolvição e seis se abstiveram. Para a cassação, eram necessários 41 votos.

Anteontem (17), depois de ouvir parlamentares, assessores e funcionários do Senado, o Congresso em Foco apresentou uma lista com a posição de cada um dos 81 senadores na votação secreta.

Uma PEC que também acaba com o voto secreto está parada há um ano na Câmara, onde aguarda análise em segundo turno. (Lúcio Lambranho e Edson Sardinha)

http://congressoemfoco.ig.com.br/Ultimas.aspx?id=19007

Quem salvou Renan?

Numa votação secreta, ninguém sabe exatamente quem votou em quem, certo? Mais ou menos. No caso da vexatória sessão secreta da última quarta-feira (12), em que 46 senadores livraram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da degola, líderes partidários, assessores parlamentares e o conjunto dos senadores entregam-se sofregamente, desde então, à tarefa de esclarecer de onde saíram os 40 votos pela absolvição de Renan, as seis abstenções e os 35 votos pela cassação.

Com base nessas informações, o Congresso em Foco apresenta a lista abaixo, que encaramos como um serviço de utilidade pública: a população tem o direito de saber o que fazem seus representantes eleitos, ainda mais quando se trata de uma questão de tal importância.

De acordo com a relação, que inclui 41 dos 46 votos que livraram Renan da forca, o presidente do Senado teve o apoio de quase toda a bancada governista, incluindo todos os seis senadores do PTB, e da totalidade da bancada de vários estados (Amapá, Alagoas e Maranhão, por exemplo). Por outro lado, os três senadores pernambucanos votaram em bloco pela cassação do presidente do Senado.   

Apenas cinco dos 12 petistas aparecem na lista dos que votaram pela perda de mandato de Renan: Eduardo Suplicy (SP), Paulo Paim (RS), Augusto Botelho (RR), Flávio Arns (PR) e Delcídio Amaral (MS). Dos 19 peemedebistas, somente cinco: Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE), Garibaldi Alves (RN), Gerson Camata (ES) e Valter Pereira (MS).

Os dados organizados abaixo apresentam 33 dos 35 votos pela cassação. Os dois votos faltantes, assim como os outros cinco que formariam a lista completa dos senadores que ajudaram a preservar o mandato de Renan são reunidos aqui como “votos duvidosos”.

Na maioria dos casos, são votos de senadores que juram de pés juntos que se manifestaram pela cassação, embora essa informação seja colocada em dúvida dentro de seus próprios partidos.

Eis a lista:

Quem ajudou Renan a escapar da cassação

Adelmir Santana (DEM-DF) **
Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) **
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) **
Almeida Lima (PMDB-SE)
Aloizio Mercadante (PT-SP) *
Cícero Lucena (PSDB-PB) **
Edison Lobão (DEM-MA)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Euclydes Mello (PTB-AL)
Expedito Júnior (PR-RO)
Fátima Cleide (PT-RO) *
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
Ideli Salvatti (PT-SC) *
Inácio Arruda (PCdoB-CE) **
João Pedro (PT-AM) *
João Ribeiro (PR-TO)
João Tenório (PSDB-AL)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Sarney (PMDB-AP)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Neuto de Conto (PMDB-SC)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Romeu Tuma (DEM-SP)**
Romero Jucá (PMDB-RR)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Serys Slhessarenko (PT-MT)
Sibá Machado (PT-AC) *
Tião Viana (PT-AC) *
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Wellington Salgado (PMDB-MG)

* Abstenções.
** Não assumem o voto favorável a Renan (absolvição ou abstenção), que é dado como certo pelos líderes partidários – em vários casos, das próprias legendas a que pertencem esses parlamentares.

Quem votou pela cassação

Alvaro Dias (PSDB-PR)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Augusto Botelho (PT-RR)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Flávio Arns (PT-PR)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Jayme Campos (DEM-MT)
Jefferson Péres (PDT-AM)
João Durval (PDT-BA)
José Agripino Maia (DEM-RN)
José Nery (Psol-PA)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Mário Couto (PSDB-PA)
Osmar Dias (PDT-PR)
Patrícia Saboya (PSB-CE)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Renato Casagrande (PSB-ES)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valter Pereira (PMDB-MS)

Votos duvidosos

César Borges (DEM-BA)
Efraim Morais (DEM-PB)
Eliseu Resende (DEM-MG)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jonas Pinheiro (DEM-MT)
Magno Malta (PR-ES)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)

http://congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=18960