(Não é uma paródia)
Eu nem sei exatamente como isso funciona... então ao mesmo tempo é um questionamento no sentido não de perguntar se a coisa está correta como é, mas sim de perguntar como é mesmo...
Eu acho que seria correto se houvesse um tipo de abatimento do salário, meio como se a mulher que julgasse haver probabilidade considerável de engravidar inesperadamente, pagasse uma mensalidade de um seguro. Esse seguro quando "sacado" seria tanto para o próprio ganho dela durante a licença maternidade, quanto como uma espécie de ressarcimento da empresa por ela não estar lá trabalhando, o que envolve algum um custo/prejuízo.
Eu acho que possivelmente, ainda que não seja assim oficialmente, se é que não é, talvez acabe sendo na prática, o que talvez explicasse aquilo que eventualmente se aponta de que homens ganham mais que mulheres nos mesmos cargos (talvez, não sei).
Assim a oficialização de algo assim, se é que já não é oficial, apenas deixaria a coisa mais transparente. Possivelmente haveria menor resistência à contratação de mulheres, se é que isso é um problema, uma vez que elas não teriam um custo potencial maior que os homens, e mesmo quando eventualmente tivessem, já haveria o mecanismo para compensar isso. (Imagino que mesmo que uma espécie de seguro fosse "terceirizada", ou seja, não havendo essas diferenças contratuais entre homens e mulheres, de qualquer forma o custo final de uma empresa que contratasse menos mulheres seria menor)
Não sendo assim, imagino que sejam meio que direitos "puros", simplesmente legalizados pelo apelo popular mas sem se pensar/estabelecer bem o que isso representaria ao empregador (a viabilidade financeira para a empresa), que em muitos casos não é um cara com smoking, cartola e monóculo que acende cigarros com notas de cem dólares.
Mas como eu disse repetidas vezes, não sei de nada.