Autor Tópico: As Ruínas de Baalbek  (Lida 9559 vezes)

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #25 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:04:49 »
"Ou possivelmente algo aconteceu para que ela fosse largada às pressas no meio do caminho, como algumas estátuas da Ilha de Páscoa."


A propósito,
 Sobre os moais abandonados, sabe-se hoje que o foram pois a sociedade de rapa-nui simplesmente se colapsou quando o fragil ecossistema da ilha foi tão afetado que simplesmente não suportava mais alimentar a população. Inclusive ouve episodios de canibalismo. Os moais eram movimentados usando tecnicas simples mas "estranhas", eles iam "andando" para o seu local final de repouso, eles eram movimentados balançando-se lateralmente as estatuas e fazendo-as andar. Para isso usavam um tipo de base do qual acharam vestigios arqueologicos. Os moais em questão eram uma competição entre clãs (O meu é maior que o seu....). O colapso da sociedade foi evitado por um tempo com a competição do homem-passaro, que definia qual clã ia mandar por um ano, controlando os parcos recursos da ilha (mas isso é outra historia).
Eu vi na Scientific Atlantic uma reportagem muito interessante sugerindo que um roedor acelerou esse colapso do eco-sistema, acelerando o desmatamento já agravado pelo homem.
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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #26 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:09:36 »
...A sim!!!
Quanto ao artigo do Ceticismo Aberto ser apenas uma teoria, claro que é...mas as evidencias testáveis mostram que esta é muito mais provável que a dos "deuses astronautas construtores". Eu adoraria que a ultima hipotese fosse verdade, mas ela não resiste a uma analise mais seria, infelizmente...
E quanto aos materiais utilizados, a pedra não é necessariamente mais duradoura que materiais artificiais, e vice-versa. (Minha esposa é eng. quimica e discordou da teoria da durabilidade dos materiais empregados na construção Rocha/artificial)
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Offline Contini

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #27 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:16:57 »
Se há falta de evidências que foram extraterrestres que fundaram Baalbek, também há falta de evidências que foram humanos que o fizeram. Pela lógica, pela precariedade tecnológica de tempos pré-históricos, fico com os ETs.

Voce sabia que há evidencias de que os egipcios praticaram trepanação  a 2000 anos atras? Este é um procedimento cirurgico para aliviar a pressão  na caixa craniana (se eu estiver errado, me corrijam, por favor). Usavam bisturis de obsidiana, que são reconhecidamente mais afiados que os atuais de aço cirurgico. A diferença é que os atuais bisturis de aço podm ser melhor e mais facilmente esterilizados. E eles faziam proteses funcionais tambem, nada mal para a tecnologia precaria da epoca.
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APODman

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #28 Online: 26 de Outubro de 2007, 10:09:51 »
Citação de: APODman
Incrível que os Romanos, tão dedicados a registrar e relatar a história, nunca tenham relatado os OVNIS voando e carregando rochas por raios levitadores!

Não mesmo?



Esta é uma ilustração renascentista de um ÓVNI avistado em Roma detalhado em um livro "Prodigiorum liber" pelo historiador romano Julio Obsequens - "Algo como um tipo de arma, ou projetil, rosa com um grande barulho da terra e planando no céu."

Não mesmo.

Aqui está a obra de Julio Obsequens: http://www.thelatinlibrary.com/obsequens.html#1

Poderia me indicar onde isto está escrito ?  Eu não localizei.

Concluo que já deve ter verificado por sí se as suas fontes de fato dizem a verdade sobre a citação de Obsequens. Estou correto ?

A questão da livre-associação de OVNIS com pinturas é clássica e tb é um exemplo clássico de como as fontes ufológicas aplicam a descontextualização.

Citação de: APODman
É incrível tb que Roma tenha caido as invasões de um bando de homens montados a cavalos e vestido roupas de pele de ratos se tinham ao seu lado seres alienígenas com tecnologias fantásticas !

Mesmo havendo ETs, acho que eles não interferem tão diretamente assim no destino das civilizações.

A não ser quando alguma fonte de "Arqueoufologia" deseja dizer que certo processo de vitrificação de rochas em uma antiga cidade são sinais da ação de uma bomba nuclear ( cansei de ler que Sodoma e Gomorra foram destruidas por artefatos nucleares ).

Se isto não é uma interferência direta dos alienígenas em uma civilização o que seria então ?

Este argumento não se sustenta, o fato é que os motivos para os quais os ETS dispenderiam viagens através de distâncias inimagináveis apenas para virem aqui empilhar pedras, desenhar no solo do deserto ou amassar trigo são absolutamente irrisórias.

Citação de: APODman
Vale lembrar que a maior pedra ( aquela de 1200 t ) ainda está no solo. Isto pq ela nunca foi retirada de lá ( possivelmente um erro de cálculo: ela era mais pesada do que a tecnologia empregada na construção de Baalbek poderia movimentar ).

Citar
Ou possivelmente algo aconteceu para que ela fosse largada às pressas no meio do caminho, como algumas estátuas da Ilha de Páscoa.

As pressas ?  Pq  ?

Aqui em Brasilia existe uma construção enorme abandonada, mas ela não foi abandonada as pressas.

O que podemos afirmar apenas e unicamente é que a rocha foi abandonada.

Mas a ausência de rochas do mesmo porte na construção de Baalbek pode indicar que esta rocha de fato estava além do limite da tecnologia empregada no levantamento do restante das outras pedras. Ou seja, foi um erro de cálculo.

Citação de: APODman
Uma visão cética sobre Baalbek:

- http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/jgarrido_baalbek.htm
[ ]´s

Teorias, nada mais.

Teorias que como os colegas apontaram nos posts anteriores são mais realistas do que as de Sitchin.

A propósito, qualquer afirmação provinda de Sitchin deve ser vista com extrema suspeita. Ele é mestre no uso das ferramentas do cinto de utilidades de mentiras de Daniken.

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Offline Metatron

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #29 Online: 26 de Outubro de 2007, 12:17:07 »
Entre uma fantasia e outra, prefiro o velho Professor :hihi:

Mas a sério agora: por que acreditar que as ruínas ciclópicas de Baalbek sejam obras de alienígenas? Dizer simplesmente que elas são grandes demais não resolvem a questão. É preciso algo um bocado mais forte para tirarmos uma tal conclusão.

Não há motivos para crer e nem há motivos para descrer. Eu só acho absurdo demais que homens com poucos recursos tecnológicos resolvessem erguer coisas tão grandes, tão dispendiosas, tão sem sentido quando poderiam fazê-lo bem mais simples e bem menores. Isto me leva a crer que os antigos eram imbecis demais. O que havia na Antiguidade, um concurso megalomaníaco de grandiosidades?

Ou realmente existiram gigantes sobre a Terra, e os 'anões' descendentes quiseram imitá-los?

 :)
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Offline Metatron

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #30 Online: 26 de Outubro de 2007, 12:21:41 »
A propósito,
 Sobre os moais abandonados, sabe-se hoje que o foram pois a sociedade de rapa-nui simplesmente se colapsou quando o fragil ecossistema da ilha foi tão afetado que simplesmente não suportava mais alimentar a população. Inclusive ouve episodios de canibalismo. Os moais eram movimentados usando tecnicas simples mas "estranhas", eles iam "andando" para o seu local final de repouso, eles eram movimentados balançando-se lateralmente as estatuas e fazendo-as andar. Para isso usavam um tipo de base do qual acharam vestigios arqueologicos. Os moais em questão eram uma competição entre clãs (O meu é maior que o seu....). O colapso da sociedade foi evitado por um tempo com a competição do homem-passaro, que definia qual clã ia mandar por um ano, controlando os parcos recursos da ilha (mas isso é outra historia).


Pois é, Marcello. Mais um grupo de imbecis da Antiguidade - que sequer conheciam a escrita - com uma espantosa habilidade de engenharia que deixaria qualquer engenheiro recém-formado boquiaberto.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #31 Online: 26 de Outubro de 2007, 12:55:06 »
Bem interessantes essa foto da pedra gigante...

Uma coisa que ninguém questionou até agora, foi por qual motivo  esculpiram uma pedra desse tamanho  se podiam fazer menores e empilhar.

Qual seria a finalidade de esculpirem uma pedra tão grande  e que não poderia ser emendada?

Offline Contini

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #32 Online: 26 de Outubro de 2007, 14:28:44 »
A propósito,
 Sobre os moais abandonados, sabe-se hoje que o foram pois a sociedade de rapa-nui simplesmente se colapsou quando o fragil ecossistema da ilha foi tão afetado que simplesmente não suportava mais alimentar a população. Inclusive ouve episodios de canibalismo. Os moais eram movimentados usando tecnicas simples mas "estranhas", eles iam "andando" para o seu local final de repouso, eles eram movimentados balançando-se lateralmente as estatuas e fazendo-as andar. Para isso usavam um tipo de base do qual acharam vestigios arqueologicos. Os moais em questão eram uma competição entre clãs (O meu é maior que o seu....). O colapso da sociedade foi evitado por um tempo com a competição do homem-passaro, que definia qual clã ia mandar por um ano, controlando os parcos recursos da ilha (mas isso é outra historia).


Pois é, Marcello. Mais um grupo de imbecis da Antiguidade - que sequer conheciam a escrita - com uma espantosa habilidade de engenharia que deixaria qualquer engenheiro recém-formado boquiaberto.

É verdade, mas essa imbecilidade não é privilégio desses povos antigos, ainda em nossos dias existe muito disso...Mas mesmo essa imbecilidade depende do ponto de vista, né?...
Para uns pode ser uma imbecilidade gastar em um pais pobre para construir uma estrutura enorme só pra se ver um desfile de rua!!!  A motivação do povo de Baalbek foi possivelmente religiosa e tambem politica, uma vez que uma obra impressionante construida por um povo longe de sua terra serve para mostrar como esse povo é poderoso, envia uma mensagem muito eficiente. E os romanos eram mestres nisso...
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Offline Metatron

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #33 Online: 29 de Outubro de 2007, 14:02:48 »
Não mesmo.

Aqui está a obra de Julio Obsequens: http://www.thelatinlibrary.com/obsequens.html#1

Poderia me indicar onde isto está escrito ?  Eu não localizei.

Ah, está tudo em latim, eu não sei ler latim... você sabe?

Concluo que já deve ter verificado por sí se as suas fontes de fato dizem a verdade sobre a citação de Obsequens. Estou correto ?

A questão da livre-associação de OVNIS com pinturas é clássica e tb é um exemplo clássico de como as fontes ufológicas aplicam a descontextualização.

Um engano ou outro (eu admito que eles existem) não caracteriza livre-associação. Tem imagens que são gritantes demais para ser apenas livre-associação. E não só imagens, mas relatos também, mitos, lendas, epopéias, etc.

Se isto não é uma interferência direta dos alienígenas em uma civilização o que seria então ?

Eu também queria saber...

Este argumento não se sustenta, o fato é que os motivos para os quais os ETS dispenderiam viagens através de distâncias inimagináveis apenas para virem aqui empilhar pedras, desenhar no solo do deserto ou amassar trigo são absolutamente irrisórias.

Agora você está "humanizando" os extraterrestres. Quem nos garante que para eles as distâncias são inimagináveis?

As pressas ?  Pq  ?

Aqui em Brasilia existe uma construção enorme abandonada, mas ela não foi abandonada as pressas.

O que podemos afirmar apenas e unicamente é que a rocha foi abandonada.

Mas a ausência de rochas do mesmo porte na construção de Baalbek pode indicar que esta rocha de fato estava além do limite da tecnologia empregada no levantamento do restante das outras pedras. Ou seja, foi um erro de cálculo.

Mas por que engenheiros habilidosos acostumados a cortar e transportar pedras gigantescas iriam errar um cálculo tão "simples"? Por que cortar uma pedra maior do que as existentes no local? Por que não trataram de exterminar as pistas do seu erro? Para que todos que a vissem dissesse: Oh, eles não são tão geniais assim! Erraram, vejam!

Teorias que como os colegas apontaram nos posts anteriores são mais realistas do que as de Sitchin.

A propósito, qualquer afirmação provinda de Sitchin deve ser vista com extrema suspeita. Ele é mestre no uso das ferramentas do cinto de utilidades de mentiras de Daniken.

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E que mal há ao ser humano admitir que existem outras civilizações na galáxia além da nossa? E que mal fará à Ciência admitir que seus "sólidos" alicerces precisam ser revistos?

A Ciência está cada vez mais parecida com as religiões dogmáticas, ou seja,  "só a minha crença é a correta".
« Última modificação: 29 de Outubro de 2007, 17:11:39 por Metatron »
“Quem não quer pensar, é um fanático; quem não pode pensar, é um idiota; quem não ousa pensar, é um covarde”.
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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #34 Online: 29 de Outubro de 2007, 16:05:02 »
"E que mal há ao ser humano admitir que existem outras civilizações na galáxia além da nossa? E que mal fará à Ciência admitir que seus "sólidos" alicerces precisam ser revistos?

A Ciência está cada vez mais parecida com as religiões dogmáticas, ou seja,  "só a minha crença é a correta"."

A ciencia revê seus alicerces o tempo todo, através de experimentações, testes, revisão por pares, etc... O que os torna muito sólidos...

Uma pequena diferença entre ciencia e religião, o cientista reconhece quando lhe provam o erro em suas teorias e as corrige. Ele está aberto a refutação, é por isso que se publica descobertas cientificas em revistas especializadas com circulação entre outros cientistas que possam analizar a suposta descoberta.
Esse conhecimento cientifico não é baseado na fé de quem aceita um argumento sem provas só porque lhe parece muito atraente, isso aconteçe na religião. Acho que esse é o seu caso, meu caro, defendendo ideias não passiveis de serem provadas com uma paixão extrema....Isso é religião.

Abraço
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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #35 Online: 29 de Outubro de 2007, 16:10:47 »
Outra coisa,
Não estou atacando a voce, estou refutando as suas ideias com fatos conhecidos... E voce pode contra-refutar na mesma moeda, isso é ciencia.
Um ataque a "mentalidade obtusa" de um cetico que não quer ver a "verdade obvia" que não pode ser provada mas eu acredito nela, isso é uma das caracteristicas desses dogmáticos que vc disse. Eles assumem algo de forma emocional, não logica, e se sentem atacados quando essas ideias são postas em duvida.

Eu, por mim, sei que tenho muito a aprender sobre metodo cientifico, mas reconhecer essas diferenças é a base para se começar.

Abraço
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Offline Metatron

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #36 Online: 30 de Outubro de 2007, 13:37:43 »

A ciencia revê seus alicerces o tempo todo, através de experimentações, testes, revisão por pares, etc... O que os torna muito sólidos...

Uma pequena diferença entre ciencia e religião, o cientista reconhece quando lhe provam o erro em suas teorias e as corrige. Ele está aberto a refutação, é por isso que se publica descobertas cientificas em revistas especializadas com circulação entre outros cientistas que possam analizar a suposta descoberta.

Você tem certeza absoluta de que isto realmente ocorre? Até que ponto o interesse dos patrocinadores da Ciência interfere na mesma - ou você crê que isto não acontece?

Esse conhecimento cientifico não é baseado na fé de quem aceita um argumento sem provas só porque lhe parece muito atraente, isso aconteçe na religião. Acho que esse é o seu caso, meu caro, defendendo ideias não passiveis de serem provadas com uma paixão extrema....Isso é religião.

Eu não defendo idéias por paixão, apenas quero conhecer a verdadeira história da humanidade. Mas não creio que a maioria dos cientistas esteja realmente interessada nela. Ou talvez não tenham a devida competência para tal.

Outra coisa,
Não estou atacando a voce, estou refutando as suas ideias com fatos conhecidos... E voce pode contra-refutar na mesma moeda, isso é ciencia.

E nem eu tampouco o estou fazendo, mscontini, apenas me revolta a viseira da ciência.

Um ataque a "mentalidade obtusa" de um cetico que não quer ver a "verdade obvia" que não pode ser provada mas eu acredito nela, isso é uma das caracteristicas desses dogmáticos que vc disse. Eles assumem algo de forma emocional, não logica, e se sentem atacados quando essas ideias são postas em duvida.

Se estivéssemos falando de coisas sobrenaturais, invisíveis, lúdicas, eu até concordaria contigo. Mas não é o caso. Agora, atacar quem tem uma visão diferente dizendo que é mentiroso, desonesto e etc. aí pode, né?

Eu, por mim, sei que tenho muito a aprender sobre metodo cientifico, mas reconhecer essas diferenças é a base para se começar.

Abraço

Se você quer realmente conhecer os métodos da Ciência para fazer ciência, procure ler os dissidentes. Se não gosta de Däniken e Sitchin, leia Michael Cremo, Michael Behe entre outros.

 :wink:
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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #37 Online: 30 de Outubro de 2007, 14:28:06 »
Caro,
O metodo cientifico não é perfeito, mas se corrige com o tempo. Claro que há interesses que influenciam, vide caso da Fusão a Frio, mas devido aos metodos cientificos esses enganos ou fraudes não subsistem por muito tempo.

A ciencia "com viseiras" da qual voce fala é a responsável pela evolução tecnologica a sua volta, celulares, computadors, doenças antes incuraveis agora trataveis...ainda temos muito que fazer, é certo, mas não vai ser através de métodos alternativos...pelo menos não o foi até agora.

Quando eu quero aprender mais eu procuro publicações balisadas por verdadeiros pesquisadores e cientistas, não classifico Daniken e compania como autores de nada mais do que ficção, por mais facinante que sejam suas não comprovadas nem testáveis afirmações.

É um mecanismo natural atacar o metodo cientifico com alegações de "falta de visão" e seus praticantes como "obtusos". Já disse que o MC não é perfeito, mas é o melhor que temos (frase de Seagan).


Ser cético não é simplesmente não acreditar, é ser seletivo nas informações que recebe, testá-las e verificá-las. Quem tem a "mente aberta" sem escolher o que entra nela vira cesto de lixo.

Todo crente que vai comprar uma casa vira cetico! Verifica a documentação, examina a casa, pega referencias e avalia a visinhança! Se ele fizesse o mesmo com suas crenças haveriam mais ceticos no mundo.

Abraço
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #38 Online: 30 de Outubro de 2007, 21:38:35 »
Se você quer realmente conhecer os métodos da Ciência para fazer ciência, procure ler os dissidentes. Se não gosta de Däniken e Sitchin, leia Michael Cremo, Michael Behe entre outros.

 :wink:

Ler qualquer um dos citados dá mais exemplos do que não é ciência do que qualquer outra coisa. Dentro da investigação científica de verdade há dissidências legítimas, essas são muito mais interessantes e enriquecedoras para quem quer entender mais de ciência.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #39 Online: 30 de Outubro de 2007, 21:45:14 »

A ciencia revê seus alicerces o tempo todo, através de experimentações, testes, revisão por pares, etc... O que os torna muito sólidos...

Uma pequena diferença entre ciencia e religião, o cientista reconhece quando lhe provam o erro em suas teorias e as corrige. Ele está aberto a refutação, é por isso que se publica descobertas cientificas em revistas especializadas com circulação entre outros cientistas que possam analizar a suposta descoberta.

Você tem certeza absoluta de que isto realmente ocorre? Até que ponto o interesse dos patrocinadores da Ciência interfere na mesma - ou você crê que isto não acontece?

Esse conhecimento cientifico não é baseado na fé de quem aceita um argumento sem provas só porque lhe parece muito atraente, isso aconteçe na religião. Acho que esse é o seu caso, meu caro, defendendo ideias não passiveis de serem provadas com uma paixão extrema....Isso é religião.

Eu não defendo idéias por paixão, apenas quero conhecer a verdadeira história da humanidade. Mas não creio que a maioria dos cientistas esteja realmente interessada nela. Ou talvez não tenham a devida competência para tal.

Claro, a maioria são só uns incompetentes. Eles não enxergam a realidade, só uns poucos cientistas dissidentes, que defendem coincidentemente idéias que eu acho bem mais interessantes, intrigantes, estimulantes, fantásticas. A maioria defende idéias chatas, e as contra-argumentações daqueles que se dão ao trabalho de tentar esclarecer os erros desses que promovem visões mais fantásticas, não são nada além de "meras teorias".


Offline Buckaroo Banzai

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #40 Online: 30 de Outubro de 2007, 21:50:19 »
Citar
Mas por que engenheiros habilidosos acostumados a cortar e transportar pedras gigantescas iriam errar um cálculo tão "simples"? Por que cortar uma pedra maior do que as existentes no local? Por que não trataram de exterminar as pistas do seu erro? Para que todos que a vissem dissesse: Oh, eles não são tão geniais assim! Erraram, vejam!
Por que os fantásticos duendes do centro da Terra se afugentaram e saíram as pressas, se num passe de mágica também poderiam fazer a pedra desaparecer? (Só se tivessem sido confrontados pelo terrível elfo azul com seu amuleto mágico que anula o poder dos duendes)



Essa pedra talvez pudesse estar para ser cortada em partes menores ainda, e sei lá, acabou a verba, fizeram greve ou sei lá o que. Claro, isso é meio chato. Um governo de tartarugas adolescentes mutantes ninjas seria mais legal, e explicaria a pedra largada lá muito melhor.

Offline Metatron

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #41 Online: 31 de Outubro de 2007, 12:19:46 »
"A Pedra da Mulher Grávida", por que será que a enorme pedra lapidada tem este nome?






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Offline Contini

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #42 Online: 31 de Outubro de 2007, 17:10:07 »
"A Pedra da Mulher Grávida", por que será que a enorme pedra lapidada tem este nome?



Voce tem registro de quando esse nome foi usado a primeira vez??





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Offline AlexCD

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #43 Online: 02 de Novembro de 2007, 17:17:39 »
Esta bobagem de desvalorizar a capacidade dos povos antigos em construir imponentes monumentos já foi posta por terra a muito tempo

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #44 Online: 02 de Novembro de 2007, 18:54:30 »
Esta bobagem de desvalorizar a capacidade dos povos antigos em construir imponentes monumentos já foi posta por terra a muito tempo

É que realmente é dificil entender como arrastavam uma pedra de 1200 toneladas sobre piso de terra batida , sendo que o maior guindaste que existe hoje pertence a estaleiro de navio e carrega no máximo 900 toneladas...


Vi isso na tv quando construiam um navio em partes que poderiam ter no máximo esse peso de 900 toneladas e posso dizer que eram peças enormes.

Offline AlexCD

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #45 Online: 02 de Novembro de 2007, 20:37:26 »
Pensei em uma otima teoria, um sacerdote esperto (ou um grupo deles) convenceu a população que a pedra seria movida com a intervenção divina, assim o dito cujo pode viver anos das doações (devidamente desviadas) destinadas para a obra, os anos passaram e no dia em que a pedra estava pronta o sacerdote explicou que infelizmente por culpa da pouca fé da população a pedra não estava se movendo, mas quem sabe com mais doações e sacrificios....

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #46 Online: 02 de Novembro de 2007, 20:58:29 »
Mesmo assim..

Esculpir uma pedra de 80 toneladas e colocar em um lugar alto tb não deve ser facil..

Offline AlexCD

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #47 Online: 04 de Novembro de 2007, 18:42:33 »
Pelo que li a pedra maior nunca saiu do lugar e as que foram usadas efetivamente no monumento na verdade desceram de uma pedreira mais alta.

Talvez eles simplismente fossem cortar a pedra maior em blocos menores e por algum motivo desistiram ou erram nas contas e não conseguiram movimenta-la

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #48 Online: 04 de Novembro de 2007, 20:35:44 »
Continua dificil... eu vi na Tv uns caras trabalhando em pedreira... fazem um risco em linha reta em volta da pedra, enfiam umas cunhas de madeira em um furo feito na linha e quando a madeira estufa  depois de molhada acaba arrebentando a pedra.

Mas isso funciona até um certo tamanho, depois disso só com explosivos mesmo e de modo algum a pedra se quebra em uma linha perfeitamente reta e precisa como aparece na foto.

Não consigo  imaginar um bando de caras cortando uma pedra desse tamanho com um tacape de bronze.

Offline Metatron

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Re: As Ruínas de Baalbek
« Resposta #49 Online: 07 de Novembro de 2007, 13:43:40 »
Não consigo  imaginar um bando de caras cortando uma pedra desse tamanho com um tacape de bronze.

Se cortar e lavrar a pedra é um trabalho difícil, imagina transportá-la...
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