Microgravidade. Mas infelizmente você está enganada: nesse ponto, o filme foi bastante realista.
Os astronautas estavam acelerados, é verdade, mas tanto eles como a sua nave e todos os seus
objetos estavam com a mesma aceleração.
Não doutor, não estou enganada, alias a aceleração da nave que é feita por potentes propulsores diga-se de passagem(isto nos estagios iniciais, é claro, que foi o meu comentario do filme apolo) não faz com que os corpos no interior igualem nesta força, se assim fosse não seria problema disparar as capsulas de um canhão por exemplo, já que seus ocupantes não seriam esmagados contra a parede da capsula não é? 
Sim, mas no caso das naves do projeto Apollo, os propulsores só são ligados por pouco tempo
(por segundos ou minutos). Em modo de "cruzeiro" os propulsores permanecem desligados, e a nave
move-se sob a aceleração da gravidade da Terra e da Lua, que é a mesma para todos os
componentes da nave. Não temos ainda uma tecnologia que permita fabricar um propulsor que
mantenha uma nave com uma aceleração substancial por longos períodos [1]. Portanto, você realmente
estava equivocada.
E não é microgravidade, é que não estou lembrada mesmo do nome do efeito, mas é o mesmo daquele da queda do elevador onde aí sim a velocidade da queda do elevador e dos corpos no interior sejam o mesmo e assim a impressão para quem está dentro seja a de ausencia de gravidade, mas se colocarem um propulsor no elevador ajudando na aceleração da gravidade os ocupantes ficarão "presos" no teto do elevador 
Talvez você se refira ao Princípio de Equivalência. O caso do elevador é idêntico ao da nave:
tanto o elevador como os corpos dentro dele estão sob (aproximadamente) a mesma aceleração [2].
Quando se fala que objetos em órbita estão sob microgravidade, isso se deve ao fato de que a
"ausência" de gravidade ocorra no centro de gravidade do corpo em órbita. Quem estiver um
pouco afastado do CG vai experimentar uma pequena (para as dimensões típicas das espaçonaves
atuais) aceleração na direção da Terra, ou oposta, por estarem com velocidades ligeiramente
menores e maiores, respectivamente, do que a velocidade do GG.
[1] Existem propulsores de íons, que podem gerar uma aceleração constante por longos períodos.
Mas a aceleração que eles geram é muito pequena comparada a g (a força de um foguete desses
é aproximadamente igual ao peso de uma folha de papel, para dar uma idéia).
[2] O motivo do "aproximadamente" é o fato de a aceleração no assoalho do elevador ser ligeiramente maior do que a do teto.