é má distribuição de renda e não reda per cápita, aqui quem é rico, é muito rico, mas são poucquíssimos, é resto é composto de fudido...
nem tanto. temos uma classa média bem numerosa. e até mesmo o pobre brasileiro não vive tão mal. estamos distantes de um padrão europeu, mas os obstáculos que temos à frente para dar uma vida decente para todos os brasileiros não me parecem tantos
um sistema de saúde decente, saneamento básico decente e educação decente. temos uma arrecadação monstro de impostos, o jeito é conseguirmos reverter esse dinheiro pra população. e pelo jeito que a coisa anda, CPI's agora, conscientização nacional, uma pontinha de otimismo até aparece pra mim. depois disso tudo ainda não vamos estar lá aquela coisa, mas apesar de tudo, no geral, o pobre brasileiro até que vive bem; não passa fome, tem televisão e cds piratas. ainda tem muito a melhorar, mas a coisa não está tão preta como pintam.
O critério utilizado de pobreza por eles não é os tipos de bens, mas a renda que o cara tem, a partir de certo valor é considerado pobre e não "se você tem televisão CCE é mais pobre que fulano com televisão de plasma da LG", ainda mais porque muita gente compra tudo e fica endividada no cartão ou no cheque...
Boa observação sua, Organisch. Inclusive, apenas o fato do nosso salário-mínimo dificilmente passar da casa dos 100 dólares, enquanto os maiores salários ficam na casa dos 5.000,00+ dólares, sendo o primeiro aplicável à realidade de uma boa parte da população, isso sem contar os que ganham ainda
menos que isso, enquanto os maiores ficam apenas com uma diminuta fração, já é um nítido sinal da nossa péssima distribuição de renda.
A única coisa que me espantou na notícia foi o fato do Brasil aparecer em 2º lugar, pois eu sempre achava que fosse o primeiro. Não consigo imaginar como seria um país com uma distribuição
ainda pior que a nossa.
Essa péssima distribuição de renda é muito fácil de perceber em certas regiões e talvez menos em outras. Eu acho o Distrito Federal uma área particularmente muito fácil de perceber isso. No "Plano Piloto" de Brasília temos uma estrutura de "primeiro mundo", mas basta se distanciar alguns poucos quilômetros para perceber uma infinidade de "semi-favelas" espalhadas na região. Enquanto no Plano(ou Brasília, "oficialmente" falando) temos uma das maiores rendas per capita do Brasil, nos arredores a renda concorre com a de países africanos, apresentando sinais literalmente visíveis. Essa mesma "facilidade em perceber a desigualdade sócio-econômica" me ocorre em outras metrópoles como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, citando apenas as que eu conheço pessoalmente.