Autor Tópico: "Nariz artificial" permitirá encontrar tumores malignos  (Lida 1060 vezes)

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"Nariz artificial" permitirá encontrar tumores malignos
« Online: 28 de Setembro de 2007, 10:23:44 »
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"Nariz artificial" permitirá encontrar tumores malignos
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da Efe, em Jerusalém

Cientistas israelenses criaram um "nariz artificial" parecido com um telefone celular que permitirá descobrir em 30 segundos, por meio da respiração e do cheiro, tumores relacionados ao câncer e onde estariam localizados no organismo por meio de um sensor do tamanho da cabeça de um alfinete.

Segundo a edição de hoje do jornal "Yedioth Ahronoth", uma equipe de 17 pesquisadores do instituto politécnico da cidade de Haifa (Technion) desenvolve o novo dispositivo, que poderia começar a ser usado dentro de dois anos.

O projeto, testado com sucesso em pessoas durante sua fase experimental de laboratório, está sendo patenteado e conta com a ajuda de 1,7 milhão de euros (US$ 2,4 milhões) do Fundo de Pesquisas da União Européia (UE).

A atuação do "nariz que cheira o câncer" é simples: o paciente deve respirar em uma espécie de canudo ligado ao dispositivo que contém um sensor e uma tela e 30 segundos depois poderá saber o resultado do exame.

Segundo os especialistas, isso evitará no futuro exames como as biópsias e radiografias para detectar o câncer.

Na próxima semana, terá início em Israel uma primeira pesquisa em colaboração com o Departamento de Oncologia do Centro Médico Rambam (Maimônides) de Haifa na qual o sensor será testado em centenas de pessoas que sofrem de câncer e em indivíduos saudáveis.

Os cientistas israelenses disseram que os métodos atuais só conseguem detectar a doença quando o câncer já está em via de desenvolvimento ou desenvolvido, "mas isso pode ser mudado".

"Se fosse possível detectar o câncer a partir das primeiras células modificadas, o percentual de pessoas que podem sobreviver poderá aumentar até 90%", afirmou o médico Husan Jaiek, que lidera a equipe.

Jaiek disse acreditar que a pesquisa deve estar concluída em cinco anos.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u331632.shtml

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Re: "Nariz artificial" permitirá encontrar tumores malignos
« Resposta #1 Online: 01 de Novembro de 2008, 03:45:35 »
Cientistas dos EUA dizem estar mais próximos de criar 'nariz artificial'
 
Cientistas americanos afirmaram que estão mais próximos de desenvolverem um sensor que imita o funcionamento do nariz humano.

Os pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) afirmam ter superado um dos maiores problemas, a produção em massa de proteínas chamadas "receptores olfativos". Em média, os humanos têm 100 milhões destas proteínas.

Muitos pesquisadores no mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de "narizes eletrônicos", que detectam as mesmas moléculas que formam os cheiros reconhecidos pelo olfato das pessoas.

Mas, enquanto muitas destas experiências são baseadas em sensores construídos com materiais artificiais, a pesquisa do MIT trabalha com um sensor baseado na biologia do nariz humano.

"A principal barreira para o estudo do olfato é que não tínhamos conseguido fabricar receptores em número suficiente e homogeneizar estes receptores", afirmou Brian Cook, do MIT.

Primitivo

O trabalho dos cientistas americanos também poderá levar ao melhor entendimento de como o olfato pode reconhecer uma série aparentemente infinita de odores.

"O olfato é talvez um dos mais antigos e primitivos dos sentidos, mas ninguém realmente entende como funciona. Ainda é um enigma", disse Shuguang Zhang, diretor associado do Centro para Engenharia Biomédica do MIT e um dos autores da pesquisa que foi publicada na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

O nariz humano tem cerca de 300 tipos diferentes de receptores olfativos na membrana que cerca as células que revestem as passagens nasais. Cada receptor se liga a um tipo diferentes de molécula.

As tentativas anteriores de fabricar receptores artificiais fracassaram, pois a estrutura é destruída quando estes receptores são retirados do ambiente específico.

A equipe do MIT, liderada por Liselotte Kaiser, conseguiu desenvolver uma solução que protege os receptores durante o processo de produção.

Os testes com estes receptores mostraram que as proteínas fabricadas e mantidas na solução ainda conseguiam se ligar a moléculas que precisavam detectar.

Ajuda no diagnóstico

Os pesquisadores afirmam que, se estes receptores forem usados em dispositivos, como um nariz artificial, eles poderiam ser usados para ajudar no diagnóstico precoce de doenças como diabetes, ou câncer na bexiga, de pulmão ou de pele, que secretam moléculas específicas.

O professor Krishna Persaud, que pesquisa um "biosensor" na Universidade de Manchester, Grã-Bretanha, elogiou a pesquisa do MIT, mas lembrou que ainda existem obstáculos antes da criação de um sensor baseado no nariz humano.

Para o cientista, as proteínas fabricadas precisam ser colocadas de uma forma que possam funcionar do mesmo jeito que funcionam na membrana da célula.

E, mais importante, o método de coletar a informação destas proteínas, transmissão e processamento desta informação, teria que ser desenvolvido.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081002_narizartificialfn.shtml

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Re: "Nariz artificial" permitirá encontrar tumores malignos
« Resposta #2 Online: 06 de Maio de 2009, 19:08:21 »
Nasa cria nariz robótico ultrassensível para detectar poluentes

Apesar dos narizes eletrônicos serem largamente empregados na indústria de alimentos e bebidas, eles ainda não foram empregados no espaço. Pensando nisso a agência espacial americana, Nasa, também resolver criar seu próprio nariz artificial com a finalidade de detectar elevadas concentrações de poluentes que possam ser letais aos astronautas.

O nariz robótico em desenvolvimento é muito similar ao sistema olfativo humano e apesar de menos sensível é capaz de detectar uma grande gama de cheiros. Mas as semelhanças param por aí.

"O cheiro inclui numerosas moléculas com tamanho e formato específico que são detectadas em nosso nariz por mais de 100 milhões de receptores", explicou James Covington da universidade de Warwick. "Esses receptores capturam as diferentes moléculas que chegam em tempos e velocidades diferentes e fornecem ao cérebro uma gigantesca gama de sinais que são interpretados como odores diferentes", disse Warwick.

No caso do nariz eletrônico, o papel dos receptores é desempenhado por uma minúscula matriz eletroquímica capaz de identificar padrões moleculares quando ligada ao um computador ou rede neural. Uma rede desse tipo pode ser definida como um conjunto de computadores que funciona de maneira semelhante ao cérebro de um pequeno animal.

Nova Tecnologia

Atualmente, os narizes artificiais abrigam uma pequena gama de sensores e são incapazes de detectar uma grande variedade de odores. No entanto, um polímero de apenas 10 micrômetros de espessura desenvolvido na universidade de Warwick promete aumentar muito a sensibilidade dos sensores.

De acordo com Covington, o novo sensor foi capaz de distinguir com grande habilidade os cheiros do leite e do creme, muito difíceis de serem detectados quando misturados. Além disso, apresentou sensibilidade excepcional aos poluentes ao detectar concentrações inferiores a 10 mil partes por milhão.

Novas Perspectivas

O dispositivo está sendo desenvolvido em conjunto com Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL e pela Fundação Americana de Mapeamento Cerebral e em breve será instalado no interior da Estação Espacial Internacional. Além do objetivo prático de detecção de poluentes, o nariz robótico será usado para investigar as possibilidades de uso medicinal na detecção precoce de alguns tipos de cânceres.

No ramo da medicina o nariz eletrônico deverá ser usado para "cheirar" as células do organismo, permitindo diferenciar as células normais das cancerosas através do olfato. Segundo Babak Kateb, co-autor do trabalho e diretor da Fundação de Mapeamento Cerebral, o estudo abrirá novas possibilidades de pesquisa e auxiliará os neurocirurgiões na guerra contra o câncer.

http://educacao.ig.com.br/noticia/2009/05/04/nasa+cria+nariz+robotico+ultrassensivel+para+detectar+poluentes+5920905.html

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