peter singer é o sujeito que contesta o dogma do valor da vida...
a questão é um formigueiro. mas os manifestantes não têm o direito de impedir uma discussão que não os agrada.
Coitado(apelo sentimental), o cara é judeu, neto de pessoas mortas por Hitler e assim é chamado de nazista.
O pior é que muitas vezes, é falta de conhecimento, ou pior falta de tico-teco pra entender o raciocínio dele.
a questão do valor da vida assombra esse artigo também. algumas pessoas não
aceitam que o sujeito possa ser a favor da eutanásia, aborto ou morte (com o consentimento dos país) a bebês anencefálicos ou deficiências genéticas gravíssimas. não aceitam, não ouvem e fazem de tudo para silenciá-lo. e isso é fácil de entender... as pessoas têm medo de que o cara esteja certo.
mas pense na questão. suponha que seu filho nasce com algum defeito grave no sistema nervoso. como se nascesse com mal de parkinson, vai. é de esperar que você queira que ele viva; mesmo apesar da vida do garoto que será uma merda; ele nunca terá uma existência plena e se tomar consciência disso, pior ainda. não há sequer a opção de oferecer aos pais da criança a chance de dar uma morte indolor pro garoto, logo na maternidade. eu sou da opinião de que deveria-se dar esse direito, a situação é parecida com o aborto ou eutanásia. o point pensa de outra maneira, tem todo o direito de discordar. tem o direito de discordar, mas não, como esses manifestantes pentelhos, sentar na porta de um anfiteatro e ficar apitando pra impedir que a aula seja dada, ou ameaçar pessoas que vão a um congresso abordando um tema, enfim.
isso, no entanto, não é coisa nova. nos eua também tem uns terroristas anti-aborto....