Brasil: 84% apóiam 'militares para manter ordem mundial'Um relatório divulgado pelo Pew Research Center, dos Estados Unidos, revelou que 84% dos brasileiros acreditam que as forças armadas são necessárias para manter a ordem no mundo, a terceira maior taxa mundial.
Brasil é terceiro em ranking de 47 paísesO estudo, que ouviu pessoas em 47 países e também abordou temas como globalização econômica e imigração, mostrou que o Brasil ficou atrás apenas da Índia (90%) e de Bangladesh (87%) no quesito que avaliou a importância da presença militar.
Nos sete países analisados na América Latina, o Brasil foi seguido pela Venezuela (72%), México (72%), Peru (65%), Bolívia (62%), Chile (60%) e Argentina (52%).
O relatório destacou o fato de que apesar de não estarem envolvidos em conflitos nos últimos anos, "países como o Brasil e a Suécia (75%) opinaram a favor da presença militar".
Como esperado, avalia o estudo, países envolvidos em guerras e outros tipos de conflito apoiaram a tese de que forças armadas são necessárias para manter a ordem no mundo, como os Estados Unidos (77%), Grã-Bretanha (67%), Kuwait (80%) e Israel (76%).
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No quesito imigração, o Brasil ficou em 12º na lista de maior rejeição a imigrantes, com 72% dos entrevistados dizendo ser contra a entrada de imigrantes no país.
A Costa do Marfim foi o país com maior índice de rejeição à imigração (94%) e a Coréia do Sul com o menor (25%).
O estudo do Pew Research Center mostrou que países como os Estados Unidos (75%) e os da Europa ocidental, destinos de milhares de imigrantes, continuam preocupados com a entrada de imigrantes, sendo que a Itália (87%) foi o país europeu que mais defendeu a aplicação de controles mais severos para a imigração.
Na parte que avaliou o apoio dos países à globalização econômica, o Brasil ficou em terceiro lugar quando comparado aos outros membros do BRIC, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China.
O estudo mostrou que 69% dos brasileiros manifestaram seu apoio à abertura dos mercados, atrás dos indianos (79%) e chineses (76%), ficando à frente apenas da Rússia (60%).
Fonte:
BBC BRASIL