Para Lula, discussão sobre "inchaço" da máquina pública tem de ser superada e é "pretexto" do Senado Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (1º), no Rio de Janeiro, que é preciso acabar com a idéia de que contratar funcionário público é inchar a máquina pública federal. Lula fez a reclamação ao criticar o Senado por ter rejeitado, na semana passada, medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo e 660 cargos de confiança na administração federal.
O presidente afirmou que não sabe o porquê de os senadores terem derrubado a medida, mas que o “pretexto” era evitar que o governo abrisse mais vagas. “Ninguém atentou para saber quantos professores deixaram de ser contratados para as universidades novas que estamos fazendo nesse país”, afirmou.
“É preciso parar com a mania de achar que contratar gente para trabalhar para o Estado brasileiro é inchaço de máquina. Se vendeu uma falsa idéia, em um período não muito distante, de que todo servidor público brasileiro era marajá”, completou, argumentando que os salários pagos pela iniciativa privada são melhores em comparação com os da administração pública.
Lula voltou a afirmar que a meta do governo é criar 10 universidades federais, 48 extensões universitárias e 214 escolas técnicas até 2010 e que, para isso, será precisar contratar pessoal. “Se a gente quiser recuperar o atraso a que o Brasil foi submetido, vamos ter de contratar mais gente”, explicou.
O presidente participou da inauguração do centro de produção de vacinas da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/10/01/materia.2007-10-01.5639748205/view
Nosso amado presidente está mais uma vez corretíssimo. Se democracia é o governo do povo, para o povo, então quanto mais contratações houver de servidores públicos, maior será a democracia, pois maior será a parte do povo estará compondo o governo, servindo o povo. O que aqueles neoliberais que reclamam do fortalecimento do governo fazem é reclamar da própria democracia, pois preferem uma oligarquia minarquista subordinada às elites.