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Suprema Corte dos EUA rejeita queixa contra CIA A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta terça-feira uma apelação de Khaled al-Masri, que acusa a CIA de seqüestrá-lo e torturá-lo.Al-Masri, que é alemão de origem libanesa, apelou contra a decisão de tribunais inferiores de não ouvir seu caso contra a CIA alegando motivos de segurança nacional.Ele afirma ter sido seqüestrado na Macedônia em 2003 e ter sido levado de avião ao Afeganistão para ser interrogado.Ele teria sido libertado na Albânia, cinco meses depois, quando os americanos teriam percebido que tinham capturado o homem errado.Al-Masri afirma que seu caso é um exemplo da política americana de "rendição extraordinária", uma prática em que o governo americano leva suspeitos de terrorismo para um outro país onde não há processo judicial por interrogatórios e detenções.A Suprema Corte encerrou o caso de Al-Masri sem fazer comentários, segundo informações da agência de notícias Associated Press.Segredo de EstadoDe acordo com analistas, a decisão será considerada um endosso do argumento utilizado pela administração do presidente George W. Bush de que segredos de Estado seriam revelados se o caso seguisse em frente.No processo que moveu contra a CIA, Al-Masri pedia US$ 75 mil de indenização (cerca de R$ 135 mil).Al-Masri afirma ter sido torturado durante cinco meses em detenção, quatro deles em uma prisão em Cabul, no Afeganistão, apelidada de "poço de sal".Ele alega que, durante o vôo ao Afeganistão, foi despido, algemado, espancado, obrigado a usar "fraldas", dopado e acorrentado ao chão do avião.Al-Masri disse à BBC em fevereiro que ficou "traumatizado" com a experiência.No mês passado, a Alemanha teria recuado na exigência de que os Estados Unidos extraditassem 13 supostos agentes da CIA acusados de seqüestrar Al-Masri.http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/10/071009_cia_almasriaw.shtml