Autor Tópico: Chávez no MERCOSUL!  (Lida 1332 vezes)

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Offline Rodion

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Chávez no MERCOSUL!
« Online: 25 de Outubro de 2007, 16:01:33 »
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071025/not_imp70324,0.php
PUTA QUE PARIU. QUE FRANCISCO RODRIGUES(DEM) QUEIME NO INFERNO E SEJA FISTFUCKED PELO RESTO DA ETERNIDADE.

. . . . . . . . . .. . . . . . .

 . . .
mas ainda falta a câmara e o senado. mas o governo tem maioria nas duas.
que esse país vá pra puta que o pariu. maldito seja o mercosul e malditos sejam os petistas.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Rodion

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #1 Online: 25 de Outubro de 2007, 16:02:36 »
será que pode dar alguma coisa pra mim se eu mandar um email pro gabinete dele mandando-o ao inferno e ao fistfuck pro resto da vida?
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Offline Rodion

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #2 Online: 25 de Outubro de 2007, 16:10:58 »
email que mandei:
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O senhor, deputado, dá-me vergonha de ser brasileiro e é do tipo que me faz perder cada vez mais a fé no Congresso. Deveria ser expulso dos Democratas e mandado para uma prisão na Moldávia.

Indignado, Bruno
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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #3 Online: 25 de Outubro de 2007, 16:17:37 »
Acho que vai passar pela Comissão de Conciliação e Justiça mas não sei se passa no Senado. Se passar estes caras são muito frouxos depois do que o Chavez falou deles. Mas, como vai vir uma verbinha extra para convencimento dos deputados da quadrilha do Executivo, então, como de praxe, vão vender seus votos novamente...
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Offline Adriano

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #4 Online: 25 de Outubro de 2007, 16:23:42 »
Não vejo nada contra o que manda é os benefícios comerciais. Como que o Chávez pode contaminar o mercosul através do comércio? Se fosse assim a China não seria possível acordos comerciais com a China.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Temma

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #5 Online: 25 de Outubro de 2007, 16:49:00 »
Sinto muito pela situação política da Venezuela, mas o que eu quero saber é se a entrada da venezuela será economicamente boa para nós.

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #6 Online: 25 de Outubro de 2007, 17:05:49 »
Sinto muito pela situação política da Venezuela, mas o que eu quero saber é se a entrada da venezuela será economicamente boa para nós.

Economicamente será meio inútil, já que ela parece não querer adotar a TAC, que é a taxa de comércio comum entre os membros. Se ela não adotar, ninguém adota e não faz diferença nenhuma ser ou não associado.

O que vai ser horrível para nós é o desgaste político mundial em se associar com Chavez.

Outra coisa, a Venezuela é membro da CAN (Comunidade Andina de Nações) e até onde eu sei, o tratado deles impede que os membros façam parte de outro tratado aqui na América do Sul. Logo não sei como ficará a situação da Venezuela.
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Offline Worf

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #7 Online: 25 de Outubro de 2007, 17:17:18 »
E quem disse que acordo comercial com a china é sempre desejável, do ponto de vista político? O que fizeram foi fortalecer, com bilhões de dólares, um maldito governo moribundo.

Offline Adriano

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #8 Online: 25 de Outubro de 2007, 17:37:03 »
É que isso entra na questão de soberania dos estados. O que a Venezuela faz internamente só diz respeito a sua sociedade. O mesmo que acontece com Cuba. Caso contrário os Estados Unidos já os teriam invadido.

Mas bem diz Giovanni Arrighi, que formulou a teoria dos sistemas mundiais, uma nova forma de ver as relações internacionais entre os estados. Para ele a dicotomia direita e esquerda perdeu forças para a nova divisão ideológica, o nacionalismo e o internacionalismo.
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Offline HSette

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #9 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:01:18 »
Chavez não é a Venezuela.

E se formos por esse caminho, deveríamos romper nossos laços econômicos com uma infinidade de países mundo afora, a começar pelo regime chinês, passando pelas aristocracias árabes, etc. etc. etc.
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"Por quê?"
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Chaves

Offline Worf

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #10 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:11:45 »
Árabes não pousam helicópteros na Amazônia. :)

Offline DDV

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #11 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:15:42 »
Qual a diferença (para a pior), em termos morais, éticos, diplomaticos, políticos, etc de se associar comercialmente com a Venezuela (um vizinho) e entre se associar mais do que comercialmente com a Jordânia, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes, a Malásia, o Brasil e o Chile da época das ditaduras, a Nicarágua da época de Somoza, o Iraque nos anos 80, etc etc etc.

Alguém poderia me responder?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #12 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:28:15 »
Não vejo nada contra o que manda é os benefícios comerciais. Como que o Chávez pode contaminar o mercosul através do comércio? Se fosse assim a China não seria possível acordos comerciais com a China.

Porque fazer comércio com Americanos é prejudicial, coisa de fazer o jogo dos imperialistas e fazer comércio com a China que só vende lixo tóxico para o Brasil que é incapaz de concorrer com produtos feitos por mão de obra escrava de presos politicos não é prejudicial ?Produto Chines de péssima qualidade detonando a indústria nacional não é prejudicial?Uma boa parte das empresas nacionais que fabricavam brinquedos  faliram porque pagam um monte de impostos e enfrentam mil e uma exigencias de controle de qualidade  do INMETRO, coisa que  bondosamente as porcarias chinesas não aparentemente não precisam.


A Troll faliu, a Gulliver está quase lá, e Estrela mal se ouve falar... produtop Chines com qualidade zero não é prejudicial por ser de país comuna?


E que produto o Chavez tem para vender no mercosul  além do petróleo que ele  vende em grande quantidade para os AMERICANOS?Ele vai deixar de vender para os Americanos?

Offline Rodion

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #13 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:36:42 »
o que conta é o aspecto político da coisa. acordos de, se não me engano, 2003 já garantiram às relações comerciais brasil-venezuela um aspecto muito próximo do que seriam numa união aduaneira.
a aceitação do chávez só pode dizer uma coisa: aprovação do que vem fazendo e pilha pra fazer mais. e, claro, de certa forma um aval para o discurso evo-chavista sobre o mercosul, discurso que quer tornar este mercado comum algo bem mais próximo de uma entidade bolivariana esquecida dos seus fins.
a venezuela no mercosul é um desastre, é o mais baixo a que a política externa brasileira chegou, até mais do que darfur.
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Offline Rodion

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #14 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:40:47 »
da folha...
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*SIM*
FABIANO GUILHERME MENDES DOS SANTOS, doutor em ciência política, é professor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) e coordenador do Núcleo de Estudos sobre o Congresso Nacional desse instituto.


Tramita no Congresso Nacional mensagem presidencial oriunda do protocolo de adesão a partir do qual o Executivo fica autorizado a negociar prazos e condições sob a égide dos quais a Venezuela passará a ser país-membro pleno do Mercosul. Como em qualquer questão de política externa, ao Congresso é demandada uma delegação para que o governo, dentro de certos parâmetros e diretrizes e tendo em vista os mais profundos interesses nacionais, estabeleça acordos com outras nações a respeito de questões comerciais, econômicas, culturais etc.
É difícil fugir à conclusão de que se trata de excelente negócio para a economia brasileira. Nossos vizinhos venezuelanos são compradores de produtos e serviços de empresas brasileiras com alto valor agregado. Além disso, a Venezuela é uma enorme potência energética. Em tempos de resolução de gargalos de infra-estrutura, não é recomendável desconsiderar nenhuma possibilidade de expansão da capacidade brasileira e de nações irmãs de gerar e distribuir energia.
Finalmente, o ingresso da Venezuela tem a enorme vantagem de permitir que imensas regiões do Brasil, como o Norte e o Nordeste, conheçam as vantagens de participar de um mercado comum no continente.
O Mercosul é uma ótima idéia, mas é ainda uma realidade vivida apenas pelos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste de nosso país. Os argumentos contrários à aprovação da mensagem são na maioria das vezes puramente ideológicos e, embora controversos, até têm sua razão de ser. São, contudo, irrelevantes para a matéria em discussão.
Algumas intervenções chamam a atenção para o fato de que o grupo de trabalho "ad hoc" constituído para definição de prazos e condições de adoção pela Venezuela do enquadramento normativo no Mercosul não teria concluído seu trabalho e que isso impediria a tramitação da matéria em nosso Legislativo. Argumento meritório, sem dúvida, mas que não passa de filigrana jurídica.
Ora, na mesma decisão do Mercosul que regulamenta a adesão de novos membros (decisão 28/05), encontra-se artigo que afirma não ser tal decisão um documento legal de aplicação imediata ao arcabouço jurídico dos países-membros. Além disso, cronogramas e prazos, bem como o compromisso da Venezuela de aderir aos termos regulamentares do Mercosul, estão devidamente assinalados na mensagem presidencial.
Trata-se, portanto, de questão política, e como tal deve ser tratada. O ponto é: tem o Ministério das Relações Exteriores expertise e espírito público para a condução do processo de integração desse país ao mercado comum? O Itamaraty talvez seja a melhor e mais bem preparada burocracia pública do país, dotada de autonomia e continuidade institucional adequadas ao atendimento do interesse nacional.
Além disso, o Congresso possui instrumentos, tais como as audiências públicas e a prestação de contas, para recuperar a delegação concedida no momento em que sejam identificados eventuais prejuízos decorrentes da política pública em questão.
Por último, vale a pena refletir sobre o significado de uma eventual decisão contrária do Congresso Nacional com relação à mensagem.
O efeito não seria só um convite para que a Venezuela volte as costas para a América do Sul e retorne à condição de país caribenho. Seria também uma agressão aos princípios norteadores da diplomacia parlamentar estabelecidos pela Constituição de 88. O desiderato inscrito em nossa Carta Magna é muito claro: devemos lutar para construir um continente integrado política, econômica e culturalmente.
O Brasil, por suas dimensões e história, tem um papel de liderança a exercer nesse processo -esse é seu destino e sua oportunidade para fazer expandir nossa economia e tornar nossa sociedade mais justa. Abrir mão dessa responsabilidade em nome de antipatias e fanfarronices dos governantes de ocasião não parece ser a opção mais inteligente nem a que representa a amadurecida condução de política pública tão crucial.

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*NÃO*
ROBERTO ABDENUR, 65, diplomata de carreira aposentado, foi embaixador no Equador (85-88), na China (89-93), na Alemanha (96-2001), na Áustria e na ONU em Viena (2002-2003) e Washington (2004-2006), além de secretário-geral do Itamaraty (93-94). É colaborador do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais).


A entrada da Venezuela no Mercosul tem aspectos técnicos e políticos. Não faz sentido sua entrada plena antes de concluídas as negociações sobre abertura de mercados, adesão à Tarifa Externa Comum e aos acordos com terceiros e aceitação do acervo normativo do bloco. Tais entendimentos têm sido postergados, e resta alto nível de incerteza sobre se o resultado final será satisfatório para o Brasil.
Pode dar-se situação em que, integrada a Venezuela ao bloco, subsistam fatores de incerteza e insegurança para as empresas brasileiras. O aumento de nossas vendas àquele país (de menos de US$ 1 bilhão a 2,7 bilhões entre 2003 e 2006) ocorre independentemente daquelas negociações e no contexto de uma explosão de importações que fez a Venezuela elevar, no mesmo período, de US$ 2,7 bilhões a mais de US$ 8 bilhões suas compras aos próprios EUA.
Acresce ser improvável que o Brasil obtenha vantagens substancialmente maiores do que aquelas que lhe dá, no comércio bilateral, o acordo firmado no âmbito da Aladi em 2003.
No plano político, salta aos olhos que o ideário bolivariano de Chávez vai se materializando sob a forma de regime autocrático, com contornos socialistas radicais e declarada vocação missionária e expansionista, sem escrúpulos quanto a intervenções no quadro político de outros países.
Esse ideário está em frontal contradição com o Mercosul como projeto de integração profunda, à maneira da União Européia, com base nos princípios da economia de mercado, livre-comércio, regionalismo aberto e, em particular, democracia -que a sociedade brasileira vê como mais do que a mera realização de eleições, e sim como a plena vigência do Estado de Direito, com separação e equilíbrio de Poderes, respeito às minorias opositoras, irrestrita liberdade de expressão e alternância de governos.
É também preciso ter em mente que a questão da integração energética na América do Sul -hoje objeto de sérias incertezas sujeitas ao impacto de eventos como os que se deram entre Bolívia e Brasil- é tema que se desdobra em outro plano, por fora do Mercosul. É equívoco invocar o argumento energético a favor da entrada da Venezuela no bloco.
Outra ponto a ser levado em conta é que a presença da Venezuela no bloco traria sérias dificuldades às negociações de livre-comércio com a UE, que poderiam mesmo ser inviabilizadas, dada a atitude fortemente crítica ora presente na Comissão Européia e nas capitais dos países-membros diante das atitudes tomadas por Chávez em detrimento da democracia em seu país e de ações externas, como as parcerias ditas "estratégicas" com países malvistos, como Belarus e Irã.
Estaria assim comprometido um dos principais objetivos do Mercosul, a formação da maior zona de livre-comércio do mundo, com um mercado de mais de 700 milhões de pessoas.
O governo brasileiro foi longe demais no equivocado afã de forçar uma precipitada entrada da Venezuela no Mercosul, na ilusão de que assim poderia conter os ímpetos de Chávez.
É compreensível que nossa diplomacia não deseje perder a face com uma reviravolta na matéria.
Outra, contudo, é a situação no Congresso, que tem o poder constitucional de não endossar acordos prejudiciais aos interesses do país (como já fez em anos recentes, com a rejeição de acordos de proteção de investimentos e do entendimento com os EUA sobre o uso da base de Alcântara).
A importância do assunto e a gravidade de suas implicações estão a justificar no Legislativo o cuidado de uma avaliação serena e objetiva dos fatos, em termos suprapartidários (ou seja, não como confronto entre oposição e governo), a salvo de atitudes ideológicas e com abstração dos ataques a ele desferidos por Chávez.
A preservação da integridade e da credibilidade de nosso mais ambicioso projeto no plano internacional requer uma prolongada pausa para reflexão sobre o tema, de modo a permitir que ele oportunamente se coloque em termos cabíveis e adequados, quais sejam, o de uma simples associação da Venezuela ao Mercosul, em lugar de sua plena incorporação.
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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #15 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:45:46 »
Gostei dos dois textos acima (SIM e NÃO).

Mas entendi que o defensor do "Não" é mais por uma postura de cautela/prudência do que de negação, com o que concordo, independentemente de ser a Venezuela ou qualquer outra nação.
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Chaves

Offline Rodion

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #16 Online: 25 de Outubro de 2007, 18:51:42 »
Chavez não é a Venezuela.

E se formos por esse caminho, deveríamos romper nossos laços econômicos com uma infinidade de países mundo afora, a começar pelo regime chinês, passando pelas aristocracias árabes, etc. etc. etc.

laços econômicos não são a aceitação de um país no bloco. a UE mantém relações comerciais no mundo inteiro, mas quando se trata de aceitar um país no bloco você bem sabe que é complicado.
ademais há o fato de a venezuela estar do nosso lado. país pretensamente líder da américa do sul, é dever brasileiro agir pela democracia e fazer o que for possível no seu quintal. não tem sido esta a nossa postura..

paciência. merda de país.
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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #17 Online: 25 de Outubro de 2007, 19:23:02 »
Chavez não é a Venezuela.

E se formos por esse caminho, deveríamos romper nossos laços econômicos com uma infinidade de países mundo afora, a começar pelo regime chinês, passando pelas aristocracias árabes, etc. etc. etc.
é dever brasileiro agir pela democracia ...

O que move as nações são os interesses econômicos.
Os regimes políticos dos outros países é problema deles.

Não vejo a menor sombra de ameaça, seja da Venezuela, seja de qualquer outro país vizinho, à nossa soberania.

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Chaves

Offline Adriano

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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #18 Online: 25 de Outubro de 2007, 19:42:22 »
Não vejo nada contra o que manda é os benefícios comerciais. Como que o Chávez pode contaminar o mercosul através do comércio? Se fosse assim a China não seria possível acordos comerciais com a China.

Porque fazer comércio com Americanos é prejudicial, coisa de fazer o jogo dos imperialistas e fazer comércio com a China que só vende lixo tóxico para o Brasil que é incapaz de concorrer com produtos feitos por mão de obra escrava de presos politicos não é prejudicial ?Produto Chines de péssima qualidade detonando a indústria nacional não é prejudicial?Uma boa parte das empresas nacionais que fabricavam brinquedos  faliram porque pagam um monte de impostos e enfrentam mil e uma exigencias de controle de qualidade  do INMETRO, coisa que  bondosamente as porcarias chinesas não aparentemente não precisam.


A Troll faliu, a Gulliver está quase lá, e Estrela mal se ouve falar... produtop Chines com qualidade zero não é prejudicial por ser de país comuna?


E que produto o Chavez tem para vender no mercosul  além do petróleo que ele  vende em grande quantidade para os AMERICANOS?Ele vai deixar de vender para os Americanos?
A Alca não foi aceita pelo Brasil devido a intransigência do governo americano que não abre mão dos subsídios agrícolas e isso é até hoje uma grande disputa na OMC.

A China tem o problema das falsificações mas isso esta na ilegalidade, é contrabando apenas. O comércio entre os dois países é muito grande e crescendo cada vez mais.

Agora é estranho os direitista serem contra a acordos comerciais, pois o maior golpe ao comunismo na China foi a abertura ao livre mercado. Estão numa situação que o controle estatal da economia é muito pouco mas sempre planejado e nisso eles estão indo muito bem, não tem os problemas da ditadura para fazer e cumprir os planejamentos econômicos.

Assim como a entrada da Venezuela é vista como um ato político a crítica também não deixa de ser. Não são apresentados argumentos coerentes a não ser uma suposta liderança e defesa de intervenções econômicas (proibir a entrada no Mercosul) para pressionar a política interna do país.
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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #19 Online: 25 de Outubro de 2007, 21:49:35 »
email que mandei:
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O senhor, deputado, dá-me vergonha de ser brasileiro e é do tipo que me faz perder cada vez mais a fé no Congresso. Deveria ser expulso dos Democratas e mandado para uma prisão na Moldávia.

Indignado, Bruno

:histeria:

Bobagem. O Mercosul está mais do que falido, não vejo o porque de tanto alvoroço.
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Re: Chávez no MERCOSUL!
« Resposta #20 Online: 26 de Outubro de 2007, 10:16:34 »
É que isso entra na questão de soberania dos estados. O que a Venezuela faz internamente só diz respeito a sua sociedade. O mesmo que acontece com Cuba. Caso contrário os Estados Unidos já os teriam invadido.

Mas bem diz Giovanni Arrighi, que formulou a teoria dos sistemas mundiais, uma nova forma de ver as relações internacionais entre os estados. Para ele a dicotomia direita e esquerda perdeu forças para a nova divisão ideológica, o nacionalismo e o internacionalismo.

Não penso assim não. Se houvesse um golpe de Estado na Argentina por um grupo de malucos, que litaralmente "tocassem o terror" na população, acho que seria nosso dever invadir e depor o governo despótico e restaurar um governo aceitável lá. Valendo o mesmo para o Brasil.


Reconhecer a China como economia de mercado foi uma idiotisse sem tamanho. Vão verificar qual o montante de investimentos chineses no Brasil para verem como "compensa".

A China sempre só quer para o lado dela. O mundo tem de ficar de olho nesse país.
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« Resposta #21 Online: 26 de Outubro de 2007, 22:29:57 »
Chavez não é a Venezuela.

E se formos por esse caminho, deveríamos romper nossos laços econômicos com uma infinidade de países mundo afora, a começar pelo regime chinês, passando pelas aristocracias árabes, etc. etc. etc.

laços econômicos não são a aceitação de um país no bloco. a UE mantém relações comerciais no mundo inteiro, mas quando se trata de aceitar um país no bloco você bem sabe que é complicado.
ademais há o fato de a venezuela estar do nosso lado. país pretensamente líder da américa do sul, é dever brasileiro agir pela democracia e fazer o que for possível no seu quintal. não tem sido esta a nossa postura..

paciência. merda de país.

Ainda não somos uma Venezuela, mas  é o que estão tentando...

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2007/10/26/psdb_critica_manobra_por_terceiro_mandato_de_lula_1060523.html

Um terceiro mandato para Lullalá, como Chavez fez.

Deve ser coincidencia o cara estar se armando até os dentes, o Mercadante falando em unificar as FA , criar uma moeda comum...

 

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