Devemos acatar as religiões ou submetermos a elas ?
Acatar religiões é dizer-se subalterno á igreja, é dizer que nunca houvera massacres contra povos, nunca houvera carnes queimadas pela fogueira nunca houvera o reinado da intolerância e o genocídeo
em terras cáusticas dominadas pelas religiões por consequências nefastas do que pensa diferente.
Acatar religiões é declinar-se de seu juízo ás fantasias criadas pelo medo.
É fechar os olhos para a realidade. Aos que exigem subserviência religiosa, não renegam sua genealogia dos chefes tribais místicos,
tapariam a boca com brasa quente daqueles que não dizem amém e ajoelham-se perante um ser imaginário e irascível cujo nome provoca a turba de ignorantes aos propósitos de seus líderes com promessas vazias de céu e paraísos.
Acatar tudo isso é a moral dos fracos, dos combalidos, dos doentes, dos que acham que é algo valoroso ser o mais miserável possível de todos os homens de toda a humanidade e que assim sendo, sua moral é de grande relevância para alcançar o que é prometido nas supostas palavras de 'sabedorias' vazias, vãs de tantos outros iguais que se enganam neste paradigma torpe dos incapacitados.
Nem mesmo o mais sujo dos escravos acataria aquilo que o oprime tão serenamente e por isso aos que se submetem a esta moral imperiosa do medo e recompensa, são os impotentes de ação perante o mundo e que antecipam-se do fracasso resguardando-se posteriormente a uma palavra hipócrita de que a sorte lhe foi favorável por ser 'humilde'.
Devemos acatar esta moral ? Esta moral que renega os instintos do homem, e que promete um 'céu'. Mas são vários céus quantos forem
os pensamentos mais desejosos do que lhes foram renegados aqui na terra, na realidade e que para assim o alcançar, o homem deve arrastar-se o quanto puder de sua hombridade, implorar por perdão, ajoelhar-se a um deus inexistente e auto proclamar-se pecador, que sua carne é imunda, o seu corpo morada deste deus e a ele pertence,
seus pensamentos frutos dos desejos da carne; a pocilga dos espíritos imundos.
Isso é degrante por si mesmo. É rebaixar o homem a um ser desprezível. Se houvesse hierarquia no mundo das moneras, o homem de vida estrita em ditos religiosos ou "santos", estaria um grau abaixo deste reino, o das moneras. Tudo a bel prazer de um deus inventado pelo medo. É um modo de castração da vontade humana pelo desejo de potência, é usar um instrumento para mutilar as garras e os dentes dos guepardos e dos leões, as garras das águias e suas penas
com um instrumento chamado 'humildade' senão, de outro modo, 'o inferno lhe queimará a carne eternamente' caso este rebanho não abaixe seus narizes a um livro caduco chamado 'bíblia sagrada'.
Humildade e subserviência são a bela cortina de seda grandiosa da decadência, do colapso do desejo de ação e assumir riscos, da degeneraçãoa do homem como um ser pensante e que atua no mundo de forma consciente, a negação em responsabilizar-se auto gerir-se, seguir em frente contra tudo e contra todos.
Acreditar somente em si, e ser dono e responsável por seu próprio destino e responsabilizar-se unicamente por seus erros e não acatar aquilo que o oprime, é ser Autônomo e ter consciência autônoma.
Este sim, é verdadeiramente o homem digno.