É um questionamento interessante.
"Uma 'ação afirmativa' na Alemanha para aqules historicamente reprimidos. Dados contastam que nas universidades alemãs, apenas 8% dos estudantes são judeus. Ou seja, o nazismo pode estar morto, mas ainda existem suas mazelas. Só com as cotas para os judeus é que teremos mais igualdade étnica/religiosa nas universidades."
Quem defende as cotas raciais dirá que ess é uma comparação injusta, porque os judeus não são economicamente inferiores aos outros alemães. Dito isso, eu pergunto então por que devemos considerar a cor da pele como critério se o raciocínio sempre nos leva a questões econômicas/sociais.
E o desvio de foco não pára aí. Porque mesmo que as cotas sejam direcionadas aos menos favorecidos economicamente/socialmente, não vai ser dando um "jeitinho" para eles entrarem na universidade que as coisas irão melhorar. É tapar o Sol com uma peneira. Acho que esse é um típico raciocinio de quem acha que precisa-se educar o "proletariado" para o país, pois só esse conhece o povo, a pobreza, o trabalho e são essas pessoas que sabem o que é melhor para o país. Típico raciocínio de quem encobre o Lula com o manto de "presidente proletário".
É desvio de foco, como sempre. Não se constrói uma casa pelo teto. Aliás, se tentares fazer isso, o resultado é claramente desastroso.