Homem que fez reféns em escritório de Hillary nos EUA se entrega
Um homem que entrou no escritório de campanha da senadora democrata Hillary Clinton em Rochester, no Estado de New Hampshire, e fez vários reféns durante seis horas, dizendo ter uma bomba, se entregou pacificamente. Ele demandava falar com a senadora, pré-candidata às eleições presidenciais dos EUA de 2009.
Segundo a TV CNN, Lee Eisenberg queria reclamar do sistema de saúde mental público dos EUA.
A CNN afirma que ele ligou para a rede de TV várias vezes durante a tarde. Segundo a CNN, Eisenberg disse ter problemas mentais e não conseguir ajuda.
Logo após libertar o quarto e último refém, Leeland Eisenberg saiu do escritório pela porta da frente, colocou no chão um pacote que parecia ser uma bomba caseira, e foi imediatamente cercado e detido por policiais da SWAT.
O homem entrou no escritório pouco antes das 13h locais (16h de Brasília) e fez vários reféns, segundo a polícia e testemunhas. Ele deixou uma mulher com uma criança sair imediatamente, e outra mulher foi libertada cerca de duas horas depois.
Segundos antes de se render, pouco antes das 18h (21h de Brasília), o último refém saiu do escritório. O refém correu pela rua em direção aos bloqueios da polícia que cercavam o escritório de Hillary.
A testemunha Lettie Tzizik disse à TV WMUR que ela falou com a primeira mulher libertada, e que ela chorava muito. "Ela disse: 'você precisa ligar para o 911. Um homem acaba de entrar no escritório de Hillary, abriu seu casaco e nos mostrou uma bomba colada em seu peito'", afirmou Tzizik.
Hillary estava em Washington no momento, mas o incidente a levou a interromper sua campanha a apenas cinco semanas das primárias de New Hampshire, o primeiro teste de sua temporada de campanha presidencial. Ela cancelou os compromissos, assim como seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e a sua segurança foi reforçada como precaução.
O escritório, em uma cidade de 30 mil habitantes, é um dos muito de Hillary. Seus assessores afirmaram que os reféns eram voluntários da campanha.
Em condição de anonimato por não estar autorizado a comentar o caso, uma autoridade policial local confirmou à agência de notícias Associated Press que o suspeito chama-se Leeland Eisenberg, conhecido na cidade como mentalmente instável.
A autoridade disse que o homem entrou no escritório, abriu seu casaco, revelando o que parecia ser uma bomba, e exigiu falar com Hillary.
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