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Depois da Bovespa Holding, expectativa é para a IPO da BM&F
« Online: 01 de Dezembro de 2007, 20:43:02 »
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Depois da Bovespa Holding, expectativa é para a IPO da BM&F

Publicada em 31/10/2007 às 08h34m
Claudio de Souza - O Globo Online

RIO - Depois do sucesso do lançamento das ações da Bovespa Holding, que rendeu 52,13% no dia da estréia no pregão com a alta demanda pelos papéis, os investidores já aguardam ansiosos pela Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês) da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que está em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Analistas dizem que a grande procura pelos papéis da Bovespa pode ser um sinal do interesse dos investidores estrangeiros pelas bolsas brasileiras, mas afirmam que ainda é cedo para avaliar se o sucesso do lançamento das ações da empresa controla a Bolsa de Valores de São Paulo será repetido. (Veja ainda: Tabela com a rentabilidade de todos as IPOs do ano )

- A oferta da BM&F tende a ser muito procurada também, mas ainda faltam informações para avaliar o lançamento. Se sair um preço muito alto, pode não haver espaço para uma valorização muito grande inicialmente - afirma Eduardo Roche, analista do Banco Modal, ressaltando que a valorização no pregão inicial da Bovespa Holding não significa necessariamente que o preço de lançamento dos papéis foram subestimados.

    " Em geral, no mundo todo, as bolsas de ações são mais rentáveis do que as bolsas onde são negociados contratos futuros "

Roche acrescenta que os dados em relação às finanças da BM&F ainda não foram divulgados, mas ele explica que a BM&F tem um volume de negociações maior do que a Bovespa. Entretanto, ele acredita que a Bovespa é mais rentável, por causa das taxas cobradas que são mais elevadas.

- Em geral, no mundo todo, as bolsas de ações são mais rentáveis do que as bolsas onde são negociados contratos futuros, commodities e derivativos (como é o caso da BM&F) - acrescentou o analista.

Na BM&F, são negociados os contratos futuros de juros, câmbio e outros derivativos. Assim como a Bovespa, a receita da BM&F vem de taxas cobradas em cada negociação que é realizada no ambiente de negócios. A receita da Bovespa para este ano é estimada em US$ 400 milhões,o que a colocaria na quinta mais rentável entre as que já têm capital aberto.

A expectativa do mercado é de que o lançamento das ações na Bolsa saiam até dezembro, mas o ainda não foi divulgado o prospecto com as informações mais detalhadas sobre a empresa.

    " O sucesso do lançamento da Bovespa Holding é um indicativo positivo que mostra o apetite dos investidores estrangeiros pelo mercado brasileiro "

Para o analista Roni Lacerda, da Mercatto Gestão de Recursos, o cenário é positivo para o lançamento dos papéis da BM&F, mas ressalta que o sucesso ainda depende de muitos fatores, entre eles o ambiente econômico externo.

- O sucesso do lançamento da Bovespa Holding é um indicativo positivo que mostra o apetite dos investidores estrangeiros pelo mercado brasileiro. Mas é só. Não dá ainda para prever como vai ser a oferta da BM&F - afirmo Lacerda.

Dentro da preparação para a abertura de capital, a BM&F anunciou na última sexta-feira um acordo com a interligação com a Chicago Mercantile Exchange (CME), a maior bolsa de futuros do mundo. Pelo acordo, a CME deve comprar 10% das ações da BM&F por R$ 1,3 bilhão, em troca de uma participação de 2% na CME.

O professor de Finanças do Ibmec, Luiz Ozório, ressalta que os altos preços pagos pelas ações da Bovespa indicam que os investidores prevêm um crescimento do volume de negócios no mercado de capitais brasileiro. Com isso, ele explica que a tendência também é de crescimento para os volumes da BM&F.

    " Quando cresce o volume dos negócios à vista (realizados da Bovespa), teoricamente, aumentam também as operações de futuros "

- Quando cresce o volume dos negócios à vista (realizados da Bovespa), teoricamente, aumentam também as operações de futuros, que são usadas como proteção ou para especulação - avalia o professor.
Grupo diz que questionará IPO da BM&F na Justiça

Além disso, um fundo americano de private equity, o General Atlantic, também já tinha acertado a compra de outros 10% da BM&F anteriormente. Na avaliação de Roche, as duas operações são positivas e agregam valor à BM&F.

A preparação para a IPO da BM&F, no entanto, ainda enfrenta algumas barreiras. Segundo reportagem do jornal O Globo, publicada no último sábado, o advogado Bension Coslovsky, que representa antigos sócios minoritários da instituição afirmou que vai entrar na Justiça contra o resultado de assembléia extraordinária realizada no dia 20 de setembro, que aprovou a abertura de capital da empresa e a venda de 10% da empresa para a General Atlantic.

Segundo Coslovsky, houve "manifesta fraude societária" durante o processo de convocação da assembléia e de criação da nova empresa. Ele reclama que mais de 400 sócios da entidade não participaram da assembléia, que ocorreu a portas fechadas e com a presença de apenas dois acionistas, os atuais diretores da BM&F, Edemir Pinto e Marco Aurélio Teixeira. A BM&F informou na ocasião que não pode fazer comentários porque está em meio ao processo de abertura de capital (conhecido como período de silêncio).
Houve muito ganho com a abertura de capital da Bovespa. Agora a BM&F promete também.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

 

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