É o que eu penso.
As razões são bastante simples e lógicas:
Os administradores dos serviços públicos (principalmente dos níveis mais altos), não são donos do negócio, que se importam com o seu sucesso e eficiência, dependendo dele para o próprio sucesso. Ao mesmo tempo, o dinheiro público "não é de ninguém", a verba está lá disponível para um ladrão meter a mão, ou, na menos pior das hipóteses, ser mal investido. Para o administrador não importa tanto, o que ele ganha é praticamente o mesmo.
Não há pressão para excelência, porque cansamos de ouvir que é uma escolha entre o menos pior. Eventualmente se candidata a outro cargo, e é eleito por falta de opção, ou até é escolhido por alguém com poder para colocar quem quiser. E ficam nesse parasitismo da sociedade ad infinitum, fazendo pé de meia para se manter entre os mandatos.
Um empreendedor "de verdade" não poderia fazer algo análogo porque o dinheiro é dele mesmo. Ele não teria como roubar a si próprio, e se fizesse algo similar, ele mesmo que sairia lesado, pois seu negócio depende disso.