Bom, liguei em Araçatuba para pedir informações. Aí a mulher lá disse que alguém teria dado a autorização. Eu reclamei que a pessoa que deu a autorização não era o titular da linha e, portanto, não tinha responsabilidade para efetuar a permissão de cobrança. A mulher mentiu dizendo que tal pessoa forneceu um número de documento. Quem autorizou foi minha avó e ela não passa nem data de aniversário pelo telefone se eu não disser que pode, por medo de algum golpe.
Bom, beleza. Ela me deu o telefone 0800 55 5099 para falar com uma atendente lá. Guardem bem este telefone, pois ele não é fácil de achar.
Liguei lá e tive que aturar duas vezes uma música religiosa até que alguma biscate atendente pudesse me atender. Atendeu e eu dei a minha reclamação, dizendo que não tinha autorizado o débito nem nada. A filha duma puta pede pra falar com a minha avó! Caralho, ela não tem nada a ver com a cobrança! Ela não é a dona da linha e não é ela quem paga a conta!
Mas tá bom… a culpa da cobrança era dela e eu passei o telefone pra ela. A LBV pega pesado em convencer a pessoa a dar a contribuição, falando em evitar que as criancinhas remelentas morram e etc e tal, mas minha vó é boa também: ela recebe salário mínimo de aposentadoria e tem 75 anos. Diz a moça que cancelou o débito e que no mês que vem ele não aparece mais.
Bom mesmo, pois se cobrarem novamente, vou até a LBV de Araçatuba e quebro as janelas na pedrada. Quero ver isso valer 5 reais.
Querem colaborar com alguém? Tentem a APAE da sua cidade. Não apela muito e não debita nada na sua conta telefônica. Pelo menos aqui em Birigüi, eles mandam um motoboy passar cobrando nas casas e, se não puder pagar por algum motivo, já dá pra acertar com ele alí mesmo na hora. Sem contar que não me recordo de ter ouvido qualquer menção à religião por parte deles, o que ganha pontos comigo.