Tópico: Mediunidade colocada a teste

[Zibs]

De acordo com uma reportagem de Robert Matthews para o Electronic Telegraph (4 de março de 2001), experiências realizadas na Universidade do Arizona, EUA, sob a direção do Prof. Gary Schwartz, evidenciaram que alguns médiuns realmente podem ter autênticos dons parapsicológicos e levantaram questões fundamentais acerca da continuidade da consciência após a morte do corpo.

Até agora a maioria dos cientistas considera a comunicação mediúnica e a consciência pós-morte como ingênuas fantasias, mas os testes com cinco supostos médiuns gerou expectativas de uma grande mudança de mentalidade. Os paranormais tiveram que contatar parentes falecidos de duas pessoas que não conheciam. Cada médium ficou uma hora num laboratório com uma das pessoas, porém sem nenhum contato corporal ou visual com ela. Os médiuns podiam fazer perguntas, mas as respostas das clientes foram limitadas a "sim ou não". No final, as informações foram avaliadas. Tudo foi registrado em vídeo.

Surpreendentemente, os médiuns tiveram êxito muito superior ao esperado, tendo acertado muitos detalhes particulares sobre a personalidade dos mortos, seu ambiente familiar e as circunstâncias dos óbitos. O acerto atingiu a média de 83%, tendo um dos paranormais chegado aos 93%. Como os médiuns não tiveram nenhum contato com as pessoas, os cientistas julgaram que não usaram técnicas de leitura fria ("cold reading"), normalmente adotadas por famosos mentalistas e pseudo-videntes. Um grupo com mais de 60 pessoas foi solicitado a tentar captar dados sobre os mortos, mas o índice médio de acerto foi de 36%, tendo um conseguido atingir os 54%. O estudo, que chamou a atenção dos cientistas que não acreditam em fenômenos parapsicológicos, foi publicado no Journal of the S.P.R - Society for Psychical Research.


A News Telegraph, de Londres, confirma a matéria, além de outras fontes :

http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2001/03/04/wmed04.xml

http://philosophy.hku.hk/courses/cogsci/medium.php

http://www.rense.com/general8/para.htm

Comentario: o grupo de cientistas que conduziu este estudo deve ser formado por espiritoes de todas as categorias falaciosas.Tenho certeza que o estudo psy aqui no Brasil, agora com a contribuicao do nosso amigo Apod, sera feito c/ mais seriedade.

[Zibs]

Ja estou sabendo das novas, Wellington.É bom saber que há estudiosos serios em nosso país, entre os quais, voce e o Apod -  este já conheco há algum tempo.Acredito, no caso em tela, que esta mesma pesquisa deveria ser replicada, empregando-se metodologia mais célere, visando-se desmistificar de vez o ocorrido, posto que há inumeros sites espiritoes pregando que a mediunidade foi "derradeiramente" comprovada por cientistas, o que evidentemente nao é verdadeiro.

Atenciosamente,

Dani

[Alenônimo]

Se alguém qualquer publicar que é um cientista e que provou o espiritismo, os espíritas vão postar isso como prova em todos os sites, sem nem mesmo saber se é verdade. Mesmo que o texto contenha erros básicos de argumentação.

Mais ou menos o que acontece...

[Rhyan]

Se alguém qualquer publicar que é um cientista e que provou o espiritismo, os espíritas vão postar isso como prova em todos os sites, sem nem mesmo saber se é verdade. Mesmo que o texto contenha erros básicos de argumentação.

Mais ou menos o que acontece...

Já fazem isso com um tal de William Crook (algo assim, não lembro).

[Zibs]

Se alguém qualquer publicar que é um cientista e que provou o espiritismo, os espíritas vão postar isso como prova em todos os sites, sem nem mesmo saber se é verdade. Mesmo que o texto contenha erros básicos de argumentação.

Mais ou menos o que acontece...

Já fazem isso com um tal de William Crook (algo assim, não lembro).

É, mais a coisa esta ficando mais séria, posto que o Willian Crook é do seculo passado, e este caso é recente.

Detalhe: estava lendo um dos links da reportagem e me deparo com o nome "John Edwards".No link dizia que ele foi um dos mediuns submetidos à pesquisa, e que era popstar.Por acasa este Edwards não é aquele charlatao apresentador de um programa de comunicacao c/ os mortos(esqueci o nome)???

[Alenônimo]

A Pesquisa Psi tem coragem de fazer parceria com a Ateus do Brasil?

[Rhyan]

Detalhe: estava lendo um dos links da reportagem e me deparo com o nome "John Edwards".No link dizia que ele foi um dos mediuns submetidos à pesquisa, e que era popstar.Por acasa este Edwards não é aquele charlatao apresentador de um programa de comunicacao c/ os mortos(esqueci o nome)???

Ele mesmo, do programa Fazendo Contato que passa no People + Arts.

Parece que ele fez um teste com o pessoal do James Randi(?) e naõ se deu muito bem.

[Esperto]

Detalhe: estava lendo um dos links da reportagem e me deparo com o nome "John Edwards".No link dizia que ele foi um dos mediuns submetidos à pesquisa, e que era popstar.Por acasa este Edwards não é aquele charlatao apresentador de um programa de comunicacao c/ os mortos(esqueci o nome)???

Ele mesmo, do programa Fazendo Contato que passa no People + Arts.

Parece que ele fez um teste com o pessoal do James Randi(?) e naõ se deu muito bem.

até minha mãe achou aquele programa um absurdo e que deveria ser tirado do ar

[Zibs]

Eu assisti estes dias.Ele chuta uma pá de nomes diante da multidao, e óbvio que sempre terá alguem c/ algum parente, ainda que remoto, que bata c/os citados.Fiquei impressionada c/a velocidade da fala dele.Acho que é para ninguem perceber a quantidade de chutes que ele dá até fisgar alguma coisa.Leitura fria o nome, né?

[Rhyan]

Isso, Leitura fria. Mas tive a impressão que ele usa leitura a quente também em alguns casos.

[Zibs]

Isso, Leitura fria. Mas tive a impressão que ele usa leitura a quente também em alguns casos.

Esqueci.Leitura quente seria quando o fraudador investiga dados do consultado antes, nao é???

[Stern]

[Mais ou menos o que acontece...[/quote]
Já fazem isso com um tal de William Crook (algo assim, não lembro).[/quote]

William Crookes, em 1872 . Crookes era membro da Royal Society e cientista de renome e publicou relatos sobre o alegado medium Douglas Home mas a publicação de Crookes foi recusada pela Royal Society. Vale lembrar que apesar do alvoroço popular da época, havia muita resistência acadêmica em relação a este tipo de estudo.