Teoria da bio-fisionomia científicaE perspectivas para a bio-fisionomia extendidaResumoEsse é um dos casos interessantes onde a ciência vem a corroborar aquilo que veio a ser considerado mero preconceito ou superstição. A fisionomia, do grego
physis, "natureza", e
gnomon, "julgar", "interpretar", consiste na idéia de que a aparência física das pessoas, em especial a sua face, revelam particularidades de seu caráter. Juntamente com a frenologia, foi abandonada pela pseudociência neo-lisenkoísta politicamente correta, mas agora ambas encontram defesa em heróicas vozes que ousadamente se levantam contra os dogmas impostos por uma falsa ditadura da igualdade, vozes que se importam apenas em serem cientificamente corretos, mesmo que isso implique freqüentemente em ser politicamente incorreto.
ElaboraçãoSegundo a neurologia, a genética e o desenvolvimento embrionário, o cérebro é apenas mais um órgão sujeito a variações genéticas e de desenvolvimento, não uma espécie de cúpula mágica para a alma, um
homunculus totalmente independente de qualquer coisa que tenha a ver com genes ou restrições de qualquer tipo no desenvolvimento.
O ser humano, não é especial na natureza, e como todos os outros animais, tem um número limitado de genes para todas suas características. Essa limitação implica que os mesmos genes muitas vezes serão utilizados para diferentes coisas no decorrer do desenvolvimento, e isso é verdade, mesmo que fira o nosso orgulho humano e nos obrigue a descer do nosso pedestal egocêntrico das ciências sociais cultuadoras da pseudociência da tábula rasa.
Assim sendo, é possível que características cognitivas, de personalidade e faciais estejam em muitos casos, codificadas pelos mesmos genes, fazendo com que essas características não se segreguem independentemente, e corroborando assim as intuições provenientes de dados empíricos dos pioneiros que foram várias pessoas do passado - dentre eles, até mesmo Aristóteles - hoje acusados de preconceituosos irracionais.
A prova cabal disso, são condições genéticas como a síndrome de Down, síndrome de Williams, e síndrome do X frágil. Todas elas são conhecidas por implicarem em uma identidade fisionômica das pessoas, bem como características físicas, cognitivas e de personalidade causalmente associadas.
Assim sendo, podemos generalizar tranqüilamente, e fazer previsões que facilmente se atesta serem reais. Por exemplo, a síndrome de Down, teve outro nome abolido pela nomenklatura politicamente correta: mongolismo; essa designação se deve a similaridade fisionômica das pessoas com essa síndrome, com asiáticos (ou mongolóides). A síndrome de Down tem, dentre uma de suas manifestações físicas, a determinação de elasticidade natural nas juntas; um paralelo nos asiáticos é a elasticidade que acabou acarretando a origem oriental de 99% de todas as artes marciais e dos contorcionistas circenses.
Com base nisso, podemos tranqüilamente concluir que devem existir também paralelos mentais entre os dois grupos, bem como, por exemplo, a síndrome do X frágil e os povos nórdicos; alguns povos africanos e a síndrome de Williams (talvez sendo em parte corroboração das afirmações de Watson (2007)).
Essas é apenas a constatação empírica da verdade da biofisionomia científica. Graças a ela, podemos então explicar o que comumente costumava se chamar de "preconeito". Na verdade, um instinto de auto-preservação, mesclando provavelmente de forma complexa mecanismos como neurônios-espelho, teoria da mente, lapidados pela seleção natural de acordo com a capacidade de aprender a identificar correlações verdadeiras entre caracterísitcas faciais e informações sobre a índole dos indivíduos do grupo ou de outros grupos. Não necessariamente se limitando a lapidar um sistema de aprendizado de correlações, mas certamente, em diversos casos, colocando impressos em nossos cérebros essas correlações de forma inata, pois isso certamente tem vantagem com relação ao estado que depende totalmente do aprendizado, já que este pode falhar em se desenvolver, e o reconhecimento inato, não.
Isso explica por que temos um senso inato e universal de beleza. Aquelas pessoas que consideramos mais belas, não são simplesmente mais belas, mas são melhores pessoas; e inversamente, as pessoas de compleições desagradáveis são dignas de desconfiança, pois representavam um perigo aos nossos ancestrais do pleistoceno. Uma evidência disso é a constatação de que as pessoas feias são mais comumente condenadas nos tribuinais do que réus bonitos.
Essa correlação da beleza com a inteligência e bom caráter, recapitulando, se deve à limitação genética e de desenvolvimento. Genes que causam um desenvolvimento imperfeito no cérebro e na personalidade, tem como subproduto inevitável diferenças de aparência física. Então era duplamente vantajoso aos nossos ancestrais ter a preferência sexual pela beleza: não estavam selecionando apenas saúde física, mas também características comportamentais favoráveis, um bom caráter, confiável, que acaba beneficiando a todo grupo; indivíduos que tivessem instintivamente preferência por pessoas que consideramos feias, não estariam apenas minando a saúde de sua descendência, que se degeneraria com o passar das gerações através de feedback de retroalimentação positiva - pessoas feias com genes para preferir pessoas feias - mas também o próprio sucesso do grupo devido a desonestidade, egoísmo, e baixas capacidades intelectuais de seus membros, que acabariam sabotando o grupo e acelerando sua extinção talvez até mesmo antes de atingirem a inviabilidade genética por deterioração da saúde física apenas.
Outro exemplo, é o estereótipo de pessoas que usam óculos como sendo inteligentes. Recentemente se descobriu que genes ligados a miopia estão relacionados ao desenvolvimento do cérebro, e dessa forma, esse é outro "preconceito" que é confirmado. Provavelmente as pessoas se beneficiam em reconhecer os indivíduos inteligentes através da miopia, bem como eles poderiam anunciar sua inteligência superior através dela - um indicador de aptidão. Alguns indivíduos tem a estratégia
bullying, quando o vêem como rival, potencial competidor por fêmeas ou recursos, e outros adotam estratégias cooperativas, evidenciando que há também instinto para interações mutualistas.
Algumas fotos aleatórias que comprovam como nossos instintos são apurados. Veja como temos uma tendência natural a classificá-las como boas ou más, conforme são mais ou menos apessoadas; inteligentes ou burras, conforme são desajeitadas ou não. Pode confiar nos instintos, em qualquer dos casos:
Veja só esse cara, que boa pinta. Aposto que conquista
todas as garotas, com seu ar de confiabilidade e inteligência.
Elas por sua vez, fazem um bom negócio ao se envolver com
ele, pois seus instintos apontam infalivelmente para uma
seus bons genes e conseqüente bom gênio.
Eu prefiro não comentar porque não gosto de ficar falando
mal das pessoas, principalmente dos idosos.
A própria expressão deste aqui já mostra como é perigosa a feiura.
Mesmo sendo uma criação da ficção, mostra como nossos instintos são corretos.
Exemplo de como pessoas desajeitadas são burras. Nos salta aos olhos
o retardamento mental associado ao seu estado físico deteriorado.
Exemplo contrário de um rapaz que deve ser brilhante.
O corpo bem trabalhado é, contra os estereótipos que tentavam
ser igualitários do politicamente correto, não compensado com
burrice, mas hoje sabe-se que é exatamente o contrário, o exercício
físico estimula o crescimento de novos neurônios.
Aqui, o rosto da inocência, exemplo perfeito, irrefutável,
de como esses assim chamados "preconceitos" são
apenas verdades instintivas, que temos a adaptaptação
de sentir, simplesmente com o olhar. Talvez tenha até conexão
com a apreciação estética da arte. Perspectivas para o futuro das novas ciências da personalidade e alémEssas possibilidades fantásticas de diagnóstico de baixa tecnologia (se é que podemos considerar nossos instintos intrincados como sendo de baixa tecnologia) e alta confiabilidade sobre características mentais e comportamentais certamente virão a ser teoricamente expandidas conforme avançamos contra os dogmas politicamente corretos, e estudamos mais essa fantástica realidade. A seguir exponho alguns exemplos.
Adivinhação através da voz: a voz e maneirismos também passam por algumas das mesmas restrições que tem a face e a mente, algo que já é área de investigação na fonologia forense, por reconhecimentos de vozes - únicas, como as digitais e o DNA - e testes de detecção de mentiras através de padrões da voz (detectado porque não podemos fingir ter um DNA que não temos, fugir da nossa natureza). A gagueira também é outro indício a favor. Podemos prever que haverão correlações com modos de falar, talvez sotaques e vozes, e características da personalidade; as mulheres do tele-sexo, devem sempre ser realmente sexys e desinibidas como nos telefon-- aham... nos anúncios da TV sobre esses serviços.
Loiras cognitivamente desprivilegiadas: elas devem ser assim porque a despigmentação do cabelo juntamente com algum hormônio feminino deve ser subproduto de algum déficit cognitivo. Talvez a ausência de melanina no cabelo seja algum indício de algo relacionado à ausência de neuromelanina no interior da cabeça, ou ainda alguma outra causa mais complexa que essa. Loiras tingidas ou descoloridas, devem ter lesões cerebrais acarretadas pela química da pintura que acaba sendo absorvida pelo organismo, ou pela descoloração (provavelmente excesso de radicais livres provenientes da água oxigenada).
Uma foto de uma loira aleatória, que podemos saber que
deve ter um QI no limiar do retardamento mental, apenas por ser loira.Esse fato das loiras cognitivamente desprivilegiadas, associado a uma relativamente popular predileção dos homens por elas, parece confrontar a previsão de retroalimentação positiva da beleza e inteligência, no entanto, apenas diante de uma análise superficial. Devemos lembrar que as loiras são minoria, e além disso, devido aos conflitos de interesses sexuais, é bem possível que essa predileção relativa seja uma estratégia dos machos para evitar a evolução de fêmeas iinteligentes demais, que talvez fossem seletivas demais, levando a população à extinção, ou a fenótipos ultra-inteligentes totalmente "nerds" e incapazes de sobrevivência autônoma por muito tempo e com propensão a sangramento nasal, freqüentemente levando à morte.
Apenas uma pequena parcela de loiras na população teria o efeito de manter uma certa quantidade de genes de inteligência inferior de forma controlar a inteligência da espécie num nível mais ou menos estável após a evolução das loiras. Seria a evolução de um feedback negativo, que talvez evite a própria extinção.
Quiromancia científica: tanto nosso DNA quanto as linhas de nossas mãos, são únicos, e as linhas das mãos devem trazer assim informações sobre o nosso DNA, e indiretamente mas inexoravelmente sobre outras características de nossa personalidade. Prova disso é a correlação de tamanho dos dedos, níveis hormonais durante o desenvolvimento, e coisas como sucesso nos esportes, homossexualidade e etc.
Os ciganos possivelmente são um grupo que se isolou reprodutivamente de forma a poder evoluir um instinto particular, mas alternativamente, pode ser uma adaptação universal dos nossos ancestrais pleistocênicos, que foi preservada em seu estado natural apenas pelos ciganos, , de forma análoga a que apenas algumas culturas ainda vivem como caçadores-coletores; em outras populações, talvez a cultura tenha se perdido, mas também talvez até mesmo esses instintos não utilizados (possibilidade também para alguns ciganos, devido à miscigenação), o que explicará possíveis falhas nas previsões dos ciganos. Um forte indício da exclusividade dos ciganos é esse padrão genealógico.
No entanto, talvez esse padrão esteja relacionado a um instinto auxiliar que, não apenas faz a leitura das características das pessoas através da interface mão-DNA, mas faz projeções matemáticas de possibilidades de eventos para essa pessoa com base nessas informações. Casos similares provavelmente se encontrarão na iridologia (com evidências na utilização da íris como identificação individual, tal como as digitais) e coprologia (também com características individuais).
Indícios de uma nova astrologia? há algum tempo se sabe que, espantosamente, irmãos gêmeos, apesar de terem o mesmo DNA, não se movem sincronizadamente (nem mesmo as gêmeas do nado sincronizado da equipe olímpica brasileira são sincronizadas em 100% do tempo) nem fazem tudo igualzinho ao mesmo tempo pelo resto de suas vidas, nem mesmo com uma defasagem relativa a diferença de ordem no parto.
Outras possibilidades controversas ainda estão sendo averiguadas, como diferenças de personalidade, gostos, etc - praticamente como se fossem pessoas diferentes, apesar do mesmo DNA. Esse cenário estarrecedor acaba nos colocando contra a parede, sem resposta, e não parece mais tão absurda a sugestão de influências sutis de fatores que dêem uma "outra individualidade", além daquela oriunda dos genes.
Diante desse cenário geral de redescobertas dos conhecimentos antigos, uma interessante hipótese a ser considerada seriam influências dos astros, que movem-se a velocidades fantásticas a todo instante, de forma que a conformação de todos os astros no universo não é exatamente a mesma, por mais breve que tenha sido o intervalo entre o parto de dois irmãos gêmeos. Há ainda a interessante possibilidade de que as influências dos astros estejam agindo de forma diferenciativa desde a divisão do zigoto em dois.
Prevejo que teremos em breve uma nova colaboração das ciências exatas às ciências biológicas, comparável à origem da biologia molecular no século passado; primeiro, foram as moléculas que trouxeram a certeza de variáveis mínimas determinando essas características biológicas que não mais precisam ser explicadas pelo sobrenatural, agora, provavelmente dimensões ainda menores terão seu papel revelado; partículas emaranhadas explicarão como o movimento de corpos do outro lado do universo atuam como maestros cósmicos dando um toque individual na leitura das partituras genéticas dos seres vivos.