Tópico: Revista Veja: unbelievable

[HSette]

Se eu não soubesse quem escreveu, jamais imaginaria que se trata de trechos da “Carta do Editor”, na revista Veja, de autoria de Roberto Civita, presidente da Editora Abril e editor de VEJA.

Poupa-se até qualquer referência negativa ao Poder Executivo. Ao contrário, há até elogios.

As coisas mudam, hein... 

Carta do Editor: Roberto Civita
O desafio agora é não esmorecer
(...)
 Foram criados mais de 2 milhões de empregos formais e o crédito cresceu mais de 50% em um ano. A combinação desses fatores foi altamente benéfica para a economia. Mais de 100.000 novos imóveis foram vendidos, 2,5 milhões de carros novos saíram das revendedoras e ganharam as ruas. Mais de 10 milhões de novos computadores abriram as portas do universo digital a uma legião de usuários. Entre janeiro e dezembro a bolsa cresceu 40%, e ingressaram no país mais 35 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos – o dobro do ano passado. Como resultado, o PIB deve fechar o ano com o auspicioso avanço de mais de 5%.

(...)

O balanço é positivo mesmo quando se constata que não avançamos nas reformas sempre adiadas, desperdiçando assim um raro e oportuno momento para fazê-lo.
Há sinais encorajadores em duas outras frentes fundamentais. Embora os exames internacionais mostrem que continuamos tendo um dos piores sistemas escolares do planeta, tudo indica que tanto o governo como a sociedade estão por fim tomando consciência de que não há futuro sem a melhora radical da educação. O novo Plano de Desenvolvimento da Educação, anunciado pelo ministro Fernando Haddad em abril, deixa claro que o governo finalmente passou a tratar o assunto como prioridade.

(...)

Mas acredito que a moralidade pública continua sendo uma questão essencial. Ao longo de 2007, assistimos – mais uma vez – a lamentáveis demonstrações do desprezo que nossos representantes no Congresso têm pelo decoro, pelas próprias normas de conduta e pela opinião pública. É forçoso admitir que uma réstia de esperança se acendeu com as enérgicas ações do Ministério Público e da Polícia Federal e, em especial, com o belo exemplo do Supremo Tribunal Federal ao acolher a denúncia contra os quarenta envolvidos no escândalo do mensalão.

(...)

[Rodion]

que bom, né? mas quem vai personificar o demônio agora?

[Adriano]

que bom, né? mas quem vai personificar o demônio agora?

O Chavez. Pelo menos a Venezuela estando ruim fica fácil falar bem do Brasil, comparativamente.

[Rodion]

que bom, né? mas quem vai personificar o demônio agora?

O Chavez. Pelo menos a Venezuela estando ruim fica fácil falar bem do Brasil, comparativamente.

eu quis dizer, 'deixando de ser a veja, quem vai ser o demônio?', hehe. mas vão falar muito do chávez ainda, também. depois das dragas que explodiu na guiana eu sinto cheiro de que ainda tem mais por vir...

[HSette]

que bom, né? mas quem vai personificar o demônio agora?

O Chavez. Pelo menos a Venezuela estando ruim fica fácil falar bem do Brasil, comparativamente.

eu quis dizer, 'deixando de ser a veja, quem vai ser o demônio?', ...

Eu não acho que a Veja, alguma vez, tenha agido como "demônio".
Ela apenas entrou por uma linha editorial que se transformou num verdadeiro lixo.
Espero, sinceramente, que isso esteja sendo revisto, pois a revista tem um papel importante na história política do país.

E dá para adotar uma linha oposicionista com qualidade, e é isso que importa, pois assim vai adquirir visibilidade e credibilidade, alertando-nos para a necessidade de se manter a marcação cerrada sobre os governantes de plantão.
O Estadão é um bom exemplo disso.

[Adriano]

que bom, né? mas quem vai personificar o demônio agora?

O Chavez. Pelo menos a Venezuela estando ruim fica fácil falar bem do Brasil, comparativamente.

eu quis dizer, 'deixando de ser a veja, quem vai ser o demônio?', ...

Eu não acho que a Veja, alguma vez, tenha agido como "demônio".
Ela apenas entrou por uma linha editorial que se transformou num verdadeiro lixo.
Espero, sinceramente, que isso esteja sendo revisto, pois a revista tem uma história importante na história política do país.

E dá para adotar uma linha oposicionista com qualidade, e é isso que importa, pois assim vai adquirir visibilidade e credibilidade, alertando-nos para a necessidade de se manter a marcação cerrada sobre os governantes de plantão.
O Estadão é um bom exemplo disso.

Também pensei nisso, dela estar melhorando. Demônio era por ser ruim e não má.